quarta-feira, 30 de junho de 2010

VIDA PASSADA?

Ontem eu quis ir dormir mais cedo, antes das 21h pra poder regular o meu sono, mas, mesmo na cama, escrevendo em meu diário, ao olhar para a hora no celular, vi que já estava no começo das 22h. Mesmo assim, deitei, me confortei na cama e apaguei num sono como fazia dias não tinha um igual.

Ao acordar hoje, bem cedo, sem esforço e por mim mesmo, senti aquele vazio, aquela falta, aquele sentimento ruim de perda. Relembrei então do sonho que tive.

No sonho, após eu ter discutido com meus pais e ter contado algumas verdades sobre eles, fui para o terceiro episódio do sonho, sendo que o segundo foi besteira, eu estava em uma loja, olhando uns celulares com a Milene e ela estava louca pra comprar acho que uns clipes... Pura besteira, nada a ver! Enfim, mas o terceiro episódio foi o que me deixou mais pra baixo. Sonhei com um carinha que trabalha na minha rua, acho que ele tem uns 22 anos e, por usar uniforme do trabalho, sempre anda com as mesmas roupas. Sonhei então com ele morto, com toda aquela repercussão das pessoas falando dele, de como não sabia que ele era querido por todos.

Nunca conversamos, mas com certeza nos conhecemos de vista. No sonho, a cada passo que eu dava, seja na rua ou dentro mesmo de casa, escutava o nome dele, alguém falando “Tu soube que fulano de tal morreu?”. Aquilo me perseguia. Ainda no sonho, ao ir pra calçada de casa, vi dois dos amigos dele, levando o seu corpo para dentro do porta-malas de um carro. Ao ver aquela cena, fiquei triste, triste de verdade e não acreditava que ele estava morto. Eu queria vê-lo mexendo a cabeça, o braço, como se estivesse fingindo estar morto, mas, não, ele realmente estava, pois cheguei a essa conclusão por ver que seu braço relaxado ficou por fora do carro, meio dobrado, como se estivesse quebrado.

Até agora estou tentando me lembrar do que ele morreu. Pensei que fosse de acidente de moto, mas no sonho não tinha nenhum ferimento. Estou pensando aqui que foi overdose (acho que ele não bebe muito na vida real), ou alguma doença do coração, sei lá. O fato é que nem eu sabia que eu ia ficar tão ruim como estive – e ainda estou.

Ao me arrumar, fui para a calçada de casa e fiquei o observando de longe no seu trabalho. Ele estava com a mesma camisa do sonho, porém de calça e com um tênis preto (no sonho ele estava de bermuda e com uma sandália branca, tipo kenner). Me deu um alivio vê-lo vivo. Me sentiria – mesmo não sendo – bastante culpado se não estivesse vivo hoje.

Algum dia, quem sabe, falarei com ele, talvez poderei até ser seu amigo, daí contarei ou até mesmo, se ele estiver duvidando, mostrarei essa postagem para ele saber que foi incrível ter sonhado com alguém que nunca se conheceu. Acredito em vida passada e isso pode estar ligada a ela. Aliás, você também acredita em vida passada?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

BRASIL - JOGO 4

Esse jogo do Brasil contra o Chile foi o melhor de todos até agora. Não só porque eles ganharam, mas também pela companhia que eu estava.

Como de costume, fomos à casa da Bárbara assistir por lá. Nossa! Foi a maior zoanção! A vuvuzela não cansava de jeito nenhum e quando eu pensava que ela já estava descansada, é aí que ela voltava mesmo. Dessa vez não teve apito, mas se estivesse não ia ser dada tanta atenção pra ele, pois os gritos que estávamos dando, não eram normais. Em compensação teve o insuportável “Poker Face” da Taynnara, que não parava de repetir num sei quantas vezes durante a partida.

A minha felicidade hoje triplicou, descontando os dias anteriores que estive mal.

Adorei demais a companhia de todos. O jogo, com a vitória do Brasil foi ainda melhor: gritamos, cantamos e ficamos quase sem voz – como estou agora. Espero que o jogo de sexta o Brasil detone com a Holanda (yn).

Tô tão feliz que resolvi sair hoje à noite. \o/
CHEEEEGA de desanimo!!!

Resultado: Brasil 3 X 0 Chile

No segundo gol do Brasil! A gritaria foi grande - rs.

No final do jogo só foi alegria! \o/

domingo, 27 de junho de 2010

ANIVERSÁRIO: VITOR E JAVA


Já faz algumas horas que cheguei da casa do Vitor. O aniversário dele – e da Java também – é hoje e ele resolveu fazer uma simples comemoração pra não passar em branco. Não tenho muito que comentar, pois foi como uma reunião entre amigos – lógico que com bolo, salgados e outras guloseimas (minhas lombrigas agradeceram – rs).

Comecei a estudar com o Vitor no começo do ensino médio, mas fiquei mais amigo dele no terceiro ano, pois foi onde lutamos juntos para conseguirmos a tão sonhada formatura. De lá pra cá nos tornamos amigos e, junto dele, fiz algumas amizades. Além disso tudo, não consigo ficar sério com a presença dele, quando ele começa a contar uma coisa, sempre põe uma molecagem no meio, e do jeito que eu sou besta pra sorrir, me acabo.

A Java eu conheço há muito mais tempo que ele, pois era filha de professora e se tornava popular por isso. Assim como o Vitor, fiquei mais amigo dela quando começamos a estudar juntos. Ela sempre foi engraçada e muito louca, sem vergonha de fazer nada. Uma ótima companhia para quem tivesse triste.

Enfim, a comemoração entre os amigos foi ótima. Não conversei muito, pois vim embora cedo.

Parabéns, Vitor, Java e Rafael – tinha esquecido – rs.

Abraço

Milene, Nayenne, Junior (fingindo tomar refrigerante), Vitor, Katllís, Java e eu


sexta-feira, 25 de junho de 2010

BRASIL - JOGO 3

Não tenho muito o que falar sobre o jogo de hoje. Não vou dizer que foi bom porque não foi, tampouco direi que foi ruim.

Primeiro: eu estava animado para assistir, mas ao chegar na casa da Bárbara, desanimei. Segundo: O Brasil não estava estimulando a minha animação de jeito nenhum, tão tal que o resultado não foi o que eu esperava. É engraçado, quando não dou muita atenção ao jogo, o Brasil ganha, e quando dou, o Brasil perde. Me pergunto: Será se o problema é comigo? Acho que não, nada a ver, estou viajando.

Após o jogo, assistimos alguns episódios do "Toma lá dá cá", comemos biscoito com suco de abacaxi. Conversamos, vimos o dvd da nossa formatura e... a Bárbara chegou com um filme e ficamos, ou melhor, ficaram assistindo pelo final da tarde toda. Eu, após ter me enchido de pipoca, fui para o quarto do Vitor, e vendo a TV, apaguei. Acordei faz alguns minutos. Cheguei em casa e agora estou matando a minha secura daqui.

Resultado: Brasil 0 X 0 Portugal

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CAMISA REPETIDA - 2

Cheguei da rua faz pouco tempo. Como não estava muito bem, resolvi sair pro Corredor pra ver se me distraia mais. Fui com o Vitor, encontramos a Tawanne e o Thalys, mas não demoramos muito por lá.

Mal cheguei lá e já fui logo vendo o de sempre. Lembra dessa postagem: CAMISA REPETIDA. Hoje, como em todas as vezes que sai, encontrei mais gente com a minha mesma camisa. Assim que cheguei, olhando para trás de mim, me deparei com um menino, que aparentava ser um pouco mais novo que eu, com a minha mesma camisa. Depois, tentando me esconder entre meus amigos sem saber desdobrar, na minha frente tinha, simplesmente, um bebezinho com a mesma camisa que eu, acredita? Repito: um bebê. Ele estava engraçado demais, e se eu estivesse com ele nos braços seria o seu pai de mentirinha.

Quando mostrei pra galerinha que estava próxima de mim, eles se abriram em gargalhadas, inclusive eu. Achei muito engraçado e dessa vez não quis me afastar dele e sim me aproximar. Ah se eu tivesse uma câmera naquela hora.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

EGOÍSTA

Às vezes acho que sou egoísta e, quando tenho amigos de verdade, acabo querendo sempre do meu jeito, independente da pessoa querer, fazer, dizer... Claro que não obrigo ninguém a tais opções, mas eu penso muito e, se a pessoa não fizer do jeito que eu penso, que eu quero... enfim, acabo ficando com esse sentimento ruim, sem ela saber.

Hoje, descobri uma besteira, besteira de verdade. Algo que é bom para a pessoa, mas que eu não quis aceitar, como seu fosse dono do destino dela. Meu Deus, fiquei a manhã todinha me perguntando o porquê disso, sendo que eu não tenho absolutamente nada a ver. Fiquei me questionando o tempo todo por que eu sou assim, porque estou com esse peso na consciência sem mesmo não fazer parte. É algo que me deixa intrigado. Tento esquecer, mas é aí que eu lembro mesmo. Acho que é porque eu me apego muito rápido com as pessoas e acabo não querendo aceitar certos costumes, digamos assim, que ela já tinha. Um exemplo que vai no rumo: se eu conheço uma pessoa por muito tempo e ela resolve viajar pra outra cidade, para o seu bem, conseguir um emprego, uma vida melhor, tal... mesmo sabendo que é para o seu bem, eu, no fundo, não quero aceitar. É como se todas as pessoas tivessem obrigação a ficarem perto de mim. Por aí entenderam, né?

O pior é que, com isso, minha cabeça dói e não consigo me concentrar em outra coisa como agora, digitando essa postagem. Acho que estou precisando da ajuda de um psicólogo, não só pra esse problema, mas para vários outros que eu também tenho – em especial a timidez no começo da amizade. Queria muito poder conversar com um psicólogo, saber como é essa experiência, poder contar minhas histórias, desabafar – só se ele me deixar à vontade – rs.

Não vejo a hora de esquecer isso.

domingo, 20 de junho de 2010

BRASIL - JOGO 2

Ontem, na quadrilha, combinamos de assistir ao jogo do Brasil juntos na casa do Vitor. Fizemos uma vaquinha e hoje à tarde, quase 15h, fomos.

Chegando lá, não estava tão animado, pois o meu sono batia de uma maneira que nem sei explicar. Nessa madrugada, eu dormi às 4h, estava conversando com um amigo que nem vi o tempo passar. Quando clareou, umas 6h e pouquinho, o pai resolveu me acordar, e eu, sem dar a mínima pra ele, continuei a dormir até o segundo grito. Eu estava parecendo um drogado, depois de ter “cheirado” internet por muito tempo. Olhei no espelho e vi, pela primeira vez em minha vida, o meu olho totalmente vermelho, fiquei impressionado ao ver isso, já que pensava que isso só aparecia em desenhos animados, enfim... fui acabado, do jeito que eu estava.

O jogo começou e, fazendo poucos minutos, o Brasil fez o primeiro gol - gritamos demais. Fez o segundo, o terceiro e ficamos mais loucos ainda. Não tinha muita gente lá como pensávamos, mas, os poucos que estavam, fizeram a festa. Estávamos sendo torcedores de verdade. Pegamos uma vuvuzela e um apito que tinha e fizemos mais barulho ainda. Foi animação total... Além disso, tiramos várias fotos. Tomara que no próximo jogo estejamos juntos novamente, com mais amigos, claro!

Resultado: Brasil 3 X 1 Costa do Marfim

Assistindo o jogo com a turma. Momento tenso.

QUADRILHA

Acabei de chegar da rua. Neste exato momento, estou ouvindo barulho de uma banda de swingueira tocando na praça. Estou triste, aliás, muuuuuito triste. Simplesmente não gostei da quadrilha. Lembram que eu estava esperando tanto chegar o dia 19? Estava tão ansioso que quando fico assim acabo quebrando a cara e a ansiedade vira merda.

Eu fiz de tudo para não ser do jeito que foi, mas acabou dando tudo errado. Primeiro comecei a esperar a lesma do Dalton a se arrumar para irmos, um ano. Estava tão empolgado, pois como haviam me dito horas antes, teria ensaio na escola para que quem faltou no dia anterior fosse aprender os passos que colocaram em cima da hora.

Ao chegar à escola, tive que mostrar que era uma pessoa que só iria ver a apresentação. Temia, às vezes, a supervisora que sempre estava preocupada com organização. Deixei minha camisa e meu chapéu com o Dalton, pois só assim, não teria nenhuma possibilidade de alguém pensar que ele poderia dançar, já que ele mora em outra cidade.

Fiquei procurando a Ellen (meu par) até que minutos depois ela chega, linda, toda caracterizada – e com sua mãe. Nos cumprimentamos discretamente e, após ela deixar a mãe dela de lado, pois já estavam nos chamando para o ensaio, ensaiamos. Na verdade não foi um ensaio, pois só fizemos algumas filas e vimos quem estava com a fita. Lá teve um paço em que tínhamos que trançar um “teia de arranha”, que era, para mim, o passo mais bonito da quadrilha. Então foi daí que começou a confusão: “Cadê a fita?” – ouvi vários gritos. Tinha gente que não tinha levado essa fita. Foi uma enrolação danada, mas na hora da apresentação deu tudo certo.

Falando nisso, sobre a apresentação, posso ser sincero? Não gostei de jeito nenhum. Na verdade, como a Ellen mesmo me disse na hora, estava parecendo um ensaio. Todo mundo – inclusive eu – estava errando os passos. Todos, no ato, estavam olhando com uma cara que nem sei explicar. Eu tentava me centrar na dança, mas o nervosismo de pensar que a mãe da Ellen e a supervisora poderiam estar me detonando, perdi totalmente a noção de tudo. Pra acabar de completar a desgraceira, a sapatilha da Ellen resolveu sair e... foi uma parada obrigatória e um chama de atenção para todos. Eu não sabia o que fazer, se ajudava, ou se continuava a dançar. O pior de tudo foi ver ela reclamando com a mãe dela enquanto estava dançando. Eu, de fato, estou decepcionado comigo mesmo. Dei graças a Deus quando saímos do meio da quadra.

Dei um abraço na Ellen quando ela disse: “Pronto, dançamos!”. Depois disso, fiquei me escondendo e tentando me desviar dos comentários sobre a quadrilha.

Estou muito mal, muito mal mesmo. Não quero saber o que a mãe da Ellen disse e muito mesmo dos boatos que rolaram na escola ao meu respeito. Prometi à mim mesmo, mesmo antes dessa apresentação, que essa seria a minha última quadrilha escondido na escola, até porque a sala da Bárbara se despede esse ano.

O lado bom disso foi que fiz novos amigos. Conheci alguns teens da escola e me dei bem com alguns. Adorei as meninas e os meninos também são muito legais. Acredito que essa amizade não ficou somente nos ensaios da quadrilha. Quero muito continuar conhecendo o povo que faz parte da minha escola. No mais foi isso.

Até

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PRISON BREAK

Ontem, querendo que a minha manhã passasse rápido, antes de ir ao trabalho, fiquei andando pela casa toda a procura de algum filme pra assistir. Olhei na estante de casa e nada, olhei na parte do guarda-roupa do meu irmão e nada... Saí feito louco, pois, no momento em que eu procurava, o pai buzinava fora de casa me aperreando, pois já estávamos atrasados. Então, minha ultima opção foi ir à gaveta do meu outro irmão, e, entre vários filmes que já tinha assistido, encontrei um DVD do Prison Break. Por impulso, peguei e coloquei na minha mochila.

Eu já tinha ouvido meu irmão mais velho falar que gostava desse seriado e, até mesmo, o via acordado altas madrugadas enquanto esperava para começar na TV. Na verdade, eu nem me dava ao trabalho de ficar a noite toda em claro, pois não gosto não gostava de seriado, principalmente desse.

Ao chegar ao trabalho, depois de fazer o que sempre faço quando chego, coloquei o DVD no Beets e comecei a assistir. Vi que eram episódios da metade da serie, mas, mesmo assim, pra passar o tempo, nem liguei. Na medida em que passavam os minutos eu ficava mais instigado ainda. Eu já estava obcecado e não queria mais que parasse. Ontem assisti um episódio no finalzinho da tarde, só parei mesmo porque o expediente já faltava alguns minutinhos para acabar. Sendo assim, deixei para o dia seguinte.

No dia seguinte, hoje, assisti o restante dos episódios e fiquei mais louco ainda pra conferir os que adiantam e os que prosseguem aos que assisti. Ele é um tipo de seriado que deixa o sono passar, que faz você ficar preso na cadeira e até mesmo viver com o personagem. E também, algo que me deixou surpreso e gostando mais ainda de assistir, foi o fato de não ser um homem que comanda, e, sim, uma mulher, linda sinal. Ela que bola todos os planos, que sequestra, que mata e, claro, que com ajuda de seus capangas.

Sempre em filme, novela, série, eu me identifico com um personagem, e no Prison Break não foi diferente. Eu estava tão vidrado, tão vidrado que parecia que eu era o Luis (carinha que usa uma roupa de basquete). Me identifiquei muito com esse cara, ele estava preso e queria muito fugir com os demais, mas por ser novo, nunca lhe davam oportunidades. Com muita dificuldade ele acabou saindo e, mesmo sendo medroso, não sabendo nadar direito, e em busca do seu pai, conseguiu “terminar bem” (não sei de verdade, pois assisti até esse episódio).

Enfim, vou ver se consigo arranjar o restante dos episódios, ou pela internet, ou por algum amigo do meu irmão que possa ter. Ah, se tiver algum leitor aqui que tenha, ou que conheça alguém que tenha alguns episódios além desses: Tentativa frustrada, Fuga noturna, Por um fio e Inferno em alto-mar (não sei o numero deles), me empresta pra eu copiar? Ficarei muito grato.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CHEGA LOGO 19

Não vejo a hora de chegar logo o dia 19. A minha ansiedade aumenta a cada dia, a cada ensaio. Eu não quero mais ficar aperreado, com os olhos virados sempre para um mesmo lugar, com medo de que alguém da escola me pegue ensaiando quadrilha escondido e que chegue aos ouvidos da diretora, supervisora.

Não sei mais o que faço, quanto mais perto chega o dia 19 (dia da apresentação na escola), mais eu fico dando na cara. A supervisora me vê e eu procuro desdobrar, vou ao banheiro, sento no banco agarrando a minha mochila; sem querer eu tento me esconder, mas é aí que eu apareço. Acho que na cabeça dela tem um ponto de interrogação enorme: “O que o Anderson faz por aqui sempre nos ensaios?”. Sendo que eu já soube que ela perguntou pra uma amiga minha se tinha alguém “de fora” ensaiando na quadrilha, e minha amiga, desdobrando também, respondeu que não. Ufa, ainda bem!

A cada passo que a supervisora dá, eu penso que é pra mim. Quando vejo que ela está perto do vigia, penso: “Ela vai já mandar ele me botar pra fora”. Quando vejo ela conversando com algum professor, penso que ela diz: “Vocês viram alguém de fora ensaiando aí?”. Quando vejo ela assistindo ao ensaio, mesmo eu sentado, comportado, fazendo de conta que só estou assistindo também, penso que ela só tem olhos para mim. Posso estar louco, mas fico muito desconfiado – e com bastante medo de não dançar no dia. Não quero deixar o meu par (a Ellen) de lado. Se bem que acho que não tem problema, eu dançar, para a supervisora, mas o negocio é a diretora. Uma coisa é a supervisora aceitar, outra coisa é o ser maior da escola autorizá-la a me autorizar dançar. Isso só vou saber no dia, ali, em cima da bucha.

Ao invés de ser só esse probleminha, apareceu mais um outro que estou querendo encarar, mas que me deixa com mais medo do que a diretora: a mãe de Ellen. Simplesmente, a Ellen me disse que a mãe dela vai no dia. E qual a minha cara? A mãe dela vendo sua filha dançando com um cara que nem mais é da escola. Espero que ela seja compreensiva e não ligue, pois, de fato, eu sou regueirano sempre! – rs – <3

Quero muito dançar e espero que nesse dia eu possa.
Torçam por mim, por favor! (yn)

terça-feira, 15 de junho de 2010

BRASIL - JOGO 1

Hoje foi o primeiro jogo da seleção brasileira. Fiquei bastante ansioso para que chegasse logo a hora de começar, embora não estivesse em meus planos assistir ao jogo. Pela manhã, logo cedo, peguei a minha camisa do Brasil e fui pela rua, indo pegar o moto-táxi para ir ao trabalho. O meu propósito era mostrar para todos que estava animado e que amava o meu país.

Fiquei a manhã praticamente toda - como sempre - sem fazer nada. Fiquei toda hora pensando nesse bendito jogo que seria algumas horas depois. A manhã não passou tão rápida, mas depois que passou, fiquei na internet lendo os tweets com os TTs #bra. Lia tudo, como se tudo estivesse sendo escrito para mim. Quase perto de começar o jogo, decidi dormir. Não sei o que me deu naquela hora, mas meus olhos começaram a ficar baixo e a minha vontade de descansar ficava maior. E então, depois de conversar um pouco no MSN, apaguei na cama enquanto deixava meu Beets carregando.

Quando o Brasil fez o primeiro gol, acordei com todo aquele barulho de fogos, gritos e dos carros passando a rua com som alto. Depois que acordei, não consegui mais dormir, fiquei o tempo todinho no twitter e consegui ver mais um gol. Fiquei meio ruim quando vi que depois o time adversário fez o gol, mas botei fé quando o Brasil continuou. Enfim, mesmo não curtindo muito assistir o jogo, com certeza gostei, claro, de ver o Brasil ganhando, mas só que esperava mais.

Resultado: Brasil 2 X 1 Coréia do Norte

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CRA e ML

Estava aqui, na minha cama, olhando o Orkut quando a CRA aparece entre meus amigos dando o ar da graça. Por impulso, cliquei nela e fui direto à suas fotos. Fiquei olhando por alguns minutos e voltei ao seu perfil, pra entender a nova foto. Daí, quem estava no dela, entre seus amigos? A ML! A imagem que estava vendo resolveu se juntar com uma música romântica que estava ouvindo aqui e... Resultado: voltei a lembrar dela. Aliás, voltei a lembrar delaS mais a fundo, em especial da ML. Aqueles pensamentos, aquele cheiro, aquele sorriso, aquela espontaneidade, aquele tudo que me cativava. Sinceramente, eu estava doido, doido por ela. Hoje vejo que é besteira, mas como sou ser humano e não posso mandar em meus pensamentos, não me controlo e me torturo com as fotos. Acho que isso é porque passei mais um dia dos namorados só - como sempre.

Fechei a página dela rapidinho e resolvi me abrir por aqui.
Boa noite!

sábado, 12 de junho de 2010

DIA DOS NAMORADOS

Hoje, 12 de junho, dia em que todos os namorados estão mais próximos. Aqueles namorados que brigaram na noite passada, estão se pedindo desculpas; aqueles que ainda não compraram presentes, estão a procura; Enfim, esse dia, que para mim é um dia normal, está reaproximando, ou aproximando mais ainda as pessoas.

Essa data, embora seja simbólica, me tortura. Penso que não estar ao lado de alguém é bom, mas ao mesmo tempo é ruim. Ela me faz se lembrar de como é bom beijar, abraçar alguém que amamos, poder compartilhar de alegria, de tristeza – e por que não de raiva também? Tudo isso faz parte de um relacionamento. Ela também me faz se lembrar das desgraceiras: ML, CRA e outras siglas que tem no blog anterior.

Enfim, não estou mais afim de escrever, senão lembrarei mais ainda das coisas que não quero lembrar. Por isso, desejo a todos – que têm namorados(as) – um ótimo dia.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS! <3

Bjo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FRESCORKUT

Estou odiando essa novidade do Orkut. A Sabrina me falou hoje de manhã que tinha mudado alguma coisa, mas eu não entendi muito bem o que era. Então, ao entrar, vi que a página de recados estava diferente. Como o meu Orkut é em inglês, coloquei em português pra ver se ao menos conseguia tirar aquilo. Tente, tentei, mas não consegui. A minha unica solução foi voltar a usar o velho, pois só nele tem o reply (responder) abaixo do recado que a pessoa me enviou.

Espero que só esteja em fase de teste, pois não aguentaria ficar lerdando, abrindo a página de um mesma pessoa pra mandar recado.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DESABAFO!

Já faz uns dias que estou querendo desabafar aqui. Toda vez que entro no ônibus de ida, ou de volta, para casa, observo sempre uma menina. Ela tem um olhar fixo, um pouco arregalado, daquele tipo que quase não pisca. Ela também tem um sorriso que nem parece ser sincero. Na verdade, mesmo sem conhecê-la, não vou com a cara dela. Vocês devem saber como é isso, pois qualquer ser humano, acredito eu, já não foi com a cara de alguém. Porém, nessas situações, na maioria das vezes, eu fico calado somente observando.

Uma vez estávamos dentro do ônibus quando tinha entrado nele uma borboleta. E essa borboleta transitava de um lado para o outro, parecendo que queria pousar em cima de alguém. Vi que essa menina estava incomodada com a presença da borboleta e, todas as vezes que a borboleta ia para cima dela, ela se desviava. Daí, uma amiga dela falou algo que não lembro agora e ela respondeu: “Borboleta é evolução de uma lagarta!”. E? O que tem? – me perguntei. A amiga dela, achando ridículas aquelas palavras, olhou para trás, para outra amiga, e fez uma cara detonando a besteira que a menina tinha acabado de comentar.

Outro dia, essa mesma menina estava numa blusa branca e resolveu não sentar. Uma amiga dela, enfadada ao ver ela de pé, pediu para que ela sentasse, e ela disse: “Não, é por causa da minha blusa!”. Fala sério! Eu também estava usando uma camisa branca e nem por isso eu estava preocupado em sujar, pois tenho certeza que, embora o ônibus não seja esses limpos, não aconteceria isso, pois já cansei de ver os motoristas, antes de pegarem os trabalhadores, limpando os bancos de um por um.

O fato é que acho que é cisma da minha parte – talvez até seja – pois vejo tanto ela fresca, cheia de frescura, que nem vejo o lado bom dela. Acho também que a maior causa dessa minha “cisma” é por não ir com a cara do irmão dela (que tem as mesmas características do olhar que mencionei acima) e acabar vendo a imagem dele, nela.

terça-feira, 8 de junho de 2010

...

Acabei de chegar dar rua, estava com a Nayenne conversando na praça.

Resolvi passar rápido aqui pra dizer que ao abrir meu Orkut, adivinham de quem estava o convite esperando para ser adicionada? A menina da postagem anterior vacilei deixando a minha visita no dela. Eu pensei três vezes e resolvi não aceitá-la - fazendo o contrário que tinha dito na postagem anterior, de querer a amizade. Sei que por um lado estou sendo cobra, mas se for pra ficar só acumulando pessoas que raramente irão falar comigo pelo Orkut, ou que querem que eu aceite só pra curiar minhas fotos, meus recados e minha vida, é melhor não.

Até

ILUSÃO VIRTUAL

Muito engraçado, quando não temos algo, batalhamos, corremos atrás e fazemos quase o impossível pra conseguir; e quando temos, não damos à mínima. Tipo, quando eu era menor, era louco por celular, lembro que até uma amiga chegou a dizer que, na verdade, o celular de um amigo meu não era dele e, sim, meu, pois eu personalizava ele do jeito que eu queria e depois devolvia. Hoje, já tenho celular – paia, mas tenho –, e às vezes eu nem ligo pra ele. Ele fica jogado, abandonado em cima da cama e aguardando a minha espera.

Falo também da internet, que quando eu não tinha, eu dava o maior valor, deixava até de comer pra ir a lan house, mas hoje, não, eu não ligo muito. Alguns amigos já até me disseram que quando eu tivesse internet em casa iria ter horas em que eu iria abusar. Verdade!

Foi em uma dessas horas no “tédio virtual” que eu pensei em entrar em alguma sala de bate-papo. Queria ver se faria alguma amizade, que, quem sabe, conhecesse alguém que até já conheço – rs. E então, entrei em uma sala de cidades e regiões, escolhi Piauí, Teresina, inventei um apelido que não tem absolutamente nada a ver comigo e esperei alguém falar comigo. Não demorou muito para que uma “GATA” dissesse oi. E eu, escrevendo formalmente, a cumprimentei de volta. Rápida, ela me passa seu numero de telefone (da operadora OI) e eu disse que o meu era TIM. Pra que eu fui dizer? Ela me passou o numero TIM dela. Ela disse para que continuássemos o papo no telefone. E assim, meio nervoso, eu liguei – com número oculto, claro.

Quando ela atendeu, eu perguntei qual seu nome, o bairro onde morava e outras coisas a mais. E ela me respondia sua voz meio roca, baixa e linda. Na medida em que eu fazia uma pergunta, ela me voltava à mesma, só que as minhas respostas tinham que ser diferente, pois até então não vivo por lá. Eu menti, menti descaradamente pra ela, disse um bairro onde morava e falei que trabalhava em uma lan house próxima da minha casa. Ela, tímida, perguntou meu nome verdadeiro – a única resposta que não menti – e pediu meu MSN. Então, passei meu MSN antigo, mas não conversamos por lá, pois ela não estava online, devido, segundo ela, sua internet estar lenta.

Com isso, desliguei a chamada e continuamos o papo na sala. Ela me passou seu MSN e seu Orkut. Confesso que quando ela passou o Orkut, fiquei curioso para ver as suas fotos. Fiz a primeira tentativa de procura, mas não a encontrei. Já na segunda, com o NOME e SOBRENOME do Orkut, a encontrei. Quando olhei pra foto do seu perfil... Xiii, ela era muito nova, embora tenha me dito que tinha 18 anos. Achei uma mentira da parte dela, pois ela aparentava ter no máximo uns 15 anos, mas nem perguntei nada, pois tenho plena consciência que bate-papo na internet é sinônimo de mentiras.

Ela não era essas feias, mas eu não gostei de jeito nenhum. Deixei uma visita pra ela – só fui me tocar desse vacilo depois – e voltei à sala de bate-papo pra dispensa-la. Fui o mais educado que pude ser, falei que achava ela muito nova que estava procurando alguém mais velho, mais, mais... experiente. Sem demora, agradeci pela conversa e sai da sala.

Depois fiquei com tantos remorsos, era pra eu pelo menos ter aceitado a amizade dela. Me coloquei no lugar dela e imaginei como seria se acontecesse isso comigo. O negócio é que ela se iludiu por mim bem rápido. Aaah, me esqueci de dizer, mas antes de ela desligar a chamada, no telefone, ela disse: “não deixe de me ligar, viu?” e eu respondi “deixe quieto”. Fiquei me perguntando como será que uma pessoa pode se iludir sem ao menos conhecer, sem ver, sem tocar. Isso é muito difícil. Fiquei pensando nisso o dia todo e por isso resolvi contar esse fato aqui.

sábado, 5 de junho de 2010

DNA

Pra quem não sabe, DNA é o Desafio Nacional Acadêmico. É também o maior evento virtual onde são inscritas equipes de várias escolas do Brasil para competirem e faturem os prêmios concedidos.

Então, não sabia, mas esse ano a minha escola (embora não estudando, ainda considero minha) se inscreveu. Eu acho muito hesitante essa competição, pois a cada pergunta respondida, maior a ansiedade para a próxima. No ultimo ano em que estudei, fui convidado para estar entre os membros de uma equipe, mas como já tinha gente demais e precisava eli
minar somente um, eu fui eliminado. Fiquei triste, pois duvidaram da minha capacidade, mas depois quebraram a cara, pois no dia do desafio, respondi cinco perguntas e, com certeza, ajudei bastante.

Esse ano, participei indiretamente. Na verdade, eu queria mesmo participar na equipe, mas não dá. Mesmo assim, ajudei como podia. Recebi a senha e mandei brasa. Fiquei sentado na frente do computador a tarde todinha e respondi mais de quinze perguntas. Como? Há-há-há, próximo ano eu revelo esse segredo que ajudou bastante. Enfim, com muita luta, por cont
a de umas perguntas que, acredito eu, demoraram mais de uma hora para serem respondidas, passamos para o enigma final.

Esse dia tão esperado chegou! Hoje. Como hoje o pai não veio me buscar para ir ao trabalho, acordei tarde e, ao acordar, fui logo vendo como era esse tal “enigma final”. A principio, ele pareceu ser bem difícil e quase impossível de responder devido não ter caracteres e não poder usar o Ctrl+c e o Ctrl+V (copiar e colar). Observei as dicas, mas não vinha nada na minha cabeça naquele momento. Desistindo, fui olhar outras coisas na internet quando a Bárbara chegou. Ela disse algo que como a internet não estava prestando e pediu para q
ue eu fosse à escola com ela ajudar a equipe. Sendo assim, fui. Até levei meu Beets, mesmo não querendo.

Ao chegar lá, vi que algumas peças já estavam se encaixando e, mesmo na descontração que tem sempre, conseguimos chegar a uma resposta. Concluímos a resposta quando eram mais de 15h, achei até um bom tempo para isso. Todos gritaram na hora em que apareceu os PARABÉNS! \o/ Foi alegria total. Naquele momento me senti feliz, aliás, muuuuuito feliz, pois era como se eu ainda estivesse na escola, na equipe, estudando pra aquilo, sabe? Vendo essa felicidade, dei uma sumidinha rápida do laboratório e fui olhar para o campo de futebol que fica perto. Ao respirar aquele ar que vinha, sentir aquele cheiro de escola inexplicável, observar naquele silencio a área, fechei os olhos e agradeci, imaginando também como se estivesse olhando para mim mesmo correndo pelo campo, sorrindo com as palhaçadas dos alunos enquanto fazíamos educação física. A saudade da escola sempre vai me torturar. Tô tão lesado que estou chorando enquanto digito essa parte. =’(

Enfim, gostei muito de ter participado, de ter conferido de perto todas as dicas e o desempenho do povo. Agradeço ao Filipe, a Bárbara e a todos que tiveram confiança em mim.

Como a minha felicidade está exagerada aqui, pedi para que o Filipe Lima participasse do meu blog. Eis o que ele escreveu:

AAAIN QUE EMOÇÃO *-* WSHAUWEAEOAD BlogdoFunnie.com
Nesses últimos dias foi uma correria por causa do bendito DNA (tipo uma gincana de perguntas que competimos com todo Brasil e todo ano a EMRS participa), matança de aula, intriguinhas, brincadeiras...
Mas, foi aproveitável, pois além de ter aprendido muito com as perguntas aprendi a trabalhar junto aos outros e aproveitar esse ultimo ano de DNA, além de ter nos superado, uma vez que ficamos em 39º.
Nossa! Foi uma alegria danada na ultima pergunta, quando veio “Parabéns, 1º fase do DNA concluída”; pulei que só HSAUSJAUSHASU eu puxei o braço de um
a amiga minha, brinquei muito com a Bárbara (outra amiga) e quase mato ela quando empurrei-a em cima do sapo, nada demais e fez um escândalo porque ela quase morre do coração. (No Sério) ;D
E aí que no outro dia ...
...certo o AndersonFunnie.com já ta abusando porque já quer o “POST” aqui. E eu já vou porque estou com muito sono.
Participação exclusiva Filipe Lima

Todos Direitos reservados,
Copyright 2010
Ps: EU VOLTO, HAHA #ALOK

Valeu, Filipe, pela participação "exclusiva" kkk'

Na foto: Oderlane, Christian, Professor Renato, Joana, Camilla, Milena, Daniel, Joel, Bárbara, Filipe, Thalys, Mariana e Ana Paula.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

FERIADO

Ainda hoje eu me pergunto: ontem feriado de quê mesmo? – rs. Mentira, eu já sei, mas soube depois que ele tinha passado.

Ontem, mesmo sendo feriado, trabalhei um pouquinho. Fiz um diabo de umas vias que não sei explicar direito. Deu um trabalho da pohha. O que era pra ser entregue ao meio-dia, foi entregue depois das 13h. Fiquei com raiva, confesso, mas só assim eu me surpreendo com o que eu faço e fico feliz depois, passando assim a raiva de poder trabalhar ao invés de estar dormindo, aproveitando o dia livre.

Assim que cheguei em casa, depois das 13h, vi uma chamada do pai do Dalton no meu celular e fui até lá. Eu já sabia, eles queriam que eu fosse a um interior com eles. E assim, com medo de deixar a Ellen de boresta, já que teria ensaio da quadrilha às 16h, fui. Ainda bem que fui ao interior, pois, depois que cheguei, liguei pra Ellen e ela me disse que não tinha ido. Ufa! Nem dei, nem levei boresta! \o/

No interior foi bacana, mesmo sem a presença do Dalton, que é sempre massa. Banhamos num riacho e ficamos, ou melhor, ficaram comendo peixe a tarde todinha, enquanto eu me entupia de farofa. Não bebi, claro, não bebo, mas trisquei em uma “caipirinha” de limão que estava fraca e ótima. Depois roubei um danone da Jaqueline, mas resolvi ficar dividindo com ela.

Passei a tarde todinha de molho. Pense em uma vontade que eu estava de dar um mergulho – mesmo não sabendo nadar. A água estava gelada e a correnteza estava um pouco forte. Foi bom demais estar ao lado da Lidiane e da Jaqueline.

Ah, já ia esquecendo, no meio do riacho, estávamos só nos três e, de repente, senti que estava pisando em uma perna, sei lá. Comentei isso com a Lidiane e começamos a conversar, no meio daquele cenário calado e fechado, sobre os três garotos que morreram há pouco tempo no rio. Aquilo fez a minha cabeça ficar mais louca ainda e comecei a despertar o medo.

Passado alguns minutos, a Lidiane estava meio distante e ela me chamou dizendo que sentiu direitinho uma mão como se estivesse pegando a perna dela. Antes disso ela até tinha me dito que já morreram afogadas pessoas onde nós estávamos banhando, isso é verdade, eu sei. Pedi então para que ela calasse a boca, pois não banharia mais ali.

As brincadeiras e a presença de mais pessoas fizeram com que eu esquece isso aos poucos, e então, pus o medo pra correr de novo.