domingo, 27 de março de 2011

BRUNA SURFISTINHA NO TUDO É POSSIVEL

Alguém aí viu agora há pouco, no programa Tudo é Possível, da Ana Hickmann, a Bruna Surfistinha?


Eu me emocionei! Eu nunca tinha visto uma entrevista tão tensa, que mesmo quem não gosta dela, ficaria preso a TV. Eu fiquei impressionado com a "inconveniência" da Ana (eu sei que é o trabalho dela) ao perguntar para a Raquel quem era o jogador de futebol que fez programa com ela. Lógico, até eu queria saber, mas respeitaria a sua vontade. Eu sou doido mesmo é pra saber quem foi o tal apresentador de TV, mas enfim... Chorei com a entrevista, foi incrível ela pedindo perdão aos pais. Eu NUNCA tinha visto ela chorar, já que sempre vi a imagem dela alegre, passando por cima de todos os preconceitos.

Olhando a hashtag #BrunaSurfistinha, no twitter, vi que não fui o único que chorou, que gostou da entrevista. O que faltou na hora em que ela chorava e pedia perdão aos pais, era que eles aparecem por trás, olhassem pra ela, dessem um abraço e fizessem um novo começo, um "último encontro", como ela própria disse.

Torço por ela!

sexta-feira, 25 de março de 2011

ANIVERSÁRIO MINALVA

Quando comecei a trabalhar na Moderna, nem imagina que iria ser amigo de uma criatura tão gente boa. Me lembro que no primeiro dia eu estava tímido, mas observava o jeito dela, como ela se comportava diante o computador e na sua voz rouca. Eu estava certo, o meu santo bateu com o dela.

Com o passar dos dias, ela foi ficando mais próxima, começamos a trocar informações, segredos e a brotar confiança de ambos os lados. Ainda na primeira semana, lá estava eu a abraçando, a cheirando e sem vergonha mais.

Através dela, conheci o Uiran (que trabalha na parte do estoque, no qual entrou dois dias antes de mim), eu já tinha o visto na rua, na praça, sempre no final da tarde quando eu passava por lá e naquele tempo eu já tinha ido com a cara dele, só não tínhamos oportunidade de conversar, não tínhamos amigos em comum, enfim, nem imaginava que um dia fosse conhecê-lo também. Sendo assim, nós três ficamos bons amigos.

Desde que começamos a sermos amigos, reconhecemos o quanto a Minalva é especial, simples e “engolidora de sapos”. Eu me apeguei muito a ela, sem esquecer, claro, da Marina e Francilene. Soubemos, então, que o aniversário dela estava próximo, por isso, decidimos que iriamos dar de presente a ela um mp3 de forró – numa conversa que tive com ela, catei essa informação.

Decidi me juntar ao Uiran para darmos esse simples presente à ela. Mas a cada dia que passava, por culpa de um amigo dele que sempre enrolava em dar as músicas para nós, chegou o dia, hoje, e não conseguimos.

Eu fiquei triste assim que ele me disse que não tinha pegado as músicas, então, bolei outra ideia. Que tal mandarmos fazer um bolo na confeitaria para darmos pra ela, fazendo uma simples comemoração pra não passar em branco? – me questionei. Passei a ideia para o Uiran e rapidinho conseguimos com a ajuda de uma menina que trabalha na confeitaria, a Dinha. Isso ficou sendo segredo de nós três.

Ao entrar de meio-dia, a Minalva apareceu, com um sorrisão de felicidade no rosto, onde estávamos, demos os parabéns e um beijo duplo – rs. Fiquei muito feliz em vê-la feliz e não via a hora de o bolo ficar pronto.

Passado alguns minutos, o mini bolo ficou pronto e o que era segredo só nosso, se espalhou, mas isso acabou sendo bom. Pensei essa hora que ter sido egoísta não tinha nada a ver, mesmo tendo receio que o mini bolo não daria pra tanta gente. A Marina e Francilene souberam desdobrar direitinho e quando a Minalva menos esperava, o Uiran aparece com o bolo por trás dela. Surpresa!!! Ela deu um grito de felicidade.

Cantamos os parabéns, enquanto eu, tremendo de nervoso, tentava acender a velinha. Foi muito legal, pois os poucos clientes que estavam lá no salão, ficaram sorrindo e espero que se conformaram com a demora a serem atendendo, já que foi por boa causa. O mini bolo deu para todos que queriam – o que eu não imaginava. A nossa amizade se fortaleceu ainda mais essa hora e mais tarde demos um abraço triplo.

No decorrer do dia, ela foi ganhando alguns presentes e, vendo a felicidade dela ao recebê-los, nos encabulávamos ainda, pois achávamos que a nossa surpresa não foi o melhor presente dela. Brincávamos pra ver a carinha dela.

Mais tarde, eu e o Uiran preparamos uma cartinha escondido e, depois de pronta, com desenho no envelope feito por ele, entregamos e, acredita que ela chorou ao ler!? Own, mas é manteiga derretida! *--* Confessamos essa hora o quanto ela é especial e que foi um presente para nós, já que se não fosse ela que nós ajudássemos em todas as funções, quem seria?

Fiquei bastante feliz por ela, como já disse. E aqui, queria deixar o meu muito obrigado pela sinceridade, simplicidade e AMIZADE. Deus te ilumine sempre, Minalva. Obrigado de coração! Pelo pouco tempo, pude te conhecer, o que não é fácil com qualquer um.

Feliz Aniversário,
Um beijo =*
Francilene, Minalva, Uiran, Marina e Eu

quarta-feira, 23 de março de 2011

AULA DE PRIMEIRA COMUNHÃO

No sábado, 19, pela tarde, fui, depois do trabalho, para a minha primeira aula de primeira comunhão. É, eu ainda não sou batizado e tenho que fazer todos os estágios, começando pela primeira comunhão. Eu acho que já havia comentado isso por aqui, então chegou o dia e eu fui ansioso e nervoso como se fosse mais um ano de escola.

Ao chegar lá, vi no mural uma lista cujo primeiro nome era o meu. Nessa lista, não tinha o número da sala nem nada, só o nome da professora, ops, catequista, isso que me deixou perdido. Demorei um pouquinho, observei algumas pessoas, esperei que fossem falar algo e entrei na sala. Uma sala simples, grande e com poucas cadeiras.

Nossa, quando completou o numero de pessoas, olhei ao meu redor e vi o quanto tinha pirralhos por lá. Juro, fiquei com vergonha por ser o mais velho, embora sabendo que o Junior também estaria nesta mesma sala em breve – mesmo assim ainda continuo sendo o mais velho.

A catequista colocou um pedaço de TNT branco no chão, em cima dele pôs a bíblia aberta, um crucifixo, uma santa e acendeu uma vela. Assim, fizemos a oração e logo após ela foi se apresentar. O nome dela é Marinalda e percebi logo que ela foi com a minha cara, pois, não sei se por eu ser mais velho, direcionava algumas perguntas pra mim, coitada.

Logo após, ela fez uma simples dinâmica: fizemos um circulo, passávamos um presente (caixa de bombons de chocolate) de mão em mão e quando ela parava a música, onde a caixa tinha parado, a pessoa levantava, se apresentava e no final dizia “por que é um presente de Deus?”. A segunda pessoa a se apresentar fui eu, acho que a catequista fez isso de proposito, achando que as pessoas iriam ver a minha não timidez e se sentiram mais a vontade. Eu consegui! o/

Àquela hora passou rápido, mas foi proveitosa. Tenho algumas pesquisas pra fazer sobre a campanha da fraternidade desse ano, por isso, vou me despedindo por aqui antes que eu me esqueça.

Até mais!

domingo, 20 de março de 2011

NO HOSPITAL

Passei esses dias sem atualizar aqui porque, infelizmente, quebraram o cabo de conexão da internet que passa por entre os postes, na rua. Fui até lá ontem saber se tinha previsão e me disseram que só amanhã será resolvido. Espero.

Aproveitando que estou no trabalho, roubo um pouco da wireless e atualizo aqui, já que não tem ninguém vendo – rs.

Na terça-feira, dia 08, eu estava normalzinho, mas à noite, antes de dormir, senti que o meu nariz estava entupido e sentia um pouco de dificuldade pra respirar. Antes de dormir, vi o BBB e Amor e Sexo e até então não sentia nada mais, além do nariz.

No dia seguinte, quando acordei, senti o meu corpo todo dolorido, um pouco quente, a garganta meio seca e um pouco de tontura, seguida mais tarde de uma febre muito alta. Mesmo assim, não me entreguei e fui trabalhar.

Lá, no trabalho, as pessoas percebiam a minha fraqueza, a minha indisposição, mesmo fazendo de tudo para não demostrar que estava fraco. Conversei com a Minalva, expliquei o que estava sentindo e ela pegou em mim, vendo que a situação era extremamente verdadeira: a minha febre estava altíssima. Ocupada como estava, ajudei a arrumar algumas louças para ela lavar achando que isso iria me fazer esquecer os sintomas. Depois, fui tomar café, enquanto conversava com o Uiran na minha sala. Conversamos bastante e como ele estava usando o computador que eu uso, descansei sentado na cadeira. De vez em quando desligava o ar-condicionado, pois me tremia de frio.

Todos diziam pra eu ir embora, mas tinha que esperar a Marilda (a segunda Marilde – rs) chegar pra me liberar. E assim, ela chegou, olhou e pegou em mim... mas não disse nada. Pensei: “Pô, ela não teve pena de mim.”. Então, o Uiran falou pra ela que eu não estava muito bem e ela me liberou, isso após eu ter terminado de fazer algumas coisas pendentes.

Cheguei em casa pior do que estava, só tive a disposição de deitar e não querer me levantar mais. Eu fechava meus olhos e tentava imaginar que não estava sentindo dor, mas isso era mais forte que eu. Quando penso que não, a mãe aparece, pega em mim, e então resolve me levar ao hospital. Eu nunca tinha ido ao hospital por algum problema meu. Fiquei com aquele medo de primeira vez e aquele meu outro medo: ver sangue.

Chegando lá, uma enfermeira mediu a minha temperatura e verificou a minha pressão, até aí tudo bem. Depois fomos onde a médica e ela me encaminhou a injeção pra ser tomada. Há anos que eu não tomava injeção, acho que a minha ultima foi na escola. Ainda com medo, sentei em uma cadeira, estiquei meu braço e contava logo pra que os minutos passassem num piscar de olhos, eu estava com medo. Nunca tinha levado uma agulhada na veia e isso foi desesperador, ok, exagero meu.

A enfermeira fez tudo direitinho e a dor que eu pensava que seria grande, foi pouca e rápida. Só depois que eu vim perceber que a agulhada me excitava, embora não sendo tão boa assim.

Saí de hospital me sentindo renovado, tomei água de côco na rodoviária próxima, como a médica havia me receitado também e fui pra casa. Estava tudo bem até então, quando eu fui repousar, tudo voltou. Eu piorei, e piorei de verdade. À noite eu não aguentava mais e fui novamente ao hospital.

Novamente, tive que fazer o mesmo esquema da manhã: fazer a ficha, medir a temperatura, pressão e depois ir ao laboratório (se posso chamar assim) tomar a agulhada no outro braço, outra veia foi furada. Dessa vez, eu quis aproveitar mais a dor, tentar me concentrar e coloca-la na “prática”.

Ah, sabe o que eu encontrei debaixo de uma maca nesse laboratório em que tomei vacina? Um bisturi. Eu fiquei besta! Já imaginou se algum acidentado chega descalço ali e pisa naquilo, ou alguém sem querer chuta e acaba cortando alguém? Vai saber, né. Ao tomar a agulhada, fui aonde a enfermeira e disse a ela para que apanhasse, porque, né...

Enfim, sem exagero, pensei que iria morrer. Aquela dor, sobretudo da febre, me fez pensar isso. Foi a minha primeira vez em um hospital e isso me fez ter um excessozinho de pânico. Estou me acostumando em primeira vez, pois agora sei que há a primeira vez boa (a ida ao cinema, por exemplo) e a ruim (essa de eu ir ao hospital).

quinta-feira, 10 de março de 2011

DEPOIS DE 11 ANOS...

Eu tinha 11 anos, fazia a 4ª série. Não me lembro de como, nem quando, mas o conheci e nos tornamos bons amigos. Estudávamos juntos, por conta disso, fazíamos trabalho juntos, sempre passava na casa dele quando era pra irmos para a educação física, eu almoçava na casa dele, eu era amigo dos pais deles e me sentia muito a vontade em sua casa.

Me lembro dos biscoitos que comíamos enquanto cortávamos as figuras de revistas ou jornais para colar no cartaz, da coleção de petecas guardadas em um “galão”, da TV que ao ser ligada mostrava um recado que foi digitado antes mesmo de ser desligada – ele deixava recado sempre que saía de casa, pro seus pais lerem quando chegasse e ligasse a TV –, da revista PlayBoy da Feiticeira que ele pegava emprestado dos amigos, dos murros que eu levava, do almoço gostoso feito pela empregada/babá dele (eu ri aqui), da nota de um real que estava rasgada e que o pai dele trocou no banco pra mim, do “encobrimento” que tínhamos um para os outros...

O que eu pensava que ia ser pelos anos seguintes, não foi. No final do ano de 2001, ele me disse que iria embora. Não me lembro do motivo, mas sabia que frequentemente seus pais viajavam para Caxias. Confesso, nesse dia fiquei muito triste, pois não pensava em mais ninguém que pudesse completar a minha rotina de molecagem. Todo aquele riso que eu dava, naquele dia se fechou. Fiquei triste, porém não chorei e nem demostrei o que se passava.

Encarei tudo, aproveitei os últimos dias e ri bastante junto dele e meus outros amigos da escola. Até que na série seguinte, tive que procurar um outro amigo.

Anos se passaram, perdemos o contato e nunca mais nos falamos. A ultima vez que fui à Caxias, por pura coincidência, andando pelo centro com a Neta, encontrei a mãe dele na rua. Ela me conheceu de imediato, e eu a ela. Falamos por poucos minutos e em poucas frases perguntei sobre ele. Ela me disse que ele estava na casa da tia dele, e por pura empolgação, só disse para que ela dissesse a ele que eu estava na cidade. Fui burro, pois teria que dizer mais ou menos onde eu estava pra ele poder ir lá, ou o mais certo, perguntar onde eles moravam pra eu ir lá.

Se passaram mais anos, eu, então, sem nada o que fazer, procurei ele no Orkut, mas sem sucesso. Na semana seguinte, não sei como isso foi acontecer, não sei se coincidência ou ironia do destino mesmo, ele me adicionou. Claro, fiquei muito feliz e tava explicado o motivo de eu nunca ter achado ele: o nome e sobre nome dele estavam enfeitados com aquelas “letras-símbolo”, sabe.

Conversamos, desde então até hoje pelo MSN e, pude ver muitas mudanças, tanto ao que diz respeito ao amadurecimento, quando ao físico. Eu via as fotos dele e observava o quando ficamos velhos, que o tempo passou. Que aquele menino magrinho da 4ª série já estava um homão, que tudo tinha mudado e eu nem tinha percebido, só tinha me tocado naquela hora.

Há umas semanas que ele me disse que achava que viria à minha cidade passar o carnaval e eu duvidando, acabei nem me importando tanto, pois ele demostrava muita dificuldade. Até que antes de ontem, quando tinha acabado de sair do trabalho, de meio-dia, a caminho de um mercado, ele passa de carro e grita o meu nome. Eu, sem saber ainda quem era, olhei e o cumprimentei com a cabeça. Não tinha me tocado que era ele, até quando passaram uns dois segundos e o meu pensamento processou rápido. Ainda naquela duvida, olhei pra trás e ele tinha estacionado o carro. Saiu de dentro, sorriu e me cumprimentou com um aperto de mão e um abraço.

Eu fiquei besta, as fotos que eu tinha visto dele eram só fotos, pois ele estava o mesmo, do mesmo jeito. Vi um pouco de espanto quando ele olhou pra mim, mas pode ser que isso só foi impressão minha, já que estou acostumado a todos que há tempo não me veem, observarem a minha barba e se surpreenderem. Conversamos em menos de um minuto, ele perguntou onde eu morava e mostrei. Pediu também uma informação, pois não se lembrava de mais nada da cidade. Também, 11 anos não são 11 dias.

Enfim, ver o Matheus, me trouxe uma nostalgia boa, muito boa. Por esse motivo, quis registrar aqui.

quinta-feira, 3 de março de 2011

ESTÁGIO

Hoje foi meu terceiro dia de estágio na Panificadora e Pizzaria Moderna. Me lembrei de registar isso aqui agora. Na verdade, eu estava om alguns problemas pessoais e sem tempo, por isso que fiquei mudo aqui.

Eu estava em Teresina, quando no dia da estreia do filme da Bruna Surfistinha, à noite, o pai me liga. Como eu estava no shopping, na praça de alimentação, pra ser mais exato, com a Dalila e uns amigos dela, resolvi não atender e assim, mandei mensagem para ele avisando que não dava pra atender. Ele nem ligou para a minha mensagem e continuou insistindo, trocávamos mensagens e acabei ficando preocupado quando li alguma coisa e “é importante!”. Essa exclamação me deixou com um frio na barriga, muito preocupado, pois nessa hora só pensei na minha família. Com o passar dos minutos, eu fui esquecendo e no dia seguinte, bem cedo, resolvi ligar.

Não sou muito de falar com o pai por telefone, mas nesse dia percebi que ele estava animado e acabei entrando no embalo dele também. Fiquei feliz por aquele momento único, e depois ele passou pro seu Nelson, visto que eu não estava entendendo muito bem o que ele queria.

Seu Nelson, educado como é, me explicou tudinho e perguntou quando viria para cá e eu respondi que pretendia ficar por mais umas semanas, pois tinha que entregar uns currículos nas lojas. Ele, então, desanimou a voz, mas prosseguiu. Me disse que a Marilde (dona da panificadora) tinha conversado com ele e queria que ele trabalhasse lá, mas como ela não sabia até então que ele já estava trabalhando, ele me indicou. E assim, decidi que iria encarar ela e na segunda-feira mesmo, voltei de Teresina – mesmo não querendo.

Ao chegar aqui, de meio-dia, fui logo lá, mas ela não se encontrava. Mais tarde, umas 16h, fui novamente e dessa vez ela estava ocupada e pediu para que eu fosse mais tarde. Fui, então às 19h30 e fomos para um escritório vazio conversar em particular. Lá, ela me explicou tudo que queria que eu fizesse, e perguntou se eu toparia, e eu: SIM!

No primeiro dia, fui meio tímido, pois não conhecia as pessoas de lá, mas aos poucos fui me entrosando. Já sou amigo de uma menina lá, a Marinalva, super gente boa, daquele tipo que faz tudo. Além dela fiquei apegado também a Francilene (se não me engano o nome dela é esse), embora eu não vendo muito ela, pois fica mais no caixa e com a Marilda, que é a segunda Marilde de lá.

Esses dias estão sendo ótimos. Estou aprendendo e perguntando, pois tenho medo de fazer algumas coisas erradas e ser chamado atenção. Estou também exercitando a minha matemática, o que mais odeio. Mas, enfim, está sendo ótimo, até o exato momento. Aos poucos estou me entrosando com a galera e assim conseguindo amigos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

TITIO MAIS NÃO :'(

Hoje, depois das 00h, quando fui tomar água para dormir, cheguei para o meu irmão e perguntei por que a barriga da namorada dele não estava mais crescendo, pois na noite anterior eu tinha visto ela praticamente com o tamanho da barriga diminuído. Perguntei isso sem maldade, mas com curiosidade, quando ele me respondeu, triste, que ela tinha perdido. Fiquei muito surpreso ao ouvir aquilo e perguntei como foi que aconteceu. E, sem saber o que dizer, bebi a minha água e fui para o meu quarto chocado.

Minutos depois, quando já estava na cama quase me embrulhando para dormi, ele chegou, sentou na cama ao lado e começou a pensar. Na medida em que os segundos passavam, torturado pelos sentimentos e pensamentos, começou a chorar. Ele olhou para mim com uma cara que até então nunca tinha visto em toda a minha vida e disse: “Anderson, mas é tão ruim...” E eu tentei confortar ele com as minhas palavras. Tentei ser útil, passar coisas boas e acho que ele absorveu e se acalmou.

Não aguentei e me imaginei no lugar, que não seria mais tio e comecei a chorar também sem que ele percebesse. Lamento muito pelo que aconteceu, mas isso já estava escrito. Acredito no destino e não tento brigar com ele. Se não veio agora era porque não era pra vir. Tenho fé e um dia verei ele feliz com um filho.