segunda-feira, 13 de setembro de 2021

FORMADO, AMÉM!

Ninguém nem imagina o peso que tirei das minhas costas na última sexta-feira (10/09). Sério, eu não aguentava mais!!! 🤯😥

Tudo começou aquiaqui, e durante esses 4, ou melhor, 5 anos de dificuldades que seriam compensadas, acabou sendo de dificuldades que me adoeceram a cada mês. Eu não aguentava mais ter que me humilhar, cobrar, mostrar e provar alguns erros que não foram meus. Bate um arrependimento de não ter pulado do barco e nadado em busca de outro, mas tudo Deus sabe o que faz. Uma pena eu ter tido certeza de certas coisas quando já estava com 70% do curso em andamento. Desistir? Jamais! Até porque, né, o bol$o gritava. Eu tinha que engolir toda a desorganização, a falta de respeito, de profissionalismo e humilhação. Eu odeio me sentir humilhado!

Por meses chorei, guardei uma raiva tão grande e até, no ápice da minha impaciência, disse o que não deveria. Tem horas que tudo chega, né? Paciência tem mesmo limite e a minha já estava transbordando há muito tempo. Tive que ser o mais (es)forçado possível pra não correr o risco de levarem para o lado pessoal e, por conta disso, ser O Chato, evitando mais humilhação.

A-c-a-b-o-u!

Na sexta-feira, em meio a um clima estranho, a desorganização vista agora pelos meus próprios olhos, a falta de respeito, ao constrangimento, me formei. Nunca imaginei que fosse passar por isso na minha vida e o que poderia ser um suspiro de momento feliz, me deixou imensamente triste. Eu sei de tudo que passei e naquele instante eu estava batalhando pra limpar tudo, infelizmente a cada passo que eu dava naquele ambiente desde quando estacionamos o carro, me sentia ainda mais sujo. Segurei o choro por todas aquelas horas em cada situação. Tudo estava contra mim. Respirei, mudei minha cara e segui.

A formação foi mal apresentada, rápida e forçada. Eu, sinceramente, achei algo tipo "vamos logo fazer isso pra nos livramos". Confesso que esse era meu mesmo sentimento também.

Não sei exatamente como Carlos e Fátima se sentiram naquele momento, não lembro de nenhum olhar feliz que viria mesmo com o sorriso escondido pelas máscaras. Eu mesmo fiquei em choque com tudo aquilo; os meus aplausos eram totalmente sem empolgação, meu olhar era de desprezo e um sorriso totalmente amarelo. Todas as minhas fotos ficaram forçadas, eu sei. Meu pensamento era: "Meu Deus, por que eu tive que chegar até aqui assim?", sabendo que essa resposta chegará no futuro.


Foi tudo muito rápido, porém, pra mim, estava durando a eternidade. Eu queria fugir dali o mais rápido possível. Tentei transformar alguns simples momentos em felizes, corri atrás, fiz, aconteceu, mas eu fui forçado ao extremo pra conseguir aquilo. Ou seja, eu não estava sendo exatamente eu.

Eu sei que nunca podemos dizer "nunca", que não podemos cuspir pra cima, maaaaas... Não quero mais NUNCA voltar ali! Não quero contato com aquelas pessoas! Não sinto um pingo de orgulho de ter sido formado por lá. Não indicarei e ponto final. Pode parecer ingratidão da minha parte, mas por que vou ser grato por passar por coisas ruins? A gente tem que ser grato pelo bem, pela ajuda, pelas coisas boas...

Sem egoísmo, o mérito foi todo meu! As notas foram minhas, os pagamentos foram meus... Nesse lado, sinto orgulho de mais uma vez ter sido firme, ser pontual e acreditar que quando eu quero, eu consigo. 

No geral, a viagem em si foi estranha. Mesmo eu talvez demonstrando que estava tudo bem, não estava e nunca esteve. Sei que por algumas vezes falei demais... eu tinha que falar. Não fiquei tão tímido como eu imaginei que ficaria, sendo a prova de que realmente em outro lugar o meu eu habita mais em mim. Só queria me sentir mais livre, muito mais livre e leve. Free! Tranquilo, passou.

A prova disso foi que quando cheguei em casa, depois de toda essa viagem, desabei em choro. Um choro de raiva, de arrependimento, de tristeza, mas até de gratidão por eu ter passado por tudo isso e ter conseguido ainda estar vivo. Pareceu normal, mas pra mim foi louco.

Enfim, volto a dizer que acabou. E graças a Deus! 🙌🏻