segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #5

(...)

Antes de colocarem todos os equipamentos, tive que preencher uma carta antes de morrer ficha de inscrição colocando todos meus dados pessoais e, ao final, assinar, concordando com o termo de responsabilidade.


Assinado. Já era! 😅

Foi quando a equipe começou a colocar um monte de coisa em mim. Eu não sabia e nem olhava eles colocando, apenas obedecia quando pedia pra eu levantar as pernas, confirmar se estava muito apertado...


Mesmo com tudo aquilo grudado e bem colocado em meu corpo, ainda dava tempo de desistir, pois tive tempo pra isso. Eles verificavam a biruta, a questão das nuvens e, claro, o vento por si só. Foi algo bem planejado. Enquanto não estivesse do jeito que eles achavam que seria melhor, eu não sairia dali.

Por ultimo, me colocaram o capacete e me deram a câmera.


Conversei um pouco com o instrutor, perguntei a ele se ele iria fazer manobras no ar e ele disse que só se eu quisesse. "Tu quer?", perguntou. Respondi que decidiria isso quando estivéssemos em pleno voo.


Fiquei no meio da rampa com tudo colocado em mim, inclusive a parte principal, aguardando o instrutor "alinhar" as finas cordas.





Por algumas vezes o vento foi falho, porém o instrutor persistia.
Nada ali teria que dar errado. Eu ficava tenso a cada segundo e fiquei muito mais quando ele ligou a câmera. Tive a certeza que iríamos sair:


Como podem ver, o voo foi super tranquilo e o meu medo acabou, embora não parecendo, no momento em tirei os pés do chão. O instrutor deveria ter me dado uns toques antes de sairmos do chão, motivo pelo qual fiquei meio desengonçado no começo do vídeo. Nos primeiros segundos que saímos do chão que ele pediu pra eu manter os braços atrás e arrumar o meu "assento".

Por algumas vezes, durante o voo, ele me perguntou se eu estava enjoado, se eu estava bem e tudo foi legal.

A sensação é de liberdade e, mesmo parecendo clichê, gratidão. É como se você voasse de avião, mas sem estar dentro da aeronave. É algo que certamente você lembrará de Deus e agradecerá por estar vivo e ter passado por essa experiência maravilhosa. Fora que é super legal ver tudo de cima: a estrada, as cidades vizinhas, os carros passando e a própria sombra do seu voo. É algo que certamente levarei para sempre. 😎

Se eu indico? Com certeza! Como disse, o medo passa depois que você está lá em cima, isso eu garanto. A felicidade é tamanha.

CONTINUA...

domingo, 27 de novembro de 2016

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #4

A ficha começou a cair quando vi o comprovante de pagamento em mãos. Eu não tinha mais como voltar atrás e ter meu dinheiro de volta, mas não poderia "arregar" ao que realmente pretendia fazer.
Confesso, fiquei muito nervoso e minhas pernas começaram a tremer. A adrenalina começou dali, eu não acreditava e quando olhava o horizonte ficava imaginando um vídeo que havia visto dias atrás no youtube. Nessa hora tudo passa pela nossa cabeça.
Fiquei surpreso comigo mesmo, pois deixei a adrenalina tomar de conta. Por um instante nem sentia mais as pernas que tremiam demais e resolvi sentar. Meus amigos perceberam que era verdade, que eu estava tenso e acho que mudando de cor. Rápido, começaram a me encorajar e compraram até água de coco pra ver se dava uma acalmadinha.
Minutos depois, falando por diversas vezes que estava com medo e não queria desistir, fomos para a rampa de voo livre e sentamos em um banco que tinha por lá. Eu não sabia quem seria o meu instrutor, então esperei que me abordassem. E fui abordado:

- Quem de vocês vai fazer o voo?

Levantei a mão e ele pediu para que eu fosse me preparar.

CONTINUA...

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #3

(...)

Mais uma vez, assim como no dia anterior, quando tudo ficou claro, acordei. Fiquei curtindo preguiça e frio ainda dentro da barraca. Na noite anterior coloquei meias para dormir, pois já sabia que o edredom também não iria dar jeito, ainda mais porque gosto de, às vezes,  manter os pés descobertos.

Minutos depois, Dalton levantou o zíper da barraca em que eu estava e invadiu. Já entrou animado me dando os parabéns e me abraçando. Mostrou e me deu um simples presente que nem precisava e ficamos todos em uma só barraca conversando um pouco. Pronto, agora formou!

Mesmo não estando no dia exato do meu aniversário, considerei aquele dia (06/08) como tal. Realmente, tudo que havia programado de fazer dia 05, fiz no dia 06. Isso se chama con-si-de-ra-ção.

Quase 8h, decidimos escovar os dentes, tomar banho e depois tomar café. A nossa cara estava super amassada, afinal, tínhamos acabado de acordar.



Antes de irmos ao café, quase 09h, ficamos na beira do bar de novo. Mesmo com sol bem aberto, ventava muito. Era um vento gostoso, gelado e a animação/zoeira tomou de conta naquela  hora.


Depois fomos fazer trilha do zoeira. Fizemos vídeos e tiramos fotos que JAMAIS eu publicaria aqui - rs.

No café, comi pouco já pensando que dali poderia já comprar meu "ingresso" para o voo. Como não sei se poderia passar mal ou enjoar, preferi não arriscar em encher muito a barriga.

Depois do café, ainda indeciso se iria ou não para o meu objetivo, fui à recepção e perguntei sobre o voo. Eu já estava em mente que poderia conseguir o voo por R$ 150,00, jogando que "no dia anterior tinha sido meu aniversário" e que "tinha deixado pro dia seguinte por consideração ao meu amigo que não teve como estar presente no dia" e blá, blá, blá... mas o meu papinho não colocou.

Preparado, paguei e a partir daí comecei a ficar tenso.


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #2

(...)

Antes das 7h já estávamos acordados, embora com pouco tempo de descanso. Não lembro quem "acordou" quem, mas acredito que Pedro já estava acordado aguardando eu acordar, quando na verdade eu que já estava acordado aguardando ele acordar - rs.

Às 7h01 essa era a minha visão de dentro da barraca.

Fomos escovar os dentes na parte externa do banheiro e tomar banho para não perder o horário do café da manhã, que é até às 9h.

O restaurante estava praticamente vazio e tomamos o nosso café da manhã com a tranquilidade que eu esperava. Decidimos que dali iríamos dar uma pausa e ficar sentindo o lugar. 



Paramos na área de camping, com grama sintética, onde ainda não haviam tantas barracas instaladas por ainda ser cedo, e sentamos. Coloquei a playlist do celular no aleatório e começamos a conversar, enquanto visualizava a grande quantidade de fotos que consta na minha galeria. Logo a frente, tornando o lugar mais bonito, o cenário de um casamento estava tomando vida para a noite:


Ainda assim, onde estávamos, o sinal de wi-fi era fraco, mas não nos impediu de dar uma verificadinha básica no instagram. As fotos, que com dificuldade eram carregadas, nos traziam lembranças e, com isso, conversamos muito sobre a vida, amigos e coisas que temos em comum. E o tempo foi passando que nem vimos... Nem parecia que era meu aniversário.

Não lembro se almoçamos logo, mas fomos começar a sessão de fotos, afinal, eu teria que registrar tudo da melhor forma, já pensando em registrar aqui. Até agradeci pela felicidade do meu dia ter prevalecido não só na beleza do cenário das fotos, mas na criatividade e fotogenia da minha parte, onde, para minha surpresa, as primeira fotos tiradas ficaram boas - rs.




Fomos para um bar próximo das nossas barracas e sentamos em umas cadeiras que tinham por lá. Levamos elas para a beira, para que a nossa visão do horizonte ficasse mais privilegiada. Com receio de estar ali sentado apenas usando da cadeira do bar, resolvi consumir. Comprei uma água. Quem nunca? - rs.


Voltamos para, digamos assim, o restaurante principal, que fica próximo do portão de entrada do sítio. Tirei fotos próximo de um chalé que mais parecia um castelo e aproveitei para publicar as fotos do pulo no instagram.



Ficamos no restaurante principal para continuar usando do sinal de wifi e, claro, colocar o celular para carregar um pouquinho:

Selfie pros amigos do whatsapp ostentando o "castelo" - rs.


Preenchemos o pôr-do-sol com mais conversas e risos e, já sentindo que iria fazer frio, tomamos banho e preparamos o moletom.

À noite ventou muito, mais muito mesmo, ainda assim deu pra aproveitar. Descobrimos que no bar também tinha outro ponto de wifi e resolvemos ficar por ali mesmo. Não sei se por ser sexta-feira, mas eu não vi muito movimento de pessoas, até a hora do casamento começar, claro.

Ficou simples e linda a ornamentação do casamento.

Enquanto os convidados do casamento chegavam, com medo de sujarem as roupas; as meninas andando devagar por estarem de saltos e os homens super elegantes, fiquei ali, discretamente, observando tudo, até porque não sabia quem eram os noivos, muito menos fui convidado.

A minha ligação maior era com o mundo virtual, por isso fiquei maior parte do tempo concentrado e conectado na internet, assim mesmo, ó:


Quase 00h, decidimos ir para nossas respectivas barracas e dormimos. Só acordei umas 3h e pouquinho, pois ouvi passos. Era o Dalton que tinha acabado de chegar na madrugada para dar continuidade ao meu dia, já que não podia faltar no trabalho na sexta. Fiquei quieto, não disse nada até tudo silenciar. Ele dormiu. E também voltei a dormir...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #1

Desde quando comecei a trabalhar, na ausência de amigos para celebrar a data do meu aniversário, procurei me dar algo para compensar essa tristeza. No ano passado, aproveitando que tirei férias em agosto, me dei de presente um desafio: sair do nordeste, sozinho e de avião. Tudo pela primeira vez - inclusive, já comecei contando aqui.

E este ano não foi diferente. Após economizar o máximo, mesmo sabendo que não iria gastar muito, resolvi que iria me dar um presente um tanto quanto radical.

Mais ou menos uma semana antes da data exata do meu aniversário, pedi folga para a minha chefe, que até brincou dizendo que "isso tudo é só pra não aparecer com o bolo", e me mandei no dia anterior, às 18h, para Teresina Timon. Como queria economizar, preferi ficar logo em Timon do que ir em Teresina e depois voltar, já que o ônibus para  Tianguá - CE sairia às 21h e pouquinho...

Como cheguei em Timon um pouquinho antes das 20h, liguei para uma amiga que fazia muito tempo que não a via e fui ao encontro dela. Conversamos muito e até lanchamos por insistência dela, pois não queria que eu viajasse apenas a base de água que já estava visível no bolso externo da mochila.

Às 21h, muito aperreado, peguei o primeiro moto-táxi que vi e voltei para a rodoviária. Fiquei sentado próximo de onde os ônibus desembarcam e embarcam pessoas, mas... Deu 21h30, 22h, 23h e nada desse ônibus chegar. Já fiquei preocupando achando que ele poderia ter se adiantado, mas fiquei calmo quando chegou, quase 00h. O bom de tudo foi que li várias páginas de um livro que ganhei antecipado do Pedro, onde a leitura era bem instigante e fazia o tempo passar mais rápido. O chato era que do meu lado havia um casal de senhores brigando por bens de família e comparando filhos do casamento anterior. Como não consigo me concentrar em nada com barulho, tive que voltar vários parágrafos por conta disso.

Enfim, após minutos de espera para o motorista autorizar a entrada dos passageiros, mostrando a passagem e a identidade, claro, entrei no ônibus. Para a minha sorte (!?), tinha uma senhora sentada e dormindo na minha poltrona. Eu não sabia o que fazer! Pelo movimento de pessoas entrando e fazendo barulho colocando as bagagens na parte superior do ônibus ela acordou e me perguntou se minha poltrona era a que ela estava. Logo, saiu e sentei...

E foi aí que o meu dia, literalmente, começou. 😀

Já era cinco de agosto e os meus pensamentos fluíam naquela escuridão. Fiz muitas reflexões naquele pouco tempo de silêncio, enquanto tentava me livrar do frio com uma camisa grossa que minha amiga havia emprestado, ainda mostrando insistência e preocupação. Pensei no quanto amadureci, no quanto fui perdendo meus medos e me desafiando a ser uma pessoa melhor... Foi uma reflexão que me deixou bem emocionado.

A viagem estava sendo bem longa, bem longa mesmo. As paradas nas cidades duravam a eternidade. Como eu não podia ler, já que o ônibus mexia demais; não podia escutar música, já que os fones acabei esquecendo dentro da mochila, resolvi fechar os olhos e tentar dormir. Quem disse? Um senhor atrás de mim roncava tão alto que às vezes me assustava. Que raiva!

Umas 3h e pouco chegamos, enfim, na rodoviária de Tianguá - CE. Pedro já estava lá me aguardando de mochila nas costas e com os braços cruzados. Fiquei super feliz em ter visto ele, já sorrindo, me dando um abraço demorado e me desejando as melhores felicitações. Foi tão bom isso! Ele é um verdadeiro amigo que quero levar pra sempre. Após, pegamos um táxi sem dificuldade, pois sempre somos abordados por e fomos direto subir serra, no Sítio do Bosco.

No caminho, dentro do táxi, retirei o celular do modo avião que havia colocado para economizar bateria e chequei as mensagens do whatsapp. Vários áudios engraçados, vídeos e fotos feito montagem. Claro, enquanto podia, respondi cada um com o mesmo carinho que haviam enviado. A gente realmente sabe as pessoas que são sinceras com as palavras. Por conta disso, a cada mensagem de carinho que lia, eu ficava mais feliz.

Chegamos na entrada do sítio, pagamos o táxi, fizemos o check-in, escolhemos o lugar das nossas barracas - sempre próximas da pista de pouso, como na primeira vez que fui - e... apagamos! 💤

CONTINUA...

terça-feira, 22 de novembro de 2016

VIAJAR VS BENS MATERIAIS

Quem me conhece sabe que quando coloco alguma ideia na cabeça, ninguém tira. Pode demorar o tempo que for, mas um dia concretizo. Pode ser uma ideia simples, pode ser uma mais absurda e quase impossível... o fato é que sempre dou tempo ao tempo.

E foi nesta que consegui desfrutar de, ainda poucas, mas maravilhosas, viagens, no intuito, como já havia dito aqui no primeiro post sobre minha primeira viagem para fora do nordeste, de satisfazer o ego e ser feliz. Havia comentado também sobre a programação em relação ao tempo de folga, tempo de estadia e, claro, questão financeira, afinal, viajar sem dinheiro não é tão legal. Tudo sendo colocado na "ponta do lápis" fica bem mais fácil, garanto.

Na minha primeira viagem tive que juntar dinheiro desde o dia que comprei a passagem. Tive que parar de comprar roupas, já que nem preciso, pois sou bem caseiro; cortei lanches; parei de comprar acessórios pro celular; dvd e cd foram baixados pela internet; investi em uma renda extra vendendo alguns cosméticos... Enfim, não comprar nada que realmente não precise. Digamos que tendo um objetivo, não fico quieto enquanto não consigo concluir. No caso de comprar roupas, já se torna chato desde chegar a loja, passar horas e mais horas escolhendo e provando... Entre outras coisas, não preciso (ainda!) pagar aluguel, comprar comida e outras despesas, já que moro com meus pais.

Como não sou rico e não dá pra ter tudo - comprar qualquer coisa e, claro, viajar -, tenho que me controlar o máximo, mesmo sabendo que sou bem tranquilo quanto a isso. Como falei, quando me volto para o real objetivo dessa "mão de vaquice" toda, vejo que faz sentido. Viajar me deixa mais feliz do que roupas novas e outros bens materiais.

Por experiência própria, garanto que viajar traz mais felicidade do que bens materiais pelas experiências individuais que temos quando viajamos. Ou seja, fazer coisas ao invés de comprar coisas nos deixa mais felizes. Veja se você concorda:

1. É mais difícil comparar viagens do que bens materiais.

Você fica feliz quando compra um celular, mas a felicidade pode passar assim que você vê que o seu amigo comprou um melhor e mais avançado que o seu. Já numa viagem, sua experiência é tão única que chega a ser incomparável, fora que toda viagem, por mais que seja sempre para o mesmo lugar - no meu caso, quase sempre vou à Teresina -, não será chata e rotineira. Mesmo que o seu vizinho tenha passado as férias na Europa e você no litoral maranhense, piauiense ou cearense, não significa que ele estava realmente feliz e se divertindo tanto quanto você na praia ou em qualquer outro lugar simples.

2. Viajar nos aproxima mais das pessoas e isso nos deixa mais felizes.

Só me faz lembrar das viagens que fiz com meus melhores amigos e até aquela em que fui sozinho para Goiânia onde firmei mais amizades que antes eram apenas virtuais. Esse tipo de experiência tende a aproximar e conectar pessoas - no meu caso, do virtual para o real -, já que tudo é novidade, desde o sotaque, o clima e a cultura, enquanto comprar coisas nem tanto.

3. Coisas enjoam e viajar é uma experiência que fica para sempre na memória.

Lembra do celular que você comprou ou ganhou no fim do ano? Já enjoou e quer trocar por um novo, né? Mas aquela viagem que você fez nunca será esquecida ou trocada, pode ter certeza.

4. Contar sobre uma viagem deixa as pessoas mais felizes do que contar sobre um bem material que comprou.

Daqui cinco anos você vai contar sobre a sua viagem com a mesma empolgação e felicidade de sempre. Além disso, as pessoas também ficarão mais felizes ouvindo as histórias de uma viagem do que sobre a sua roupa, celular ou qual outra coisa que ficou pra trás.

A definição de tudo isso é que experiências mostram que você é muito melhor que qualquer outro bem que queira que um dia você comprou.

E durante uma viagem fica mais fácil se libertar para fazer coisas que você nunca fez como aprender e rir de novas gírias (como as que eu aprendi no encontro com os amigos de Penedo - AL), voar de parapente mesmo morrendo de medo de altura, fazer rapel, mergulhar fundo para tirar fotos com peixinhos coloridos mesmo não sabendo nadar, fazer trilhas e até passar horas com frio porque queria acampar durante a chuva na madrugada. Todas essas experiências vão formando a sua identidade de forma que depois de viajar você já não é a mesma pessoa. Eu mesmo, me tornei bem aventureiro e corajoso, o que me deixou bem surpreso comigo mesmo.

É como se durante e depois de uma viagem você sempre tivesse chance de recomeçar e, claro, mudar.

Quer uma dica minha? Junte dinheiro e VIAJE. ✈🌎 

CARTA PRA VOCÊ! #3

W...,

Em primeiro lugar, o que você está querendo, hein!? 😠

Eu sei que ninguém me pertence, mas por que, depois de ser rejeitado, você insiste em me infernizar mesmo que indiretamente? Não estou gostando de te ver no meio de quem não deveria estar. O pior é ter que imaginar que vocês têm, ou devem ter tido, algum lance.

Fico preocupado e com raiva, já que poderia ser qualquer pessoa, menos você. Analisando bem, não deveria ser ninguém!

Por favor, deixa como está!
Se toque!!!

A. Funnie
Werlleson Leal

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

CARTA PRA VOCÊ! #2

J...,

Eu tento te esquecer, mas tudo que eu escrevo é sobre você. Eu não posso me enganar, fingir que estou bem, porque não estou. Preciso de você, preciso de você essa noite! E hoje estou aqui só pra te cobrar o que você disse que iria ser pra semp...  🎵

Não, você não disse que iria ser pra sempre, pelo contrário, me disse para que as coisas fossem fluindo conforme iríamos nos conhecendo. Não sei se ouvir isso foi bom ou ruim, já que a partir desta frase senti que você é uma pessoa sincera e madura, não querendo fazer alguém – no caso eu – sofrer. Mas sofri, sofri com aquele aperto no coração quando concluiu a frase e ainda sofro quando imagino que não estamos mais juntos. Isso dói, dói muito mais do que uma dor física.

Te ter apenas cinco vezes na vida me fez ser feliz, me fez acreditar e perceber tudo que eu estava somente me enganando. Você me trouxe paz, olhos brilhantes, sorrisos sinceros, ressuscitou uma emoção que não sabia que existia dentro de mim e muitos choros. Choros de felicidades e, agora, de tristeza e saudade. É difícil encarar que você está aí, mas não está mais aqui. É difícil te ver todos os dias e não poder te encontrar, te tocar e aceitar a felicidade contagiante que sentia há um tempo atrás. É ruim te ver sorrindo, mas não mais para mim. É difícil... é muito difícil imaginar tudo sem você.

Eu passo tanto tempo só te procurando em um outro alguém. Mas não posso me enganar, sinto sua falta e ninguém pode ver... 🎵

Meu coração já disparou ao ver vários rostos imaginando ser o seu. Ver pessoas por trás, com características parecidas com as suas, me causa dor passageira e decepcionante. Infelizmente, ninguém pode ver e perceber... Tudo é único seu e temo um dia estar certo de que lá será você.

Ando pelas ruas tentando imaginar qual seria minha reação ao te reencontrar. Medo de rejeição. Medo de aproximação. Um reencontro mais triste do que pode ser ou mais feliz do que esperei. Talvez no nosso reencontro – se ainda houver – tudo vai acontecer da forma que não consegui estabelecer, tenho quase certeza disso. Espero te parar e te convencer a ficar ali, me aguardando mais um pouco, enquanto pego algo seguido de um pouco de coragem e pé no chão. No meu retorno, você tem que estar lá, por favor!

Tempo, seja fiel a mim e não deixe ser tarde demais.

Tenho saudade, J...! Preciso de você! 💔

A. Funnie
Joseantonio Ribeiro

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CARTA PRA VOCÊ! #1

D...,

Nos últimos dias, ou melhor, meses, estou bem triste por algo que não consigo enxergar. Talvez saiba o que fiz, mas não acho que seja tão sério a ponto de toda essa distância nos separar – além da própria física.

Não sei se está lendo aqui; talvez nem leia, mas queria que soubesse que sinto sua falta; Que, confesso, não me importei tanto com seus problemas, a fim de fazer esquecê-los e engatarmos em um papo agradável, mas fico feliz por ter feito rir na maior parte de nossas conversas. Era exatamente isso que queria!

Queria poder te chamar, poder saber como você está, saber como está sua relação com família, amigos, amores e me importar mais com seus problemas... O propósito maior foi, e é, trazer de todo o problema uma solução e uma lição. Sei que não tinha lidado com seu orgulho ou com conselhos que não seguia – isso me irritava internamente, admito, mas somente quem está na pele sabe o que se passa. Quero seu bem, mas devo entender que isso faz parte da sua personalidade. Às vezes as pessoas agem por impulso. Esse é você. Esse é quem eu devo me acostumar.

Mais uma vez, sinto sua falta! Por orgulho e medo de estragar tudo me precipitando, prefiro que o tempo responda as nossas questões e que voltemos da melhor forma.

Um grande abraço!

A. Funnie
David Abreu

CARTA PRA VOCÊ!

Hoje estive tão pensativo sobre aqui... Quase não apreço mais e me sinto culpado por isso.

Por conta disso, resolvi começar mais uma seção neste blog, onde "enviarei" cartas no intuito de desabafar, elogiar ou agradecer por algo à alguém especial (ou não!) na minha vida. Acredito que será algo curto e simples, como se estivesse escrevendo de próprio punho.

Espero que gostem e espero estar mais presente por aqui.

Para começar a leitura, clique aqui.

Obrigado! 😊