quarta-feira, 28 de abril de 2010

AFINAL, QUEM É PEDÓFILO?

Primeiramente, vou logo dizendo que não quero – e nem vou – fazer apologia a esse assunto – até porque não concordo nem um pouco com isso. Nessa postagem, simplesmente, irei dar a minha opinião.

Ontem estava na casa da Nayenne e por conta de ela ter lido a postagem anterior, comentamos sobre o fato e chegamos ao assunto pedofilia. Começamos a conversar não necessariamente sobre pedofilia, mas um assunto acaba levando ao outro, né?

Ela me contou que aconteceu, em outra cidade, um caso de dois meninos entre 9, 10 anos, que estavam na calçada da casa de um dos dois e começaram a insinuar sexo. Ela disse que não viu tal fato, mas que seu primo que havia contado – ele não mentiria sobre um assunto desses. Falou em detalhes o que os dois tinham feito – até então de roupa. Concluíram que as mentes das criaturinhas se tornaram “férteis”, devido ter visto seus pais fazendo o ato. Pais irresponsáveis, não!?

A partir daí, Nayenne e eu, deixamos de fazer o que estávamos fazendo e começamos a conversar. Contei a história de uma criancinha que, depois de voltar de outra cidade, começou a ter “distúrbios mentais”. Ela já fez coisas com outras crianças da própria família que só vendo mesmo pra crê. Todos se preocuparam quando perceberam o comportamento da criança e procuraram encontrar o porquê daquilo. Alguns lembraram um sumiço dela. Nesse dia, ela passou horas desaparecida e foi encontrada, brincando, no meio de um matagal. Outras pessoas falaram que vira ela de moto com um maior de idade, e quase certo, todos suspeitaram que ela fosse abusada em troca de chocolate, pois, se não me engano, ela estava com a boca lambuzada de chocolate quando foi encontrada. Mas será mesmo isso? Depois suspeitaram também que ela poderia ter visto sua mãe tendo relação com seu companheiro e acabou aprendendo.

Contando tudo isso, e voltando para o assunto da postagem anterior, eu disse pra Nayenne, num tom de humor, que estava tudo errado, que pelo que aconteceu comigo, mostrou que não são os adultos os pedófilos, mas, sim, as crianças, pois elas que alienam os adultos para o desejo sexual e depois se fazem de santas - rs. Veja só o que aconteceu na noite anterior, eu estava distraído com meus pensamentos e... Rum hum!

Hoje pela manhã, antes de ir ao trabalho, me perguntaram uma coisa sobre um amigo. Quiseram saber se eu sabia que esse meu amigo tinha abusado uma criança de 10 anos. Eu como, de fato, não sabia – e sem querer defendê-lo –, não acreditei e respondi que não, mas confesso que fiquei com uma pulga atrás da orelha. Assim que vê-lo, vou entrar nesse assunto e perguntar, mesmo já sabendo que, se for verdade, não irá me confirmar a história.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

RAIOS!!!

Agora eu arrumei alguma coisa pra postar, né? =)

Embora eu comece essa postagem demonstrando alegria, é totalmente diferente do que estou vivendo agora.

Primeiramente queria que se lembrassem da postagem do dia 23 de maio. Nela eu contei uma raiva que estava passando naquele dia. Pois bem, essa mesma raiva, sobre a mesma coisa, voltou.

Eu não aguento mais passar por isso, já até desabafei tal fato para alguns amigos íntimos, desabafei total, sabe. Eles me deram alguns conselhos, algumas dicas de como encarar essa “situação”, mas eu acabo pensando, bolando um jeito de afugentar e não agindo. Não é nenhuma necessidade, é uma repulsão, algo que mesmo sabendo que um dia sentiria falta, queria me livrar. Eu queria de alguma forma poder contar aqui para todos o que é, maaaas... tenho os meus motivos para não me coagir. Só adianto que por causa disso, eu não consigo respirar, sobreviver. Oh raiva do cãão!

Ah, e pra acabar de completar, agora à noite, assim que cheguei do trabalho, fui à casa de uma amiga pra ver se ela já preparou um negócio que eu pedi pra ela. No entanto, na volta, passando em uma esquina pouco iluminada, avistei um meninozinho que aparenta ter uns 10, 12 anos. Nisso, eu entretido com meus pensamentos, nem liguei quando ele estava vindo. Quando menos esperei, quando o menino passou do meu lado, quis pegar no meu p... Pode uma coisa dessas? Foi tão rápido, algo de segundos. Ele quase que aperta, pois só não apertou porque joguei a mão dele longe. “Huum, veaado!”, pensei. Eu sei que essas coisas acontecem no carnaval, mas em qualquer dia? Eu também sabia que eram as meninAs que pegavam no dos meninOs – já até vivenciei uma cena dessas com um amigo meu que mora em outra cidade –, mas não meninos que pegam no dos meninOs. Era só o que me faltava pra hoje mesmo.

Rum hum!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

UM ANO SÓ

Hoje o dia passou tão rápido que quase não me lembrava de uma coisa: hoje faz um ano que estou sozinho. Ou seja, a carência me acompanhou por todos esses 365 dias.

Eu não fiquei com ninguém depois daquela pohha da ML. Pensei que essa minha fase fosse ser mais dolorosa, porém pude controlá-la. Como sabem, lógico que apareceram, durante esse longo período, pretendentes, mas não sei o que aconteceu comigo que não fui em cima. Quando aparecia alguma, eu pensava em tudo que aconteceu comigo, pensava até que poderia voltar tudo de novo. E eu não queria isso novamente. Não sei se a ML me deixou com trauma, mas, também, ela serviu de ensinamento com as futuras “outras”.

Aprendi nesse tempo que, embora não pareça, sofrer é bom. O primeiro sofrimento serve para os demais, sabia? Pelo menos pela segunda vez que for sofrer você já vai preparado e talvez saiba até lidar com a situação (ou aflição).

Enfim, pensei que não chegaria tão rápido esse dia, mas chegou. Ele não fez com que eu tivesse nenhuma mudança nessas poucas horas do dia 19, graças! Estou normal, por incrível que pareça, estou tranquilo.

sábado, 17 de abril de 2010

SOU MAGRO, MAS SOU FELIZ!

Não fico invocado quando falam da minha magreza, pois tenho plena consciência que sou um “palitinho de fósforo”, “um espeto”, “lápis”, “vassoura”... e muitos outros apelidos que já recebi de amigos. Mas ontem, não sei o que houve comigo que fiquei invocado. Uma coisa é algum de seus amigos lhe apelidar – eu levo numa boa -, outra coisa é você ouvir alguma coisa a seu respeito de alguém que você nunca imagina que um dia irá falar, ou de uma pessoa desconhecida. Ontem, aconteceram as duas últimas opções comigo.

Eu estava despreocupado no trabalho, lendo um livro no meu Beets, quando o telefone tocou. Eu atendi. Era um senhor ligando da matriz, pedindo pra falar com meu pai. Como hoje cedo, meu pai levou o carro para a oficina, ele estava a pé e não poderia ir muito longe. Expliquei, então, para o senhor que havia ligado que iria procurar o meu pai e que na vinda, retornaria a ligação. E assim fiz!

Ao ir à procura do meu pai, não caminhei muito e o encontrei. Ele estava conversando com um amigo - e nosso concorrente - e, quando me viu, perguntou logo o que eu queria. Então, calmo, expliquei que fulano de tal havia ligado e que queria falar com ele. Ele meio na dúvida, pois tinha acabado de conversar com ele ao telefone, ficou pensativo. Como eu estava passando por ele, ele perguntou se eu queria lanchar: “Anderson, tu quer ‘merendar’?” e completou num tom de pena: “Tá tão ‘magrim’...”. Ao ouvir aquilo, fiquei p*to. Tudo bem que ele fosse falar só pra mim, ou na frente de algum conhecido, mas não frente de desconhecidos!? Foi paia!

Seguindo meu caminho, escutei a voz do amigo do meu pai, baixando, pois eu estava me distanciando deles, dizendo: “Quando eu comecei a carregar aqui...” – falando acho que sobre quando começou a trabalhar em transportadora – “... eu era ‘magrim’ desse jeito aí!” – apontando pra mim, completou: “... eu era SECO desse jeito aí”. Ouvindo isso, baixei a cabeça e fechei a cara. Pohha! Foi paia oh, fiquei com vergonha demais. Como já disse, eu não fiquei invocado, mas aquilo mexeu comigo. Tudo bem se fosse meu amigo, mas ele não é. Já imaginou se eu tivesse algum trauma? To falando isso porque tive um amigo que teve trauma por ser feio, que queria muito uma cirurgia plástica, e por causa disso ele até entrou em depressão.

Mas pensam que acabou por aí? No final da tarde, antes de pegar o ônibus de volta para casa, o mesmo cara (amigo do meu pai) ficou olhando eu pedindo o lanche e comentou para a garçonete, apontando pra mim: “Hoje eu não almocei, daqui a pouco eu vou ficar ‘magrim’ igual ao Anderson” e riu. Engolindo a raiva, olhei pra ele e sorri.

Pra falar a verdade a magreza me incomoda um pouco, sim, mas sou feliz. Embora me sinta indiferente quando estou próximo de pessoas fortes ou normais, eu garanto que sou feliz com ela, afinal, tudo tem as suas vantagens. Algumas pessoas de tanto dizer que eu não engordo de ruim, acabo acreditando nessa tese, pois como mais do que aparento comer. Já vi muitos casos de pessoas que eram magrinhas como eu e, entrando na fase adulta, começaram a engordar. Eu confesso que ainda tenho esperanças - rs.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TWEET DA @BSurfistinha

Quem quiser me chamar de besta, pode chamar. Eu admito: Eu sou mesmo!
Nunca gostei tanto de uma pessoa, como estou gostando agora. Desde eu li o primeiro livro da BS (Bruna Surfistinha), não consigo mais esquecê-la. Confesso que me inspiro, na maioria das vezes, nela. Não no sentido de escrever contos eróticos e histórias picantes, mas, sim, pelo fato de ela escrever em seu blog super bem. Não sei em que dia, mês ou ano que virei fã, mas só bastou um lida de um só dia em O doce veneno do escorpião para que eu me tornasse um.

Desse tempo pra cá, pirei, aliás, enlouqueci. Me sinto bastante privilegiado por ter conseguido me comunicar com ela. Os dias em que recebi seus recados no Or
kut, trocamos tweet no twitter e, principalmente, no dia em que conversamos pelo MSN, foram os mais felizes da minha vida. Não sei como, mas ela – mesmo não sabendo – transforma meus dias tristes em felizes.

Na terça, por exemplo, foi um dia assim. Como sempre que vou à internet, olho o twitter pra vê se tem alguma “twitada” dela, mas ao ver, não tinha. Não fiquei desanimado, claro. Daí, quando vou conferir o que ela mandou – ainda no twitter – para seus seguidores nos dias anteriores, me deparei com isso, depois de ter reclamado pelo seu
sumiço:

Um simples tweet dela como os demais. Mas isso me fez bastante feliz, peeeense... A cada twittada que ela me dá, as portas da esperança se abrem para mim. Eu juro, leitores, que um dia vou conseguir vê-la, nem que seja de longe. Se conseguir ao menos conversar com ela, tentarei tirar a foto prometida (ela me beijando – rs) para esfregar na cara de um amigo que sempre duvidou do meu sonho. Não sei se vou criar coragem pr
a isso, mas vamos ver no que vai dar.

Acho incrível, ela, uma “sub-cebebridade” - como se rotula –, é a única que ainda dá atenção aos fãs, embora tendo os seus trabalhos, seus afazeres, sua vida, como qualquer ser humano sobrevivente na Terra. Espero que continuemos nos comuni
cando e que um dia possa encontrá-la. Só o tempo pode dizer, mas por enquanto, vou continuar sonhando e colecionando tweets dela, claro! – rs.

Confiram os últimos que recebi também:
Ah, ela vai estar no Programa Silvio Santos, mas não sei se é nesse domingo. Conferi no blog dela que ela gravou na sexta-feira, no SBT, o quadro “Três Pistas”. Com certeza, vou fazer de tudo pra não perder. Adoro quando a vejo na TV. No programa Conexão Repórter, do SBT, foi o máximo; no programa Provocações, na TV Cultura, só não foi melhor porque não gostei do apresentador e achei ela muito nervosa. Agora tenho certeza que no Programa do Silvio Santos vai ser muito engraçado, ainda mais quando li isso no blog dela: “O Sílvio lendo trechos picantes do meu livro para a mulherada da platéia foi algo mais do que engraçado! Espero que não editem esta parte!” – rs.

Aguardo por esse dia! *------*

terça-feira, 13 de abril de 2010

TIMIDEZ

Odeio – e sempre odiei – a minha timidez. Às vezes eu fico com tanta, raiva, mas com tanta raiva, que acabo chorando por ter perdido alguma oportunidade por causa dela. E ontem foi um dia assim, porém não chorei, até porque o fato não foi essas coisonas.

Ontem eu estava normal, achei até que pudesse está mais afoito, mas não estava. No caminho de ida pra casa, eu fiquei conversando com um amigo do meu pai sobre estudos. Ele me perguntava algumas coisas e eu respondia com respostas curtas. Eu achei que o meu avanço foi bom, mas depois vi que a timidez ainda falava mais alto. Ao terminar de responder um breve sim, ou um breve não, sem complemento, ficava calado. E enquanto observava o caminho, ficava brigando comigo mesmo pelo pensamento. A minha raiva era tanta que me dava até vontade de me bater, mas como estava na real, a única coisa que eu fazia era apertar a minha mão e pressionar meus dentes discretamente. Ufa! Ainda bem que a conversa durou só o tempo do caminho de volta para casa, pois não aguentava mais o meu “anjinho da timidez” já com raiva, gritando em meu pensamento: “Fala, fala, fala... Puxa assunto, lesado!”.

Depois do almoço, quando fui pegar o ônibus de volta para o trabalho, ao entrar nele, fiquei na dúvida de onde sentar – e olha que havia vários bancos vagos. Como sempre, a maioria das pessoas que estão no ônibus são trabalhadores – todos já adultos. Rápido, na dúvida, dei uma olhada sem obter informações. O nosso pensamento, ou melhor, o meu pensamento é tão rápido que quase sentei ao lado de uma carinha que, a meu ver, era o mais novo do ônibus. Mas não, com medo de gente, acabei sentando ao lado de uma mulher, dona de casa, pela qual não trabalhava na empresa. Ela estava no ônibus somente para ser transportada.

Na estrada, fiquei pensando que poderia ter sentado do lado do carinha e ter puxado assunto, visto que sempre é bom fazer algum amigo. Mas não, não tive – e nem tenho – essa audácia. Fiquei o caminho todinho me martirizando, imaginado que seria uma boa conversar à toa. Por que essa timidez sempre me atrapalha?

De volta para casa, ainda no ônibus, sentei em um dos bancos da frente – que cabem dois – como de costume. Sempre sou o primeiro a entrar, pois pego ele no ponto de saída para a fábrica. Enfim, alguns minutos, enquanto o ônibus estava parado, esperando os trabalhadores saírem da fábrica, fiquei imaginando o que havia me acontecido na manhã. O meu banco tinha espaço do lado, no qual alguém poderia sentar, como havia dito, e alguém sentou!

Sentou um homem, trabalhador, que aparentava ter mais de 40 anos. Ele começou a puxar assunto, falou sobre as enchentes no Rio de Janeiro, dos raios... Mas quem disse que eu falei? Eu não disse nada, só fiquei confirmando com a cabeça. Ódio!

Assim que cheguei à cidade, ao descer na minha parada, passando pela rua, um cara – que conheço pela internet – falou comigo; ele simplesmente gritou empolgado o meu nome. Ele estava animado, pois nunca havia gritado pelo meu nome. E ao escutar, segundo depois que fui falar com ele. Ele com um sorriso no rosto e eu com uma cara de bocó. Raiva de novo! Fiquei p*to comigo mesmo. Tentei até reverter o acontecido, mas depois quem levou boresta fui eu. Tudo culpa de quem? Da pohha da minha timidez.

Hoje pela manhã, o pai me mandou uma mensagem de texto dizendo, indiretamente, que não iria me pegar e por isso, tive que correr atrás de um moto-taxista. Não demorou muito e eu encontrei um que tem perto de minha casa. E no caminho de ida para o trabalho... lá se vai ele puxando assunto comigo. E eu como sempre, confirmando: “pois é!”. Mas uma vez perdi um futuro amigo que até poderia deixar a corrida um pouco mais barato pra mim – rs.

Algum de vocês, leitores, sabem me dizer o porquê dessa timidez me atrapalhar? Tem algum remédio pra isso? Já até ouvi falar que seria bom visitar algum psicólogo, mas cadê a oportunidade? Só espero que isso não dure pra sempre.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CHEGA DE CRA POR HOJE!

Não sei o que deu hoje, eu estava o dia todo querendo falar com a CRA então mandei mensagem de texto. Eu estava disposto a contar tudo, tudo mesmo, mas, no ato, acabei não falando.

Eu estava tão esperançoso, tão ansioso, mas ela acabou com o clima. Primeiro quando eu liguei, ela pediu para que eu esperasse um pouco, e esse pouco demorou mais de dez minutos. Isso, sinceramente, começou a me deixar estressado. Eu andei, andei, fui à casa de uma amiga e nada de ela falar. Até que passado o tempo, quando ela falou, vi que estava agindo forçada. Senti, ao escutar a sua voz, que ela estava inquieta, preocupada...

Comecei a puxar assunto, mas da minha boca não estava saindo nada que prestasse. Eu já tinha ensaiado tudo que iria dizer, todo o meu amor. Procurei uma forma indireta de ela sacar o quando eu gosto dela, do quanto eu estou a fim, mas, com a espera e o clima quebrado, só fiquei falando água.

A conversa durou quase uma hora, mas não foi boa. Foi a conversa pior que tivemos até hoje. Pra completar, falei o que não devia. Falei a ela que tinha pegado uma foto em seu Orkut e tinha salvado no meu Beetsbook. A reação dela foi normal, ela não riu da minha cara como eu esperava. Me arrependi honestamente de ter contado isso, que pena que não posso voltar atrás.

Assim que ela chegou em casa, desligamos a chamada, o que me deixou mais aliviado.

Hoje eu estou triste, sem vontade de CRA.
Chega de CRA por hoje!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

DESLIGA! QUERO A LIGAÇÃO PROMETIDA

Revendo algumas postagens anteriores para ver em qual escrevi pela ultima vez sobre a CRA, vi que não tinha contado a sobre a ultima vez em que nos falamos. Pois bem, contarei agora mesmo:

Não me lembro o dia, mas acho que foi na sexta-feira (02.03), eu estava indo com o Dalton para a casa da tia dele quando a CRA passa de carro e buzina. E, mesmo sem demonstrar felicidade, segui conversando como se nada tivesse acontecido.

Ao chegar à casa da tia dele, um numero pelo qual não tinha na minha agenda do celular, estava me ligando. Logo, sem mesmo saber de quem se tratava tal numero, imaginei que fosse a CRA, e acertei! Recebi somente um toque, vendo que era pra eu retornar.

Retornei e matamos a saudade. Ela ficou dessa vez me jogando um monte de indireta. Às vezes as indiretas estavam tão diretas que não aguentávamos e acabávamos sorrindo – rs. Ela me pediu ajuda, pois estava no computador e não sabia fazer algumas coisas e eu acabei ajudando. Demorou um pouco pra ela entender algumas coisas, mas conseguiu. Enquanto explicava pra ela algumas coisinhas do Orkut, engatávamos em outros assuntos.

Só sei que saí da casa da tia do Dalton meia hora depois e ainda estava pendurado ao telefone. Cheguei em casa e fui direito para o quintal. Conversamos muitas coisas, e entre essas coisas que falei, comentei sobre o que tinha acontecido (confira na postagem do dia 30.03). Ela me disse que não sabia de tal fato e ficou me perguntando como se eu fosse o dono da história. Então, perguntei logo de uma vez se ela tinha terminado com seu namorado e ela disse que achava que sim. Eu na dúvida disse “como assim? Sim ou não” e ela respondeu que ACHAVA que sim. Rum, fiquei p*to com esse “achava”, mas não perguntei mais coisas a respeito, pois acabaria me zangando e mesmo assim, saberia que mais tarde teria a confirmação.

Daí, só não conversamos mais porque o sinal estava caindo muito e eu não tinha tanto crédito pra poder falar com ela. Conversamos mais de uma hora, o suficiente pra matar a saudade.

Hoje pela manhã, despreocupado no trabalho, jogando Paciência em meu Beets, olhei para o lado e vi meu celular tocando. Era a CRA chamando. ¬¬’

Não fiquei muito ansioso e nem muito disposto pra atender, mas, quase como uma obrigação, atendi. Ela me explicou que não tinha me atendido porque estava viajando.

De verdade, não estava a fim de falar com ela, e com isso, fiquei a maior parte da ligação calado, eu estava sendo totalmente O Chato. Como ela estava no trabalho, não parava de falar com não sei quem e a minha paciência ia se esgotando à medida em que ela pedia pra que eu esperasse “alguns minutinhos”. Ela não me dava “5 centavos” de confiança, pensei até em desligar e depois mandar uma mensagem dizendo que tinha caído a ligação. :@

Depois que percebi que, pelos menos hoje, ela não causou mudanças em mim, meu coração não bateu forte e nem comecei a me tremer. Ela fez, por incrível que pareça, eu sentir raiva, desgosto ou sei lá o quê ao me ligar.

Depois, ao parar pra pensar sobre o que não aconteceu comigo, conclui que não estou mais com aquele ânimo, aquela ansiedade, aquela vontade de sair pra poder vê-la passando pela rua. Acho que porque, da última vez que entrei na internet, tive a confirmação, ainda um pouquinho duvidosa, que ela ainda está namorando apesar do que aconteceu. Fiquei triste ao ver a confirmação, maaaas... bola pra frente!

No telefone, ela perguntou como eu estava, se já tinha conseguido o que eu queria: ela. Não contei aqui, mas falo que gosto dela indiretamente. Eu acho que ela pensa que gosto de outra e até me dá algumas dicas, mas na verdade essa “outra” é ela – rs. Ela não é burra, se não tiver sacando que a “outra” é ela, me mato! x.x

Ao falar que estava bem, que ainda não tinha conseguido o que eu queria, ela começou a se exaltar. Disse, não com essa palavra, que eu era mole, que assim eu não ia conseguir o que eu queria... Acho que muito impaciente e sem saco de ouvir sempre a mesma ladainha, desdobrou e disse que tinha que desligar me prometendo depois uma ligação.

Não estou nem um pouco animado com essa ligação prometida. Se ela me ligar bem, se não, bem também. Não vou morrer de espera.

Falando em ligação prometida, estou esperando uma desde segunda-feira. Pois é, não queria adiantar, mas acho que estou abusando a CRA porque apareceu mais uma individua na minha. Não vou poder adiantar muitas coisas por aqui sobre ela, porque está muito recente, mas ela linda. *.* Ela pediu meu “telefunnie” e eu dei pra ela. Estou com esperanças! Espero que ela seja a minha próxima menina pra poder contar por aqui. Por enquanto não tenho nenhum apelido em mente, mas prometo que inventarei um bem carinhoso e que tem a ver com ela. AGUARDEM!!!

Obs.: Aceito sugestões de apelido para ela. Se tiver um que tenha a ver com o pouco que falei aí em cima sobre ela, me passe comentando.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

BESOURO E APERREIO

Hoje pela manhã, assisti ao filme Besouro. Ele é muito massa, fala da escravidão, do sofrimento dos negros, tem capoeira e conta a vida do Besouro (Manoel), claro. Nossa, fiquei besta com a produção do filme, embora o filme não sendo essas coisonas. Quando ele estava no cinema, via no Vídeo Game da Angélica ela falando sobre tal. Ela até presenteou alguém da plateia com uma camiseta desse filme. Ela também mostrou o trailler, mas não gostei tanto, pois o meu forte mesmo é terror.

Como o Junior ia me emprestar o Avatar – que eu ainda nem me interessei em assistir -, peguei o Besouro junto – acho que porque ele tinha me chamado pelo nome de um personagem, disse que eu era parecido com o Quero-quero, e eu fiquei curioso em saber quem era. Esse dvd passou dias dentro da minha gaveta, só hoje que fui me interessar em assistir. Não me arrependi de ter assistido, mas o final não foi como eu esperava.

Eu indico, com certeza, para você, leitor. Pra quem gostou de estudar, em história, sobre a escravidão, vai ver um pouco no filme; também o preconceito, como sempre, ronda por lá. Bom cineminha em casa – rs.

Hoje foi um dia aperreado pra mim, não sei o que deu hoje com os ônibus, todos foram trocados. Eu tenho duas opções de ônibus: uma azul com branco que para um pouco longe da minha casa e um verde com branco que para bem pertinho. Na verdade, o mais certo pra eu pegar é o verde com branco pra evitar andar mais; eu pego o azul quando estou com vontade de caminhar... Mentira! De ter esperanças pra ver a CRA pela rua.

Hoje eu entrei em um ônibus todo azul escuro, pois o verde com branco que eu iria pegar só sairia às 19h. O fato é que não sabia que o azul com branco, nem o verde com branco, iria sair só às 19h e, em frente a fábrica (os ônibus param lá para pegar os funcionários), saí do azul escuro e entrei no azul com branco – rs. Quando o motorista do azul com branco entrou, me avisou que só sairia às 19h, portanto, meio sem graça, disfarcei e saí. Fui em direção à outro azul escuro, só que mais velho. Dessa vez, sentei por uns segundinhos e depois me levantei pra me informar, com o motorista, qual seria a certo. E, enfim, ele me mostrou! \o/

Fiquei aliviado, mas por pouco. Quando passou em uma curva, simplesmente o ônibus entrou no caminho do canavial, o caminho contrário do de costume. Nessa hora, minha garganta engoliu o seco ao ouvir o homem que estava do meu lado dizer também com dúvida: “Oxente!?”. Eita, me aperreei demais, mas ao mesmo tempo nem tanto, pois saberia que em qualquer parada, apesar de longe que fosse da minha casa, eu desceria e saberia voltar pra casa, já que aqui é cidade pequena e eu conheço muito bem. Se isso fosse acontecer em outra cidade, eu estaria pior.

Quando estava próximo de descer, ainda no ônibus, o pai me liga. Ele disse pra que eu pegasse qualquer moto-taxista pra me levar de volta, pois estava precisando de mim. E, morrendo de raiva, peguei. Pense, não via a hora de chegar em casa, maaaaas... No caminho, tudo escuro, o moto-taxista que não era muito bom da visão, não viu uma carroça na frente e deu uma freada brusca. Como eu estava despreocupado, o meu corpo voou pra frente e minha cabeça bateu atrás do capacete dele, fui levado pra frente sem nenhuma piedade. Assim que passou o fato, mesmo ainda na moto, me acabei de rir – rs. Foi muito engraçado, o moto-taxista só arrumou o capacete como se nada tivesse acontecido.

domingo, 4 de abril de 2010

SEMANA SANTA E MAIS

A semana santa deste ano foi praticamente igual a do ano passado. Foi o de sempre: bolo, almoço e banho. Como de costume, me junto com família do Dalton e vamos à algum interior de parentes dele. Dessa vez fomos ao mesmo interior em que fomos no ano passado.

Chegando lá, depois de alguns longos, ou melhor, curtos minutos - pois estava conversando tanto na viagem que nem percebia o tempo passar -, tomamos café com bolo, bolos diversos. Depois, ainda com fome, esperei ansiosamente pelo almoço. Estava com uma vontade tão grande de comer salada e minha barriga ficava oca só de pensar que teria que esperar mais algumas horas pra chegar a hora do almoço.

Enquanto esperava à hora chegar, ficava conversando com alguns amigos. Quando, de costas para a estrada, ouvi um grito de um amigo (ou ex-amigo?) chamando o Dalton. Quando fui olhar, era aquele mesmo amigo que já tinha falado em alguma postagem por aqui: o dito-cujo que contei que tem namorada, mas ficava com uma amiga minha; aquele que do nada se intrigou comigo, lembram? Pois é, ele falou com o Dalton, mas não falou comigo... Reconheço que é muita idiotice eu falar isso por aqui, mas eu fiquei com tanta raiva ao ver àquela cena. Pohha! Lembrei de tudo, de toda essa mudança que vem acontecendo. Como é que uma pessoa do nada – sem motivo – se intriga comigo? Poxa, o que foi que eu fiz? Fico com mais raiva ainda em saber que tenho certeza que não fiz nada, a minha consciência está totalmente limpa. Pra quê isso? :@ Já até mandei um recado no Orkut dele, mas ele não respondeu, espero até hoje. Enfim, após alguns minutos esqueci esse fato e voltei à minha cara normal.

Depois veio o almoço e a mesma labuta. Almoçamos e, depois da soneca de alguns, fomos para um açude perto de onde estávamos. A água de lá estava fedendo e meio suja. Não tive nojo, mas pelo lugar, fiquei desanimado. Só fiquei conversando com uma amiga enquanto todos curtiam o momento. Demoramos por alguns minutinhos.

Logo, voltamos para a casa onde estávamos e demoramos mais alguns minutinhos enquanto decidiam à próxima parada.

Resolvemos, então, ir à um outro interior mais próximo, cujo nome não me lembro agora. Lá perto tinha um riacho enorme, porém estava bastante lotado. Tinha muito barulho, muitas motos e, consequentemente muitas pessoas. Só fizemos olhar e o carro voltou de ré, pois não tinha como dá a volta, devido a estrada por lá ser muito estreita. Desistindo, todos decidiram que já deu o que tinha que dar e já viram que era hora de irmos embora.

Como tinha uns que estavam conosco de moto seguindo na frente do carro em que eu estava, pararam em um interior no meio do caminho. Lá era de um cara muito rico, mas ele não se encontrava. A piscina de lá era natural e não podiam liberar, era um lugar tipo privado, que só podiam entrar convidados. Fomos então uma exceção.

A piscina estava boa demais, peeeense. Fiquei alegre demais, pois quando fui ao primeiro banho, embora tenha estado do jeito que eu não gostava, tinha me arrependido de não ter banhado. Foi massa demais! Exceto uma parte, quer dizer, uma cena que vi. Foi assim: estava encostada na piscina uma amiga minha e do lado dela estava um homem que tinha ido ao interior conosco. Ele aparenta ser mais velho, mas há algo nele que o deixa um pouco mais novo. Fiquei ao lado dos dois, só que, enquanto eles estavam dentro da piscina, eu estava fora, sentado, observando tudo de cima. Quando dei por mim, comecei a ver que uma das mãos dele estava em cima da beirada da piscina enquanto a outra estava embaixo. As mãos da minha amiga estavam na beirada da piscina. Daí, como sou maldoso e observo muito o jeito de alguns homens, vi que ele pegou em alguma coisa, debaixo da piscina, da minha amiga. Fiquei meio assim quando vi a reação certa da minha amiga: ela se afastou. Quando ela se afastou, demonstrado não ter gostado daquilo, ele, na mesma hora, foi para o outro lado da piscina, desconfiado.

Como me considero muito amigo dela, eu disse: Eu vi, “Fulana”. E ela: Tu viu o quê? Eu: Eu vi o que acabou de acontecer. E ela: Tu viu? Pois é, por isso que eu me afastei.

Fiquei p*to com esse cara, mas nem tanto, pois já sabia quem era peça. Ele é do tipo de homem que não passa um dia sequer sem sexo, o tipo de homem que se acha o machão e gostoso por poder, desculpa a palavra, comer qualquer mulher.

Tenha paciência, meu filho. Eu que completarei nesse mês um ano sem nada, não estou desesperado. O meu lado primeiro é sentimental e depois, quem sabe, pode vir o resto. Não ligo muito pra essas coisas...

Mudando de assunto, não aguento mais, tenho que desabafar.

Tenho uma pergunta pra vocês: Vamos supor que você tem um(a) namorado(a) e um dia ele(a) chegasse e dissesse para você escolher entre ele(a) e seus amigos, quem você escolheria?

Da minha parte, se eu estivesse nessa situação, claro que responderia que meus amigos. A meu ver, um simples namoro não é nada, acho namoro sinônimo de separação, embora aconteça de ainda existir o verdadeiro amor e o companheirismo. Um namoro trás mais problema, mais cobrança e nunca gostei disso, por isso que demoro muito pra namorar, sendo até tachado, às vezes, de mole.

Estou falando isso porque tenho um amigo que não quer mais saber dos amigos, ele está namorando há alguns meses e não liga mais, simplesmente NÃO está mais nem aí pra aqueles que um dia estava ao seu lado – e não estou falando só por mim.

Se fosse outro, apresentaria sua namorada para os amigos, fazia com que ela se entrosasse conosco... mas não, ele nem liga pra isso, vive, portanto, de sua namorada. Não sei como é isso. Ele nunca foi de namorar, só curtia as minhas, ficava com umas aqui e acolá, mas nada.

Fiquei p*to em ver que ele está desse jeito. Estou evitando falar com ele pra ver se ele se toca, mas só o tempo mesmo pra mostrar. Com certeza eu vou jogar na cara dele quando esse dia chegar. Não estou com ciúmes da amizade, mas é porque eu acho muito paia uma pessoa ficar prendada a outra. Já vi muitos casos parecidos e o resultado não foi muito bom. Aguardarei...

Além disso, tenho outra pergunta: Se você fosse morar em outra cidade, esqueceria os amigos da sua?

Pois bem, esse é outro caso. Eu tenho um amigo pelo qual a amizade durou pouco tempo – por causa dele – mas, não estamos intrigados. Andávamos juntos e eram amigos mesmo, do tipo que nos divertíamos juntos sabe, a companhia era boa demais. Até que um dia ele foi embora e assim que passa por aqui, não é mais aquelas coisas: ele passa e não fala e quando fala é sem aquela empolgação, esse fato acaba levando à distancia. Fico besta com gente que é assim.

Espero que quando isso aconteça comigo, eu não tenha a mesma atitude dele. Passei algumas semanas fora, mas quando voltei a minha cidade fiquei o mesmo Anderson. Que eu saiba, quando passamos um bom tempo fora, o certo seria, quando chegar na nossa cidade, ir procurar os amigos, ir à casa deles, enfim, não demonstrar nenhuma mudança.

Estou extremamente decepcionado com esse meu amigo, eu já até havia dito pra ele, antes de ele morar fora, que ele mudaria sim, mas ele negou tal fato dizendo que não faria isso de jeito nenhum.

Sinto falta do companheirismo, claro, mas não posso fazer nada. “Desculpa, mermão!”

quinta-feira, 1 de abril de 2010

UM DIA FELIZ


Não consegui me conter, resolvi contar aqui o que me aconteceu nessa madrugada. Estou bastante feliz.


Nessa madrugada, após alguns minutos que cai no sono, o meu celular tocou. A campainha dele não estava ativada, mas a vibração me fez acordar.


Minha vista ainda estava embaçada, e esfregando os olhos, vi quem estava me ligando: a CRA. Ao ver, não acreditei, parecia que estava mesmo era sonhando. Com a surpresa, rapidamente me sentei na cama e sem muita demora, já tendo certeza que era ela me ligando, atendi. Ela estava com uma voz muito feliz, parecia querer compartilhar a felicidade – ela mal sabia que, mesmo não sabendo qual era a felicidade, aceitaria recebe-la.


Num diálogo simples e manso, chegamos ao ponto onde queríamos: nós. Sem muito pensar, acabei soltando do nada que gosto muito dela mesmo não a conhecendo muito – acho que tudo que ela falava, até o jeito em que fala ao telefone, me fez convencer que ela não seria uma má pessoa. Depois até me arrependi de ter falado, pois o silêncio de poucos segundos pairou sobre o silencio da madrugada.


Visto que não obtive resposta, chamei baixinho, pelo seu nome: “Cra!?” (para não dizer o nome original). E ela com um “oi” fez com que continuássemos o diálogo. Daí por diante, comecei a ficar muito tímido, calado, pois, depois do que tinha soltado, estava com bastante vergonha de ela me dar um pé na bunda.


A conversa durou quase uma hora. Durou tudo isso, pois ambos repetíamos algumas frases, já que estávamos falando muito baixo: eu, por causa do meu irmão que dorme ao lado da minha cama e ela por não-sei-o-quê. Parecia que ela estava entrando na minha, sabe. Leitor, com certeza também já aconteceu isso com você, quando você fala alto e alguém fala mais alto ainda, ou quando alguém fala baixinho, quase sussurrando e você faz o mesmo.


Assim que íamos desligar, eu disse: Espera, tenho algo pra te perguntar. E ela, curiosa, me perguntou o que era. Eu disse: Olha, faz dias que penso em como te fazer essa pergunta, esperando também a coragem chegar, até ensaiava pra poder fazer. Pra falar a verdade, pensei nos seus dois lados da história.
Ela, quase sabendo o que eu iria perguntar, disse: “Não se preocupe, pode dizer, seja o que for, vou ser sincera”. E eu, depois de suspirar, perguntei rápido: Tu teria coragem de ficar comigo?. Alguns segundos no silêncio e ela me torturando com um “huuum...” de pensamento, disse: “Claro!”. Surpreso com a resposta, fiquei calado. Ela disse: “Pronto, já respondi, e agora?”. Eu, gaguejando um pouco falei: E agora que... que vamos no que vai dar né?


Ela riu e disse: “Ficaria comigo agora?”. Com certeza, respondi. Então, com a timidez jogada fora, marcamos o lugar aonde ela iria me pegar de carro e a quantos minutos. E assim, tomei banho, procurei ficar o mais bonito - impossível – porque sei que a primeira impressão é a que fica.


Ela me pegou em um determinado lugar não muito distante de minha casa; entrei no carro e dei um sorrisinho carente pra ela. Não conversamos nada no carro, mas criei coragem e pus a minha mão – que estava fria e trêmula - na mão dela. Ficamos alguns minutos nos fazendo carinho e chegamos a um lugar próprio para namoro: um motel.


Eu nunca tinha ido à um motel antes, e foi uma experiência nova e única. Ela tomou iniciativa de tudo, parecia que os nossos papéis estavam investidos: ela me levou de carro e falou com o carinha que recepciona os casais. Eu ficava incomodado com isso.


Logo, assim que colocamos o carro na garagem e fechamos a cortina, entremos numa porta simples e estreita. O ar-condicionado já estava ligado, e o cheiro de novo ficava naquele ambiente. Tudo estava limpo, cheiroso e novo – o contrário do que eu imaginava.


Enquanto ela foi ao banheiro, fiquei observando tudo. Vi o frízer, a cama, os lençóis engomados e bem dobrados... Sem muita demora, ela me pega observando um quadro que, a meu ver, não tinha nada a ver com aquele ambiente. Como eu estava na beira da cama - mais tímido do que nunca -, ela começa a puxar assunto. Na medida em que a conversa fluía, ficávamos mais soltos.


Sorrindo pra mim, esperando que eu tomasse iniciativa, lhe deu um beijo. Foi um beijo calmo, sem muita intensidade, mas que, pelo menos para mim, foi inesquecível. O beijo começava a ficar mais intenso enquanto as nossas mãos percorriam o corpo. Ela passava levemente a mão em minha nunca enquanto as minhas percorriam as suas costas. E nesses carinhos súbitos, fizemos amor.


Foi incrível e bastante diferente o seu jeito. Não sei se era mais importante pra mim do que pra ela, mas tudo era perfeito. Me senti um aluno aprendendo a matéria ponto-fraco. Ela não ficou tão surpresa com meus modos, mas procurei não vacilar sequer um minuto.


Enfim, ao chegar em casa, depois das 3h, tomei outro banho – pra reforçar - e fui tentar dormir. Era praticamente impossível fechar os olhos e não aparecer à imagem dela na cabeça. Os seus olhos, o seu sorriso, tudo me deixava fascinado. Acabei dormindo após as 4h. Só queiram imaginar a minha cara ao acordar hoje de manhã.


Pois é, hoje estou aqui, feliz... muito feliz e alegre, sabe por quê? Porque peguei todos os meus leitores com essa mentira que acabei de contar – rs. Simplesmente hoje é primeiro de abril, esqueceram?! Desculpem, mas eu tive essa ideia ontem, já que não tinha nada de novo pra postar. Toda a historia acima foi inventada, e omitida, claro. Espero que tenham gostado da minha pegadinha – rs.


O fato é: confesso que eu queria que tudo o que digitei acontecesse. Pelo menos assim vocês podem saber o estado em que está a ilusão em minha cabeça nesses dias. A minha carência mais o começo desse mês vai me trazer várias recordações e, consequentemente torturas para meu pobre coração.


Até