sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

FELIZ 2O23

Olaaar! 👋🏻🧔🏻‍♂️

Estou na última semana do ano e, acreditem, eu não estou com aquele sentimento de que não fiz nada, que nada deu certo ou outras coisas ruins. É meio estranho sentir isso, mas é tão bom. 🥸

Nas últimas semanas, não parei em casa. Talvez essa seja a minha felicidade. No começo do mês minha chefe me pediu pra ir às pressas a Teresina, trabalhar lá, pois ela precisava constatar uns probleminhas que estavam acontecendo. Nessa brincadeirinha, e rendimento, claro, fiquei duas semanas por lá. Me diverti muito trabalhando em Teresina. As meninas são divertidas e realmente trabalham. Além do mais, com um pouco de receio de dormir no trabalho, pois lá só tinha rede, André foi o meu suporte. Todos os dias que fiquei em Teresina dormi no apartamento dele, mesmo sem internet e algumas coisinhas mais. O que me bastou mesmo foi a companhia dele, as nossas conversas, comidas novas e parceria. André foi e é um amigo que um app me deu e que quero levar pra sempre. Inclusive, em uma de nossas conversas, confessei a ele que o que tenho mais medo é de um dia brigarmos. Lógico, ele puxa minha orelha às vezes e isso também me dá um pouco de liberdade pra puxar a dele também. André quase não erra, mas esse “quase” já diz que ninguém é realmente perfeito, né. André é a certeza de que eu estava do lado de pessoas erradas e não merecia isso. Não que ele tenha me dito algo sobre, a gente percebe quando alguém é ou não é do bem. 🐼🫶🏻

No meio dessas duas semanas que estive em Teresina, dei uma pausa, trabalhei em Coelho Neto no quarta-feira (14) e no dia seguinte me mandei pra São Luís. Há alguns meses que havia planejado essa viagem, então deu tudo certo, ainda mais com o “patrocínio” que tive. Como ia receber o meu diploma da faculdade, entrei em contato com as pessoas de Coelho Neto que não tinham recebido ainda e perguntei se eles queriam que eu buscasse os deles também. Bingo! De cada um, comprei o valor da passagem de ida e nisso consegui, por pouco, mil reais. Preparei a procuração, fiz tudo como manda o figurino e partiu. Com esse dinheiro, paguei o aluguel da casa de aplicativo, paguei a minha passagem ida e volta, meus deslocamentos de Uber e tudo mais. Ainda deu pra ir em Codó ver o Arthur que eu estava morrendo de saudade e conhecer pessoalmente o José e companhia. Foi bem divertido estar lá. José foi bem receptivo, tem uma vibe boa, conhece realmente a cidade... Não tenho do que reclamar. Queria ter ficado mais tempo com o Arthur, mas ele tem os motivos dele.

De Codó, fui pra Caxias receber outro certificado de um curso que fiz há alguns anos. Em todas as férias que tirei, dizia que iria atrás dele, só que sempre Caxias era contramão. Dessa vez, não tinha desculpa. Quem me ajudou em Caxias foi o Vinícius. Ele esteve comigo desde a hora que cheguei até a hora de seguir meu rumo.

O melhor de tudo é que estava só Deus e eu nessas viagens. Consegui me virar sozinho e fiquei com tanto orgulho de mim. Inclusive, nos meus últimos dias em São Luís, gravei um podcast com o Carlos Alberto sobre viajar sozinho. Se quiser ouvir, é só clicar aqui. 🎧

De Caxias, continuei a minha semana intensa em Teresina. Por mais que eu esteja trabalhando lá, mas também pra Coelho Neto ao mesmo tempo, o serviço não para. As minhas demandas ficaram bem maiores e nem reclamei. A paz que o lugar me trazia fez o meu rendimento $ubir, o que foi reconhecido pela minha chefe. Também fui bem mimado lá, por mais que eu não goste de estar nessa posição. A minha palavra era digna, os meus gostos e vontades também. Em partes, me fez bem. Talvez isso seja um pouquinho do leão que ainda existe em mim.

Na sexta (23), os meninos, Pedro e Dalton, iriam passar em Teresina pra depois ir passar o Natal em Coelho Neto, então pedi carona pra lá. 🚙

Passamos o Natal juntos e foi divertido. Eu estava com saudades deles. 🤗

No dia seguinte (26), pegamos estrada e viemos para o CE. Acho que em todos os últimos finais de ano estivemos juntos por aqui. Como eles mudaram recentemente de cidade, estão começando do zero. Estou aqui na casa, inclusive, e as coisas estão chegando aos poucos. Aqui é frio, tem um pouco de tranquilidade e nos faz bem, nós, pessoas que gostam da/de paz.

Todos os dias saímos para um lugar diferente. No começo, tomávamos café da manhã juntos, mas depois me deu uma preguiça de acordar às 6h, afinal, com esse clima frio e nas férias/recesso, não sou nem obrigado, além de não tomando café da manhã, como já sou acostumado, economizo o meu real. Aí, às vezes, quando acordo às 8h, 8h30, vou a padaria tomar café sozinho mesmo... Depois que debloqueei em mim o “andar sozinho”, agora pronto. ✌🏻

Aqui ainda não tem internet e isso tem me deixado inquieto, pois vivo de ficar renovando plano de celular... O plano é R$ 20, mas não dura quase nada, já que, com o tédio, fico horas no celular. Já comprei o plano três vezes e já não dá mais. A internet já era pra ter chegado aqui, já que eles solicitaram há mais de uma semana... Hoje que, com muita luta, chegou. O rapaz passou à tarde toda vendo os fios, postes e tudo mais. Já vou me preparar pra me atualizar de Travessia que não vejo e fujo de spoiler desde o dia 10, também baixar uns filmes e, claro, gravar mais episódios do podcast.

Ainda não sabemos onde iremos passar o réveillon. Possivelmente, será decidido na hora, o que me frusta tanto... Nós três temos personalidades e gostos totalmente diferentes e isso causa um pouco de atrito também. Eu quero ir pra alguma montanha, fazer algum “adventure”, Pedro quer ir a algum pub/barzinho – o que na minha opinião vai estar lotado, cheio de barulho, gritaria e confusão. Dalton ainda não disse nada assim tão claro. Eu só não queria mesmo era ficar dentro de casa. 🫤

Independente disso, desejo que 2O23 seja um bom ano pra todos. Que esse novo governo nos priorize mais e não nos decepcione. Que as demonstrações de carinho e empatia façam parte do nosso dia a dia. Sei que ainda preciso melhorar muito disso em mim... ainda estou em construção. ❤️‍🩹

Obrigado por me acompanhar aqui mais um ano. Feliz ano novo! 🥂🍾

Um beijo, um abraço, um aperto de mão

Anderson Funnie

domingo, 27 de novembro de 2022

NÃO SEI POR QUE DESSE MEDO

Estou tão ansioso, mas ainda não consegui dar o primeiro passo... 🥺

Nos próximos dias terei que ir a São Luís so-zi-nho. Nunca viajei sozinho! Na verdade, já, sim, porém sempre tem alguém no destino me esperando. Eu não sei por que essa ansiedade, esse medo, quando eu sei que consigo e que no final vai dar tudo certo. De imaginar que já fui ao sul sozinho também, que inclusive o voo atrasou... No final, consegui! Não sei por que tenho medo das pessoas, do desconhecido até encarar de fato.

Já é uma questão de palavra e honra eu ir pra lá. Os "amigos" que tenho lá têm uma personalidade meio diferente, parece que não gostam de receber ou não ficam felizes em saber que vou... Na última vez que fui, há um pouco mais de um ano, combinei com um amigo dias antes de chegar lá. Como ele sempre fazia, inventou uma desculpa que não podia me ver e eu fiquei p da vida. Mandei um áudio falando muita coisa, sendo que hoje até me arrependo, afinal, quem criou a expectativa foi eu. Deveria ter respondido apenas com um "ok" e seguido minha vida. Esse mesmo amigo, ainda sem saber que vou, me mandou mensagem dias atrás dizendo que em um determinado rolê lembrou de mim e que sentiu saudade. Aproveitei a deixa pra falar que nos próximos dias iria pra lá e até, como não tenho vergonha na cara, perguntei se ele sabia um lugar bacana e barato que eu pudesse ficar. Nisso, ele disse que ia ver e me retornar... Até hoje espero. Esse eu não tenho fé em contar. David Abreu

Outro amigo - ainda virtual - me deu dicas de lugares com prints do Google, acredita? Esse também cag*u pra minha ida, mas eu já esperava, afinal, ele namora e eu estar perto dele deve ser um risco pra sociedade. Aff, que preguiça... Será que um dia vou entender essa insegurança dos casais quando estou próximo? Eu, hein. Oséas Andrade

Por ver seus stories na Ilha, perguntei a outro conhecido, esse da minha cidade que está lá Em São Luís, onde ele estava e se ele tem dicas de lugares pra eu ficar. Ele foi bem solicito, me mandou áudio me explicando e tudo e tal. No entanto, no final do papo, perguntando se ele poderia me ajudar, ele soltou a seguinte frase: "Sim, mas não confia no meu palpite." Oxente!!! Esse meio que estou tentando descartar, mas ainda assim sinto que ele pode me dar um suporte quando eu estiver lá. Arthur Flávio

O meu maior medo até agora é de passar fome. 🙁 Me conheço e sei que com fome eu sou a pior pessoa do mundo. Eu não abro a boca pra falar nada, aí vem todos os sentimentos ruins: mau humor, impaciência, vontade grande de chorar... 

Não parei pra arquitetar nada. Estou sem saber por onde começar. Na verdade, anotei nas notas do celular algumas coisas que preciso lembrar de levar ou fazer nessa viagem. Estou tentando maquinar também a minha volta. Como vou passar por Caxias na volta, preciso buscar um diploma no SENAI que desde 2014 enrolo... não posso mais deixar passar! Como não quero ficar em Caxias todo o final de semana pra resolver na segunda o que quero e depois voltar pra casa, estou pensando seriamente em ficar o final de semana em Codó. Não sei direito, pois preciso colocar tudo na ponta do lápis. Acredito que dê certo, mas pra isso preciso saber de todos os valores.

Espero voltar aqui depois de voltar de São Luís. Vou tentar contar como foi, sem prometer. Me desejam sorte! 🤞🏻

sábado, 5 de novembro de 2022

NÃO CAMINHEI

Sei lá, não sei se é fome ou só tristeza mesmo, mas estou tão down agora. 🙁

Já havia comentado aqui do início da minha caminhada. Desde quando comecei, não deixei mais. Aliás, fiz o máximo pra não faltar um sábado ou domingo sequer. Lógico que houveram dias que não pude caminhar: um foi quando viajei pro CE (mas ainda assim caminhei sozinho na praia por, acho, que meia hora) e outro foi no dia da eleição (no primeiro turno eu realmente não fui, mas no segundo turno caminhei na passeata após a vitória do Lula). Possivelmente, faltarei nos dois próximos domingos desse mês, pois serei colaborador do Enem. O fato é que já me acostumei. E hoje eu pude sentir o peso que é faltar de um compromisso meu.

Agora à tarde tive meio que um bate-papo com o Jeferson Vieiros por vídeo chamada. Ele me convidou antes mesmo de eu criar meu podcast, pra participar do dele. Aceitei, mesmo com vergonha, mas sinto que agora estou um pouco mais seguro. Estávamos tentando criar uma pauta sobre o assunto, já que iremos gravar amanhã e, um pouquinho depois das 16h30 comecei a me despedir, pois queria caminhar. Assim que falei que iria caminhar, começou a chover. Com o papo bom, desisti de caminhar e fiquei ali ainda com ele. Um pouquinho antes de 17h ele encerrou a chamada, olhei pro céu e fiquei pensativo. 🤔

Do lado direito do céu haviam e passavam as nuvens cinzas; do lado esquerdo, sentido de onde eu iria caminhar, ainda que nublado, o céu estava limpo e sem indícios nenhum de chuva. Fiquei naquela de vou ou não vou e resolvi não ir. Por algumas vezes, até fui ao quintal de casa observar se havia algum vento no sentido da direita, mas, nada.

Resultado: não fui! ☹️

Até agora, por isso, estou me sentindo triste, sabe. É como se eu tivesse perdido essa melhor oportunidade. Por vezes fiquei imaginando indo em direção a minha escola e sentindo aquele cheiro gostoso de chuva. Não tinha sol, por isso que tenho certeza que a caminhada valeria a pena.

Estou tentando buscar um motivo pra não ter dado certo e eis que me veio na cabeça Deus. Estou me confortando até então de que foi Ele que quis me livrar de ver ou acontecer algo. Com isso, tento anular essa tristeza que sinto aqui.

Só queria desabafar isso mesmo, sei que o post foi besta e sem nenhuma relevância - como muitos outros aqui -, mas ok.

Obrigado! 😊

terça-feira, 25 de outubro de 2022

FUNNIECast

Já ia dormir, mas resolvi aproveitar essa coragem que me deu agora do nada. Espero ser breve, por mais que eu não consiga ser. Vamos lá! 😉

Quando o podcast começou a se popularizar, não dei muita bola até ver uns cortes pela internet. Não lembro exatamente o primeiro que ouvi, mas só me bastou o primeiro para que eu curtisse outros. Nos oito meses que fui a Teresina, na estrada, pra compensar minha ansiedade de chegar logo lá, colocava alguma entrevista para ouvir. Em alguns momentos, não tinha como segurar minha risada enquanto estava dentro da van na estrada. Eu tentava me conter, mas é tão envolvente que a gente perde até a noção de onde estamos olhando. O meu único sentido funcionando ali era mesmo a audição.

Além de ouvir, claro, assisti vários, e assistir é bem melhor. Lembro que quando eu achava que estava quase entrando em um relacionamento, enquanto lavava nossas louças sujas ou limpávamos a casa, colocava algum pra ouvir. Era tão engraçado aquilo. Ouvir podcast enquanto a gente está no automático é ótimo.

E foi com essa curiosidade que pensei: "Por que não criar o meu próprio?". Minha cabeça voava de tantas ideias e eu nem sabia por onde começar. Como estou me desafiando em coisas da vida, depois de muitos meses pensando, coloquei em prática. Já havia conversado com Pedro e Dalton sobre, mas não tive aquele grande apoio que queria... Na verdade eles nem entraram na minha pilha, só ficaram na deles mesmo. Entendo eles acharem que talvez eu seja um pouco fogo de palha - rs - só que agora eu meio que virei a minha chave. Tudo enquanto que eu quero fazer, vou tentar fazer!

O que me deu o gatilho mesmo para começar foi o Jeferson Vieiros, meu amigo até então virtual de Teresina. Do nada ele surgiu com um podcast falando sozinho, no surto dele, falando mil coisas ao mesmo tempo, me identifiquei e AMEI!!! Aquilo me deu forças pra querer mesmo fazer e f*da-se a vergonha da minha voz. Por alguns dias, conversamos bastante e ele me várias dicas de como começar: programa de edição, microfone, roteiro, como gravar, o que fazer... ANSIEDADE FOI A MIL!!! E foi aí que agi. Peguei um caderno que ganhei em um dos meus aniversários e comecei a rabiscar. O primeiro passo foi dado. 😌

Na madrugada do dia 15 pro dia 16 desse mês, um dia após eu ter chorado por ter planejado gravar e nada ter dado certo, liguei o gravador do celular, coloquei os fones de ouvido e mandei brasa. Eu já estava com toda a ideia, havia coletado o que precisava, abri o caderno com o roteiro rascunho e ali eu só teria que gravar minha voz. No começo fiquei com vergonha e achando meio louco ficar falando sozinho; me ouvir era uma tortura, lutei pra não querer desistir. 😵😵‍💫

Foi um pouco mais de 1h falando e gravei um pouco mais de 20 áudios. Após, defini isso com um check na segunda etapa. A terceira etapa, no entanto, seria a mais difícil: a edição. Como eu já manjo um pouco de programas, eu só precisaria fuçar eles e até ver tutoriais no youtube do que precisava. Com a minha dedicação, deu certo!!!

No sábado pra domingo (22-23), passei a noite editando o primeiro episódio, juntei a arte da capa que fiz dias antes, preenchi a descrição e alguns dados e PUBLIQUEI no Spotify!!! 👌


Achei incrível estar na plataforma e, sei lá, fiquei tão feliz por ter feito isso, por ver isso pronto. Por mais que não estivesse como realmente queria, bem profissional, dei o meu melhor. E nasceu o FUNNIECast - que possivelmente terá o nome alterado, ainda estou pensativo. O primeiro episódio se chama "Quem sou? O que penso?", o que não demorou muito pra definir na hora de escolher. Assim que escrevi, já ficou logo. Se quiser ouvir, fica à vontade:


Espero que esse seja o primeiro de várias ideias loucas que tenho. Ah, escreve nos comentários o que achou, eu sempre gosto de ler o que acham! Obrigado por estar aqui! ❤️

Até!

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

AMOR NÃO TESTADO

Essa é a história de um amor que poderia ter sido e não foi. E não foi. Amor em teoria, não experimentado, não vivido e sentido pele adentro e nunca soprado boca afora.

Já não me reconheço nos vultos do passado, no abraço, no cheiro e no beijo emprestado que não me pertenceu. Não me pertenceu!

Eu não soube dar o teu lugar e você não teve força pra se apropriar do que já era seu. Era pra ser seu.

Ouço desfecho estridente do insistente passado de nós dois. De nós dois. Na frágil tentativa de um último suspiro de atino, murmúro sopra o vento, o adeus sufocado na garganta.

Como se apaga uma história assim? Com começo, sem meio, fardado ao fim. Latente nessa dança de amor não testado abreviado em mim.

Ronny Oliveira

sábado, 10 de setembro de 2022

COVARDE

A palavra "covarde", que vive fazendo total sentido pra/de mim, surgiu há alguns meses quando tive uma conversa com o André. Nessa conversa, entre várias opções para uma tomada de decisão, ele gostaria que eu não fosse covarde em uma situação específica. No contexto, ser covarde seria abandonar uma situação ou até mesmo não ter uma conversa a respeito e, quem sabe, até colocar um ponto final... E depois dessa conversa, percebi que eu sou, sim, covarde. Depois de pouco mais de um mês, abandonei a situação e me distanciei. 🙁

Com o intuito de não querer sofrer, INFELIZMENTE, me distancio de problemas e de situações que podem até, por um lado, me fazer bem, mas no fundo me deixa mal. Controlo tudo que acontece comigo e sei que esse poder eu deveria deixar mesmo pra Deus. Peço a Ele paciência e que me dê um sinal para que eu não seja mesmo um trouxa. Enquanto não recebo, simplesmente me isolo. Sei que do outro lado uma interrogação surge, assim como um "esse menino deve ser louco", em relação a mim.

Sem mentira nenhum, parece que eu acordei de um sonho, sabe, ou até mesmo de um pesadelo que começou bem, mas que depois foi indo pra um lado ruim. Antes que eu acordasse morto ou sofrendo, abro os olhos e tento seguir o caminho. Sofro, choro e fico me perguntando do porquê eu ser assim, não sei explicar e nem me explicar... Só Deus pra me salvar. 🥺

Enquanto eu poderia resolver tudo, colocar, se for o caso, um ponto final, eu deixo tudo em reticências. Essa é a segunda vez que faço isso e o sofrimento da primeira vez que fiz paira até hoje. Inclusive, na última noite, tive um sonho sabendo de algo que eu sequer perguntei. E me deu, no sonho, como se fosse na vida real. Hoje, achando ficaria mal por conta do que soube nesse sonho, me entupi de trabalho pra tentar não ficar lembrando. E, para a minha surpresa, só vim lembrar desse sonho agora. Ele, graças a Deus, não me atingiu em nenhum momento do meu dia.

Mas o meu medo mesmo é uma hora, pela minha lerdeza e deixar as coisas acontecerem, a distância se tornar real, chegando ao ponto de nos tornamos desconhecidos. Preciso resolver todos os meus problemas e preciso de ajuda pra colocar tudo como metas.

Deus, me ajuda a não sofrer assim, por favor! Que eu mude esse caminho, essa linha...
Ronny Oliveira
🙏🏻

sábado, 30 de julho de 2022

CAMINHADA SOZINHO

Como sempre falo aqui, a cada ano me sinto bem mais sozinho. A minha bolha social não sei aonde foi parar. Me sinto só, mas consigo me confortar com aquela frase clichê: "Melhor só do que mal acompanhado". 😞

Passo muito tempo em casa e o trabalho acaba sendo a minha distração. Lá, além de trabalhar, claro, consigo me divertir, rir e conversar sobre assuntos diversos. Embora o ambiente não seja propício para isso, tento o máximo aproveitar as 8h diárias que tenho há quase 8 anos. No trabalho já sorri, já chorei escondido e também não escondido, já me irritei bastante e também já me senti querido por pessoas que passam por lá. Isso faz parte do trabalho, essa montanha-russa. 

Na verdade, nem é exatamente disso que quero registrar hoje aqui. Esses dias, com apertos no meu coração e na procura de um profissional da saúde mental, tenho tentado desafiar alguns medos. Estou evitando ficar sozinho nos finais de semana e, quando tenho que ficar sozinho, busco algo que me faz bem: vejo uns vídeos aleatórios de curiosidades ou entretenimento no internet ou, como frequentemente tem acontecido, ligo pro Arthur. Fico horas conversando por vídeo chamada com ele e isso preenche a minha mente de uma forma que me livro de vários pensamentos ruins ou que deixam eu parar de me assustar à toa. 🙂

Hoje à tarde, no medo de ficar triste e na falta/preguiça de ver mais coisas na internet, decidi que iria sair pra caminhar. Pensei em chamar duas pessoas, mas eu tinha certeza que a resposta seria negativa. Penso que eu não seja mais um boa companhia pra ninguém. Mandei mensagem pro Filipe, mesmo sabendo que ele poderia dizer não, mas tentei, afinal, o não eu já tinha... Vai que por um milagre ele aceitaria o convite, né. Enquanto aguardava a resposta dele, fui tomar banho.

Umas 16h30, após sair do banho, vesti o calção que havia comprado dias atrás, busquei por um tênis velho, acabado e descolado que o Pedro me deu há vários meses, ou até ano já, coloquei um blusão que ganhei do André, respirei fundo, parei no meio do quarto, fechei meus olhos e pedi coragem a Deus, fazendo ali uma pequena oração para que ele me mantivesse seguro até o meu retorno pra casa.

Chequei novamente o celular pra verificar se já havia mensagem do Filipe, que não tinha, olhei a hora (exatas 16h48) e sai de casa.

O tempo estava um pouco nublado, tinha acabado de serenar - o que foi estranho, pois já estamos no final de julho -, e ventava um pouco. O cheiro que eu senti de terra molhada era muito bom e segui firme até depois da Escola Maria Regueira dos Santos. Ao final dela, retornei e segui na Avenida Santana. Eu achava que não aguentaria muito, não tinha me alongado, mas queria que o meu limite me permitisse até onde desse. Segui até o final da Avenida Santana e voltei de novo, cortando para passar na rua do meu trabalho, depois na Sérvulo de Lima, um pouco da Avenida Coelho Neto, Balão e minha rua. Pareceu bem rápido, mas eu senti muita coisa durante todo esse percurso.

Foi muito bom ver a minha cidade com outras perceptivas. Caminhar mexeu com muitos sentidos meus, sério mesmo. Quando cheguei próximo da minha escola senti uma nostalgia grande, veio flashs na minha cabeça e isso me deixou feliz - e segundos de tristeza também. Vi casas da Vila abandonadas, destruídas e senti vontade de morar lá. Na Avenida Santana vi de tudo: pessoas conversando na calçada, um senhor tocando cavaquinho (ou era violão mesmo?), jovens jogando bola em um espaço da calçada onde tinha grama, pessoas festejando em casa com música alta e foguetes. Foi muito bom! 🙃 Fora que senti vários cheiros enquanto passava, jogados pelo vento: perfumes que eu sentia quando era criança, comida do jantar sendo preparada em alguma das casas, cheiro de flores de algumas árvores, do mato característico e até de fumaça de fogueira feita no quintal de casa. Volto a dizer, foi muito bom... Ainda mais por ver o dia indo embora e a noite chegando.

Cheguei em casa um pouco suado, aliviado e me sentindo bem. Logicamente, agradeci a Deus por minha chegada e prometi que, como primeira vez, registraria aqui ou no diário. Ansioso, peguei o celular para ver quanto tempo tinha passado fora de casa e me frustrei ao mesmo tempo que me surpreendi: eram 18h03. Como assim eu só tinha passado uma hora fora de casa?? Eu jurava que já estava andando há mais de duas horas. 😬

Vou tentar ir amanhã novamente, sozinho de novo, seguindo outra rota, outras ruas, mas com todo o cuidado e ainda sem levar celular, claro. Se eu continuar com essa frequência, pelo menos nos finais de semana, quero acrescentar uma música nessas idas. Não posso levar o celular, então tentarei comprar um eletrônico discreto do começo dos anos 2000 - rs.

É isso! Até depois! 😉

sábado, 23 de julho de 2022

QUEM PROCURA ACHA! (?)

E é com esse título que começo a digitar enquanto estou sozinho. ☹️

Não tenho na verdade o que explicar, mas eu teria que jogar de alguma forma esse desabafo pra fora. Há meses que ando procurando algo que sei que se eu achasse não ia me fazer bem... E num é que hoje pela manhã eu achei. Fico me perguntando: como é que eu vou procurar algo que eu sei que não vai me fazer bem, minha gente? E lá foi eu, como se fosse cometer um crime, de forma silenciosa, para o começo da minha tortura.

Sabendo que não sei não demostrar tal reação, fiquei o dia com o semblante triste e usei a desculpa de dor de cabeça e fome pra poder me safar dos questionamentos que poderiam surgir.

Estou muito pensativo sobre e, para que eu não haja com a cabeça quente, preferi, mesmo com toda dificuldade, me manter zen ou fingir que nada aconteceu. Odeio me pressionar a ser alguém que não sou, já que toda vida fui assim, mas de hoje até segunda-feira tenho que tentar disfarçar o máximo essa minha tristeza.

Sei que na segunda quando voltar a realidade vou deixar esse choro acumulado cair e, com certeza, criarei noias na minha cabeça até descobrir a real verdade. Eu sei, também não sou santo e fiz o mesmo, mas, sei lá, não quero ficar com esse pensamento egoísta agora.

Mais uma vez, acho que vai ter um fim. O "pra sempre" nunca vai acontecer comigo.
Ronny Oliveira
💔

quarta-feira, 13 de julho de 2022

SONHANDO COM AVÓ

Não estava na intenção de vir aqui, mas, do nada, me deu vontade de registrar o sonho que tive no começo da manhã de hoje. Lembrei durante o dia, mas estive tão ocupado que o esquecimento veio depois, fazendo a lembrança ser somente agora.

Em junho de 2017 estava no meu trabalho quando recebi a pior notícia da minha vida, o falecimento da minha avó, fato este que registrei aqui. De lá pra cá sonho muito com ela e só sonhos maravilhosos. Não lembro com riqueza de detalhes de todos, mas o de hoje quero lembrar pra sempre. 🥺

No sonho, ela estava costurando em sua máquina que ficava na cozinha. Usava um vestindo branco estampado cheio de cores jogadas. Estava bem, ativa e muito jovial. Em um determinado momento, levantou da cadeira de madeira que sempre usava, para buscar algum item de costura que estava atrás. Sendo assim, a vi em pé, de costas. Depois, voltou e sentou na cadeira e, como sempre fazia, peguei sua mão macia e fiquei cheirando e passando no meu rosto, na minha barba, esperando ela falar mal da minha barba em tom de brincadeira. Nisso, encostei minha cabeça em seu colo e fiquei ali enquanto ela passava as mãos no meu rosto e cabelo. E foi nesse momento de silêncio que algo que raramente acontecia, aconteceu: pedi um abraço. Ela me deu e aproveitei pra dizer que a amava. "Eu te amo, Bó!". Ela, em meus braços enquanto eu sentia os seus ossos, já que já estava magrinha, disse "Eu também te amo!". Ali, ainda sem soltar, naquele abraço demorado, chorei. ❤️😢

Antes de abrir os olhos ao acordar, percebi que eles estavam com lágrimas acumuladas. Ao abrir, derramou. O coração ficou tão cheio de saudade. O sonho foi muito real! Eu sinto tanta falta dela... 🙁

* * *

Sei que meus sonhos são a base de que vejo no meu dia a dia. Já percebi que sonho muito quando acontece algo que me impressiona, que me deixa de certa forma assombrado, ou até mesmo quando estou muito ansioso. Atualmente, o fato dos tiros trocados de dois homens em uma festa de aniversário por motivo de fanatismo político e também do médico que estuprou a mulher enquanto estava em trabalho de parto, me deixaram um pouco transtornado e desconfiado da capacidade humana. Já o vestido branco e colorido, foi pelo vaso branco com diversas cores respingadas feito pelo André que me mostrou ontem à noite. E toda essa "volta" dela pra me abraçar e dizer que me ama foi por eu estar nos últimos capítulos da novela A Viagem. Na novela, os espíritos estão voltando para a terra para ver ou ajudar de alguma forma os amigos e familiares deixados. 

Ainda assim, isso me deixou feliz demais, por isso o registro aqui.

Depois volto! 😗

quinta-feira, 7 de julho de 2022

NÃO SUPERO

Vou parar de começar a fazer post dizendo que vou ser breve, porque sou bem intenso nos detalhes e nas situações que venho fazer registro aqui, e acabo sempre terminando em textão.

Na verdade, eu só queria mais uma vez encontrar um meio para desabafar. A minha preguiça de abrir o diário, pegar uma caneta e começar a escrever é grande. Como aqui é um dos meios que uso para desabafos, por que não?

Então, dois dias atrás comecei a me reafirmar o quanto eu sou louco ou demoro muito para superar as coisas. Eu achava que superar relacionamentos era ruim, até estar nessa situação e perceber que é muito pior do que imaginava. Já se passaram uns três anos e ainda não consegui entender o meu coração. Tem horas que o meu olhar vai direto em direção ao seu caminho ou o pensamento vai certeiro de "se estivesse aqui?" e outras vezes luto contra isso e tento cortar caminhos ou não verificar mais os carros brancos.

Do nada, em meio a 360 graus, meu olhar vai diretinho a sua direção, é incrível essa precisão ou conexão, sei lá... e depois disso não consigo mais controlar. É como se eu estivesse querendo ver o que não é pra eu ver, ou, sei lá, maquinar mil coisas na cabeça e sofrer. Às vezes é querer saber como está fisicamente ou com quem anda. Tem dias que o meu controle é bem maior e minha caminhada é feita apenas com olhar em direção ao chão. Não quero ser vigia de ninguém, muito menos indiscreto.

Até quando vai ser assim? Penso que só serei totalmente livre desse sentimento quando eu externar a verdade. 🙁
Aécio Martins

segunda-feira, 27 de junho de 2022

UM FINDI NORMAL

Todas as vezes que é uma segunda-feira após eu ter passado um final de semana em Teresina, chego com a sensação de que acordei de um sonho. Eu não sei explicar muito bem, mas parece que tudo que vivi em poucos dias fez parte de um outro mundo, sabe. Eu não sei explicar de verdade essa sensação que só sinto aqui.

Na madrugada, não consegui dormir direito. O frio do ar condicionado me incomodava juntamente com o fato de ter que compartilhar a cama com alguém. Eu em um sono normal já me mexo, imagine quando estou ansioso... Havia colocado o despertador, como em todo domingo pra voltar, às 4h30. No intervalo de 22h até esse horário, fiquei acordando pra verificar o celular... O meu medo era do despertador tocar e acordar não só a gente, como a toda vizinhança. 🤯

Com a calma de sempre, consigo cronometrar o tempo certinho: acordar, tomar banho, colocar uma roupa, comer algo (quando tem fácil), mexer no celular um pouco e depois pedir Uber. O Uber é bem difícil nas madrugadas, mas até que nas ultimas três vezes, consegui com certa rapidez.

Cheguei em Timon e peguei o ônibus um pouquinho próximo de 6h, que é justamente o horário que ele parte para Coelho Neto. Nessas ultimas vezes também ele tem atrasado a sair, bem estranho, mas penso que tudo no tempo de Deus e é sempre Ele agindo.

Como em viagem não consigo dormir, meu pensamento vai a mil. Eu tenho muita gratidão e penso com carinho nas pessoas que me fazem bem. Geralmente tenho um flashback de como conheci as pessoas, como elas representam pra mim e nisso meus olhos vão enchendo de lágrimas. Me seguro e busco “curtir” a viagem. Ao mesmo tempo, penso nas pessoas que me sentia na obrigação de ficar perto pra não me sentir sozinho, mas é aí que a estupidez fala mais alto. Sou tão rancoroso e isso acaba passando por cima do bem, mesmo sendo quase raro, que as pessoas fizeram por mim. Amizade é uma troca, e não só de favores.

Ao chegar em casa, um pouco mais de 8h20, só tirei o calção e pus uma calça para trabalhar. Cheguei cansado, mas dei conta do que tinha que fazer. Ao chegar em casa, um pouquinho antes de meio-dia, coloquei o despertador para 14h30 e apaguei. O sono foi pesado mesmo, mas ainda assim acordei antes do despertador.

Ah, já ia esquecendo... Lá em Teresina vi os tios do Pedro que vieram de Portugal, Edivan e Fabricia. Percebi que Edivan continuava do mesmo jeito e Fabrícia estava mais ativa, conversadeira e carinhosa – não que ela não fosse, mas foi a primeira vez que a vi assim. O nosso encontro foi bem rápido. Nos encontramos às 22h do sábado e fomos embora um pouquinho mais de 23h. O shopping estava fechando, as barracas de comida também e o parque de diversões que eu queria tanto... Ainda assim, por sorte, comi um brownie e bebi água. Eu estava morrendo de fome!!! 

Foi basicamente isso. Tive uma folguinha aqui e resolvi registrar um pouco o meu final de semana. Nada de mais, mas tudo bem especial e fora da casinha, fora da casinhaaaaaa... 🎵

segunda-feira, 13 de junho de 2022

DIA DOS NAMORADError

Pra ser sincero, não tem como não romantizar o dia de ontem. Tentei focar em tudo, mas as redes sociais estavam ali para esfregar na cara a realidade do momento. Busquei ver vídeos à toa, a dormir para acelerar o dia... e nada. No final do dia, antes de dormir, chorei. 😢

Na idade que estou, acho que o peso é bem maior. A gente não quer mais ficar por ficar, por mais que em alguns casos ocorra. Ainda assim, mesmo ficando, um dos lados têm, com certeza, o interesse de continuar. E isso que tem me pegado nos últimos dias.

Eu sei que pra namorar tem que conhecer, ficar, rolar interesse... Estou ficando há quase 6 meses e ainda não sei o que vai ser. Por mais que nesses meses tenhamos ficado pouco, em média uma vez por mês, a nossa convivência tem se tornado algo frequente, juntamente com nosso bom humor e intimidade. 😅😁

Sempre tive na cabeça que após o quinto fica já é namoro, mas quando houve esse quinto encontro, me invoquei em um diálogo determinado e fiquei repensando se realmente valeria a pena um namoro a partir dali. Aí veio a afirmação de que, sim, ao contrário do que eu pensava, tem que haver um pedido de namoro.

Já o sexto encontro foi incrível, por mais que não tivéssemos saído de casa. Eu amo diálogo, saber um pouco mais da vida do outro sem perguntar e ter essa vibe amigos, sabe. Sempre preso pelo diálogo, pela sinceridade e pela verdade. Acho que isso faz com que o sofrimento (se houver!) seja amenizado.

Estou vivendo esse momento sem pressão, sem cobranças e com aquele medo e insegurança de mesmo assim estar fazendo tudo errado; fora o medo de estar sendo enganado novamente. Com tudo isso, ainda penso: “Será se tô parado demais?”.

Ontem fiquei me coçando pra mandar uma mensagem, mesmo que fosse fora de contexto, só pra saber se estava bem, dizer que sentia saudade, ou ter um diálogo rápido como sempre acontece. A minha vontade era de falar a verdade: que eu estou me apaixonando e que isso tem me feito um pouco mais feliz. Que coisa louca pensar assim e ser intenso, mesmo não tendo certeza das coisas, né? E a minha resposta, mesmo sem mandar mensagem, foi ver um story seu em uma balada rodeado de pessoas, muitas pessoas mesmo. Meu coração saltitou e fui do céu a terra. E esse foi o motivo do meu choro e pensamentos mirabolantes durante toda a madrugada. 💔😢

Já sei toda sua programação nesse mês e fico com receio de me oferecer a nos encontrarmos, depois do dia 20/06, para matarmos a saudade. O fato é que sinto que estou perdendo aos poucos e que isso pode ser prejudicial pra mim. No próximo encontro, vou tentar ter um diálogo em relação a isso. Sei que vou desabar, mas é preferível que seja assim logo, porque, mais uma vez, o tempo de encarrega de me curar e deixar eu seguir a vida novamente.

Não sei até quando as coisas acontecerão comigo assim. Preciso me entender e de ajuda pra me entender. Tudo jogo a culpa em mim, até mesmo por ficar em silencio algumas vezes. 😞
Ronny Oliveira

segunda-feira, 6 de junho de 2022

ACIDENTE

Na noite de sábado, L. me mandou mensagem me fazendo um convite. Disse que teria que ir em Teresina no domingo, pois na madrugada de segunda iria fazer algo e não queria voltar sozinho no carro. Por algumas razões, fiquei tentando rejeitar o convite. Cheguei até a pedir opinião pro Pedro sobre... Conversando com Pedro, me questionando se eu realmente queria ir, afirmei: “Ah, Pedro mas não vou fazer nada no domingo mesmo.” E sem dizer sim, aceitei o convite. 🙂

No domingo, um pouquinho mais de 15h, L. foi me pegar em casa. Eu já tinha colocado algumas mudas de roupas na mochila; carteira, celular e carregador em outra, pus o cinto e seguimos viagem. 🚗

Na estrada, enfrentamos sol, tempo nublado, chuva fraca e chuva muuuuito forte. E eu, embora indo na velocidade normal, sempre com calma falando: “L., não estamos com pressa, vai com calma, a gente vai chegar lá...” Além de, claro, fechar meus olhos por alguns segundos e conversar com Deus. Ultimamente faço muito isso quando saio de casa, do trabalho ou quando sinto que preciso. Ao chegar ao meu destino, agradeço, claro. Não é só sobre pedir, tenho que agradecer também.

Não lembro exatamente que horas chegamos em Teresina, só sei que foi no final da tarde. Fizemos o check-in no hotel, deitamos, dormimos e acordamos às 19h30 pra ir ao Shopping comprar algumas coisas que ele queria e também procurar algo pra comer. Resolvemos não comer no Shopping, fomos a uma pizzaria e voltamos pro hotel com chuva forte quando já se passavam das 22h.

L. dormiu primeiro e eu dormi um pouco depois de 00h30, pois estava em chamada de vídeo com Becky e Maurício (do grupo de American Horror Story). Se não fosse acordar às 4h, certeza que não teria dormido antes de 1h. 🥱

Às 4h em ponto o despertador tocou. Por mais que tenhamos colocado o despertador para essa hora, estávamos atrasados. Enquanto ele banhava, arrumava minha mochila o mais rápido que podia. Sem tanta demora, fizemos o check-out e seguimos com a ajuda do GPS até nosso destino pra de lá voltar a CN. Até aí, tudo ocorreu bem.

Um pouquinho para dar 5h, seguimos estrada pra voltar a CN. Ainda estava escuro e a partir de 5h30 que começou a clarear. A estrada estava tranquila, sem muitos carros grandes e sem muitas ultrapassagens. Saímos, enfim, da BR-316 e fomos para a MA-034. Vimos que a pista estava molhada e que às vezes serenava. Alguns trechos tinham buracos e por conta das poças de água poderiam até ser confundidos. A nossa velocidade estava normal, eu já tinha até conversado com Deus novamente.

Em um trecho, seguindo normalmente, até quando L. viu dois buracos quase em cima deles. Como qualquer motorista, tentou desviar levando a direção rapidamente a sua esquerda. Sem ver, atrás da gente havia um carro começando a fazer ultrapassagem. Não deu outra! A frente do carro de trás bateu na traseira do carro do L. fazendo com que ambos fizessem um “U” ao mesmo tempo. O carro da pessoa de trás foi parar do lado direito da estrada e o nosso do lado esquerdo. Na hora do desespero, olhei pro L. e não sei se foi meu pensamento falando alto ou mesmo a minha voz, gritei por Deus. O L. estava com o pé seguro no freio e, com aquele barulho de frenagem, certeza, se não fosse isso, teríamos capotado. Foi como em um filme de ação. Parece exagero, mas vi a morte ali.

Após o susto, carros parados em lados opostos da MA, o motorista do carro de trás desceu do carro com o olho arregalado e, aparentando tranquilidade, checou a sua frente. Ao mesmo tempo, descemos do carro e fomos ver o pneu traseiro esquerdo. Es-tra-ga-do! O pneu não serve mais pra p**** nenhuma. Calmo por fora, mas com o coração faltando sair pela boca, pedi pro L. conversar com o motorista do outro carro. E foi. De longe, vi ambos se cumprimentando. O motorista parecia nervoso, estava apressado e com os olhos arregalados. A única reação dele, que eu vi, foi pedir o contato do L. pra depois ajudar ele pelo estrago. Agora a pergunta: quem tem culpa? Não importa. 🤔

Ainda ali, L. perguntou para ele como faria pra trocar o pneu do carro, pois nem ele, nem eu (que não sei nem pra onde vai) sabia fazer. O motorista ensinou na prática, chegou até a colocar o macaco e depois, alegando que estava apressado para um atendimento, vazou. Achei estranho isso, hein. L. e eu trocamos o pneu com muita dificuldade. Na verdade, mais ele do que eu. E seguimos pra casa depois desse susto. Silenciosamente, agradeci a Deus pelo livramento e rimos de tudo que aconteceu. “Foi só um susto!” não parava de ser falado e foi a frase que mais deixou meu coração calmo.

Ao chegar em casa, aliviado, deitei, fechei os olhos, respirei fundo e segurei o choro. 🥹

Minutos depois, por mensagem, falei pro Pedralton tudo que aconteceu e Pedro disse que tudo tem um porquê. Isso me deixou pensativo... Deus talvez me mostrou e provou que tenho chance pra me manter vivo e fazer algo pra mim e por mim. 

Que assim seja! 🙏🏻
Lucas Vaz

segunda-feira, 30 de maio de 2022

PESADELOS

Eu não sei por que raios eu tenho isso! Posso estar dormindo a hora que for, mas sempre vem algo ruim enquanto tento descansar. 😠

Nos vários últimos dias, tenho pesadelos direto. É algo que não consigo mais controlar como antes, até porque os pesadelos mudaram. Antes eram com tiros, eu correndo, muita briga, sangue... Quando eu via que estava no ápice do perigo, acordava. Me orgulhava demais desse controle que não sabia explicar, mas tinha.

Agora, meus sonhos “amadureceram” mais. Neles eu recebo notícias ruins que fazem meu coração embrulhar e chorar muito – por exemplo, a notícia de que uma pessoa que conheço morreu ou está passando por um momento triste; eu passando por momentos constrangedores, humilhantes ou tendo que presenciar algo que, na realidade, com certeza, eu fugiria – por exemplo, atos de vandalismo, violência ou assalto, ficar nu; e o pior de todos: rejeição. Isso me mata mais do que qualquer outra coisa. Sei que isso pode estar atrelado a minha infância, adolescência ou a algum momento que fui traumatizado e não lembro. Hoje em dia, por mais que eu saiba lidar com isso de forma externa, tentando disfarçar, por dentro sofro, sofro muito, e calado. 😔

Na sexta, fui a trabalho a Teresina. Na verdade, era pra ser uma comemoração... trabalhei do mesmo jeito. Se houve comemoração de algo, nem percebi. Até que não fiquei tão cansado, pois em alguns momentos, ainda que trabalhando com o celular em mãos, balançava na rede.  O trabalho me distraiu boa parte do tempo e quando eu parava, me desligava um pouco, vinha um pensamento ruim, uma notícia que recebi e que me deixou triste – e que nem deveria me deixar – nos últimos dias. Procurei não ficar remoendo a “novidade” e o que eu mais odeio que façam comigo, eu faço: rejeito. A rejeição da minha parte vem sem maldade, pelo medo de ouvir o que eu não estou pronto e acabar transparecendo que não estou bem. E sempre que fico assim, forçando algo que realmente não sou, me sinto preso a mim mesmo. Acho que por isso minha cabeça fica cheia de preocupação, de tristeza e isso acaba sendo convertido a pesadelos.

O final de semana direto foi de pesadelo. Na madrugada de sábado, sonhei com algo que, graças a Deus, nem lembro mais, mas foi horrível. Na tarde de sábado, do mesmo jeito. Dizem que temos sonhos pesados quando estamos pesados, ou seja, quando comemos demais e pode ser que sim. Nos últimos anos, também percebi que quando durmo com algo me apertando, por exemplo, a cueca, a agonia vem justamente pros pesadelos. E o pior é estar sendo apertado de duas formas: cueca e vontade de urinar. Muitas vezes, entre 3h e 4h da manhã, saia do quarto, ia ao banheiro, voltava pro quarto, tirava a cueca e dormia nu. Percebi uma melhora depois disso.

~ 16:09 e acabei de dar uma pausa no post pra mandar um podcast áudio pro Pedro. Escrevi muito aqui e não foi o suficiente, pois estava segurando o choro. Com ele, no áudio, desabei... 😭😭😭 E tô aqui torcendo pra ninguém perceber minha cara. ~

Continuando...

No domingo, ao contar sobre os pesadelos frequentes, R. (♥️) me disse que isso é falta de reza, que não tenho costume de rezar antes de dormir. Nem questionei, pois tenho esse costume, sim, mas nos últimos dias, confesso, tenho esquecido. Os agradecimentos a Deus vêm sempre, do nada, em algum tempinho do meu dia.

Outra coisa que me disse foi que ronquei em todas as noites que dormimos juntos. 😕 Meses atrás me surpreendi quando Dalton gravou um vídeo eu roncando alto próximo dele. Não acreditei quando, no dia seguinte, me vi ali, roncando feito um trator, pagando pela língua, pois sempre julguei o “cansaço” do Dalton que causava isso. Senti vergonha de roncar, ciente de que é algo que não tenho que controlar. Mas até quando isso? Por que isso? Vai ser pra sempre? E se um dia, em uma viagem, eu dormir no ônibus e ser o terror dos passageiros, assim como já foram pra mim? Isso me deixa mais triste ainda... 😧☹️

Com tudo isso, me sinto sufocado e necessitando de ajuda psicológica. Não sei mais o que fazer. Eu preciso me dar bem com tudo e com todos antes que seja tarde. 💔😭
Ronny Oliveira

quinta-feira, 26 de maio de 2022

RESUMINHO DE ABRIL

Estou aproveitando um momento de folga aqui no trabalho pra registrar aqui. ⏳

No começo do ano, além de me prometer várias coisas que estou cumprindo, prometi também que pelo menos uma vez por mês eu apareceria aqui pra contar alguma coisa, mesmo que fosse pra contar que não fiz nada, ou que estava na mesma rotina. Eis que o mês passado não dei as caras, olha só que irresponsável. E, mesmo querendo dar uma desculpa, nem é, pois estava de férias. Fui ao Rio de Janeiro ver os desfiles das escolas de samba com Pedralton. Além de, claro, fazer meus “encontrinhos” e viver as férias à minha maneira.

Ver o Cristo é coisa de louco!!!

Não tem como não agradecer a Deus.

Olha a Mangueira passando... - rs.

No Rio, conheci pessoalmente, após mais de 15 anos de amizade virtual, o Saulo Veloso. Nos encontramos no Shopping Praia Bota Fogo que era bem próximo de onde estávamos hospedados. A Thaís, namorada dele, também estava lá com a mãe dela. Passamos à tarde toda papeando e comendo. Foi muito f*da!!!

A vista atrás é real.

Em outro dia, após sair do Bondinho do Pão de Açúcar (cof! cof! 😮‍💨), fui encontrar o Nuno (Anderson Bruno) próximo a praia de Copacabana – ou era lá? Fui sozinho de Uber e deu tudo certo. Era final da tarde e passei por uns momentos de insegurança, sei lá, não me senti bem e quase fomos assaltados. Sim, há lugares no Rio que são realmente perigosos. Talvez se eu estivesse com os meninos (Pedralton), certeza que não estávamos mais com celular e carteira. A minha sorte foi que o Nuno era um carioca característico. O sotaque, a camisa do flamengo e o jeito dele me deixou um pouco mais seguro. “Confia em mim” foi a frase que deixava o meu coração mais tranquilo. Por fora, acredito eu, estava normal, mas por dentro era uma mistura de medo, tensão, “o que eu tô fazendo aqui?” e muitas outras questões. Nos livramos de um assalto por isso. Queria muito poder detalhar isso aqui, mas tenho preguiça de repetir sempre a mesma história. Quem sabe um dia, né!? O f*da é que no dia seguinte, quando fui pra Praia de Ipanema com os meninos, fiquei o tempo todo com a cara de c*, pois não queria estar lá e me senti obrigado a ir, meio traumatizado da noite anterior. É estranho a abordagem dos vendedores, a forma como eles falavam me dava nos nervos... Nesse dia enesolarado, fiquei embaixo do guarda sol, com o celular grudado com força na mão e torcendo pra não acontecer um arrastão. 😕

Andersons.

No último dia, reencontrei a Becky. ❤️ Nos conhecemos pessoalmente, também após uns anos de amizade virtual, quando fui ao Rio pro último show da turnê de retorno de Sandy e Junior, em 2019. Nesse segundo encontro, ela disse que mudei muito e que eu estava até bebendo – rs. SIM, eu bebi com ela em um barzinho super vibes que ela indicou. A comida lá é bem diferente do que estamos acostumados aqui no Nordeste. Provei um pouco da comida dos meninos e eu, com medo de gastar dinheiro com algo que não conheço e acabar passando mal depois, pedi uma pizza só pra mim com uma cervejinha que tinha a mesma pronuncia do nome da Becky. Jamais vou esquecer do drink de coco – quem me conhece sabe que eu amo tudo que tem coco – que não tinha mais no cardápio, mas que Becky pediu pra fazer. Delícia demais!!! 🍸

Becky is back.

Ao voltar do Rio pra Teresina, tivemos uma conexão de muitas horas no Recife. 🛬 Por que não dar uma voltinha por lá? Já havia combinado com o Filipe Lima e deu tudo certo. Assim que chegamos no aeroporto, chovia, mas isso não impediu de sairmos. Vimos anoitecer dentro do Uber até chegarmos no condomínio do Filipe. Ele nos levou pra comer, depois fomos pro Marco Zero, Centro Histórico, paramos pra batermos mais papo e seguimos de volta pro aeroporto. Agora, sim, com Recife, conheço 10 estados do Brasil. O meu sonho é conhecer um pouco de todos.




Chegamos um pouco mais de 00h em Teresina e teríamos que pegar estrada pro Ceará. O combinado seria chegarmos em casa, tomar banho, tirar uma soneca e umas 3h pegar estrada. Quem disse? Só foi banho, arrumar outras malas, jogar tudo no carro e seguir. Eu nunca tinha feito uma viagem tão ruim na minha vida! Estávamos virados, cansados, meu Deus!!! Pedro e Dalton ficavam reversando a direção enquanto eu rezava para que nada acontecesse de ruim na estrada. Atraquei dois cintos do banco de atrás em mim: o do lado, que passa pelo ombro e vai para a cintura e o do meio que pega somente a cintura. Ali, tentei dormir, mas não conseguia. Minha vista via sempre dois e no meio da madrugada eu acordava com faróis em cima de mim, parecia que ia acontecer uma colisão. Vi, em alguns momentos que estive acordado, Pedro se espantando no passageiro quando o Dalton dirigia e vice-versa. Foi tenso! Chegamos em casa umas 7h e pouquinho, nem lembro se tomei banho, só tirei a camisa, o calção e, de cueca, me entreguei àquela cama. 🛌🏻

Passei o restante das semanas antes de encerrar as férias no Ceará. Fomos à Praia, aos Lençóis, comemos fora, maratonei a série De Volta aos 15, vi vários capítulos da novela A Viagem, vi com o Pedro um pouco do reality Túnel do Amor e acompanhei No Limite nas noites da Globo. 🤓


No ultimo dia de férias, um dia antes de voltar a Coelho Neto, namorei um pouco. 🥰 O nosso quinto encontro não foi como eu queria, mas o sexto foi incrível. Não tenho certeza das coisas da vida, mas estou buscando ter calma pra conhecer, pra que tudo dê certo e que eu não sofra num futuro próximo. Tudo indo no tempo de Deus e se for pra ser, será. 🤞🏻

Voltar a realidade foi bem difícil. 🥺 Na segunda (09/05), eu estava rente no trabalho. Era como se eu tivesse sido acordado de um sonho, sabe. Mas o que me motivou mais era fazer mais dinheiro pra curtir muito mais nos próximos meses ou ano. Depois da pandemia, a minha cabeça ecoa “aproveita, mermão, se joga”. Felizmente não houve nada de errado no meu trabalho com a minha ausência. Também, deixei tudo pronto, as anotações, os problemas que poderia sugir... Amém, amém, amém! 🙏🏻

👀 Acabei de ver o quanto escrevi e, meu Deus, eu não contei nenhum detalhe pra valer desses dias. Se o resumo foi assim, a viagem toda seria um livro. 👀

Na verdade, o desabafo que eu queria fazer aqui nem era sobre as férias, sobre os acontecimentos de abril, mas sobre o meu choro de ontem antes de dormir, por descobrir algo que me deixou feliz por um lado e triste por outro. Eu continuo precisando de ajuda pra entender certos sentimentos que tenho e o meu maior medo é ser possessivo. 💔❤️‍🩹😢

Estar digitando aqui me fez bem, depois de ter contado sobre a viagem, vivi em pensamentos os momentos que registrei acima e isso me deu um gás de alegria que nem preciso mais falar de tristeza aqui. 🙂 O tempo vai resolver essas minhas angustias, eu tenho certeza disso. 

Obrigado e tchau! 🫰🏻

domingo, 27 de março de 2022

MAIS UM TÉDIO

O final de semana passou bem mais rápido do que imaginei, e tenho certeza que foi porque eu trabalhei ontem pela manhã. Isso acaba nem sendo uma reclamação, afinal, eu, atualmente, não gosto dos finais de semana. Sempre fico no tédio, com pensamentos ruins e com aquela vontade louca de chorar, criando uma pressão de que o tempo passa e não estou fazendo nada, assim perdendo ele. 💔

Os fds que tenho ido a Teresina têm sido maravilhosos e tento aproveitar o máximo, porém vejo que está sendo criado lá uma rotina. Sempre fico em casa, depois saio pra ir ao cinema ver algum filme, depois volto pra casa, como, durmo, vivendo uma preguiça sem fim... É como se em alguns momentos mesmo estando lá, estou por aqui.

Ando me sentindo tão sozinho esses dias. As redes sociais estão me fazendo mal novamente, me mostrando, sim, que o meu tempo está sendo perdido. Queria ter amigos verdadeiros, que pudessem me aceitar do jeito que eu sou, ou que pelo menos entendessem e me guiassem de uma forma discreta e sutil para alguns caminhos legais e divertidos. Tudo anda bem mais distante e eu sei que sou culpado por isso.

Essa semana tive uma crise meio chata... Chorei um pouquinho, mas nada como das vezes passadas. Procurei a distração em coisas simples e o trabalho tem me ajudado muito nisso, na diversão.

Todos os dias olho se as disciplinas da pós graduação foram liberadas, pra pelo menos ter essa meta de conclusão... Só pra ver o meu desespero pra fugir do tédio e da preguiça.

E essa semana mais uma vez fiz um trabalho acadêmico e cobrei por ele. Ok, não recebi a grana ainda, mas pelo menos me senti útil e inteligente. Já é a quarta vez que recebo por fazer trabalhos assim. Vejo que as pessoas não se colocam mesmo pra fazer as coisas, fico triste, mas ganhando por isso, tudo bem, pode vir. 😉 Ah, também fiz uma avaliação de segunda chamada de um colega meu da faculdade 🤫 e, embora fosse uma disciplina que considero ruim, ele foi aprovado e me agradeceu, já está pronto pra se formar. Estou correndo atrás de outro colega que ainda não fez o estágio e ainda tem seis avaliações de segunda chamada pra fazer. Ele já disse que vai acertar comigo, eu confio, então... 🤑 Que venha!!!

Também me distrai vendendo umas pulseirinhas que a irmã do DG está fazendo. Comprei três, cada uma com uma palavra (American, Horror e Story), para ajudar. Ofereci para as pessoas do meu trabalho e todas compraram. Pronto! Não estou ganhando nada em troca, mas só de ver que alguém está fazendo um trabalho envolvendo arte já me deixa super feliz. Em alguns momentos, até acompanhei a confecção. Se tivesse esse pensamento primeiro, pode ter certeza que também ganharia uma boa grana por isso. Inclusive, preciso de uma renda extra pra poder me ajudar a pagar a fatura altíssima do cartão de crédito. Oremos!

Fiquei de baixar um filme hoje, mas preferi dormir. Na minha cabeça, eu não iria dar conta de assistir um filme, pois sei que dormiria no meio dele. Sendo assim, preferi dormir logo de vez, o que pode me causar um arrependimento depois de 00h, pois com certeza vou ficar sem um pingo de sono.

As férias chegarão em menos de um mês e não estou um pingo ansioso. Já tenho um destino, já tenho a grana, mas não tô naquela vontade grande, sabe!? Estou procurando pensar no avião, nas roupas que usarei e as pessoas que conhecerei pra poder me dar esse gás de empolgação, mas ando triste, triste... Preciso anotar no bloquinho as coisas.

Acho que é isso. Volto depois! 🙂

domingo, 13 de março de 2022

AQUARELE-SE

Conheci a aquarela no ano passado em uma dessas aventuras que a vida propõe em dar. 😁

No meio da pandemia fiz um amigo da forma mais inusitada e num lugar mais inusitado ainda. Isso acarretou em uma amizade que levo até hoje, mesmo, atualmente, com a distância. Em sua companhia, conheci um pouco mais da arte. Em todos os dias que nos encontramos à noite, compartilhávamos alguma coisa sobre e percebíamos que tínhamos muito em comum. Aprendemos sozinhos que arte não se resume só em tinta, mas em cor, em dobraduras, em fotos, em filtros, em filmes, em séries, em se expressar... em tudo!

Todos os dias em que nos encontrávamos tentávamos fazer coisas diferentes, além de, também, comer coisas diferentes. Na verdade, eu sempre comia umas coisas que ele cozinhava e nunca tinha comido, e isso meio que me deixava feliz, ainda que em algumas outras coisas eu ficasse bem duvidoso - rs.

Em um dos dias, ele me mostrou uma aquarela. Na verdade, eu já tinha visto sem ele me mostrar enquanto estava na sua mesa, mas aquilo não me despertava nenhuma curiosidade até o momento em que ele começou, do nada, a usar. Me encantei!!! O formato diferente dos pelos do pincel, a forma como eles absorviam a água e quando tocado na "tinta em barra", depois transferida pro papel era como mágica. Achei lindo aquilo, a água com tinta sobre o papel, fazendo um degradê de forma automática enquanto escorria... Aquilo me hipnotizava. 😵

Não demorou muito pro André me mostrar como se fazia, ainda que confessando que não gostava muito de usar. Aí foi a minha vez de tentar. Não lembro exatamente como foram os meus primeiros rabiscos, mas sentir a maciez do papel não me deixava querer parar. Aquilo meio que me despertou algo que nem sei como descrever aqui, somente consigo descrever a certeza de que quando me sentisse pronto, faria algo de verdade com aquilo.

Dias depois, antes imaginando mil coisas na cabeça, no AP dele, enquanto ele assistia AHS: Roanoke ~ se não me engano ~, pedi permissão para usar o seu caderno e suas tintas da aquarela. Com um "Se joga!" dele, já em mente do que iria fazer, comecei a pegar o branco e o preto, separar, misturar, o que resultou no Joaquin, o seu pet:


Senti muito orgulho de mim naquela hora e não via a hora do André virar a cadeira e olhar o que eu tinha feito. Ansioso, no meio do que ele estava assistindo, o interrompi, ele deu pausa, olhou e não escondeu a sua surpresa seguindo do que sempre falava: "Você é um artista e está perdendo dinheiro!". Na verdade, nunca me senti um artista, só gosto mesmo de mexer em tinta, em cor, em criar... Isso vem de mim desde pequeno. Talvez essa minha vontade amadureceu mais hoje em dia devido ao ace$$o que tive dos produtos, pois naquela época os meus pais não tinham condições de me dar sequer uma bic vermelha.

Em setembro do ano passado, antes de André voltar a sua cidade, preparando e organizando a mudança, ganhei coisinhas que jamais pensei em ganhar. Ele me deu várias tinhas de tecido (que também são usadas nas telas), pincéis de aquarela junto com um recipiente onde eu colocaria água ou poderia fazer mistura de cores, eu não sei exatamente como chama aquilo. Guardei tudo com muito carinho e esperei chegar o dia que eu pudesse novamente brincar.

No mês passado o encontrei em Teresina. Os nossos encontros desde quando nos conhecemos são sempre bem rápidos, de poucas horas e cheios de coisas pra conversar e comentar. Nesse último encontro, novamente em uma de suas mudanças, ganhei o que mais queria: a aquarela!!! 🎨 De quebra, ainda ganhei o caderno com pouquinhas folhas para serem usadas. Eu fiquei tão feliz em ganhar aquilo! 🥰

No post anterior fiz uma lista, lembram? A primeira coisa que escrevi foi pintar usando aquarela. Muito antes do dia de hoje, cumpri com tudo que listei lá, faltando apenas essa bendita aquarela. A minha ansiedade era grande, mas eu queria ter o momento certo pra fazer aquilo. Um momento onde estivesse bem mentalmente, porque as últimas semanas foram horríveis no trabalho; e também que eu estivesse calmo, sozinho e em silêncio. Por algumas vezes achei que esse momento poderia ser em uma madrugada do final de semana, mas algo raro aconteceu ontem e hoje à tarde: fiquei sozinho. 😌

Em busca de alguma inspiração, coloquei um episódio qualquer de Hey Arnold! no YouTube e fiquei pensando até ter uma ideia. A ideia chegou em um momento do episódio em que tinham vários personagens que estavam juntos para fazer uma surpresa pra Arnold. Pausei. Fiquei olhando o formato das cabeças, dos olhos, as roupas, as cores, até que comecei a fazer um rascunho sem tanto trabalho. Peguei um olho dali, uma roupa daqui, uma expressão dali... E o resultado foi esse personagem:




Eu fiquei apaixonado com o resultado que tive, porém me incomodou um pouco os errinhos que fiz e acho que quem viu nem percebeu. ~ E não será eu que vou apontar esses erros agora, né!? - rs. Eu amei o fundo que criei com a mistura de vermelho, laranja e amarelo. Quando comecei a fazer achei que ia c*gar o desenho, mas senti que deu um up nele. Por mais que eu ame fundos neutros ou brancos, fazer esse jogo de tintas foi legal, me diverti. Algo que deixou fugir um pouco foi o contorno grosso. Por mais que tenha buscado a caneta com a ponta mais fina, ficou dessa forma. Numa próxima, vou usar caneta em gel.

Horas depois, olhando mais algumas técnicas no Youtube, decidi dividir uma folha em três partes usando uma fita que havia comprado dias atrás pra um outro trabalho. Dividi tudo certinho e comecei a fazer alguns estilos de céu. Eu não copiei de nenhum lugar, só imaginei as cores que eu gosto de ver no céu e o encantamento que elas me trazem:

1- Um céu azul clarinho com poucas nuvens brancas que se perdem nele;
2- Um céu à noite com nuvens aparentes sendo vistas da janela de um avião;
3- Um céu sendo visto de longe, cobrindo montanhas - confesso que foi o que eu menos gostei;
4- E um céu com uma mistura de azul, rosa e laranja em degradê o o meu preferido.  


Hoje à tarde, sozinho novamente, tomei banho, comi alguma coisinha e dessa vez pesquisei no YouTube algumas técnicas que eu poderia usar. Eu amo o degradê e um pouco do 3D. Não que seja aquele 3D exagerado, robotizado, de filme, como a gente vê por aí, mas aquela coisa bem sutil, que a gente percebe o começo, meio e fim. E foi aí que comecei a usar essas técnicas.






Eu amo o azul, ele me traz uma calma que não sei explicar. Juntou o fato de sentir o pincel bem macio no papel, mais ver a cor surgindo e depois a imagem tomando forma... Como eu queria ver esse lugar real. Juro, eu me imaginei ali, no frio que a imagem passava, bem "empacotado" e admirado com tudo o que via. Por um momento, imaginei também alguns pássaros passando, com um canto que só eles têm, mas decidi não expressar ali para não correr o risco de estragar o que já estava bonito.

Esperei secar, assinei, dei um nome ao quadro e guardei o caderno.

Não sei quando voltarei a pintar novamente, afinal, agora só me restam poucas folhas, o que me torna limitado, ao tempo que terei que ter a certeza pra começar mais uma vez.

Volto depois por aqui.
Até! 😗

terça-feira, 1 de março de 2022

FERIADOU! E EU?

Antes do feriado já preparei algumas coisinhas pra fazer durante ele. Como não teria condições de ir pra Teresina, até porque também o DG já foi de mala e cuia pro CE, resolvi ficar por aqui mesmo. Eu havia prometido que iria pra Teresina pelo menos UMA vez por mês e eu indo nesse feriadão não seria uma, mas duas vezes no mês, então, ainda cumpro com minha promessa. Haja dinheiro!

Há algumas semanas, DG estava preparando a sua mudança, separando as coisas pra levar pro CE, e no meio de tudo achou um bloquinho vermelho, de capa dura, que ganhou há anos, quando ainda trabalhava com um ex chefe e até então amigo dele. Dalton nunca foi ligado nessas coisas de papelaria, por isso, o bloco estava lá, esquecido e guardado. Na época, com minha letra, na primeira folha, escrevi o nome completo dele. Modéstia a parte, minha letra ficou linda, e eu nem lembrava que tinha feito isso. Pelo menos soube que ele me autorizou a escrever o nome lá, já que ele detesta quando mexo nas coisas dele - rs.

Quando fui a Teresina semanas atrás, trouxe esse bloquinho comigo. Obviamente, de uma forma bem sutil, risquei o nome dele e pus o meu. Pronto, ele era meu real oficial agora. Não sei explicar, mas já criei um apego por ele desde a hora que o vi, por foto ainda, mesmo com a capa dura um pouquinho destruída com o tempo.

Enfim, nele, comecei a anotar umas coisinhas. A princípio, consegui anotar todo o débito que tenho com o "Banco Pedrenrick" (uso esse termo quando o PH me faz alguns empréstimos quando estou precisando) e na medida que fosse pagando, já ia riscando. Eu tenho esse prazer de escrever, colorir e depois riscar. Sei lá, me faz tão bem porque sinto no final que cumpri com a minha promessa, palavra ou sei lá o quê. E tive sorte porque assim que terminei de anotar tudo, eis que um dinheiro de um reembolso que nem lembrava mais caiu na minha conta. Completei com mais um tantinho e 🚀 pro "Banco Pedrenrick". Após o pix, risquei com ✔ com gosto.

Já na segunda folha, escrevi o que iria fazer durante esse feriadão de carnaval. Sinto que quando anoto algo me sinto na obrigação de cumprir, sendo por isso toda a minha programação financeira mensal anotada de forma bem bonitinha e organizada em notas do celular. Dentre o que escrevi para fazer, está:

  • Pintar usando aquarela;
  • Personalizar uma sacola para dar de presente pro professor Francisco Lima;
  • Selecionar fotos do drive pra um projetinho que pretendo iniciar esse mês;
  • Pesquisar sobre coisas do Instagram para criar inspiração para um projeto anônimo;
  • Atualizar o blog (o que estou fazendo agora mesmo! 😗);
  • Concluir o Livro da Bruna Surfistinha;
  • Terminar a 5ª Temporada de 9-1-1;
  • Fazer uma disciplina da Pós Graduação que foi disponibilizada esses dias.

De tudo acima anotado, somente fiz três coisas, ou melhor quatro, infelizmente. Negritei para saberem.

Estou me sentindo um pouco preocupado por ter feito o contrário do que sempre faço, que é deixar as coisas mais difíceis para fazer primeiro, depois ir para as mais fáceis que me deixam mais tranquilo e confortável.

Poderia, sim, durante a madrugada, ter pintado usando aquarela, mas eu prefiro fazer isso quando estou com vontade, inspirado, pois sai algo que me deixa feliz e orgulhoso. Não selecionei as fotos do drive por preguiça mesmo, fiquei imaginando procurar o HD Externo, ficar buscando de pasta em pasta, passando horas e mais horas selecionando fotos... Durante a semana vou tentar fazer isso. Sobre pesquisar sobre algo específico do Instagram... Leitura... Que preguiça de ler uma ruma de coisa. Isso também se encaixa na disciplina da Pós Graduação. Não consigo ler deitado, com barulho... Confesso que até abri, mas preciso ficar sentado, ligado, com um caderno, caneta e tudo e, principalmente, concentração. Não deu! Mas essa semana vou tentar aproveitar algumas folguinhas no trabalho, se eu tiver, prometo!

Pensando bem, no fundo não me sinto culpado por ter procrastinado. É o meu descanso, é o meu corpo, são minhas dormidas sem preocupação. Além de ser tão bom dormir no frio, com chuva... Quem quer fazer algo com esse clima, minha gente?

Amanhã, às 14h30, volto à rotina. Trouxe o celular coorporativo pra casa, chequei ele algumas vezes para que a mensagem automática avisando que eu retornaria somente quarta às 14h30 fosse disparada pra quem me chamou. Ainda assim respondi um aluno, também como se fosse mensagem automática. Acho que ele nem percebeu, porque nem me retornou. Glória!

Não sei o que será desse mês, mas quero ir em Teresina de novo. 👀🥰

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Ah, esqueci de contar aqui. Comprei um celular novo no dia 22/02, em Teresina mesmo. O meu anterior não estava ligando mais por conta da bateria, então, resolvi comprar logo. Foi quase que um rim, mas acho que deu tudo certo. Devo confessar que depois me bateu um pouco de arrependimento, primeiramente porque o novo celular é menor do que o meu anterior e também porque resolvi, mesmo sem confiar nas coisas de CN, ir numa loja que abriu recentemente pra trocar a bateria. E num é que deu certo!? Com isso, deixei o celular novo de lado, por enquanto. Meu plano é de passar tudo de um pro outro, até porque o meu novo é de 512Gb, então, pra mim, quase uma memória infinita. O fato é que ainda não sei quando vou fazer todo esse processo de transferência, pois isso, definitivamente, me obrigará a usar o celular novo e eu ainda não quero. Acho que esse mês ou até na primeira quinzena do próximo eu faço esse processo, porque férias vem aí, hein. 😎

Tudo indica que voltarei a Cidade Maravilhosa. Sem mais!

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Mudando de assunto, lembrei de outra coisa. Ontem, após mil anos, no tédio, entrei no BP UOL. Percebi que tudo lá foi modernizado e mesmo assim fiquei com aquela nostalgia. Consegui ainda manter conversa com dois contatos: um contatinho era legal, papo bom, confiei e até passei meu @, mas até agora nada. O outro contato já era mais uma conversa que me dá preguiça, sabe. Não foi uma conversa levada ao s***, mas algo que não rolou mesmo, uma conversa sem pé nem cabeça, umas perguntas típicas de quem busca perder tempo e fazer os outros perderem também nessas salas. Ainda assim foi legal!

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Então... Vou tentar voltar ainda esse mês pra contar alguma coisinha aqui. Acredito que o próximo post será sobre o livro da BS que prometi (!?) no post anterior. Já fiz uns tópicos no bloquinho das coisas mais legais que gostei de ler, então pode ser que role, viu.  

Até depois! Tcha-au! 👋🏻