domingo, 29 de junho de 2014

STAND UP COMEDY COM WHINDERSSON NUNES EM TERESINA - PI

Estive por várias dias abrindo e deixando em rascunho este post. Juro, não me sinto estimulado mais para escrever aqui, acho que pelo design que nunca mais troquei. Se alguém, por favor, estiver lendo isso e se manisfestar, posso até pagar.

Mas vamos lá...

Quando soube que o vlogueiro Whindersson Nunes iria se apresentar em um teatro em Teresina, fui logo ligando para um amigo pedindo para que ele comprasse nossos ingressos. De todas as minhas idas ao shopping de Teresina, ou melhor, ao Teresina Shopping, tive esperança em encontrá-lo por lá, pra poder tirar uma foto e parabenizá-lo por representar muito bem a nossa região, afinal, diminuiu, mas ainda há um preconceito contra os nordestinos. Mas nunca consegui...

Compramos os ingressos antecipados para garantirmos logo as nossas vagas, também pelo medo do preço no dia aumentar.

Na sexta-feira, 13, me mandei pra Teresina e por lá fiquei aguardando um pouco ansioso pra esse stand up. Confesso que tive aquele meu lado "rural" de não saber me portar em um teatro, mas preciso perder esses meus medos do desconhecido.

No dia seguinte, sábado, a primeira sessão do stand up estava estava marcada para às 18h. Sugeri para o meu amigo que saíssemos de casa meia hora antes de começar, ou seja, 17h30. Como combinado, foi. O Teatro da Assembléia fica no mesmo bairro da casa onde eu sempre fico, dava até para irmos de pé, mas, pela segurança, fomos de moto.


Chegando lá, já tinha uma fila considerável (foto acima) com muito jovem. Me senti velho no meio deles, mas isso não poderia me fazer ficar constrangido. A menina que estava na minha frente estava preocupada, pois o ingresso dela só tinha a parte grande, a destacável não se sabe o que aconteceu. Segundo ela, pelo que ouvi, tinha comprado na rua de alguém, e essa pessoa que vendeu, tinha entregado sem a menor parte. O desespero dela aumentou quando viu eu tirando a foto abaixo:


Passamos acho que uns 20 minutos na fila, quando liberaram a porta de entrada do teatro. Como acho que já falei, nunca tinha ido em um teatro e sempre quando me deparo com o desconhecido, meu coração fica em disparada. Não me sinto nervoso, mas dá tipo um medo, uma coisa que não sei explicar. É um drible mesmo que ocorre comigo. Eu estou de boa por fora, mas por dentro sinto uma pressão, sei lá...

Ficamos na segunda fileira. Tudo bem, eu poderia ter ficado na primeira, mas por já saber que seria de comédia, a vergonha de ser zoado perante as pessoas falou mais alto. Quando a luz acima do palco acendeu em nosso rumo, quase fico cego. Eu não gosto de luz em minha direção, ainda mais aquele clarão do lado direito e esquerdo - eu estava bem no meio da plateia. Fiquei com mão na horizontal na testa até que as luzes se apagassem. Eu já estava com o olho vermelho, um pouco antes delas serem desligadas.

E começou com um apresentador lá, um humorista também jovem. Não me recordo o nome dele, era alguma coisa com "Bo", "Boby", sei lá... Se via o nervosismo dele pelas mãos trêmulas segurando uma cola que continha os nomes dos patrocinadores e o microfone. Mas só bastou isso, pois ele foi quebrando o gelo na medida que o tempo passava.

Foram várias apresentações. Eram humoristas jovens, que tinham um jeito próprio de nos fazer rir. Tinha de São Luis, de Teresina e outros lugares. Eu ri demais de uns, de outros nem tanto. Às vezes algum deles falava o nome do Whindersson e todos gritavam. Por aí eu tirei que não era só eu que estava ali pra ver ele.

Passou, passou, ri, fiquei sem graça... E a última apresentação foi a do Whindersson. Ao chamarem ele, todos já estavam com o celular apontado em direção ao palco, tudo ficou escuro e ele entrou. Ele chegou colocando o celular na tomada pra carregar e já nos fez rir desta situação. E continuou a falar...

Ele interagia com o povo e, embora já percebendo que eu já tinha assistido aquela apresentação dele no youtube, ri do mesmo jeito. Foi legal. E tirei algumas fotos.

Whindersson agradecendo à platéia no final.
Ao final, só ouvi alguém na platéia dizendo: "E as fotos?" - era a mesma pergunta que eu me fazia naquela hora. Acho que o apresentador acabou ouvindo e comentou no microfone que "quem quiser tira foto, organize uma fila lá fora...". Só vi gente correndo, desesperada... Eu ria dos gritos histéricos das meninas enquanto seguravam presentes e cartazes para dar a ele. "Pra quê isso?" - pensei.

Lá fora a fila estava sendo feita pela organização do teatro e eu estava com toda a paciência do mundo, contanto que chegasse a minha vez.

E de repente, em meio a fila e muita ansiedade não contida pelas meninas, Bryan (o melhor amigo de Whindersson - também vlogueiro) aparaceu do nada. Só ouvi gritos e "Bryan, eu te amo!" seguidos de mais gritos. Pensei "Meu Deus, pra quê tudo isso?". Mas mesmo assim filmei este momento, já que estava sem fé que poderia tirar foto com ele.

Enquanto Whindersson atendia as fãs com vários flash, eu ainda ficava aguardando ali a minha vez. Como tenho sorte na minha vida - sqn! -, quando estava bem próximo de ser a minha vez, não-sei-quem chamou o Whindersson e disse para que ele terminasse ali a sessão de fotos. P*rra, fiquei p*to, pois logo bem na minha vez... As fãs ficaram desesperadas falando "por favor! por favor!", para que não deixassem ele ir embora. E assim ele continuou até que fila acabasse.

Estava entrando de cinco pessoas por vez, na minha vez, bem na hora que abracei ele e o cumprimentei, quando pus na câmera, o desespero: uma mensagem na tela do celular dizendo "processando...", no caso, a câmera. Whindersson ficou parado, achando que fosse rápido, mas, nada... Humildemente ele pediu para que eu ficasse ainda ali e o esperasse do lado. E foi o que fiz enquanto resolvia o problema no meu celular. Enquanto isso, ele tirava foto com algumas meninas.

E foi a minha vez. Meu amigo esperto tirou três fotos na sequência, como se não tivesse dado certo as anteriores. Agradeci pela foto e o resultado foi este:


Saí dali meio orgulhoso de mim mesmo. Eu queria ter visto de perto as tatuagens dele, mas nem lembrei disso. O problema com a câmera do meu celular fez eu esquecer tudo isso.

Ao sair de lá, quase indo embora, topei com o Bryan à toa e não quis perder a oportunidade, pedi para que ele tirasse uma foto comigo. Fiquei meio estranho, mas tudo bem...


Gostei demais da minha primeira vez no teatro, e mais uma vez do fato de ter ido por vontade própria, com algo que não fosse obrigatório, afinal, ver algo pra fazer a vontade dos outros nem é legal. Essa situação foi igual com a minha primeira vez no cinema. Eu tinha várias oportunidades de ir ao cinema, mas esperei por um filme bom, que fosse do meu agrado. Faço isso porque sei que a primeira vez a gente nunca esquece.