sexta-feira, 29 de junho de 2012

DOUG, SOU EU!

Estava por aqui me espelhando em alguns blogs para fazer uma nova versão daqui. Como eu não consigo ficar com o mesmo modelo de designer por muito tempo, com a ajuda de alguns amigos e minhas ideias, saindo um pouco da mesmice, tento mudar.

Eu estava despreocupado olhando blogs a partir de outro que de vez em quando acompanho os posts e me deparei com um onde o título é: NOSTALGIA - DOUG. Ao ver que tinha uma vídeo, mesmo sendo de mais de 15 minutos, dei play e foi aí que nem vi o tempo passar.

Vale muito a pena, dá PLAY aí também:


É difícil descrever o quanto o vídeo acima me fez voltar ao passado. Fez ver a minha infância, ver o que aprendi com esse desenho. Ver o quanto ele marcou, me fez crescer sendo, ainda, inocente, escrevendo em diários, tendo paixões ocultas na escola, tendo "inimigos" e sabendo lidar com eles. Ali, na tela, no finais de tarde dos anos 90, eu ria, sentia tensão, me zangava e começava a cantar as músicas dos Beets (banda favorita de Doug, inspirada nos Beatles).

O vídeo me fez ter um aperto no coração, uma vontade de chorar, sei lá... O Doug, para mim, marcou. Tão tal que por ser muito fissurado nele, ganhei o apelido de Funnie, Anderson Funnie, cujo levo até hoje. Embora a pronuncia para quem não conhece o desenho soe como um nome feminino, me orgulho por tê-lo comigo.

Por ter link do canal de vídeos que passaram no vídeo acima, fui atrás. Fiquei impressionado com a criatividade desses caras, que fizeram a abertura idêntica a do desenho:


E não pude deixar de ver o making of,claro:


O vídeo acima não é brasileiro, portanto não consegui entender nada. Mas é interessante ver como foi feito a abertura. Concordam?

Foi explicado no primeiro vídeo que o sucesso foi tanto que fizeram o filme, ou curta-metragem, que inclusive eu tenho aqui no meu computador, todinho e depois fizeram um trailler da versão real, abaixo:


Que criatividade!

Indiretamente, eu tenho o espírito de Doug e todos os meus amigos próximos sabem disso. Eu sofri, ri, chorei, escrevi muito em diário - aqui também não deixa de ser meu "diário" - e acreditei que ele me fez criar uma maturidade incrível, vivendo a idade no tempo certo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

ESPERO QUE DÊ CERTO...

Estava no curso hoje (ontem) à tarde quando recebi em forma de SMS:


Fiquei empolgado demais, mesmo lembrando o que houve da última vez. Até me zoaram na turma, mas eu nem liguei... Enfim, ao chegar em casa, mandei uma DM pra ela e já sei a data e o local onde ela vai estar, porém não poderei divulgar, né? Só posso dizer que ainda tem muuuuuito tempo até lá!

Tô feliz! *-*

domingo, 24 de junho de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: "CHICO PICADINHO" #4

Até agora, um dos capítulos mais extensos que li, porém não muito chato a chegar ao ponto de não se interessar pela leitura.

Francisco Costa Rocha, o nome dele.

Pobre menino, antes mesmo de nascer já era rejeitado. Antes dele, seus "irmãos" foram abortados. Ele foi tido por sua mãe contra a vontade do pai. Falando nisso, teve o azar de receber o mesmo nome de seu pai, sem ao mesmo ter acrescido "Filho" ou "Junior" no final. Era maluco na infância, tinha problemas na escola e tentava responder na realidade às perguntas que para ele não tinha resposta, como por exemplo comprovar se um gato realmente tinha sete vida. Às vezes matava o pobre animal enforcado, afogado dentro de vaso sanitário, ou mesmo o cortando.

Ao ganhar dinheiro com o trabalho, começou a querer a vida fácil, aquela que hoje em dia podemos dizer que é de sexo, drogas e ronk'n'roll. Procurava as mais respeitadas prostitutas e adorava sadomasoquismo. Matou prostitutas e as retalhava, mutilava, após o sexo. Acabou dando muito trabalho ao ocultar o cadáver de sua primeira vítima, pois passou horas raspando usando uma faca e um canivete, e lavando em baixo do chuveiro todos os restos ali cortados por ele. A matou porque ela lembrava sua mãe. Tentou ocultar de verdade, pois sabia que a polícia não dava muito valor ao desaparecimento, mas o seu amigo, que tinha o abrigado na casa dele, um conhecido médico, acabou descobrido por acaso os pedaços de carne humano dentro de uma sacola e acionou logo a polícia. Por incrível que pareça, no momento em que o carro que transporta cadáveres estava em frente ao apartamento onde estava abrigado, fugiu para outro lugar onde acharia que ninguém fosse o encontrar, mesmo sua foto estando estampado nos jornais da cidade.

Matou também uma prostituta negra, sua segunda vítima, onde, também, lembrava sua mãe pela "cor e feiura". Com ela, as mutilações foram mais intensas e o seu rosto ficou muito feio.

Durante o capítulo sobre ele, há uma entrevista super bacana onde ele conta o que a autora e outros membros perguntam. Há revelações, conturbações e muita sinceridade. No mais, há também partes que posso dizer que não tem a ver com o crime, mas na sua convivência na prisão. A forma que ele relata como é ser torturado e alisado é bem interessante.

Foto tirada após os anos 90, ao lado de um quadro de sua autoria.

No final do capítulo, a autora mostra uma carta onde ele escreve pra ela, agradecendo, pois sentiu que ela já é um ente querido e que o ajudou a viver. Ele já tinha costume de fazer essas cartas para pessoas que gostava, no entanto, ainda na carta, ao lado esquerdo, desenhou um pássaro em cima de um galho nascido de um tronco de  árvore cortado. Ao fundo, há uma casa e acima está o céu e a lua. Não sei o que ele quis dizer com isso, mas acredito que queria explicar alguma coisa.

Por fim, apesar do extenso capítulo, muito bem detalhado, por sinal, gostei.

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SSK #5: Mostro do Morumbi

A CARENCIA

Não sei o que está acontecendo comigo hoje. Estive ouvindo algumas músicas, vendo O.C... Sei que isso é comum e ainda mais que o que estou sentindo agora é fase, mas é tão ruim, mas tão bom. Eu quero ter alguém, quero sentir ciúmes, eu quero me apaixonar, quero sentir um cheiro na noite toda, quero me divertir, rir, conseguir ser feliz. Além de tudo, quero o meu coração apertado, não de tristeza, mas de alegria. Quero algo que eu possa dizer que é meu, que posso sentir...

Algumas horas atrás, estava conversando com a Kayane na praça. Eu queria alguém pra desabafar e mesmo com a minha empolgação de quando a gente estava trocando sms para se ver, disse ao encontrá-la que estava mal, muito mal, e que o motivo era o pior de todos: a maldita carência.

Acabei me abrindo pra ela. Falei algumas coisas, e ela me falou sobre o namorado, de como o conheceu, de como está sendo tudo, as preocupações e lado ruim que ela disse que tem, mas que eu não ligo. Falou muito, muito mesmo a ponto de dizer que precisava me ouvir, pois quem queria conversar com ela seria eu.

Embora a conversa rolasse somente sobre o namoro dela, dei meu ponto de vista e falei como estava me sentindo. Ela me compreendeu e acredito que algum momento a deixei pra baixo, pois a deixei se colocar na minha situação. Ela me disse pra sair. Mas com quem? Disse pra eu morar em Teresina. Mas não é tão fácil como parece.

Cadê esse tempo que não passa? Cadê o meu amor que não chega logo pra suprir toda a minha necessidade sentimental? Eu quero! Desesperadamente estou esperando.

Antes de tudo, no finalzinho da tarde, coloquei o primeiro álbum com as músicas da primeira temporada de O.C e fiquei passando as músicas, sem ouvi-las até o final. Enquanto isso, via outras partes em meu celular e fui inventar de assistir um vídeo que o Luan Vieira havia me passado com cenas de O.C, na quinta-feira. Todos esses dias e eu só fui me atentar a ver hoje. O vídeo que vi foi mais ou menos esse abaixo:


Ao assisti-lo, lembrei de tudo que o Ryan e Marissa haviam passado no episódio. Talvez quem assista só o trecho acima agora, não entenderá muito bem o que se passa, mas foi incrível até chegar aí.

A cena ficou ainda mais incrível com essa trilha da música Dice, de Finley Quaye. Ela tem uma sintonia muito boa e faz chorar. Como estou totalmente no fundo do poço, ela me faz chorar - e não tenho vergonha de falar isso. Para ouvi-la e acompanhar a letra e tradução, é só clicar aqui.

E é ouvindo ela que me despeço por aqui, morrendo por dentro.

Espero que o futuro seja justo comigo! :'-(

sábado, 23 de junho de 2012

ARRAIAL DO SESI EM CAXIAS - FINAL #4

Seguimos com aquele sol de rachar para a rodoviária. Eu não sabia onde ela ficava, no entanto fiquei seguindo os demais. Coloquei os fones de ouvido e topei no volume mais alto, eu queria curtir um som enquanto via a cidade pra ver se o tempo passava logo e chegasse na rodoviária.

Durante o caminho, tirei algumas fotos pela cidade com a Gabi:

Acho que era na frente de uma escola


Tenho certeza que o Luan se chateou muito comigo durante o percurso. Sério, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, cara. Não parava de cantar umas músicas do Justin Bieber e outras em inglês. Enquanto isso, eu atentava ele, ficava com a molecagem de sempre. Gabi, como sempre querendo se passar por "mãe" do Luan, ficou pedindo pra eu parar, mas nem liguei pro que ela dizia.

Só depois que chegamos na rodoviária que me toquei que não tinha irritado somente o Luan com o meu inglês desgramado, mas aos outros também. Às vezes eu via gente se distanciando de mim ou fazendo uma cara meio "esse daí que num tá ficando doido?".

Ao chegar na rodoviária, nos sentamos para depois procurar o que comer. A Fabrícia me surpreendeu comprando um picolé "prestígio" pra mim e um sorvete "prestígio" pra ela. Nunca tinha tomado um desses, só o biscoito mesmo e devorei como se fosse o único da minha vida.


Eu estava morrendo de fome e sabia que aquele picolé não era o suficiente. Caminhei com a Gabi procurando comida e nos deparamos com os aprendizes da manhã do outro lado da rodoviária tomando caldo de carne com ovos. Eu não sou muito fã, mas em última instancia, tomo, o que não aconteceu por lá. Eu estava afim de um salgado, coca-cola, mas por lá estava um pouco difícil.

Antes disso, tinha mandado umas sms pro professor Joelmir, avisando que estávamos aguardando o ônibus de 13h. Não tive resposta pelo celular, mas minutos depois ele apareceu por lá.

Ao chegar, foi logo nos convidando para ir mostrar um lugar diferente. Nisso, um cara encarregado nos futuros passageiros, acabou indo reclamar com ele, achando que ele estava nos roubando dele, sabe? Era como se o professor tivesse chegado lá pra nos levar de volta pra nossa cidade, entende?

Todos foram pra cima do carro e eu fui dentro, na cabine junto de Gabi e Larissa Emily.

Para chegar ao local, levamos uns cinco minutinhos, ou menos. Ele explicou que o lugar se chamava "Veneza" e que tinha um "banho" por lá. Falou também que lá tem uma lama onde as pessoas passam no corpo, algo milagrosa, que pode curar doenças, essas coisas... Além do "banho", havia bares, onde, em uma área a frente, na sombra de uma árvore, nos acomodamos.

Haviam meninos vendendo castanha e batatinha fria frita por lá. Como adoro castanhas, fui logo comprando. Gabi rachou uma batatinha comigo, só que nem comi muito por não estar quente.

Fabrícia e alguns na mesa estavam jogando um joguinho que estampava a mesa da Skol, um jogo mais para ser jogado em rodas de bebida. Era divertido ver eles jogando a tampinha e esperando saber o que tinha que fazer ou falar. Ficamos conversando, tomando refrigerante até aproximar da hora da chegada do ônibus.


Acabei nem tirando foto das pessoas banhando no lago. Nem me interessei, na verdade. Acho que ao fundo da foto acima dá pra ter noção de como era lá, né?

O professor além de bancar os refrigerantes, comprou um peixe enorme, assado. Como não gosto nem um pingo de peixe, só fiquei olhando enquanto todos devoravam. Ninguém me ofereceu, achei estranho, mas acho que pela minha cara já dava pra perceber o quanto eu não gostava.

Demoramos um pouco mais de meia hora por lá e o professor nos deixou de volta na rodoviária.

Nos despedimos e, claro, agradecemos pela grande assistência dele.

Ficamos acho que mais meia hora na rodoviária aguardando o ônibus chegar. Eu tava acabado, morrendo de sono e, sem vergonha, coloquei minha mochila de apoio na cabeça, como se fosse um travesseiro, os fones de ouvidos novamente e tentei tirar um cochilinho. Só tentei.


Na foto acima, tentei disfarçar a minha raiva de esperar e o meu sono, se bem que os meus olhos falam por mim. Tentei até dar um sorrisinho, mas ele não passou do que mostrou na imagem.

O ônibus chegou quando eu já estava quase descarregando. Pra sair da rodoviária e entrar dentro do ônibus fui, ou melhor, fomos obrigados a pagar uma taxa desgraçada de R$ 1,50. Quem mais ficou revoltada com isso foi a Fabrícia que já estava p* da vida, mas, como disse que fomos obrigados a pagar, pagamos.

A viagem foi tranquila e lá eu dormi, dormi, dormi, dormi... que nem percebi. Só fui me dar conta quando ouvi risadas alta do povo e quando me espantei e abri os olhos, muitas câmeras de celular estavam apontadas pra mim. Que ódio! Depois daí, nem consegui mais acalmar o meu juízo.

No mais, a viagem foi ÓTIMA!!! (palavra que escutei com muita frequência depois).

Aproveito aqui e agradeço ao professor Joelmir pela moral, força e assistência; sem ele estaríamos, de fato, perdidos. Ao pouco da manhã que estava lá: Gabriel, Fernando, Clécio e Adriano por ter nos dado espaço para amizade. A minha galerinha da tarde que me fez rir muito e que fez a viagem acontecer e, por fim, e não menos importante, claro, ao convite do Senai.

Obrigado!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ARRAIAL DO SESI EM CAXIAS - PARTE #3

Como falei no post anterior, não deixei ninguém dormir e nem dormi. Portanto, quando fui pegar um cochilo já estava tudo claro. Era mais ou menos umas 5h30 e apaguei após ter conversado muito com o Fernando.

Às 6h e pouquinho, a Gabi me triscava, me puxava e me empurrava, dizia que não era pra eu dormir e eu começava a criar ódio dela por isso. Mesmo torrando minha paciência, puxando meu lençol, e até esvaziando o colchão de ar, tentei pregar os olhos por pelo menos cinco minutinhos. Resultado: não consegui. Foi o jeito eu procurar algum lugar pra descansar ali, mesmo com o desconforto de estar morto-vivo, ou melhor, zumbi.

Resolvi ir tomar um banho, queria que fosse demorado, mas a fome acabou não deixado isso acontecer. Havíamos combinado que iríamos em busca de uma padaria pela cidade para tomar café, e assim fomos.

No começo da caminhada: eu, Fernando, Clécio, Adriano e Luan

Percorremos toda essa avenida

Andamos demais. Lembro que as minhas panturrilhas estavam em desgraça. Não sei o que houve, eu nem tinha andado tanto na noite anterior, mas quando acordei, não estava aguentando ficar de pé. O Fernando se queixou também por isso, o que me deixou mais tranquilo. Não sei porquê se deu isso, se foi pelo fato de termos andado e não dormido, sei lá... Isso influencia? Vai saber, né?

Decidimos parar e procurar um supermercado, comércio ou algo do tipo. Encontramos um, só que não vendia muita coisa. Mesmo muito cedo, já tinha gente bebendo e fumando por lá. Um senhor que por lá estava nos informou que mais na frente tinha um supermercado onde poderíamos tomar café. E então fomos em direção.

No caminho, um carro de som passava e bem na hora que comentei com quem estava ao meu lado que ele poderia falar com a gente, ele falou. Nos cumprimentou usando o termo "rapaziada" e afirmou que estávamos no "Arraiá" do Sesi. Foi engraçado essa hora, fiquei besta.

Enfim, encontramos o tal supermercado. Ao fundo, havia pães, bolinhos de queijo, frios e outras coisas que todo supermercado tem. Fui logo até o freezer e agarrei um achocolatado. Já tinha bastante biscoito no Sesi me esperando, mas a minha vontade de comer não poderia sair dali. Com a caixinha de achocolatado na mão, morrendo de vontade de abrí-la, fui logo atrás de algo salgado, poderia ser algum salgado, mas não tinha. Vi uns bolinhos redondos de queijo e pedi para a atendente pegar logo dois pra mim. Sem cerimônia, fui ao caixa, paguei, e fui para esquina do supermercado sentar na calçada e começar a comer. Devorei ali mesmo, na companhia de Gabriel.

Voltamos ao Sesi, e após outro banho pra ver se melhorava do sono, cai na piscina. O sol resolveu não dar o ar da graça e depois que entrei na piscina, só poderia sair quando realmente não quisesse mais estar lá. Se fosse sair pra ficar na beirada batendo papo com alguém, morreria de frio.


Como só era a gente ali, nem hesitei em tirar o calção e banhar só de cueca. Já é a segunda vez que faço isso, já está na hora de comprar uma sunga, né, Anderson Funnie? - rs.

Nem fiquei muito tempo de molho lá, conversei um pouco com a Fabrícia lá dentro, mas resolvi sair um pouco antes do sol aparecer e começar a esquentar, a ficar com aquele clima que eu gosto quando estou dentro da água.

Como as meninas, Larissa E. e Gabi, estavam descansando debaixo de uma árvore, curtindo o vento frio da manhã com os olhos fechado, resolvi usar o auto time do meu celular pra tirar minhas fotos em alguns pontos dali. E assim comecei.

"A cara da riqueza!" - gritou Fabrícia da piscina

Antes de disparar a foto, Fabrícia aparece ao sair da piscina correndo

Piscina ao fundo

Quadra de madeira do Sesi

Nas arquibancadas

Ah, antes que eu esqueça, durante essas fotos, um gatinho sempre nos seguia. Eu já tinha dado fé dele logo na primeira foto em que tirei, a que estou nas escadas, acima. Enquanto meu celular estava no chão, com o auto time ligado e eu estava posicionado para quando disparasse, esse gatinho ia em direção ao celular saber o que era, tentar cheirar ou quem sabe comer - rs.

Após sair da quadra, com ele nos seguindo, posicionei a câmera do celular bem na frente dele e tirei a foto abaixo bem no momento em que ele estava vindo na direção do celular, estranhando o aparelho.


Talvez esse gatinho estava carente, perdido ou em busca de seu dono. Não poderia tirá-lo de lá e mesmo assim minutos depois o perdi de vista. Ainda falando em gato, ele já está no tumblr novo da @quinhadepipoca, se quiser vê-lo no catgram, é só clicar aqui.

A Fabrícia acabou caindo na piscina novamente, e ficou lá nadando com o Fernando. Enquanto isso, conversei um pouco com o Clécio, enquanto os meus pés estavam mergulhados dentro da água.


Fui ao banheiro tomar meu terceiro banho do dia e depois me troquei.

Muitos idosos que participavam de danças estavam lá, sentados, aguardando não sei quem. Quando ainda estava no banheiro, me vestindo, escutei músicas de boi, aquelas de bumba-meu-boi, sabe? E fui, curioso, ver como estava por lá.

Os idosos estavam sendo ensaiados. Era muito divertido vê-los ali, dançando. Sei lá, essas coisas eu não sei descrever direito, mas deu tipo uma emoção, vontade de chorar ao ver que eles estavam ali, depois de muito tempo, dançando, se divertindo e gritando.

Fabrícia participando um pouco do ensaio

Em especial, gostei de uma senhora que estava dançando de uma forma tão diferente, humilde, se posso usar essa palavra. Eu só a observava, via o quanto ela rodava, tímida, porém feliz. As mãos batendo palmas fora do ritmo, um pé na frente do outro, foi incrível ver essa cena. Imaginei que um dia ela foi como nós, jovem, que aproveitou e certamente tem muita história pra contar. Queria ter tirado uma foto só dela ali, mas não tive coragem. Discretamente, ela aparece na foto abaixo, quando a Gabi aparece participando um pouquinho do ensaio também.

Após a Gabi, a senhora de saia azul escuro, com a mão no rosto

Como disse, ver aquilo tudo foi incrível, mas acabou. Um senhor estava conversando com o Luan e só lembro dele dizendo ao se despedir: "Seja feliz!". Eu sempre gostei de escutar essa frase e para mim, vindo de uma pessoa vivida é essencial. O ensaio acabou e todos foram embora... A senhora a qual falei, se despediu das demais com um sorriso empolgado, que poderia transmitir a ansiedade para o próximo ensaio.

Tudo voltou a ficar em silêncio, e ali mesmo onde estava, deitei, fechei o olhos, enquanto curtia Coldplay.


Quase 12h30, já com as mochilas arrumadas e sala limpa e organizada, olhamos com ar de despedida para tudo que estava ali e saímos, após a foto de despedida do Sesi:


quinta-feira, 21 de junho de 2012

ARRAIAL DO SESI EM CAXIAS - PARTE #2

Chegamos no Sesi quando já eram um pouco mais de 21h.

Achei que nem tinha muita gente por lá e após o professor estacionar o carro, fomos cumprimentar o cara pelo qual conversei por telefone, o Sérgio, que nos disponibilizou uma sala de aula para dormirmos. Depois fomos em direção à essa sala. Cheguei na sala, só tinha duas pessoas que eu nem me lembro, junto deles estava o professor José Andrade que fez uma expressão meio de decepção. Agora posso entender o motivo de ele ter ficado meio estranho durante toda a noite: a minha mentira.

Segundos depois, Gabi aparece descontrolada, dando um grito que fez até eco na sala. A emoção era tão grande de nos ver que ela foi logo abraçando a Fabrícia - rs. Depois ele comentou que estava muito preocupada e triste por saber que não estaríamos ali com eles. Acredito que tenha sido o alívio pra eles quando nos viram.

Aperreado e não querendo deixar de aproveitar nenhum segundo da noite, fui logo perguntando onde era o banheiro, eu queria muito tomar banho. Não lembro quem foi lá me mostrar o banheiro, mas ao entrar, três aprendizes da manhã já estavam tomando banho. Cumprimentei o Fernando que perguntou o que tinha acontecido de a gente ter aparecido, já que tudo indicava que não iríamos mais estar lá. Disse pra ele que depois explicaria tudo, e fui banhar. No banheiro, estava também Adriano e Clécio, que tinham acabado de tomar banho.

Saindo de lá, encontrei outra galerinha na sala de aula onde iríamos dormir e fui logo me arrumando. Enquanto as meninas se maquiavam, os meninos já estavam prontos, conversando e rindo demais de não sei o quê. Assim, fui ao banheiro mais próximo de onde estávamos, um que seria só nosso e tiramos algumas fotos no espelho:

Molecagem no banheiro masculino

Com Larissa Osório

De lá, fomos ver o que já faltava e esperamos a Larissa Osório maquiar a Fabrícia. Até que demorou um pouquinho, mas valeu super a pena.

Com Gabriella

Com Zenith

De lá, subimos para o local onde as quadrilhas estavam se apresentando. Nesse momento havia muitas pessoas assistindo as apresentações. Confesso que nem estava tão preocupado com isso, queria mesmo era ver e conhecer gente nova.



Demos várias voltas, não vi ninguém atraente, interessante por lá... Mesmo assim, não deixamos de registrar o momento:

Zenith, Larissa O., e Fabrícia

Fabrícia

Aprendizes da manhã: Fernando e Gabriel

Não senti fome por lá. A mousse e o pastelão que o professor nos deu horas atrás realmente encheram e olha que eu estava morrendo de medo de passar fome nessa viagem.

Durante as apresentações, conversava pelo celular com uma amiga que era daqui, mas que está morando em Caxias, a Neta. Ela ficou me usando de "pombo correio", pois pedia pra que eu ligasse pra fulano e dissesse algo, depois retornasse pra ela, ligasse de novo e depois pra ela... e isso chegou a me irritar. Mesmo assim, ela apareceu onde eu estava. Não chegou a entrar no Sesi, mas fui encontrá-la do lado de fora.

Ela queria sair comigo, topei, mas disse que não poderia demorar muito. Para que não ficassem preocupados com a minha ausência, mandei sms para a Larissa Osório avisando que tinha saído pra dar uma voltinha. Achei até que iria longe dali, mas só fomos na rua seguinte, em uma pizzaria. Ela e uma amiga, a Amanda, pediram hambúrguer e eu nada. Conversamos enquanto elas comiam e a Neta acabava fazendo eu beliscar o lanche delas.

Demoramos acho que uns vinte minutinhos por lá e depois voltei pro Sesi.

Lá, do nada encontrei o Matheus, meu amigo de "4ª série 'B'", sabe? - rs. Conversamos um pouquinho, apresentei a Fabrícia pra ele - sem segundas intensões, claro - e depois continuei por ali.

As últimas apresentações foram das quadrilhas daqui, de Coelho Neto. Cheguei a assistir um pouquinho, mas não tenho tanta paciência pra isso não. Juro que não queria estar na pele do professor José Andrade, que era o jurado. Que tédio!!!

As apresentações já tinham terminado, a quadrilha vencedora já tinha sido divulgada e todos estavam indo embora. Ficamos por ali, se sentindo mais a vontade e aprontando com os manequins.



Antes de irmos para a sala com o propósito em dormir, andamos pelo Sesi. Vimos as piscinas e subimos os andares.


Já após às 00h30, fomos procurar uma pizzaria. O professor colocou todos em cima do carro e andamos um pouquinho. O pneu até furou, mas com ajuda do Fernando, tudo foi consertado mais rápido.

A pizzaria parecia que já estava fechando e mesmo com pena dos funcionários, pedimos quatro sabores em duas pizzas gigantes. Enquanto isso, observava o atendimento dos funcionários para o cliente, que demonstravam logo uma má vontade me atender. Reconheço que esse trabalho é torturante, pois tem hora pra entrar, mas não tem pra sair. No ano passado vi de perto tudo isso. Às vezes o funcionário nem tá de mau humor, mas quando ele quer ir embora, cansado, já sabe como é que é, né?

Clécio, Gabi, Larissa O., Gabriel, Zenith, Larissa E. e eu

Enfadados, todos de barriga cheia, voltamos ao Sesi. Como tinha pouca gente, até tentei desdobrar dançando um forrozinho com a Gabi antes de ir dormir:


Depois, fomos então nos acomodar no colchão de ar da Fabrícia e Larissa Emilly. Eu tinha levado lençol, e mesmo com o ar condicionado ligado, ligamos também os ventiladores pra ficar muito mais frio.

O bebedouro era do lado de fora, lógico, então os seguranças do Sesi apareceram na janela e perguntaram se iríamos tomar água durante a madrugada. Respondemos que não, então eles nos alertaram que andavam por ali armados e que supostamente poderíamos ser confundidos com algum ladrão. Caso a gente fosse sair, que os chamassem - eles até deram o nome deles -, mas nem precisamos. Antes de eles aparecerem, já havíamos enchido duas garrafas de água mineral que deu para a madrugada toda.

Como ainda, nos da turma da tarde, não somos tão entrosados com os da manhã, fiz o jogo da garrafa, fugindo um pouco do jogo "verdade ou desafio?". Ao girar a garrafa e parar, um lado poderia fazer pergunta e o outro responder. As perguntas eram simples, foi interessante demais esse jogo. No final, todos já estavam amigos e fiquei orgulhoso de ter conseguido o que eu queria.

Na pausa da escolha de outro jogo

Jogamos outros jogos, e assim foi a madrugada.

Conversei bastante com o Fernando, líder da manhã e acabamos dando a nossa opinião sobre a turma, algumas ideias de planos futuros...

Enfim, não deixei ninguém dormir - e nem dormi.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ARRAIAL DO SESI EM CAXIAS - PARTE #1

PARA NÃO DEMORAR MAIS DO QUE JÁ ESTÁ DEMORANDO, PUBLICAREI EM PARTES SOBRE A VIAGEM PARA CAXIAS. TENHO MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR, POR ISSO, PACIÊNCIA E... BOA LEITURA! :-)

Duas semanas antes, com a visita da coordenadora Denise à nossa turma, ela nos fez um convite que despertou tanto interesse meu, quanto de algumas pessoas da turma. Ela falou, então, que no dia 16 e 17 teria um "arraiá" por lá, em Caxias, e que gostaria de nos ver. A Gabi foi logo me triscando, interessada, e aquilo me despertou mais vontade.

A partir daí tudo começou. Comecei a economizar dinheiro e todos os dias perguntava da turma quem realmente queria ir. Alguns já diziam logo que não, outros ficavam na dúvida. Sendo assim, passei uma folha de caderno para que quem estivesse interessado colocasse seu nome nela. Lógico, comentei sobre isso com a turma da manhã também.

Foi tudo muito aperreado, ir atrás de van, ver a situação da Fabrícia, pois ela é adventista, lugar, comida... Tive que ligar para alguém de lá do Sesi, para ver se poderiam nos disponibilizar algum lugar para dormir, pois já tínhamos em mente que iríamos no sábado e voltaríamos no domingo. Tudo foi um pouco estressante, mas tudo deu certo.

Como no sábado (16), pela tarde, alguns estavam indo de van, enquanto isso eu estava vendo alguns episódios de O.C tranquilão na cama e depois fui cuidar em arrumar a minha mochila. Já pronta, às 16h, fui até ao catecismo, onde nem gostei tanto do que aconteceu por lá e após lá, segui para a rodoviária.

Odeio esperar, sendo assim, liguei logo para a Fabrícia pra perguntar onde ela estava. Por um momento, achei que ela fosse perder o ônibus e sem ela eu não viajaria, mas ela chegou a tempo. A viagem foi super tranquila e durante ela, conversamos demais, conversa produtiva, claro.

Havíamos combinado com o professor de nos pegar no "Descanso" às 19h em ponto, e assim fomos mesmo sem comunicação. Na verdade, não sei o que aconteceu, mas o número que eu estava ligando para o professor antes de sair da cidade, não era o dele. Com isso, a tensão começou por aí.

Quando chegamos no "Descanso", tudo estava escuro. Não havia nenhum barulho por ali, desconsiderando o dos grilos, e dos carros passando pela BR. Até que eu não estava muito preocupado, estava certo que o professor apareceria - ou não. A Fabrícia sugeriu que fossemos a um restaurante próximo de onde descendo do ônibus, a luz de lá estava acessa. Quando nos aproximamos mais, próximo das cadeiras, do nada a luz apagou. Foi um espanto aquilo, até que vimos um rapaz por ali, dentro do restaurante fechado. Fabrícia o cumprimentou de longe e perguntou se poderíamos esperar ali, sentado nas cadeiras das mesas, enquanto nosso professor viria nos buscar. A resposta foi negativa, um silêncio foi a nossa reposta negativa. O rapaz, então, pediu para que ficássemos nas cadeiras de macarrão, logo a frente próximo de algumas plantas. Fabrícia agradeceu a "gentileza" do rapaz na medida em que colocávamos as mochilas no chão.

Fiquei olhando a minha volta, o medo começou a tomar conta de mim, até que em menos de um minuto, após Fabrícia orar, o professor apareceu. Por estarmos atrás de algumas plantas, jarros de panta, o gritei. Ele ficou atento e foi logo brigando, nos chamando de irresponsável e tal, mas com um tom nada agressivo, como se fosse um pai falando com o filho, sabe. Ele falou que estava esperando a minha ligação e foi daí que vimos que eu tinha agendado o número errado. Ele falou também que estava preocupado, que mesmo não ligando pra ele, tomou a iniciativa e me ligou, vendo que eu estava fora de área. Isso o fez se tocar que estávamos na estrada.

Do "Descanso" para Caxias foi tudo tranquilo, tiramos mais ou menos uns dez minutinhos. O professor Joelmir foi super atento e acabou sendo o nosso "guia". No meio do caminho, ligamos para o professor José Andrade, mentindo, dizendo que não tinha dado certo a nossa ida e blá-blá-blá... Ele acreditou e sentiu muito por isso.

Passeamos pelas ruas, o professor mostrava tudo, dizia o que era isso, o que era aquilo e, como se fosse nossa primeira viagem a um lugar, ficamos maravilhados.

Chegamos, enfim, a casa dele, fomos muito bem recepcionados pela filhinha dele de apenas 2 anos toda de vestido de quadrilha, sua mulher, seu pai que já estava na sala vendo TV e por uma mousse de maracujá delicioso sobre a mesa. O professor pediu para ficarmos a vontade e não querendo rejeitar por educação a mousse, fomos lá devorar.


Devorando a mousse de maracujá

Enquanto isso, o professor tomava banho e sua mulher se preparava também para ir ao Sesi conosco.

Confesso que estava muito ansioso pra conhecer o Sesi e não via a hora de chegar lá e fazer a surpresa aos meus amigos, pois aquela hora todo mundo já sabia pelo professor José Andrade, que "não iríamos mais" - rs.

Da casa do professor, fomos à um lugar onde vende pastelão e espetinho. O lugar era comum, assim como aqui em Coelho Neto, as mesas ficavam na calçada e a churrasqueira também. Só havia um diferencial por lá além da venda do pastelão, claro. Lá tinha um campo de futebol ao lado, inclusive estava havendo jogo nessa hora. Por curiosidade, perguntei ao professor se alguma vez alguém já estava lanchando por lá e a bola foi chutada pra em direção a eles. Ele disse que isso sempre acontece, que o cunhado dele que mora próximo, disse que reclama todos os dias por conta disso, pois a bola sempre é chutava em direção a seu telhado.

E lá se vem nosso pastelão, acompanhado de um cheiro ótimo de queijo derretido. As opções eram queijo, carne e frango. Fabrícia e eu comemos de queijo, o professor de carne (exageradamente recheado de carne) e a mulher dele de frango. Ficamos por lá mais ou menos uma meia hora.

Ao sair, demos uma contornada pela cidade, passamos pelo centro e o professor apresentando tudo. Nem decorei muito o que ele estava dizendo, muito menos os lugares onde passamos, acho que por ter sido à noite, nem tudo era tão claro para mim.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: "MONSTRO DE GUAIANASES" #3

Benedito Moreira de Carvalho, o nome dele.

Primeiramente, vou tentar não ler mais esse livro de madrugada. O meu irmão fala bem alto no meu ouvido esquecendo que está com o fone de ouvido e eu me espanto. A porta abre, meu outro irmão entrando em casa, me espanto. Não consegui ir tomar banho sozinho no quintal... Medo!!!

Pois bem, mais uma assassino, mas da década de 50. Posso dizer que ele era um verdadeiro tarado viajante. Quando disse tarado, não dei ênfase, mas ele merece muita ênfase mesmo: ele era TA-RA-DO. Ele sempre queria fazer sexo com sua mulher, porém vivia doente, coitada. O livro não falou de nenhum ato de masturbação, mas transpareceu que isso não o satisfazia.

Sendo assim, procurava mulheres para praticar o ato e não se contentava nem com cinco em um dia. Só se contentava mesmo quando transava até o seu pênis sangrar. Não importava se a mulher era branca, negra, baixa ou alta, o que bastava era ela o satisfazer. Também não se importava em ficar só com mulher e não dispensando até crianças, transava com meninos.

Em suas viagens ao encontro de amigos ou a trabalho, no caminho sempre encontrava criancinhas, e não media esforços em abordá-la. Oferecia doce, dizia que era amigo de seu pai e logo os conduzia para a mata fechada. Lá, os enganava com uma cordinha (cordel) ou às vezes com a mão mesmo. Não ligava se sua vítima estaria viva ou não, mas, sim, com a satisfação do seu desejo sexual.

Em seus homicídios e estupros, sempre andava com uma pasta, onde, além de guardar seu cordel, anotava em uma folha os crimes comedidos, quantidades e gênero - para que quando fosse descoberto, ter prova caso a polícia lhe julgasse por um crime que não cometeu. Não diferente de Febronio, teve outra identidade, o que dificultou a polícia ir ao seu encontro. Nos trabalhos onde passava, sempre informava seu endereço errado. Esperto, não?

Em 1975, já preso sofreu por uma briga e, por um canivete, sua barriga foi cortada deixando expostas fezes e tripas, mesmo já tomado jeito e sendo um preso de confiança na prisão.

No ano seguinte, acabou morrendo de infarto dentro da copa de um refeitório, onde havia se trancado. Como disse, como era de confiança, tinha a chave de lá. Os funcionários até tentaram e conseguiram arrombar a porta, Benedito até conseguiu socorro, mas não sobreviveu.

Pronto! Depois dessa vou dormir. Espero não sonhar com nenhum deles que li hoje. Na medida em que for lendo, continuarei publicando aqui.

Até!

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SSK #4: Chico Picadinho

terça-feira, 12 de junho de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: FEBRONIO INDIO DO BRASIL #2

Ao contrário de "Preto Amaral", era mais esperto, enganava com seu jeito simples e humano de ser. Quem o conhecia, não diria jamais que era mau, que tinha distúrbio mental e que se julgava puro, que veio a mando do Senhor para salvar e matar.

Teve vários nomes, se vestia de forma diferente e se adaptava com qualquer profissão escolhida por ele, inclusive, se passou por dentista e arrancou vários dentes de pessoas que nem precisavam, alegando que por um dente ruim, os vizinhos poderiam também ser prejudicados.

Era dono de uma simpatia que tenho certeza que se fosse na minha vida, me enganaria fácil, fácil. Tinha lábia, era um bom ator. Mas a sós com sua vítima, se transformava. Não media forças e queria sexo, ficava nu e fumava. Escolhia suas vítimas homens, com mais ou menos 20 anos, para abusá-los. Para atraí-los, andava por povoados oferecendo emprego e, como disse, com muita lábia e permissão dos pais das vítimas, conseguia.

O que me deixou mais impressionado foi o fato de todas as suas vítimas, antes de matá-las, as obrigava a tatuar em seus peitos as letras D C V X V I, que significavam Deus, Caridade, Virtude, Santidade (ele usou o X para ela), Vida e Ímã da Vida. Para isso, andava sempre com agulhas e tinta vermelha nos bolsos de sua calça. Também "gostei" (entre aspas, pois foi o que me deixou mais triste) da vítima Jonjoca, que foi encontrado vários dias depois de seu assassinado. Muito triste a história dele, foi a que mais entrou na minha cabeça.

Morreu aos 89 anos e foi sinônimo de bicho-papão. As mães daquela época diziam as crianças desobedientes: - Cuidado, senão o Febronio vem te pegar! - rs.

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SSK #3: Mostro de Guaianases

SEÇÃO SERIAL KILLER: "PRETO AMARAL" #1

José Augusto de Amaral, o nome dele.

Pelo que li, foi o primeiro assassino em série a surgir no Brasil, na década de 20. Negro, filho de escravos, mesmo não mostrando no livro, percebi que já sofria pelo preconceito e ausência  dos pais, já que os mesmos foram vendidos. Não conseguia ter emprego fixo e era maltrapilho. Perambulava por peregrinação pelo país a fora. Não tinha um lugar onde pudesse estar frequentemente, às vezes estava em alberges e até nas ruas, e teve passagem por vários estados do Brasil.

Suas vítimas tinham a faixa etária de 9 a 15 anos de idade - hoje entendo porque as mães da gente falavam, e ainda falam, para não falarmos com estranhos e para que não aceitasse nada deles. Ele oferecia emprego, (naquela época era "normal" a exploração do menor de idade), dinheiro e até doces. Conduzia suas vítimas à algum outro bairro e no meio do caminho, as matava. As vítimas eram atacadas diretamente no pescoço e eram estranguladas. Depois disso, com o seu pênis enorme, que lhe causava problemas sexuais, - que segundo ele, em depoimento para a polícia no dia de seu julgamento, tinha conseguido esse tamanho em forma de algum ritual, no qual até se arrependeu do tamanho desejado e quis reverter achando que pudesse diminuí-lo - fazia sexo com as vítimas, deixando seus corpos em lugares fechados, de difícil acesso, sendo todos no mesmo local.

Quando foi preso, ainda na cadeia, sofria de problemas sérios, sentia febre frequente e dores que mais tarde acabou lhe causando a morte. Morreu aos 55 anos de tuberculose e nunca chegou a ser julgado.

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SSK #2: Febronio Indio do Brasil

SEÇÃO: SERIAL KILLERS - MADE IN BRASIL

Por conta do livro Serial Killers - Made in Brasil que comentei no post anterior e minha paixão por histórias reais despertada minha ideia e estimulado por algumas pessoas que leem aqui, abrirei uma SEÇÃO onde contarei o que achei de certos assassinos em série. Não sei se continuarei, mas pretendo seguir obrigando a mim mesmo. Acredito que alguns posts serão breves e outros mais extensos.

No mais, espero que gostem.

Começarei no post seguinte (ou clique aqui!). Boa leitura! ;-)

SERIAL KILLERS - MADE IN BRASIL

Não comentei por aqui, mas na despedida do professor José Andrade, no penúltimo dia dele (04/06), à noite, fizemos um amigo oculto. Juntamos as duas turmas e foi tudo legal. Não tenho muito o que comentar dessa noite, pois não aconteceu nada de diferente que possa ser registrado aqui.

De cara, fui um dos primeiros a saber quem me tirou e receber o presente. Já tínhamos colocado o que gostaríamos de ganhar em uma folha que foi colocada no mural da sala, assim, sem fazer alguma comunicação que poderia ser suspeita com o colega, só bastava ir lá no mural, ver o que a pessoa queria ganhar e pronto! Isso facilitou muito a vida da gente.

Para não fazer desfeita por aqui, a foto abaixo é de quando eu ganhei um dos meus presentes:

Anallyna, da turma da manhã, me entregando o presente

Ganhei o que eu tinha pedido por enquanto, eu disse POR ENQUANTO. Por quê? Na verdade o que eu havia colocado na lista que estava exposta no mural era: O box da 1ª Temporada de The Walking Dead ou o Livro Serial Killers - Made in Brasil, da autora Ilana Casoy. No entanto, ganhei uma havaiana simples, preta, pela qual estava urgentemente precisando, para não ficar com a mão abanando. Junto dela, ganhei o comprovante de pagamento do livro que eu mais queria e fiquei super feliz e ansioso para a sua chegada.

Por tanto, hoje pela manhã, um pouquinho antes de 11h30, Anallyna e Gabriel apareceram aqui para me dá-lo. O pacote estava lacrado ainda, como chega mesmo na casa da gente. Nos demos um abraço e, claro, agradeci. Fiquei meio tímido por não conhecê-la, mas espero que ela entenda o meu medo pelo desconhecido.

E eis que só foi eles indo embora que abri e comecei a devorá-lo.


Nem preciso falar que o livro é de fácil leitura e super instigante, tendo fotos de crimes que ilustram e mexem ainda mais com a imaginação do leitor. Já tinha lido outro da autora Ilana Casoy, cujo título é Serial Killer: Louco ou Cruel?, onde aborda os assassinos em série de outros países, acredito que piores do que os do Brasil e foi bom já ter passado por essa experiência de leitura.

Não terminei de ler ainda, mas já super indico, com certeza.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

EMPINANDO PIPA

Durante a semana, no intervalo do curso, combinamos de empinar pipa, já que durante 21 anos de existência nunca tinha empinado uma. Até então, comentei com Gabi, Fabrícia, Monalyza, Durval, Jamison e Adilson. Já estava na cara que a empolgação era só minha, mas nem por isso desisti.

Já que o Durval se garante em fazer esse tipo de coisa por ter tido uma infância super bem vivida, o contrário da minha, sugeri que nos juntássemos, comprássemos as sedas e as linhas para que ele fizesse na casa dele, junto da gente, claro. Eu queria acompanhar todas essas etapas, pois queria aprender a criar uma também. E assim, marcamos no sábado, pela manhã, umas 8h e fomos lá.

Cheguei lá quando o Luan já estava e juntos esperamos o Durval terminar de desenhar algo para a tia-vizinha dele. Enquanto isso, naquela manhã ventilada, já empolgado para que começássemos a confeccionar as pipas, olhava para os fios e lembrava do módulo que começamos a ver: Eletricidade Básica. O que ele tem a ver com pipas? A foto abaixo que tirei vai responder:


Nem preciso lembrar que NÃO devemos empinar pipas próximo de fios elétricos e com a linha de cerol, né?

Pois bem, o Durval com sua eficiência já tinha preparado o esqueleto das pipas e ali mesmo, na calçada, comecei a observar ele preparando tudo:






O Adilson apareceu com muitas sedas minutos depois que chegamos, após eu ter mandado uma sms pra ele. Eu já sabia que isso ia acontecer!

E depois de todas prontas, olhem só a minha cara de criança orgulhosa com sua primeira pipa:

Adilson, Luan e eu.

Depois de muita ansiedade, hoje acordei umas 7h30 para esse dia tão especial. O Adilson ficou de passar aqui às 8h, e em ponto eu já estava pronto na calçada de casa quando ele apareceu. Um pouco antes, Gabi havia me mandando sms dizendo que estava passando em frente de casa, e fui logo pra janelinha da porta para vê-la. Junto dela estava Fabrícia que não parava de fazer "macaquice" pra eu rir. Elas iam à quadra. A Fabrícia iria treinar, como comentei em um dos post anterior. Passamos até lá, o Adilson foi convidado para ficar alguns minutinhos no gol enquanto chegava a goleira convidada. Por isso, a nossa demora.

Quando já era um pouco mais de 8h30, chegamos a casa do Durval, que nos recebeu com um sarcasmo que já tô acostumado. E lá fomos, Luan e Durval de bicicleta e Adilson e eu de moto. O sol estava começando a arder e foi pensando nisso que levei protetor solar e vesti camiseta para não ficar com duas cores. Na sombra de uma placa, "acampamos" e preparamos a rabiola (rabo da pipa) com a fita de fita cassete e amarramos a linha.

Adilson preparando a rabiola da pipa dele

Minha pipa já com rabiola e linha colocada


Todas prontas, aguardamos o vento dar o ar da graça. A manhã estava triste e o vento não aparecia como queria que aparecesse. O mais engraçado era que em todas as vezes que sentia vento e olhava para a biruta do aeroporto ao lado, que indicava melhor, já soltava minha pipa e saía correndo soltando a linha. Lembro disso porque o Durval sorriu da minha cara e disse com um pouco de ironia que eu era muito engraçado, pelo o meu jeito estranho de tentar empinar - rs.

Uma das minhas várias tentativas de fazer a pipa subir




Quando estava chegando próximo às 10h, o sol já estava incomodando e a impaciência começava a surgir. Mas eu estava ali, paciente e com força de vontade. Cheguei a dizer que não sairia dali enquanto a minha pipa não estivesse lá no alto, longe, muito longe.

Até que tentando, tentando e com a ajuda do vento e do Luan, consegui. \o/

Não sei explicar como é essa sensação de estar controlando uma pipa no céu. É algo que poderia até dizer que é mágico, de outro mundo, mas não sei bem se é. É muito massa quando ela roda, quando ela vai empinando para frente e subindo mais e mais quando a gente vai soltando a linha devagar. É legal demais ver a linha que está na sua mão desaparecer indo pro céu ao encontro da pipa. Sério, fiquei muito feliz nessa hora, ainda mais quando a minha linha acabou e o Luan resolveu emendar a da pipa dele, para que a minha ficasse mais alto.


Clique nessa foto para ampliar e ver a pipa lá...

As fotos abaixo são de quando ela já estava muito mais longe, portanto, é preciso que sejam ampliadas para uma visualização melhor, para isso, é só clicar nelas:





Fiquei mais ou menos uns 20 minutos com ela lá no alto. Às vezes eu passava a linha para o Luan, Durval. Acho que o Adilson não pegou porque já tinha desistido, já que a pipa dele não estava subindo muito bem, ainda mais juntando o sol, calor e impaciência.

A pipa do Durval estava um pouco perto da minha, mas ele acabou vacilando e a linha acabou quebrando, fazendo com que a pipa fosse bem mais longe da minha, se perdendo no céu. Ele lamentou muito por aquilo e até brincou dizendo que deveria ter colocado o endereço e número de telefone nela - rs.

Com isso, acabei ficando com medo da minha quebrar também e tomava todos os cuidados possíveis, desistindo minutos depois e fazendo com que o Luan trouxesse ela de volta. Enquanto ele puxava, eu enrolava a linha no carretel. Foi mais ou menos uns 10 minutos fazendo isso até que ela voltou, da mesma cor e do mesmo jeito:

Adilson lá atrás comemora - rs

Essa merece ir pro porta retrato

Sujos, suados e queimados do sol, enrolamos as pipas e colocamos na sacola. A falta de água não dava mais para esperar, então fomos a casa da mãe da Gilmara, D. Cristina, que está passando por uma situação super difícil, pelo qual Deus vai a ajudar. Eu torço por ela, já que contribuiu muito na minha vida escola. Foi tão triste ver ela daquele jeito, sem aquele sorriso de sempre no rosto, com aquelas lágrimas escorrendo. :'-(

Enfim, tomamos água enquanto tirávamos fotos dos nossos pés sujos:

Cima (Durval), Baixo (meu), Direita (Luan) e Esquerda (Adilson)