terça-feira, 30 de março de 2010

SONHANDO COM A BS

Leitores do céu,

Antes de contar o sonho, queria ressaltar algo que aconteceu ontem que me deixou instigado:

Estou muito decepcionado, triste, porém quando soube desse fato do namorado da CRA, morri de ri. Não sei por que, mas nessas situações eu só consigo rir.

Que pena que não posso contar aqui, mas, embora tenha rido bastante, digo que isso fará com que eu desencane de vez da CRA. Eu não sabia de tal fato, e quando soube, vi que não teria mais nenhuma possibilidade de ficarmos juntos. Aliás, possibilidade, possibilidade até que tem, mas se eu quiser, claro.

Nossa! Foi um baque muito grande, algo que me deixou um pouco na dúvida, mas, em algumas coisas, as peças se encaixaram perfeitamente. Eu já suspeitava que um dia isso pudesse acontecer, mas não imaginava que seria tão rápido. A burridade foi muito grande!

Enfim, vou começar a me calar senão acabo soltando! =#

Agora sim sobre o sonho:

Nessa madrugada tive um sonho tão agradável, sonhei acho que pela quarta vez com a BS. Não! Não foi com a Britney Spears, mas sim com a Bruna Surfistinha.

Eu não me lembro do começo, mas eu estava em um lugar onde parecia ser o portão da casa dela. Eu tinha que levar meu irmão pra lá, pra escola. Parecia que era tipo um lugar onde tinha várias casas e lugares para consumir: uma cidade dentro da outra, isso é se vocês me entendem.

Lembro que tinha bastante carro entrando e saindo, e daqui a pouco lá vem ela, para a minha surpresa. Dessa vez, diferente dos sonhos anteriores que já tive com ela, ela estava em uma saia jeans curta, com uma blusa meio apertada, porém toda maquiada e com o cabelo solto – nunca a vi com o cabelo preso.

Por impulso, o que só poderia acontecer em sonho mesmo, gritei: Brunaaaaa! E ela simplesmente me esnobou. Como eu estava perto do meu irmão, e ele estava de mochila, peguei o primeiro papel que vi e uma caneta vermelha. Depois que ela me esnobou, foi falar com um moto-taxista que estava próximo e voltou. Dessa vez ela me deu mais atenção.

Novamente eu pude sentir o cheio agradável do seu cabelo, ela estava muito linda, embora a roupa tenha sido tachada por mim como um pouco vulgar, típica de garota de programa, sabe? Pois bem, ela pegou a caneta, apoiou o papel em um carro prata que estava a nossa frente e começou a autografar pra mim. Não me lembro bem o que ela escreveu, mas pude perceber que sua letra era linda.

Queria que ela colocasse a seguinte frase que me deixou pelo twitter: “Você é o meu leitor mais assíduo que há!”. A minha vontade, no sonho, foi que ela escrevesse isso, mas não tive coragem de pedir. Após ela ter autografado o simples papel, pedi um abraço e ela me deu. Fiquei me lamentado toda hora por não ter uma câmera pra poder realizar a minha vontade: tirar uma foto com ela me dando um beijo no rosto. Não sei de onde tirei essa ideia, mas tenho um dia que mostrar pra alguns amigos, que duvidaram de mim, que consegui.

Imagino que a minha timidez vai atrapalhar muito nesse dia, por isso vou dá algum jeito de arrastar a Dalila comigo. É ela que sempre me dá coragem, mesmo me fazendo passar um pouco de vergonha – rs.

Continuando... Depois que ganhei o autógrafo, fui pra casa bestinha, bestinha. Era incrível, ou melhor, é incrível como um simples papel pode me trazer tanto ânimo. Daí, deitei na cama, fechei os olhos e agradeci. Já querendo me aparecer e mostrar que a primeira parte eu já havia conseguido, liguei pro Homero e falei: Adivinha quem foi que eu acabei de ver?. E ele respondeu numa voz de deboche: “A Craaaa!?”. E eu: Não, filho, eu vi nada mais, nada menos do que Bru-na Surfistinha. Daí por diante não lembro mais o que aconteceu.

Sempre que sonho com ela acordo bem. Eles fazem com que eu me sinto mais próximo dela. =)

Tive esse sonho porque ontem à noite eu estava comentando com a Nayenne sobre ela e fiquei impressionado com aquilo na cabeça. Falei desse autógrafo que um dia conseguirei; dos últimos programas que ela foi entrevistada (Conexão Repórter, no SBT e Provocações, na TV Cultura); lembrei também de que alguém no formspring perguntou pra ela se sua letra era bonita... Fiquei tão obcecado e empolgado que acabei juntando todos esses fatos e sonhando. Ele também se misturou com alguma coisa da CRA, mas não vou contar...

=P

segunda-feira, 29 de março de 2010

CORAÇÃO SOFRIDO

Aí... Vou começando logo dizendo que hoje estou muito meloso. Não sou de ficar escrevendo palavras bonitas, mas acho que esse dia chegou.

Sofri – e ainda estou sofrendo - bastante. Hoje à tarde não fiquei pensando em outra coisa a não ser a CRA. Tudo me faz lembrar ela, mesmo nunca termos vivido um momento juntos, qualquer música romântica me faz lembrá-la. O meu coração fica tão angustiado, a minha cabeça fica tão confusa... Não sei mais o que fazer. Quando não é minha cabeça que fala mais alto, é o meu coração. Às vezes eles brigam tanto que sou eu que acabo sentindo as dores, em outras palavras, acabo chorando. É uma rivalidade só, e é por dia.

Hoje à tarde, sem ter minhas músicas pra escutar, vi que tinha salvado um CD da novela Viver a Vida. Enquanto organizava a minha mesa e alguns trabalhos espalhados, o ouvia. Sem muita demora, acabei deixando o trabalho de lado e, ao ouvir as primeiras faixas, baixei a cabeça sobre a mesa e a imaginação começou a fluir. Não chorei, mas o meu pensamento estava longe. Pensei muito, mas muito na CRA. De vez em quando me vinha em mente a última imagem que a vi: ela sorrindo no carro, ao celular, lembram?

A vontade de estar com ela é tanta que estou com medo de me precipitar. Tenho medo de acabar abrindo o jogo de uma vez, dizer o quanto eu gosto dela, mas não quero que ela tenha piedade de mim, ainda mais tendo namorado. Não admito de jeito nenhum alguém ficar comigo por pena, ainda mais sabendo que eu estou apaixonado e que quero algo sério. Resumindo: não quero ser brinquedo e nem mais brincar.

Não sei o que houve que não chorei.

Ao tentar parar de pensar, pra não poder sofrer, fui a um programa de edição de fotos e comecei a fuçar. Eu não tinha nenhuma foto pra editar, então deixei a tela em branco pra ver no que ia acontecer.

Olhando alguns adesivos, escolhi um dos corações. Coloquei meu nome e depois... e depois... ah, coloquei o nome dela. Coloquei seu nome e não o apelido aqui do blog. Não sei o que queria ver através daquela imagem, mas ela acabava satisfazendo o meu ego, enganado um pouco o meu psicológico. Era como se nossos nomes, juntos, fossem a nossa aproximação. Jogando alguns efeitos, ela ficou pronta – e simples. Enfim, fiquei olhando por alguns minutos e decidi colocar aqui junto com essa postagem. Lógico que quando salvei a montagem pra postar aqui, não deixei o nome verdadeiro dela, pois ainda não – ou quem sabe nunca – o divulgarei aqui.

Olha só a besteira que um apaixonado pode fazer:


Até

domingo, 28 de março de 2010

EXPERIÊNCIA RUIM

Ontem à tarde decidi não ir ao trabalho. Procurei aproveitar a única folga dormindo. Como disse na postagem anterior, eu tinha ido de bicicleta pela manhã e essa maratona me deixou muito cansado e exalto, precisava então de um descanso, né?

Assim que acordei, no finalzinho da noite, o Homero apareceu e conversamos por alguns longos minutos. Assim que ele saiu para buscar sua vó na igreja, o pai chega. Eu ia sair pra casa do Filipe, pegar algumas músicas pra eu me atualizar, mas acabou não dando.

O pai buzinou e me chamou, perguntou aonde eu iria e disse que precisava que eu fizesse algumas notas no trabalho, pois ele estava precisando muito para despachar algumas carretas. Sem hesitar, entrei no carro e fomos. Graças a Deus, em nenhum momento ele perguntou se eu teria ido trabalhar à tarde ou algo do tipo. Ele só perguntou se tinha recebido algumas ligações e eu respondi que não.

Beleza, então foi tudo normal: fiz alguns manifestos de carregamento enquanto ele preparava algumas outras que eram pra serem acompanhadas com as minhas.

Dentro do escritório não dá pra saber como está o clima do lado de fora e quando dei por mim, ao sair um pouquinho, vi que a chuva já estava ficando mais forte do que eu imaginava. Os raios não paravam de aparecer e a cada clarão eu tentava me proteger. Confesso: às vezes tenho medo desses benditos raios... Ah, e não acredito que eles não possam cair num mesmo lugar duas vezes.

Enfim, depois que terminei tudo, esperei o pai concluir os afazeres dele e fomos embora.

Agora vem a experiência ruim: a estrada não estava dando para ser vista direito. O vidro do carro, por dentro, estava todo embaçado, o que dificultava ainda mais a visualização. Parece besteira, mas fiquei bastante tenso, o meu coração estava batendo na boca. Tinha medo de o pai acelerar muito e a gente acabar derrapando e caindo em algum buraco do lado da estrada.

Não sei por que, mas sempre que estou em estrada tenho aquela sensação ruim de que a poucos minutos irá acontecer um acidente, que eu vou morrer, sei lá... Às vezes tenho esses pensamentos loucos. Não que eu queira atrair a morte, mas é que acho que isso é de todo ser humano. Quem, numa viagem, no meio da estrada, nunca teve um pensamento desses? É praticamente impossível de não se imaginar.

Nas paradas no meio da estrada, na oscilação da velocidade, tudo me deixava com mais medo. Só fiquei mais calmo quando tinha visto que já estava na cidade.

Ao chegar na minha rua, a chuva tava tão forte, mas tão forte que deixou a rua toda alagada. O pai parou o carro em frente de casa, mas não tinha como eu descer. Há muito tempo que não chovia daquele jeito. O pai seguiu caminho e fomos para o Posto, ficamos lá alguns minutinhos e depois voltamos pra casa quando o nível já tinha baixado mais.

Mudando de assunto...

Hoje faria um ano se eu estivesse namorando a ML. Essa data me faz lembrar o primeiro dia em que nós conhecemos e logo ficamos. Nesse mesmo dia e mês, só que no ano passado, foi muito massa. Conversamos bastante antes de ficar, na verdade eu nem sabia que ela estava interessada em mim, só vim me dá conta quando ela me falou. Se tivesse ficado só na amizade eu aceitaria numa boa.

Lembro que as postagens sobre ela no meu blog anterior renderam bastante. Todos queriam – e alguns ainda querem – saber quem é a tal. Eu poderia muito bem contar nessa postagem aqui, mas não posso, não sei do futuro e não quero me precipitar.

Queria aproveitar e dizer nessa postagem que, embora tenha dito em algumas postagens, no meu blog anterior, que tinha me arrependido de ter ficado com ela, eu não me arrependi. Se foi um erro eu ter ficado com ela, com esse erro eu aprendi a viver e a encarar as coisas mais ainda. Ela me fez chorar, isso eu não escondo de ninguém, mas também ele me fez feliz, me fez me sentir o cara mais apaixonado do mundo. <3 Espero que a felicidade que eu não tive, ela tenha ao lado do Suspeito. Tenho certeza que o Suspeito a ama, que quer a felicidade não só dela, mas deles. Muitas vezes ela já fez burradas e ele sempre a perdoou, espero que ela compreenda esse lado dele também. Por incrível que pareça, não estou chorando ao digitar essa postagem. Acho que já consegui me controlar, já sei que não tem mais volta – mais vai que um dia tem. Como já disse, só quero a minha felicidade, independente de quem esteja ao meu lado. Sejamos felizes, isso é o que importa.

sábado, 27 de março de 2010

DE BICICLETA PARA O TRABALHO

Hoje pela manhã deu a louca no pai. Ele simplesmente viajou e não me disse nada.

Pensei: “Como vou pro trabalho agora?”. Fiquei vários minutos pensando, pensando... Vi que não tinha nenhuma solução vindo à tona até o momento. Pensei que poderia pegar um moto-taxi, mas cadê o dinheiro?? Pensei em alguma carona, mas não conhecia ninguém que pudesse ir pra lá naquela hora.

Então a minha ultima opção foi: bicicleta. Já comentei que não tenho bicicleta, ou melhor, nunca tive, então fui pegar a da minha prima emprestada. Pensei que ela ia hesitar em me emprestar, mas nem fez cara feia.

Todo arrumado, segui o caminho da estrada. Eu até que estava disposto, com coragem, mas na primeira subida, desanimei. Eu pensava que a sensação seria total cena de filme. Lembrei do filme Cidades dos Anjos, onde a atriz Meg Ryan interpreta uma personagem cuja hora em que pedala pela estrada, é atropelada e morre. Trágico, não? - rs.

Nas decidas era muito massa, mas nas subidas eu falava morrer de falta de ar, as minhas pernas ficavam totalmente pressionadas e doendo, e a minha respiração ficava afoita, não sabia se puxava o ar pelo nariz ou pela boca. Enfim, ao chegar ao trabalho me senti amarelo, fiquei com a respiração mais forte ainda, minha cabeça começou a latejar e fiquei com uma ânsia de vômito da pohha. Juro que pensei que ia morrer, fiquei mais desesperado ainda quando vi que estava sozinho.

Minutos depois, peguei um papel que estava sobre a mesa e comecei a me abanar. Aos poucos aquela sensação ruim ia embora. Para o tempo e a sensação ruim passar mais rápido, liguei para um amigo que não falava fazia muito tempo. Conversamos quase uma hora e, só assim quando desliguei a chamada, percebi que estava bem melhor.

Depois, fiquei vários minutos sem fazer nada. Fiquei teclando com outro amigo pelo celular enquanto via o tempo passando.

Antes de meio-dia resolvi voltar à estrada. Pensei que ficaria pior quando chegasse em casa, mas preparei meu psicológico e tive força de vontade, ou melhor, força nas pernas – rs.

Assim que cheguei próximo à prefeitura, adivinha quem foi que eu vi, digo, quem me viu? Pois é, eu suado e acabado como estava, fui visto pela CRA. Ela estava no carro, falando ao celular com um sorriso de uma ponta à outra da orelha. Fiquei bastante feliz em saber que está bem, pelo menos fisicamente. Olhando aqueles olhos claríssimos que ela tem, levantei a sobrancelha num gesto discreto. Pensei que seria correspondido com uma piscada de olhos, mas não. Empolgada do jeito que estava ao celular, me correspondeu com o mesmo gesto que fiz: as sobrancelhas.

Ao chegar em casa, decidi dá um toque em seu celular, visto que seu celular estava funcionando. Mas quando dei o toque, o celular estava desligado. Eu suspeito que o namorado dela tenha quebrado o seu chip ou até mesmo a CRA não queira mais usá-lo. Vou tentar falar com ela pelo Orkut. Espero que consiga obter algumas novidades que com certeza contarei por aqui.

Até

sexta-feira, 26 de março de 2010

SONHOS

Ontem pela manhã, acordei depois de um sonho triste com a CRA.

No sonho, eu estava na porta do auditório da escola quando de repente ela surge dentro de seu carro, dentro do auditório. Não sei como, mas como sonho é louco, pude concluir que para ir pra rua, tinha que passar por dentro do auditório.

Assim que ela desceu – as cadeiras do auditório sem em uma subida -, com uma cara esquisita, olhou para mim e eu a cumprimentei abrindo um sorriso tímido, porém empolgado. Ela nem deu bola para o meu sorriso, pois, como pude fazer leitura labial, ela somente disse que queria que eu abrisse a porta para que ela passasse.

Junto dela estava um cara que na vida real é um simples homem que trabalha em um frigorífico. Já o vi várias vezes entrando e saindo de dentro de casa, na certa é algum amigo da minha avó.

Pois bem, com bastante educação, procurando ser útil, abri a porta e ela passou sem dá a mínima pra mim. Acredite, não recebi nem um muito obrigado.

Ao acordar, fiquei pensando nesse sonho. Não queria dizer aqui, mas ontem pela manhã, dei um toque no celular dela e do seu namorado, mas ambos estavam fora de área. As minhas suspeitas do que acho que está acontecendo estão se tornando mais evidentes. Só espero que esteja tudo bom com ela, ou melhor, com eles. Só assim vou desencanar de vez e não mais procurar alguém comprometido.

Falando nisso, nessa semana não parei de pensar na ML. Nossa! Aquelas fotos contidas no CD me despertaram certa inquietação. Sempre lembro dela. Às vezes penso em pegar o CD pra dá uma olhadinha, mas não quero me torturar novamente com as lembranças.

Foram poucas às vezes em que a vi pela rua. Ela só poderia estar bem com o Suspeito. Falando nele, foram poucas as vezes que o vi também. Poxa, quando já estávamos ficando melhores amigos – rs – (6

Como em todos os sonhos que tenho não me lembro do começo e nem do final, mas sim dele em si. Hoje acordei bastante assustado, pois tive sonhos na sequência. Nunca tinha acontecido isso comigo e por isso fiquei bastante surpreso por sonhar várias coisas diferentes durante a noite.

SONHO Nº. 1

Um deles foi assim: Eu estava no banheiro (que não é coberto) da minha casa e de repente, olhando para cima, pois tenho essa mania, vi um avião voando muito baixo. O barulho não estava intenso, mas só de vê-lo dava pra se impressionar. Em baixo dele estava acoplado uma estrutura esquisita que pude perceber que transportava caixas de garrafas de cerveja. Parecia que aquilo estava pesando no avião.

Continuei observando toda a situação. Seguindo, o avião inclina pra subir mais e dá meia volta. Quando ele dá meia-volta e fica na horizontal, ele pára. Ao ver aquilo, meu coração acelerou bastante.

Alguns segundos parado no ar, ele inclina para baixo, ficando na vertical e cai. Ele cai justamente em um lugar não propício: a Ultragás – lugar onde vende botijão de gás. Nesse momento, como não estava aguentando tanto desastre, e já que consigo controlar meus sonhos, despertei.

Fiquei alguns segundos respirando rápido e com o coração afoito, procurei uma posição confortável e voltei a dormir.

SONHO Nº. 2

Nunca aconteceu comigo de sonhar, depois acordar, dormir, e voltar para o mesmo sonho. Foi a primeira vez. Então continuei de uma forma mais esquisita, o sonho anterior:

Eu estava na porta da cozinha conversando com a Lidiane, quando conversa vai, conversa vem, comentei pra ela que havia tido um pesado. Ela se interessou pelo assunto e perguntou mais coisas. Eu disse que não queria contar pra ela, pois tinha medo que se realizasse. Então, depois de muita insistência, falei: sonhei com um avião caindo.

A cara dele essa hora me fez muito medo. Ela disse que isso poderia ser algum mal que pudesse está vindo pra mim, que eu tinha que procurar um “bispo” – bispo? Também não entendi.

Quando ele se calou, apareceu um avião no ar igualzinho ao que tinha sonhado, no mesmo lugar, e caiu novamente na Ultragás.

Dessa vez foi mais bagaceira. Eu podia ver toda a cortina de fumaça, todas as explosões e os estilhaços voando e caindo sobre as casas. Inclusive, um desses pedaços do avião, atingiu o meu vizinho que com certeza morreu na hora.

Aperreado, fiquei atrás de um muro e comecei a me proteger. Lembrei então dos botijões de gás, eles começaram a explodir em sequência, mas só que a explosão era fraca. O barulho vinha desde o final até a frente do estabelecimento.

Não estou conseguindo descrever, mas a situação era péssima, parecia o final dos tempos. Acordei sentindo aquilo que se sente quando temos um pesadelo, não sei explicar, mas parece que a nossa cabeça fica ruim, triste, oca, sentimos uma sensação ruim... ah, não sei explicar.

SONHO Nº. 3

Diferente dos sonhos anteriores, esse foi mais fraco, porém bastante triste pra mim. Omitirei alguns detalhes por causa de alguns leitores:

Eu estava em um determinado local quando, ao ver que estava próximo da casa do namorado da CRA, decidi espiar para ver se via algo. E vi! A frente da casa dele era diferente, tinha uma escadaria enorme e eles estavam sentados lá. Ambos estavam arrumados e esperando o que parecia ser algum ônibus. Eu podia ver a inquietação do namorado dela, pois não parava de olhar para os lados. A CRA não estava demonstrando muito, mas parecia está também bastante preocupada com a demora.

Conclui, então, que eles iriam embora da cidade. Fiquei bastante triste e comecei a chorar – pela CRA, claro. Lá eu chorei, pense como eu chorei...

Aff, digitando essa postagem, fico com o olho cheio de água. Até parece que foi realidade mesmo. =/

SONHO Nº. 4

O sonho que irei contar agora foi o sonho mais bizarro que eu já tive. Assim que acordei, contei pro meu irmão e nós acabamos de rir da besteira – rs:

Acreditem, eu estava estagiando pra ser cafetão – kkkkkk.

Pra quem não sabe o que é cafetão, vou dizer. A meu ver e pelos livros que já li da BS, cafetão é mais ou menos o patrão das garotas de programas, sabe? Eles que mexem na parte financeira delas. Eles que dividem a grana e dão as porcentagens, enfim...

Pois é, só que diferente de um prostíbulo de luxo, o “meu” era painha demais. Ele era simples e sem pouco movimento, era mais para mulheres frequentarem, mulheres essas que pagavam, no caso, os garotos de programas para satisfazê-las.

Foi muito engraçado. Por eu ser muito novo pra poder tomar conta do lugar, conversava a respeito com algumas meninas enquanto jogava baralho. Elas me avisaram como era o esquema e tal. Na mesa do baralho também tinha uma mulher mais velha, pela qual me avisava mais sobre o que fazer em determinada situações e me passava algum fuxico de homens casados que apareciam por lá.

Eu estava sentado de costas para a porta. Os poucos homens que entravam, olhavam para mim e ficavam morrendo de vergonha, uns entravam e ao me ver, sem nenhuma cara-de-pau, saiam. Outros entravam, sentavam, pediam alguma bebida e fazia sinais pra eu não perceber que estavam pedindo para que chamassem alguma GP.

Nessa situação, fui para um dos quartos sozinho descansar e acabei dormindo. Ao acordar, fui conferir como estavam os quartos e num deles escutei alguns gemidos vindo debaixo da cama. Não eram gemidos de prazer, mas sim de sufoco: uma cliente simplesmente colocou um GP dentro de uma caixa e o colocou debaixo da cama.

Com um pouco de medo, puxei a caixa e lá se estava o GP, todo suado e de cueca. Ao sair da caixa, a cliente entra no quarto – pois deveria estar no banheiro – e começa a fazer barraco. Reclamando em voz alta, disse que o GP não estava a satisfazendo, comentou até o nome de outro GP que havia ficado nas vezes passadas. Pedi para que ela ficasse calma e que baixasse o tom de voz para não atrapalhar as outras pessoas nos quartos vizinhos.

Tentando fazer com que ela mantivesse a calma, a levei para o quarto onde eu estava dormindo e começamos a conversar. Ela estava triste, contou algumas besteiras e aproveitei para perguntar o porquê de o GP não ter a satisfeito. Ela não me respondeu o motivo.

Sem malicia, pedi para que olhasse algo nela, e ela deixou. Então puxei sua calcinha para o lado e vi a sua... Pois é, o lugar estava meio estranho, sujo. Olhando para ela, enquanto ela me olhava também, falei: Também, né!?. Ao dizer isso, ela ficou intacta, morta de vergonha, com a carinha mexendo. Tentei até mudar de assunto, mas ela não deu uma palavra sequer, ó ficou olhando para um mesmo lugar.

Saí do quarto me sentindo culpado por ser sincero, mas ao mesmo tempo com a consciência limpa. Afinal, tem que dizer né? - rs

Até

quarta-feira, 24 de março de 2010

100 PROBLEMAS

Eita pohha, é muito azar pra um dia só!

Estou batalhando pra colocar internet no meu Beetsbook, mas não estou conseguindo. Fiquei dias pensando, pensando e conclui que ter um notebook sem internet é phod@.

Procurei me informar sobre o provedor Flash, quando estava decidido pra colocar, veio o meu primeiro azar: além de pagar os R$ 80,00 da mensalidade, tem que pagar também os malditos cabos que custam R$ 150,00, se bem que se paga em duas vezes, mas pra quem está meio endividado com o Beetsbook, lasca. Portanto, desisti.

Fui então para a segunda e última opção: provedor GPI. Além de ser mais barato (R$ 60,00 a mensalidade) do que o provedor Flash, ouvi falar que a internet é mais rápida, sendo que ambas são via-rádio. Só tem uma desvantagem que pode fazer diferença: o sinal é desligado quando começa a chover, pois o dono ainda não providenciou o pára-raios da torre.

Pois bem, a que mais deu para o meu bolso foi a GPI.

Ontem fui com o Homero à lan house onde se fala com o dono, mas ele não estava. Foi um azar da pohha e uma azar tremendo. Nem vou dizer por que...

Enfim, demoramos vários minutos lá e fui embora, aborrecido. Assim que saí de lá, o Homero me disse que só daria pra usar o meu roteador se eu tivesse a antena. Fiquei bastante triste, pois o meu dinheiro dá mal pra pagar o Beetsbook. Daí, lembrei que o tio do Dalton tinha uma antena sem ser usada. Há meses ele não coloca internet, acho que por causa do computador dele que está com problema. Então, com a cara e com a coragem, fui à casa dele. Ele não estava lá.

Aproveitei e conversei com a tia, expliquei desde o começo o meu problema e ela disse que “sem problemas”. Então fui atrás do tio do Dalton na casa do Dalton. O chamei em particular e comecei a conversar poupando os detalhes. Fui direto ao ponto. Ele fez uma cara meio assim, mas disse para que eu fosse pegar a antena, só que teria que devolver em julho, pois era só o tempo de ele se arrumar financeiramente e pôr internet novamente.

Chegando em casa, pensei bastante no que iria fazer e vi que deveria persistir até conseguir o que eu queria. Então, hoje pela manhã liguei para o provedor da internet e resolvi tudo com um carinha lá. Expliquei tudo e esse carinha disse para que eu fosse falar com ele pessoalmente, pois seria melhor.

Assim que saí do trabalho mais cedo, no final tarde, fui até lá. Eu já estava com os documentos em mãos, estava pronto pra poder acessar no dia seguinte, mas quem disse que deu certo? Ele disse que tinha que ver o roteador pra saber não-sei-o-quê e então disse que iria em casa.

Ansioso, o esperei e sem demora ele apareceu. Dei o roteador pra ele dá um olhada e ele disse pra eu procurar alguém que possa saber se ele (o roteador) é “ativo ou passivo” – rs –, ou seja, se ele pode enviar e/ou receber sinal. Ele me indicou alguns caras pra eu procurar, mas fui atrás do Chiquin, pois além de ele saber, ainda não cobraria nada.

Agora à noite fui lá e ele olhou e falou meio sem certeza que ele recebe e envia sinal sim. Disse também pra eu procurar o DJ Richard, que ele saberia configurar.

Estou com vergonha de ir atrás do Richard, pois ele já trocou o Linux do meu Beetsbook pelo Windows 7; configurou alguns programas e não cobrou nadinha. Mas, mesmo assim tenho que ir, pois senão ficarei sem internet. Vou tentar deixar um recado pra ele no Orkut. Qualquer coisa, ele mora perto de casa mesmo, dou um pulo lá.

Espero que dê certo, pois o mais difícil (a antena) eu já consegui, por poucos meses, mas já consegui e isso é um bom começo.

Torçam por mim!

terça-feira, 23 de março de 2010

RAIVA

Estou com tanta raiva!


Queria fazer dessa postagem um desabafo, mas por enquanto não dá. Simplesmente, pelas poucas e mínimas coisas que estão acontecendo comigo, estou ficando p*to.


A minha raiva está tão grande que estou pra explodir. A minha vontade agora era de poder contar tudo aqui, mas não posso – pelo menos por enquanto.


Prometo que quando for reler essa postagem, daqui a alguns meses, contarei o porquê. Se por acaso passar muito tempo e eu não lembrar – que eu acho difícil -, me lembrem. Ficarei muito grato em lembrar.


Obrigado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

FINAL DE SEMANA TRISTE

Nossa, fazia dias que não via CRA, mas a vi.

Assim que saí do trabalho, na sexta, após o pai ter saído de uma farmácia depois de utilizar o caixa, fiquei observando o carro dela de longe.

Eu tinha certeza que era o seu carro, pois estava muito bem estacionado em frente à casa de seu namorado. Depois de mais ou menos cinco minutos, ela entra pela porta do passageiro, pude concluir que seu namorado que iria dirigir. Parece besteira, mas aquilo fez com que eu ficasse com o olho cheio de água, porém não estava chorando de verdade, e sim por dentro unida com a raiva. Tentei disfarçara pro pai não perceber, mas, como já até disse, quando tento disfarçar, já estou me entregando.

Ela estava numa blusa azul claro, vestida, digamos assim, formalmente. Assim que ela entra no carro, o pai chega e começa a seguir nosso caminho para casa, indo pelo mesmo local onde ela estava vindo. Vou dizer que praticamente ficamos cara a cara, mas acho que ela não me viu - ou eu não olhei.

Fiquei pensando bastante nisso e fiquei muito arrependido, pois havia mandado uma mensagem em outra língua havia poucas horas, porque ela estava sumida. Aquilo me corroeu tanto que procurei rapidamente me centrar em qualquer outra coisa.

Não sei se vou continuar me alimentando (iludido seria a melhor palavra) com esse amor que nem sei explicar. Meu pensamento não para, eu sempre fica naquela de achar que ela é cúmplice de seu namorado.

Espero que esse dia chegue logo pra eu levar de vez um tapa na cara.

Fugindo um pouco desses assuntos que me deixam com dor de cabeça, na mesma sexta e no sábado teve festa de aniversário. Na sexta: festa de um amigo da Escola Magno junto de uma menina pela qual já a conhecia de vista e, no sábado: a festa da Taynara.

Na festa de sexta, não estava com saco de ir, mas fui. Na verdade, eu só precisava de um empurrãozinho e a Bárbara ajudou. Chegando lá, me senti, mesmo com muita gente ao redor, rodado. Aproveitei que estava próximo à mesa dos doces e salgados e ataquei todos - rs.

Passei, acredito que menos de uma hora por lá. A conversa com meus amigos estava boa, mas tinha que sair... Estava ansioso pra pegar o me "Beetsbook" (sim, esse é o apelido que dei ao meu notebook), mas ainda não estava pronto, o que me deixou mais apreensivo.

No dia seguinte, sábado, o Dalton já estava na cidade. Sem estar muito animado nesse dia também, resolvi arrastá-lo para a festa da Taynara. E assim fomos...

Antes, havíamos passado na casa da Nayenne, pois ela tinha me dito horas antes pelo telefone que não iria à festa, pois estava com alguns trabalhos pendentes e teria uma prova no dia seguinte, por isso tinha que estudar. Enfim, conversamos pouco, mas o suficiente.

De lá, seguimos caminho para a festa. Na porta do "prédio" estava tudo ótimo, podia até ver a animação do povo, mas ao receber um abraço (não direi de quem foi pra não dá confusão), tudo desmoronou. Sei que é besteira, mas eu me desanimei total e fui pra cadeira mais distante dos outros. Não queria que ninguém me perguntasse o motivo da minha desanimação e tampouco queria ser o motivo para desanimá-los. Então, conversando com o Dalton, disse que não iria mais ficar, mas também não o forcei a sair comigo. E então fui embora, o meu dia tinha acabado ali.

Esses dias estão sendo tão "deprê", não sei o que faço pra poder mudar isso. Me ajuda?

No domingo, à noite, em casa, mas precisamente sentando na minha cama com meu BeetsBook (sempre quis dizer isso - rs), peguei vários cds antigos com fotos diversas e comecei a dar uma conferida. Olhando de um por um, para a minha surpresa, me deparei com um cheio de fotos da ML. Lembram dela, né? Eu falava sobre ela no blog anterior. Pois bem, estava escutando umas músicas pelo fone de ouvido e, enquanto ouvia, me torturava vendo essas fotos. Vários ritmos de músicas estavam passando antes de eu começar a olhá-las, mas na bendita hora em que eu via, rolava uma música romântica. Aquela música fez meu coração se contrair e fez com que eu chorasse. O clima também favoreceu, pois o frio da noite e uma chuva fraca me fizeram voltar no tempo de quando íamos nos encontrar na madrugada de abril.

Não sou de salvar fotos de ninguém em algum cd. Mas lá ela estava. Fiquei muito triste. A tristeza se misturou com o medo, com a carência e principalmente com a saudade. Confesso, como já até disse, que ainda gosto dela. Apesar de seus defeitos e, sobretudo pelo fato de ela ter me feito sofrer muito, acho que ainda gosto dela. É inexplicável, ela tem algo que me chama, como se fossemos um imã.

Só assim vejo o quanto o tempo passa rápido. Não tenho vergonha de dizer, mas em abril fará um ano que estou sozinho, carente, mas sem desespero. É, ela foi a minha última. A meu ver, quando chegamos à idade em que estou, não queremos mais ficar - ou ficar por ficar. Pra mim já se foi o pensamento de querer pegar todas, agora eu só quero algo sério, algo que possa me tornar feliz, uma companhia agradável, enfim, alguém especial pra minha vida.

Depois o Homero apareceu em casa e ficamos conversando. Deu até pra eu esquecer ela mais um pouquinho, mas depois que ele foi embora, voltei para o mesmo lugar, coloquei algumas músicas que considero essenciais para essas lembranças e chorei, e num foi pouco não. Observando com mais atenção nas fotos: o gesto dela, suas mãos sobre alguma pessoa, sua cabeça baixa, lembrava ainda do que tinha passados e, fechando os olhos, imaginava que um dia ela foi minha, por pouco tempo, mas foi.

É uma grande briga entre o meu coração e o psicológico. O meu coração ainda bate quando a vê, mas a minha cabeça é orgulhosa, ou seja, não quer mais se submeter a voltar à paixão - e a sofrer. Espero me dar melhor nos próximos dias.

Leitores, eu quero ser feliz! ='(

quinta-feira, 18 de março de 2010

DE ANDERSON PARA FUNNIE

Estou exageradamente, extremamente, abestadamente feliz. Sabe por quê? Porque simplesmente comprei hoje o que eu estava há anos querendo comprar: um notebook.

Nossa! A minha felicidade é tão imensa que não via a hora de postar logo esse texto aqui pra poder compartilhar a minha felicidade com vocês.

Eu às vezes ficava imaginando como seria estar na minha cama, escrevendo a próxima postagem pra vocês. Além disso, ficava imaginando também nas vantagens e principalmente na minha independência, embora não tendo ainda todos os recursos pelos quais ainda espero conseguir, tipo, internet. Às vezes ficava tão louco e impressionado com esses pensamentos fixados em minha cabeça que acabava sonhado, como aconteceu há alguns dias.

Na postagem anterior, eu disse que havia recebido meu primeiro dinheiro, pois bem, dei de entrada.

Quando recebi, fiquei louco, criei esperanças que, ao mesmo tempo, até fugia da minha cabeça. Fugia porque sempre fui, como diz minha mãe, “sem fé”. Ela sempre diz que eu sou egoísta, que penso alto, mas enfim, detonação à parte, dessa vez deu certo.

Hoje, meio-dia, cheguei em casa e comecei a conversar com a mãe a respeito da compra, entrada, mensalidade e tal... Ela, por esse lado, me incentivou bastante, o que me deixou surpreendido. Mas tinha um porém: a mãe não podia comprar na loja. Então, como a mãe não podia comprar nela, ela pediu para que uma amiga dela comprasse pra mim. E assim foi...

Eu fui à casa dessa amiga da mãe do nada, e disse que a mãe estava lhe chamando em casa. E ela logo foi em casa. De repente a mãe disse que era pra eu assumir meu erro, que não tinha chamado ninguém e tal... Então aproveitando o momento, ela disse que era pra eu falar o que eu queria e, na maior cara limpa, falei. Expliquei tudo, disse pra ela o que eu queria, o preço e tal. A amiga da mãe começou a dizer que não poderia ser hoje, pois ela iria ao hospital fazer uma consulta e perguntou se poderia ser amanhã, e eu disse, desanimado, que sim.

Naquela hora meu mundo parou. Se não fosse naquele momento, não seria mais de jeito nenhum. Ao vê-la saindo de casa, corri pra cama e abracei o travesseiro, mas não cheguei a chorar, só fiquei muito triste, pois estava bastante ansioso.

Passado alguns minutos, quando olhei para o lado, lá se estava a amiga da mãe novamente, só que dessa vez toda arrumada e pronta pra sair. Ela só olhou pra minha cara e disse: “Bora!”. E eu sem pensar em nada, peguei a primeira camisa que vi, vesti, e fui pegando logo a entrada que eu já havia guardado em uma das minhas gavetas escondidas.

No caminho, nem liguei por estar Jason (feio), o que valia pra mim àquela hora era a minha felicidade e a realização de um sonho de anos. Conversando com ela, expliquei melhor tudo, falei novamente das formas de pagamentos, enfim, acho que dei total confiança à ela.

Ao chegar à loja, meu coração disparou quando pus o primeiro pé lá dentro. Eu estava tenso, muito tenso mesmo. Via que, devido a minha incontrolável ansiedade, alguma coisa poderia dar errado. E por um estante deu. Assim que cheguei a seção de eletrônico, vi de cara, em cima do balcão o meu notebook que havia visto no dia anterior. Não disse aqui, mas ontem à tarde, fui dá uma olhadinha nos preços e acabei gostando de um.

Então, quando o vi em cima do balcão, pirei, achei até que ele estava só me esperando. No entanto, mesmo ele estando aberto, ligado, estava também... VENDIDO! =(

Na hora em que o carinha (vendedor) me disse que ele já estava vendido, baixei a cabeça e desanimei na mesma hora. Daí, sem querer demonstrar mais do que já estava demonstrando, perguntei pelo outros notes, cujos nem dei tanta atenção no dia anterior. Depois, outra vendedora chegou perto e disse a ele que havia mais três iguais ao que eu queria. \o/ De imediato, não aguentei e comecei a rir. “Certo, muito bem!”, pensei.

Esse vendedor, um cara novo e super gente boa, legal pra caramba, chamado Marcio, me explicou tudo, tanto nas formas de pagamentos, como nas vantagens em obter tal produto. Ele tirava até algumas brincadeiras, tentando me empurrar uma mochila pra notebook e até mesmo um celular, mas, mesmo querendo, tinha que me contentar.

Depois de vários minutos conversando, ele fez um plano muito bom e dividiu em partes pagáveis, de acordo com a minha grana.

Depois foi só alegria. A amiga da mãe assinou alguns papéis e depois saiu. Mas antes de ela sair, nunca vou esquecer das suas palavras quando agradeci pela compra: “De nada, se precisar. Seja muito feliz!”. Nossa! Esse “seja muito feliz” foi lá na alma, ela sabia que aquilo era a minha felicidade.

Encarando o sol de quase 14h, voltei pra casa com ele na sacola. Fiquei pensando tantas besteiras, estava muito escabreado, pois a sacola deixava mostrar vestígios da compra. Ah, já ia esquecendo, detalhe: ganhei de brinde um roteador de internet (não sei direito pra que serve) e um mouse vermelho, vinho, sei lá... Em breve comprarei um personalizado pra mim, ou de uma caveirinha, ou de um carrinho.

No caminho, mais precisamente na praça da igreja católica, ouvi um grito grosso, era o Homero. Ele se aproximou e disse algumas coisas que até nem lembro mais. Então, andamos alguns metros conversando e fiquei de mostrar depois pra ele o meu presente.

Ao chegar à rua de casa, podia ver de longe que todos já estavam na calçada – inclusive a amiga da mãe. Não sei bem, mas parecia que todos já estavam me esperando. Já quando cheguei à calçada, olhando para a cara da minha avó, dei um sorriso largo, estampando a felicidade que estava sentindo ao conseguir o que eu sempre queria. Logo, fui pra cama e todos foram atrás. Queriam logo ver a novidade. Depois de ter tomado banho, abri para matar a minha própria curiosidade e mexi um pouquinho. Eu via na cara de todos - principalmente da mãe – o orgulho por minha causa.

Pra finalizar, queria dizer que só falta batizá-lo com algum apelido. Penso em “Funniebook” ou “Beetsbook”, mas vou vendo à medida que os dias forem passando.

Caraaaaaaaaaaaaaaaca! *--------------------*

Ainda não caiu a ficha, acredita? Parece um sonho! =D

Até

quarta-feira, 17 de março de 2010

APARECE, CRA!

Depois do que soube da CRA, ela não apareceu mais. Eu passei essa semana mandando mensagem de texto pra ela, mas nada de ela retornar sequer um toque em meu celular.

Lembro que a última vez que a vi, foi quando estava indo pra casa, do outro lado da rua. Ela passou de carro e, concentrada em sua frente, só buzinou pra mim. Tive certeza disso, pois, segundos antes, ela estava me olhando.

Achei ela tão diferente, com uma cara tão estranha. Deveria está estressada em garantir o futuro do seu namorado, ou melhor, deles. Estou querendo muito contar aqui o que está pra acontecer, mas dá muito na cara, muito suspeito pra vocês, leitores, saberem quem é ela. Portanto, prefiro não comentar. =#

Espero que dê tudo certo para os dois, embora quisesse ela só pra mim. Ops, acho que estou exagerando! Às vezes fico me perguntando: como posso gostar dela se ainda nem fiquei? Também penso que é só coisa da minha cabeça, é só uma atraçãozinha boba, coisa que passa, sabe? Mas, às vezes, acho tão forte, que uma besteira que souber dela, é capaz desmoronar o meu dia.

Enfim, aguardarei novidades e as contarei aqui.

Mudando de assunto... Hoje recebi meu primeiro dinheiro. \o/ A meu ver, não foi o tanto que eu esperava, mas já é um bom começo. Pretendo com ele me presentear com algo que eu sempre quis, porém que nunca ganhei dos meus pais. Por enquanto não vou poder ter, pois não é o suficiente. Infelizmente, acho que ainda demorarei mais uns meses pra conseguir =/ Mas vou conseguir! Só tenho medo porque dinheiro na minha mão é vendaval. Vou tentar me controlar ao máximo.

Já fiz todas as somas. Estipulei um valor X (a média do valor do que eu quero comprar), dividi em várias vezes, vi quanto que dá em cada uma e... acabei não entendendo nada – rs. Confesso que não sou tão bom em matemática. Verei no que vai dar...

Bjoo do mago!

segunda-feira, 15 de março de 2010

CARÊNCIA?

Nessa última noite não estava bem. O desanimo tomava conta de mim. Não sabia ao certo se era carência ou tédio.

Na tarde de ontem, depois de ir ao trabalho adiantar algumas coisinhas para hoje, fui a casa do Junior jogar UNO. Como ele iria viajar mais tarde, resolver jogar algumas partidas, pois há dias não jogávamos.

Logo após, já à noite, não tive ânimo pra sair. Pensei que ficaria a noite toda com a Nayenne concluindo “a surpresa”, mas não deu. Fui lá com o Homero pegar meu FUN DRIVE, mas não demorei muito – e nem ele.

No caminho da casa da Nayenne, vi o carro da CRA estacionado em um determinado lugar, próximo das pizzarias. Fiquei bastante atento e procurei disfarçar, visto que o Homero é meu leitor e tem certa curiosidade em relação a ela, aliás, quem que lê aqui não tem? – rs. E também tive que me conter, pois nunca se sabe quando ela – ou seu namorado - está me observando.

De volta, passei pela mesma rua, mas dessa vez sozinho, pois o Homero foi à casa de não sei quem, o carro estava no mesmo local. Olhei discretamente ao redor, mas não vi nem ela, tampouco seu namorado.

Assim que cheguei em casa, fiquei pensando naquilo. Eu estava um pouco decidido do que fazer nos próximos dias, mas após um amigo ter me contado algo sobre ela, mesmo não sabendo que eu a conheço e que temos essa aproximação, desencantei. Não sei se foi decepção que senti, mas não quis mais fazer o que queria. Na verdade, nos próximos dias, ia acontecer algo que fizesse com que ela ficasse livre, e eu ia aproveitar esse momento pra dizer o quando eu gosto dela, além de outras coisas que só cabem a ela saber, enfim, mas depois do que soube, embora não sendo muito ruim, resolvi desistir, ou prolongar o prazo.

Estou pensando seriamente na mesma coisa que pensava antes sobre ela. Fico na dúvida se ela é desgraçada ou não. Às vezes até penso que ela está de complô com seu namorado só pra poder brincar comigo. Espero que não seja isso, mas é sempre bom ficar alerta sobre seus atos... Pode até ser que ela seja diferente do telefone, mas pelo menos pra mim, ela, quando passa na rua, procura ser o que eu acho que é.

Nessa noite, como já disse, não tive ânimo. Após o BBB, deitei, chorei e fiquei pensando no quanto eu era feliz e não sabia. Espero ainda vencer e encontrar alguém que eu mereça.

domingo, 14 de março de 2010

SINAL DE VIDA

Olá, amigos...

Estou aparecendo por aqui somente pra dizer quer estou vivo!

Não tenho novidades pra contar, aliás, sobre a postagem anterior, tenho sim. É um fato que aconteceu e eu preciso contar. Vou me dar de investigador agora. Vou procurar, mesmo não sendo amigo do amigo do meu irmão, procurar encaixar as peças e desvendar esse mistério.

Até

quinta-feira, 11 de março de 2010

MORTE + SUSPEITO = FATALIDADE

Ao escrever essa postagem, fico bastante pensativo, com medo e impressionado sobre o que houve.

Hoje, assim que saí do trabalho, no horário de almoço, fui imprimir algumas coisas na loja de um amigo – do Chiquin. Ao chegar lá, fiz o de sempre: tomei posse do PC dele e comecei a imprimir as minhas coisas. Até aí tudo bem...

Além dele, estavam outros dois amigos dele que não conheço. Conversa vai, conversa vem, escutei eles comentando sobre o amigo de meu irmão que há dias tinha desaparecido. Eu havia até ouvido burburinhos na rua - ou até mesmo em casa -, mas não dei muita atenção, visto que esse sumiço do amigo do meu irmão era frequente. Lembro até que, por duas vezes, uma tia dele já foi, pela manhã bem cedo, em casa saber se ele estava, mas não estava.

Continuando... Ao escutar o Chiquin falando de tudo aquilo, comecei a me tocar que toda historia era verdade, pois o recente sumiço que era pra ser curto, ultrapassou dias, semanas e até mês, já que o mesmo tinha sumido no dia 1 de fevereiro; além de fazer muito tempo que não o via passar em casa, já que era frequentador. O Chiquin ficou impressionado porque eu não sabia dessa historia e logo fui direto ao ponto: Mas, Chiquin, ele morreu? – disse. E o chiquin me deu uma resposta meio indecisa. Ele comentou que não sabia, pois há dias foi encontrado um corpo em estado de decomposição próximo a um estádio. Me disse também que esse corpo estava sendo averiguado no IML e que em breve divulgariam o resultado, pois também circulava pela cidade o boato de que uma menina também havia desaparecido no mesmo tempo.

A conversa foi encerrada quando saí de lá, mas continuou corroendo em minha cabeça.

Então, assim que cheguei em casa pro almoço, comecei a conversar com meu irmão – o Dayson - sobre o assunto. Eu perguntei se o amigo dele já tinha sido encontrado e ele respondeu sério que ainda não. E eu continuei a interrogá-lo. Perguntei a ultima vez em que eles se falaram, e o meu irmão respondeu que fazia muito tempo, até me contou como que foi e onde foi. Por fim, ele comentou comigo sobre o suposto corpo encontrado próximo ao estádio, e eu perguntei se seria ele, e meu irmão respondeu que não sabia. Por fim, disse a ele que se acontecesse isso, de algum amigo meu sumisse, ou até mesmo morresse, eu não ia ficar frio como ele estava. Certamente eu ficaria desesperado e procuraria me informar sobre tudo para enfim, ter alguma conclusão.

Terminado o assunto, fui almoçar, enquanto meu irmão foi ver a TV. Quando terminei de almoçar e fui ao meu quarto, ele disse que no próximo bloco do programa local iria passar, de fato, quem era o corpo encontrado.

Tudo ficou tenso quando o bloco começou. Após a primeira reportagem, o apresentador começou a contar a historia do acontecido. Falou tudo que, até então, eu já sabia. Ele falou que o corpo encontrado PODERIA, ou seja, estava suspeitando, que seria do Jefferson, o dito-cujo amigo do meu irmão, pelo fato de seu sumiço. As evidencias do fato ficaram mais claras quando ele falou que poderia ser dele, pois a menina que havia sumido já tinha sido encontrada.

Ao falar do amigo do meu irmão, o apresentador mostrou na tela uma foto 3x4 dele, com uma camisa laranja – que lembro já o visto usando algumas vezes. Em seguida, mostrou alguém – não lembro se era o próprio apresentador – tirando de dentro de um saco de lixo azul os restos mortais.

Acompanhado de máscara e luva, ele jogou tudo no chão, mostrando para todos como ele estava. Estava sendo difícil de entender algumas partes dos ossos, mas a mandíbula e a arcada dentaria davam para ser claramente percebidas. Mostrou também o resto das roupas que estava muito difícil de entender as cores, mas a camisa mostrava ser de marca, marca pelo qual, no momento que viu, meu irmão retrucou: “É a camisa da Sallo! É a camisa dele!” e seus olhos começaram a brilhar, se segurando fortemente para que a lágrima não caísse. Ao ver essa cena, fiquei do mesmo jeito, só que um pouco mais, já que sou mais emotivo que ele.

O apresentador mencionou que ele poderia ter sido morto enforcado, o que deixaram as minhas evidencias mais próximas, pois meu irmão disse num tom baixo e devagar: “Não acredito não!”. Rápido, ao ouvir aquilo, perguntei ao meu irmão se alguma vez ele comentou sobre isso, e meu irmão respondeu que sim.

Nessa hora, fiquei mais tenso ainda. Parecia que o tempo parava pra mim, que só eu e a TV existia no momento. Fico bastante triste sobre o ocorrido, porém um pouco arrependido também. Eu achava esse amigo do meu irmão gente boa e às vezes pensava até em me entrosar. Mas não deu, o tempo foi curto pra ele, e pra mim também, pois devido meu orgulho e minha timidez não soube aproveitar as poucas e raras vezes em que ele falava comigo. Mas não, certamente isso aconteceu porque era pra eu não ficar pior do que já estou.

Nossa, é incrível como são as coisas, ele se dava muito bem como o meu irmão, parecia ser tímido, mas ao mesmo tempo moleque, parecia ser engraçado, mas algo do nada se escondia e mostrava a sua seriedade. Ele levava vídeo game lá em casa pra ficar jogando com meu irmão, eles saiam juntos, iam à locadora e passavam madrugadas em claro na calçada conversando.

Realmente, se isso acontecesse comigo nem saberia o que faria diante de algo tão claro e de algum conhecido. O pior é que não se sabe como, nem com quem ele estava; tampouco sabem se suicidou ou o mataram. Mas por quê? Até onde sei, ele não recebia nenhuma ameaça, ele nem sequer mexia com uma mosca.

Juro, continuo impressionado. Embora seja óbvio, espero que ainda há esperanças.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ACHO QUE É ROTINA

Aproveitando o embalo, pois acabei de postar o que estava devendo do blog que foi excluído, venho aqui porque tenho novidades:

Simplesmente nesses três últimos dias eu estava muito intrigado com o que estava acontecendo com um sumiço. O sumiço da CRA! Com saudades de um bom papo com ela, passei esses últimos dias mandando mensagem de texto e até dando alguns toques em seu celular. Até passei em seu Orkut pra ver se pelo menos ela ainda lembra que eu existo.

Então, hoje pela manhã, bem cedo, me deu a louca e, assim que acordei, dei um toque no celular dela. Demorou um pouquinho e, falando com a Andressa ao telefone – o aniversário dela é hoje –, ela me retornou a ligação.

Enquanto ela me ligava, eu falava com a Andressa. Até que quando desliguei, resolvi retornar. E logo começamos a conversar. Ai, só de pensar que escutei aquela voz matinal, um pouco grossa... *-*

Enfim, conversamos menos de 10 minutos, pois ambos iriam para o trabalho logo, ainda mais ela que acordou um pouco tarde. Mas, como sempre, a conversa foi bastante proveitosa, embora não fosse o assunto que eu queria conversar. Foi muito bom ouvir sua voz e principalmente o seu sorriso.

Não aguento mais ficar longe. Após ter desligado a chamada, fiquei pensando com os meus botões sobre marcar um encontro, maaas... Tenho que ser orgulhoso nessa parte e não tomar iniciativa pra depois não me prejudicar. De fato, eu só vou me encontrar com ela se for pra gente ficar, nem que a gente passe o resto da vida se comunicando pelo telefone.

A única coisa que posso falar aqui sobre a nossa conversa, é que eu disse que, enquanto ela estava sumida, me deu vontade de mandar um depoimento e tal, mas ela logo foi me cortando: “Não, não me manda depoimento!”. Com isso, captei o que ela queria dizer. Ela quis dizer que seu namorado tinha a senha dela ou algo do tipo, enfim, acabei não entrando muito em detalhes pra não ficar falando dele.

Falando nele, esses dias estou o vendo muito. Não sei por que isso só acontece comigo. Pohha, o cara era tão gente boa - embora mentisse um pouquinho -, eu sinto falta de conversar com ele. Mas é a vida...

Sobre o meu trabalho, estou sofrendo de tédio – às vezes. Não sei mais o que faço pra preencher esse vazio que me causa tanta dor. O pior que ele só aparece na hora mais demorada: à tarde. Afinal, pela manhã eu trabalho tanto que o tempo passa rápido demais. Engraçado, em vez de ser o contrario, quando eu estou trabalhando o tempo passa rápido, mas quando eu estou no trabalho parado, ele demora bastante. ¬¬

Mudando de assunto, ontem, ou melhor, hoje de madrugada, eu estava como de costume, na casa do Homero jogando UNO. Ao sair de lá, quase 3h, passando pela praça, fomos abordados por um mala. Esse mala aparentava ser uma pessoa normal, sem preconceito, mas ele não caminhava como tal. Só suspeitei que fosse, de fato, quando se aproximou e deu pra ver melhor algumas tatuagens em seus braços e o cigarro entre seus dedo na mão direita.

Ele chamou o Homero e começou a conversar. Perguntou se o Homero ainda lembrava dele e tal, e o Homero sempre confirmando. Eu do lado, pus a mão na cabeça e pensei em primeiro lugar no meu pobre celular. Mas esse mala foi legal, ele só nós ofereceu “britas” (drogas) – rs - e perguntou se tínhamos dinheiro para comprar. O Homero, desdobrando, disse que tínhamos perdido todo o dinheiro jogando baralho na praça há pouco tempo. E o mala acreditou \o/

Aumentando mais ainda a mentira e querendo afugentá-lo, Homero disse que “os caras com quem estávamos jogando baralho” ainda estavam na praça jogando, e assim se despediu pensando que conseguiria algum dinheiro. Coitado!

A pior parte que achei nessa historia e que me deixou mais tenso foi quando esse mala olhou no fundo dos meus olhos ao perguntar se eu tinha dinheiro. Pensei: “ele está percebendo a minha cara de medo”, mas nada aconteceu – graças.

Depois foi só risadas – da parte do Homero. Ele começou a falar do meu medo, disse que eu tinha amarelado e tal... Ah, eu sei disso, eu sempre amarelo nessas abordagens. Eu tenho um chama de malas. Só espero que a mãe não saiba desse ocorrido, viiiu, leitores!? – rs. Depois que vim saber que ele era um dos malas mais conhecidos da cidade. Não direi seu apelido por medo de alguém ler aqui e dizer pra ele. Sei não, mas eu é que não mexo com essas coisa! O.o

No mais, só foi isso!
Até

POSTS PENDENTES


Preparei essa postagem o mais rápido que pude!
Vou postando aqui as postagens do outro blog que foi excluído. Como sou precavido, ainda bem que tinha salvado todas as minhas postagens no meu FUN-DRIVE (pen drive) que me deixou uns dias na mão por causa de sua gripe virtualina. Então, eis que seguem aqui o ANEXO:

Dia 27/02 – NOVO BLOG:

“Olá, leitores, bem-vindos ao meu novo diário virtual!

Eu já estava planejando há muito tempo migrar pra cá, mas estava com algumas dificuldades com esse Blogger. Eu não tinha muita paciência pra trocar cor, de arrumar os espaços e tal, mas agora estou aqui. o/

Comentei no meu blog anterior (www.flogao.com.br/andersonfunie) que tive essa ideia de ficar por aqui, por ter mais cara de blog e por ser conhecido como tal. Falei também que eu não estava mais aguentando as “mordomias” do flogão, pois ele já não é o mesmo: ele quer postar só quando quer, pelas carinhas que não eram as mesmas, por postar texto só com foto, e, principalmente por não ser um blog de verdade. Na verdade, eu que acabei transformando o flog em blog, quando nem sei o que de fato o flogão é.

Espero ficar aqui por muito mais tempo, de poder fazer as minhas postagens rápidas sem me preocupar que o anterior poderá ficar pra trás, pois um dos principais motivos de está aqui também é que, ao contrário do flog, aqui não tem que ter a preocupação de procurar em páginas diferentes as postagens anteriores.

Quero receber bastante comentário e também quero virar leitores de alguns. Quem sabe aqui posso até conseguir mais amigos. Quero, sobretudo, poder compartilhar os meus momentos com todos. Esperam que todos entendam o que eu estou passando e que, se puderem me ajude dando conselho, fazendo algumas piada e tal... Só não quero que deixem de comentar, pois adoro ler todos.

Espero que gostem do meu, como diz a BS (Bruna Surfistinha): novo “cantinho virtual”, que, dessa vez, está sendo preparado pra vocês, meu leitores. Não se preocupem, pois não deixarei de atualizar por aqui.

Muito obrigado pelos comentários do blog anterior.

Novidades virão!
Abraço”

Dia 02/03 - HISTÓRIA DA “MINHA PAIXÃO”

“Há meses estou com um sintoma pelo qual comentei até no meu ex-blog: o amor. Não sei ao certo, mas pelo menos o que sinto no meu corpo (mãos tremendo, aceleramento no coração...) se batem pelo mesmo sentimento. Não estou mais aguentando ficar com esse “problema” só pra mim, daí vim aqui para desabafar, para abrir logo o jogo, e divulgar quem é essa minha paixão. Mas antes, contarei toda a nossa história.

Bom, tudo começou na ultima vez que fui ao circo, lembram? Não? Pois copiei uma parte para refresca-lhes a memória:

(...) ...me despia com os olhos. Às vezes ela me encarava, mas sempre eu tirava os olhos. Só teve uma hora em que eu deixei a vergonha de lado e mandei brasa... Olhei no fundo, mas no fundo mesmo dos olhos dela e fiquei a encarando. Ela tem o olho claro, claríssimo, lindo os olhos. Também já tinha a observado. Agora lá vem o detalhe: ela é namorada de um amigo meu. Será se ela gosta do namorado dela? – rs. Pensei em dizer pro meu amigo, mas não queria criar uma confusão entre namorados, ainda mais me envolvendo no meio. (...)

Não sei por que a encarei daquela forma, acho que estava empolgado de vê-la dando bola pra mim. Lembrando que antes, eu odiava não gostava dela por alguns motivos que não contarei aqui, pois não quero lembrar disso. Eu a rotulava sem conhecer como uma pessoa desgraçada, do tipo que procura confusão e não dispensa mostrar que está fazendo O barraco ou algo para provocar ciúmes. Não gosto muito de pessoas assim.

No entanto, nesse dia tudo ficou contrário, em vez de eu me distanciar, nem sequer olhar, fiquei mais próximo e a encarei. Ela estava distante de mim, mas não tanto. Enquanto ela comia pipoca junto de uma criança, rindo das palhaçadas do picadeiro, eu só ficava a observando. Via que a forma em que ria era linda, mas eram principalmente seus olhos que me fascinavam. Sempre gostei de olhos claros, e ela tinha. Senti algo forte por ela, o que eu pensava ser olhadas de ódio, virou paixão – sem muito exagero.

Quando ela percebeu que eu não parava de encará-la, em vez de nem ligar, me correspondeu. Ficamos todo o espetáculo trocando olhares. Quando ela me olhava, eu ficava com vontade de rir, pois a situação era muito engraçada, mas procurei me manter sério pra ela não imaginar que eu estava fazendo aquilo por pura zoação. Quando os olhares estavam mais intensos, ela resolveu piscar os dois olhos. Aí sim, percebi que estava sendo mais correspondido ainda. De vez em quando, para ninguém perceber, visto que ela tem namorado, ela piscava sempre que desse, e eu pirava com aquilo.

Teve um dia em que ouvi de longe o barulho de seu carro e fui até a calçada dar um jeito de ela me ver:

(...) ...após às 23h, enquanto conversava com a Nayenne pelo celular, ouvi o barulho (já conhecido) do carro da ### (ops, já ia mostrando o apelido dela) passando, um pouco antes da minha casa, na rua. Eu, louco como sou, quis que ela me visse, então, fiquei no famoso “meio-fio” da calçada. Sabe o aconteceu para a minha surpresa? Ela buzinou para mim – rs. Logo após não contive minhas risadas, deixando a Nayenne – que continuava falando comigo pelo telefone – com vários pontões de interrogação. (...)

Após isso, já tinha ela em meu Orkut, mas não nos comunicávamos. Se eu não gostava dela, então por que ela estava no meu Orkut, e por que tínhamos que nos comunicar!? Daí teve um dia, em que ela me deixou uma visita. No mínimo, ela estava curiando as minhas fotos, então fiz o mesmo: fui em seu Orkut, olhei sua página de recados - que inclusive tinha recados de seu namorado -, olhei suas fotos, e de quebra roubei seu MSN e adicionei:

(...) Assim que a adicionei, rápido, ela fala comigo. Ficamos conversando besteiras como: a prova do Enem, seu trabalho, etc... Enfim, a conversa foi muito proveitosa, pois, embora não demonstrando, percebi que rolava certa afinidade entre nós. A nossa conversa encerou quando o meu tempo acabou. Droga! Sempre digo que em lan house o tempo é dinheiro. Enfim, nos despedimos, mas não com um adeus, nos prometemos falar o mais rápido possível. Por enquanto, não trocamos telefones, mas aposto que não vai demorar muito para isso. (...)

Dias após isso, não a vi mais, mas aconteceu um probleminha em dezembro, que, por ironia do destino, fez com que nós aproximássemos. Eu não fiz nenhuma postagem falando sobre esse fato e nem vou comentar aqui como foi, pois não precisam saber o que houve. Só adianto que não vale muito a pena contar aqui, pois foi uma besteira - pra não dizer coisa seria -, que ficará guardada só comigo, portanto, desculpem.

Passado alguns dias, ela me ligou por diversas vezes. Como ela conseguiu meu número? No mínimo ela foi à agenda do celular do meu amigo - e namorado dela - e simplesmente pegou. O papo rolava, ou melhor, sempre rolou muito bem. Não temos motivos para brigar e eu sempre procurava evitar falar de seu namorado, mas em algumas situações era inevitável comentar sobre tal.

Ele é um cara legal, mas contém, já que ninguém é perfeito, alguns defeitos. O principal fato é que ele não a ama, tenho certeza disso. Ele sempre agiu forçadamente, acho que só engana a ela. Vejam só, não vou atrás de boatos dele, mas soube que ele já a traiu em outra cidade, que até teve algumas atitudes que, se ela soubesse, se decepcionaria. Ouvi burburinhos também que, um tempo desses, havia terminado com sua atual namorada, mas no dia seguinte, já estavam juntos novamente. Haja paciência para aturá-lo, hein!?

Daí por diante, continuamos a nos comunicar só por contato virtual. Nunca marcávamos de sair e tampouco conversávamos pessoalmente, o máximo que podia acontecer era uma olhada discreta na rua ou troca de sorrisos. Já até disse pra ela que ela parece não ser a mesma pessoa do telefone, pois quando a vejo na rua, ela está com um aspecto mais formal, mais séria, do tipo que não consegue sair do clima do trabalho, sabe. Fico até pensando mil coisas a seu respeito.

No começo de fevereiro, mantivemos mais contatos. Certo dia, eu estava saindo do supermercado, com um biscoito na mão quando de repente a vi de longe. Ela estava passando de moto. Com pensamentos rápidos, baixei a cabeça e por um segundo pensei em não olhar. Mas olhei. Ela estava centrada para frente, mas seus olhos estavam virados para mim. Com um pouco de vergonha, e tímido ao mesmo tempo, não abri totalmente o sorriso, deixando a boca entreaberta. Quando fiz isso, no momento em que ela buzinou, piscou os dois olhos como havia feito no circo - acho até que é uma marca dela.

Lembro também que quando cheguei em casa, comecei a rir daquela situação e pegando no celular, disquei o seu numero somente para dar um “toque de sobrevivência”. No momento em que eu discava seu numero, a tela foi mudada aparecendo o seu numero chamando. Quando vi aquilo, mesmo com a boca cheia de biscoito que tinha acabado de comprar, corri para o quintal e a atendi sorrindo. Ela me perguntou por que estava tão alegre e respondi de fato o que era. Nisso, passamos praticamente o tempo todinho da chamada falando sobre nossa reação ao se falar na rua pela primeira vez.

No dia seguinte, estava indo para a lan house quando aconteceu à mesma coisa. Ela repetiu sua marca: olhou, piscou os dois olhos ao mesmo tempo em que buzinava a moto. Foi daí que comecei a sentir mais ainda os sintomas do amor. Minhas pernas começaram a tremer e meu coração compassado pelo prazer de vê-la não parava de acelerar.

Quando nós falávamos ao telefone, eu perguntava se seu namorado olhava as suas ligações e tal, e ela respondeu que sim, que ele não parava de olhar o seu celular. Como eu conheço esse namorado dela, por ser meu amigo, sei que ele só faz isso pra mostrar que está com ciúmes, quando na verdade aproveita a situação para cobrar algo, se é que vocês estão me entendem.

Nesse mesmo mês, assim que começou o carnaval, tive a prova desse “ciúme” incontrolável do namorado. Após ter dado um toque no celular dela, um pouco depois das 03h, pois havia sonhado com ela e queria naquele momento que ela retornasse a ligação pra que eu contasse o sonho antes que eu esquecesse, recebi a seguinte mensagem, que fui ver horas depois, já que tinha dado um cochilo: “Para DE ME LIGAR” (desse mesmo jeito que digitei: a primeira palavra estava escrita com letras minúsculas e as demais com letras maiúsculas). Pensei que “ela” estivesse dando ênfase nas ultimas palavras como se fosse pra ser entendido num tom de raiva, num grito. Mas me enganei. Na manhã seguinte, sem pedir explicações, saquei que quem me mandou essa mensagem foi o seu namorado. Por quê? Porque simplesmente quando a namorada dele quer falar comigo, não me manda mensagem e, sim, me liga.

Mesmo assim, mandei uma mensagem pedindo desculpas e tal pra dona do celular, que, por sua vez, não sabia de nada... Eu quis me fazer de desentendido. Fiquei intrigado com aquilo, mas foi só a desculpa pra eu poder ter um diálogo com ela. Pensei “se o namorado dela quer fazer com que deixamos de manter contato, agora que ele vai está nos aproximando ainda mais”. E foi assim que aconteceu.

No dia do primeiro desfile dos blocos de carnaval, como ela já havia me dito que participaria do mesmo bloco que eu, fiquei atento para vê-la. Coloquei na minha cabeça que teria de perguntar sobre a suposta mensagem, mesmo já sabendo que não foi ela que me enviou. Na verdade eu só queria ter mais certeza e ganhar, de quebra, um diálogo mais próximo com ela. Então eu vi seu carro de longe e comecei a observá-lo. Fiquei o tempo da concentração dos blocos todinho batendo papo com os amigos e visualizando ao redor do carro. Estava com esperanças de que a via por ali. Mas não a vi, por enquanto. O bloco foi ao corredor e nada de eu vê-la, achei até que não era o meu dia de sorte.

Assim que acabou o desfile, indo para casa, fui pelo caminho onde estava estacionado o seu carro, mas continuei sem vê-la, não sei se por que eu saí com muita pressa do corredor, ou por que ela iria ficar no Corredor até a hora que fosse terminar.

Quase desistindo, fui em casa, tomei banho e me troquei pra voltar ao Corredor. Era a minha última chance, voltei pelo mesmo caminho onde seu carro estava estacionado. Quando cheguei perto, ela estava com seu namorado sentado numa calçada. Eu, cego, só tive olhos pra ela. Só fui me dar conta que seu namorado estava do lado quando já tinha a chamado.

Quando a chamei, ela não me conheceu, acho que pelo meu penteado diferente, então a chamei novamente. Pensei que eu iria ficar nervoso, com os mesmos sintomas que sentia quando a via quando passava na rua. Mas não, eu fiquei normal, normal. Enquanto ela vinha em minha direção, dei uma olhada rápida em “meu amigo” – que naquela hora já não era mais -, que acabou fazendo uma cara meio estranha, porém sem querer demonstrar muito.

Ao chegar perto dela, olhei no fundo dos seus olhos, que por sinal eram mais lindos à noite e disse: “Tu recebeu a minha mensagem?”. E ela: “Recebi.”. Pude perceber pela sua cara confusa que não estava entendendo que eu estava falando sobre a mensagem que eu estava pedindo desculpas e tal..., pois nesse mesmo dia em que tive esse dialogo com ela, mandei uma outra mensagem, um pouco mais cedo, por engano. Que depois pedi desculpas por não ter sido pra ela. Então, depois, vendo que ela não estava entendendo, perguntei de uma vez: “Ei, foi tu que me mandou aquela mensagem?” E ela: “Que mensagem?”. Por essa ultima frase entendi que não foi ela, pois até hoje ela nunca me mandou uma mensagem sequer. Eu apressado, não querendo atrapalhar o casal e temendo que seu namorado viesse saber o que era, pedi pra que ela ficasse na dela, que depois explicaria tudo. E assim fiz. Esperei que ela me ligasse e resolvemos, pelo celular mesmo, toda a questão.

Após o carnaval, olhando o Orkut na casa da minha prima, vi um depoimento do namorado dela pra mim. No depoimento, depois que me xingou, disse que se eu estivesse querendo ficar com sua namorada, que poderia ficar, pois ele não iria fazer nada comigo. Ele disse também que se ela não tivesse nem aí pra mim, que era pra eu catar coquinho – olha só o diálogo da criança - rs. Além disso, me falou que sempre viu os meus toques no celular dela – sendo que eu quase nunca ligo pra ela, já que é só ela que me liga. Disse pra eu parar de ser “iNdiota” – rs - e sair da vida deles, e, pra finalizar, disse também pra eu procurar quem me queira.

Ao ler isso não tive outra opção a não ser me acabar de rir daquela criancice que tinha acabado de fazer. Além disso, só no outro dia que fui perceber que ele também me excluiu do seu Orkut. Coitado! Do que adianta me apagar do Orkut e não me apagar da realidade? Pensei em fazer inúmeras coisas: em mandar um depoimento irônico de volta me fazendo de santinho e dizer que estava tudo bem, que não faria mais nada; em ligar pra ele me fingindo de medroso e pedir desculpa, que essa não era a minha intenção; de mandar simplesmente uma mensagem de texto pro celular dele dizendo: “kkkk Obrigado pelo depoimento, mas num esquente não, moço!”... Mas não fiz isso, aprendi, acho que com a BS, que o maior desprezo é o silêncio. Realmente estou percebendo esses dias que o silêncio vale mais do que mil palavras jogadas fora à toa, além de evitar muitas coisas que podem ser ditas no momento da briga ou da raiva, claro.

Depois que recebi esse depoimento, quando mais eu rezava mais assombração me aparecia: ele. Ao ir à parada pegar o ônibus pra trabalhar, o via transitando na rua. Quando ia à padaria, o via indo não sei pra onde. Quando estava num lugar em que não imaginaria que ele pudesse estar, estava. Nessas rápidas vezes quando nós víamos, olhávamos um para o outro e seguíamos o nosso caminho fingindo que ambos não tinham se visto. Parecia os dois temiam ou tinham vergonha do outro.

Três dias depois, impressionado com isso - o fato de vê-lo praticamente todo santo dia, para o meu azar –, sonhei com ele. No sonho ele havia me ligado e disse num tom de raiva que queria muito falar comigo. Daí, quando eu estava indo pra casa, o vi na esquina de longe em direção a mim. Eu fui direto entrando em casa e disse pra mãe dizer que eu não estava, mas ele não quis saber. Ao me esconder um pouco atrás da cortina, ele entra disparado e começa a tomar satisfação sobre sua garota. Só não me lembro o que ele me disse. Mas, no mínimo, não foi muita coisa, pois ele é errado pra pohha, afinal, não queria dizer aqui, mas ele está em minhas mãos.

Enfim, já sabem quem é a tal paixão? Mesmo se não fosse contar aqui, quem fosse esperto iria procurar os trechos no meu blog anterior e logo sacaria, mas pouparei esse trabalho contado. Ela é a CRA, lembram? Estou, exageradamente, sentindo algo que não poderia estar. Agora sim, nas próximas postagens saberão – em tempos reais – o que vai acontecer no decorrer dos dias.
Grande abraço!”

Dia 02/03 – Sobre a CRA

“Esses dias estão sendo tão complicados. Estou percebendo agora a falta que vai fazer do carinha que fica no trabalho comigo. Ele, mesmo sendo raridade, me ensina a fazer alguns trabalhos, me deixando a par de tudo. Acho que nesse mês, ou até mesmo nessa semana, ele vai vazar. Por enquanto ele está somente resolvendo uns problemas a respeito de sua saída, mas nada muito complicado.

Estou vendo que o meu trabalho vai ser dobrado. Tenho que correr atrás e procurar explorar as coisas. Vou me dedicar ao máximo, não só pensando em como o dinheiro vai ser bem vindo. O pai está me dando a maior força, está tentando me ajudar no que for possível pra eu aprender – estou percebendo isso.
Falando em pai, pai é coisa séria. Ele nunca tinha me feito ficar com tanta vergonha. Ele estava ao telefone falando com não sei quem quando disse pra essa pessoa do outro lado me soltar, pois sou muito tímido, além de bom digitador – segundo ele. Eita, era só o que faltava – rs.

Meus últimos dias estão sendo tão solitários – no sentindo de amor, pois amigo já tenho demais - rs. Estou em busca de um amor pra ver se eu esqueço da “minha paixão” (CRA). Ela continua me dando esperanças – não sei se é o jeito dela. Estou com tanto medo de ela ser como eu a rotulava, tenho muito medo também de me decepcionar, de cair em sua armadilha. Mas algo me diz que não – ou sim? Ai, fico doido com essas coisas. Só espero compartilhar esses momentos bons com ela.

Adorei quando ela me ligou logo cedo, nesta manhã. É tão bom acordar triste e se alegrar após ouvir a voz da amada. Falamos pouco, mas fez com que meu dia começasse bem, embora um pouco antes estivesse com o coração apertado, acho que por ter a visto na noite anterior com seu namorado próximo de casa. Foi uma tortura só.

Ao sair do trabalho, passando pela praça, vi o namorado dela, que me causou um extremo medo e, consequentemente, uma dor no coração. Ao nos olharmos, preferi olhar pra o outro lado, desdobrando. Muito longe dele - com com aquele medo ainda na cabeça-, vi uma menina na minha frente de bota atravessando a rua. Os barulhos da bota fizeram com que o meu imaginário fosse mais longe. Imaginei que seria abordado por trás pelo namorado dela. Quase morro!”

Dia 02/03 – Medo

Nossa, dessa vez estou trabalhando de verdade. Só foi eu falar - na postagem anterior -, que o menino que trabalha, ou melhor, trabalhava aqui com o pai, saiu. Agora eu estou me esforçando mais ainda, pois tem que ter muita concentração e paciência pra fazer certas tabelinhas por aqui. Já aprendi a passar fax, fiz o caixa que tanto temia quando menino me explicava, pois é formula em cima de fórmula no Excel e as outras coisas que para mim já estão batidas.

Tudo aqui é interessante, embora o lugar não seja tão bom por causa do tédio, já que o lugar onde fico é meio distante de algumas coisas. Mas, vendo pelo lado bom, aqui é um ótimo lugar para se inspirar. Foi por aqui que dei início ao meu futuro livro, além de ser propicio também para fazer alguma leitura de livro.

Ops, acabei me contradizendo, mas deixa eu explicar. Como o menino havia me dito assim que cheguei aqui: “aqui não tem muito trabalho, e quando tem é mais pela parte da manhã”, então é por isso que o tédio fica um pouco mais no turno da tarde - que mais demora passar a hora.

Ontem à noite saí com alguns amigos. Levamos o UNO pra jogar na praça, mas não deu certo. Os assuntos fluíam tão bem que deixamos o jogo pra lá, afinal, nem sequer lembramos que estávamos ali só para jogar.
Após isso, às 23h e pouquinho o Hmr apareceu em casa e, aproveitando que tinha esquecido de entregar o Uno – que estava no meu bolso – pra Nayenne, resolvemos jogar. E fomos à casa dele.

Ao chegar à casa dele, vendo aquela garagem vazia e com espaços vagos, achei sinistro, fiquei bom tempo com aquilo (medo) na minha cabeça. Ele pegou a televisão e ficamos assistindo enquanto jogávamos, fazendo assim eu ficar mais calmo.

Num intervalo de tempo do jogo, no momento em que eu estava dividindo as cartas, algo de estranho me aconteceu: o meu pé ao triscar na mesa, se contraiu – e não era câimbra. Era como se alguém estivesse pegando ele e girando. Fiquei com muito medo essa hora, ainda com o medo que estava e já sendo mais de 01h.
Poucos minutos depois, caiu em folha de árvore no chão. Fez um barulho breve, porém tão estranho que pensei que alguém tinha jogado ela de propósito. Enquanto acontecia isso, o Hmr não parava de rir – acho que da minha cara de medo. Depois que vim perceber que o que mais estava me dando medo era a cara de espanto dele quando via que acontecia algo. Só não entendo até agora se ele fazia aquilo de propósito só pra ele poder me zoar.
Próximo das 02h, ouvimos vozes de mulheres brigando, falando alto e reclamando de alguma coisa pelo qual, se não estiver enganado, acho que era conosco. Eu as ouvia dizendo – sem muito alarme - que ia chamar a polícia, que já ia dar 02h da manhã e tal... O que mais me deixou tendo um pouco de certeza que era reclamando conosco, foi quando uma das vozes se referiu à algum jogo. Uno! Saquei!

Pra desdobrar um pouco – e também porque realmente ia dar 02h – demorei mais uns minutinhos e resolvi ir embora. E, ao chegar em casa, apaguei na cama.

Ah, já ia esquecendo, em breve tenho novidade sobre a BS comigo. Não vou contar aqui pra não perder a graça e porque nem sei, de fato, se vai dar certo. Aguarde!

No mais, só foi isso!
Abraço”