sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

E O QUE VOCÊ FEZ?

Pela terceira vez, lá se vai eu em mais uma tentativa de registrar alguma coisa aqui no blog, já que passei maior parte do ano sumido. Até que tenho alguns posts no rascunho do meu computador, mas não queria postar incompleto.

Mesmo assim, vamos lá!

Esse foi O ANO e posso resumir em viagens! 😊 Foram tantas viagens que nunca imaginei que pudesse fazer: Belo Horizonte - MG (que registrei aqui por obrigação minha mesmo), São Paulo - SP, Fortaleza - CE e, enfim, São Luís e Barreirinhas - MA. Amém que consegui conhecer os Lençóis Maranhenses. \o/

Confesso que isso não acabe sendo uma dependência na minha vida – afinal, se eu não puder, vou sofrer –, mais ainda que 2018 eu consiga fazer o que eu fiz nesse. Foi bom viajar! Espero contar um dia aqui em detalhes.

Mudando de assunto, já que as viagens são outros posts, ontem deu uma chuva grande aqui na minha cidade, chuva merecida, mas nem tanto com a violência que ela veio. Acredita que choveu até granizo? Sim, aqui no nordeste, Maranhão, choveu gra-ni-zo. 😲 É de se impressionar mesmo. Eu não vi, nem ouvi, mas todos estão falando disso. Inclusive, quando cheguei em casa ontem, no começo da noite, foi a primeira coisa que Dayson me falou. Eu fiquei impressionado! Postes, árvores e, consequentemente, fios caíram, e a escuridão ficou tomada em alguns bairros e no centro, onde eu moro. Até que foi divertido aquele momento, porque fiquei conversando com o Dayson na calçada enquanto víamos a CEMAR pra lá e pra cá tentando resolver tudo. E resolveram muito rápido. Eu já imaginava ir dormir, aliás, não conseguir dormir pela falta de energia.



Hoje é o último dia que trabalho nesse ano. Sério, não vejo a hora do dia terminar. Vou aproveitar esses dez dias de recesso (pra não chamar de férias coletivas) sem dinheiro pra dormir tarde e acordar mais tarde ainda. Quero ver filmes de terror na Netflix e colocar minhas séries em dias (a oitava temporada de The Walking Dead e a segunda temporada de Stranger Things).

É quase certeza que passarei o Natal com a família do DG e a virada de ano em casa mesmo. O que eu mais temo são choros em casa, já que minha avó não está presente. Hoje pela amanhã, inclusive, tive a impressão de ouvir a mãe chorando no quarto dela. Eu me bloqueio pra não ouvir isso, porque acabo sofrendo junto. Fico imaginando que na virada de 2016~2017 eu abracei a minha avó, coisa que nunca tinha acontecido. São tantas lembranças boas... 😞

Essa semana, sem intenção e sem saber, mãe me fez chorar. Ela foi toda sorridente e empolgada no meu quarto dizer que iria fazer umas camisas com o rosto da minha avó e eu, por impulso e triste, respondi “eu não quero, não”. É ruim você ter que engolir isso, mas, em uma entrevista que vi essa semana, todos nós, seres humanos, vamos passar por um luto um dia. Vai doer? Vai. No meu caso ainda dói lembrar. Dayson comentou ontem que dia 19 fez 6 meses que ela se foi e conclui que como o tempo passa rápido. Daqui a pouco chega um ano sem a presença dela. Na verdade, só quero me acostumar a essa perda, mesmo no fundo não aceitando.


Acho bom já encerrar por aqui, porque meu coração já diminuiu novamente.

Espero voltar mais aqui e obrigado se leu. Me confirma que leu nos comentários que eu vou gostar da interação.

Se esse for o ultimo post do ano, Feliz Natal e um ótimo 2018.

Até qualquer dia!

Tcha-au! 👋

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

CARTA PRA VOCÊ! #9

E no nosso silêncio, resolvi escrever isso pra você. 

Talvez seja até uma forma de reviver os momentos bons amenizando a saudade. Fico muito confuso do que sinto agora, mas, de certeza, ainda há algo guardado aqui. É algo que por mais que eu diga que seja estranho e que tente driblar esse pensamento e sentimento, ele já faz parte de mim.

Confesso que o orgulho me faz estar aqui; medo de não receber da forma que acho que mereço. É uma confusão que nem sei mais como lidar. Ou falo, chamo, grito, ou me mantenho na escuridão, esperando a sua luz me iluminar - algo que dificilmente vai acontecer.

Mais uma vez o tempo. O tempo é encarregado de responder todas as nossas perguntas e nos manter próximos - ou não. De fato, o tempo vai nos vivendo, nos ensinando, nos guiando para algo melhor. Perdão não seja a palavra certa agora, porém prefiro converter em gratidão.

Obrigado pelos intensos dias em que vivi da melhor forma.

Eu te amo, mesmo recebendo em troca um tímido e desajeitado obrigado.

😞💛
David Abreu

domingo, 3 de setembro de 2017

VIAGEM PARA BELO HORIZONTE E LAGOA SANTA - MG

No meio dessa madrugada, no tédio e sem sono, resolvi digitar aqui. Mesmo que não comente muito, quero pelo menos registrar o pouco que vivi na minha viagem de férias para BH e Lagoa Santa. Espero que não me empolgue tanto para que seja apenas um resumo - ou resumão.

Eu já havia programado essa viagem desde janeiro, então, em agosto, com muita dificuldade, fui. Apesar de não ter praia, de ser cidade grande, o que eu queria mesmo era sair daqui, era viajar e conhecer gente nova.

Na sexta, 18/08, após o almoço, Pedro foi me deixar no aeroporto. No final da tarde, cheguei no aeroporto de BH, após fazer uma escala em Rio de Janeiro, sem sequer trocar de aeronave. No Rio, naquela conexão, estava muito frio e com chuva. Antes de pousarmos lá, me deu um medinho por tudo lá em cima ter ficado branco. Foi estranho, mas deu tudo certo.

Continuando... De longe, no portão de desembarque, vi Aarhon. Incrível a sensação de ver uma pessoa pessoalmente. Ele era exatamente igual a foto e bem mais alto - rs. Seguimos com o Uber ao local que eu havia alugado. O anfitrião ao nos receber foi muito gente boa, o que comprovou mais ainda a preocupação e suporte que tinha me dado desde o dia em que solicitei o seu serviço.

Ainda assim me senti estranho com aquelas pessoas de sotaque diferente e, por um instante, me perguntei o que eu estava fazendo ali. Eu senti um pouco de vergonha de conversar, mas eles me deixaram super a vontade.

No dia seguinte, 19/08, acordamos cedo e fui ao Shopping encontrar Gabriel Rodarte. Sério, eu estava muito ansioso para conhecê-lo pessoalmente, pois eu tinha certeza que a nossa amizade se confirmaria ali e que eu não me decepcionaria. Aguardamos ele na estação de metrô quando ele apareceu. Um jeito meio doido, diferente, o que foi fiel ao virtual.

Andamos pelo Shopping, fomos ao Mineirão, a Lagoa da Pampulha, ao centro e comemos, no final da tarde, em um "podrão" (é assim que eles chamam um lanchonete) de lá. Foi nessa hora que comecei a sentir que o frio pegava. Mesmo levando uma camisa de manga comprida, não quis usar. Eu queria sentir aquele frio e testar meu limite com ele.

Quase 21h, eu acho, Gabriel teve que ir embora e Aarhon e eu voltamos para casa. Nos despedimos já marcando o rolê no dia seguinte, dessa vez com o Ramon.

No domingo acordamos bem cedo, mas atrasamos para o encontro com o Ramon Ferrary. O Gabriel também estava enrolado, mas deu tudo certo. Demorou muito para chegarmos à Praça da Liberdade mesmo indo de Uber. De longe, avistei Ramon de costas, de óculos escuros e segurando o livro de sua autoria. Eu saquei que aquele seria o meu presente - rs.

Conversamos, tiramos fotos aleatórias e com filtros do snapchat, pois é a marca dele e aguardamos a chegada do Gabriel.

Gabriel chegou e fomos procurar algum lugar para comer. Nisso, praticamente nos perdemos. Como era domingo, a cidade estava meio que deserta e muitos lugares fechados.

Após muito mais de uma hora cortando ruas, subindo e descendo ladeiras, paramos em um shopping no qual nem me recordo o nome. A gente queria almoçar algo e eu especificamente arroz. Pelo preço, desistimos de comida e pedimos pizza individual. Saiu bem baratinho e depois nos passamos pro milkshae - que de tanto o AA pedir, acho que viciei.

Quase 14h, pegamos o Uber e fomos para Lagoa Santa, a cidade onde o AA mora. Gabriel conversou bastante com o uber que era nordestino.

Em Lagoa Santa, percebi que AA estava mais solto, nos guiando e mostrando toda a lagoa. Mostrou onde ficava alguns pontos e paramos em um restaurante para pedir uma porção de batata frita. Gabriel e AA como bebem, pediram cerveja para acompanhar com o jogo. Na verdade, AA e eu estávamos de costas para a TV e Gabriel e Ramon vibravam a cada lance que não conseguia entender.

De lá, fomos tirar umas fotos próximo da lagoa e sentamos para ver o pôr do sol com dificuldade, pois estava coberto por uma fumaça. Eu não tive sorte nesse momento.

Deixamos Gabriel e Ramon na estação e voltamos para casa mortos! A gente caminhou muuuuuuuito nesse dia.

Na segunda, fui almoçar com AA e Shopping, fomos ao cinema assistir Annabelle 2 e procurar biscoito para compensar os que comemos no café da manhã em casa.

Além disso, entramos nas Americanas e encontrei dvds de American Horror Story. Eu só me liguei que estava com 50% de desconto no ato do pagamento. Que sorte! Comprei ali Murder House e Freak Show. Em outra loja, AA me presenteou com Asylum e Coven. Eu fiquei tão feliz!!! Agora para a minha coleção só falta Hotel e Roanoke.

Chegamos em casa mais uma vez cansados e fomos dormir bem tarde, justamente porque eu tinha que refazer minha mala, pois no dia seguinte, às 10h já seria o meu voo de volta.

Chegamos no aeroporto minutos antes e, com um abraço, me despedi do AA. Foi bem triste aquele momento, mas valeu tudo que aconteceu.

Espero um dia voltar, pois sei que fiz amigos de verdade e que irei levá-los pelo resto da vida.

OBSERVAÇÃO: Este post pode ser editado.

domingo, 30 de julho de 2017

DIA 30: PERSONAGEM MAIS SUBESTIMADO

ANTERIORMENTE...

Vou pela maioria, sem muitas delongas... Foi o John Lowe mesmo.


#AHS30CHALLENGE

ENFIM, FIM! 😉

DIA 29: PERSONAGENS COM AS MELHORES LINHAS


Volto a falar que ninguém supera Lana Banana Winters, nem mesmo os personagens que Jessica Lange fez. A Sarah Paulson se garante em cada personagem e que, embora todos tenham sofrido algo, foram tão importantes e cheios de lições. 


#AHS30CHALLENGE

sexta-feira, 28 de julho de 2017

DIA 28: PERSONAGEM QUE VOCÊ QUER VER EM OUTRA TEMPORADA

ANTERIORMENTE...

LÓÓÓÓGICO que Misty Day. 🍃

Ela não merece ficar a vida toda dissecando sapo, né!? Cuida, Ryan! Me dá esse presente.


#AHS30CHALLENGE

PRÓXIMO...

quinta-feira, 27 de julho de 2017

DIA 27: PERSONAGEM COM POTENCIAL DESPERDIÇADO


Como no dia 11, acredito que o personagem de Evan Peters em Coven, Kyle Spencer, teria tudo para dar o que falar, mas não falou na-da - literalmente. Se antes vivo não falava, morto, piorou; ressuscitado, pior ainda. Acho que Spalding teve mais apresentação do que ele - rs.


#AHS30CHALLENGE

quarta-feira, 26 de julho de 2017

DIA 26: PERSONAGEM QUE GOSTARIA QUE ESTIVESSE VIVO


De cara já penso na Misty Day, mas ela ainda está "viva" no pesadelo dela. Eu acredito muito que Ryan trará ela de algum jeito em futuras temporadas.

Mas uma morte que me fez ficar muito revoltado foi de Audrey Tindall. Eu achei muito injusta, quando somente ela que sabia de todos os segredos que se passaram. Mas se a morte dela foi para ressurgir Lana Winters em uma conexão, foi válida, te perdoo, Ryan - rs.


"Oh my God, oh my God, oh my Goood..."

#AHS30CHALLENGE

DIA 25: RELACIONAMENTO NÃO ROMÂNTICO FAVORITO


Com certeza foi a Condessa com Mr. March - rs.

Ao mesmo tempo que Mr. March me passava certo medo e Condessa faltava revirar os olhos pra ele, eu ria e achava fofo. Parecia um relacionamento de adolescente quando o carinha quer e menina sem dar confiança a ele. Gostei dos flashbacks também, onde pude perceber o quão bobinho ele era.



#AHS30CHALLENGE

DIA 24: PERSONAGEM MASCULINO FAVORITO (COADJUVANTE)


Apesar de ter sido a primeira temporada de Cuba Gooding Jr., aprovei seu personagem Matt (inclusive, MAAAAAAAAAAATTT!!! - rs) na simulação de My Roanoke Nightmare, claro, mais o real, mesmo dentro da série, Dominic. Já tinha visto em American Crime Story e gostei, então, Ryan soube muito bem fazer isso. Achei válido demais sua participação. Já aguardo e quero nas próximas temporadas.


#AHS30CHALLENGE

DIA 23: PERSONAGEM FEMININO FAVORITO (COADJUVANTE)


Meio na dúvida, mas vamos lá!

Acho que uma das personagens que salvou Hotel foi Liz Taylor.

Diante do que vem acontecendo, ela mostrou pra que realmente veio e aquele episódio dedicado a história dela foi o melhor para esclarecimentos, pois até então não sabíamos porque ela estava ali, se ela estava morta, viva... Como sempre digo, Ryan nunca deixa um ponto de interrogação em suas temporadas.


#AHS30CHALLENGE

DIA 22: PERSONAGEM DE MORTE MAIS TRISTE


Esqueci de preparar e programar os posts... Vou continuar, porque quero concluir isso, independente se o post for postado/programado no mesmo dia ou não.

Como sempre, a "morte" (entre aspas porque não foi bem assim) de Mist Day foi a pior. Na cena, ela virando pó no mundo real e ficando naquele pesadelo é triste demais, me deu uma pena de ver ela assim.


Espero que um dia Ryan traga ela em uma conexão e deixe ela livre por aí, mesmo sendo nos dias atuais - ou não. Enfim, para Ryan, nada é impossível.

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

DIA 21: PIOR FINAL DE TEMPORADA


Juro que também estou com dificuldade em responder isso, pois todos os finais que o Ryan fez teve um sentido. Eu poderia mencionar o de Coven por conta da "m..." (Spoiler!) de Misty Day, mas... eu já coloquei como o melhor final de temporada e não quero ser contraditório a isso.

Então, embora tenha gostado da série, mas ficando no final do meu topo, acho que Hotel. Amei as conexões, mas Ryan meio que se perdeu um pouco, ou foi eu que me perdi, sei lá... - rs.


Deus que me perdoe se for pecado, mas eu AMO a Aileen Wuornos! ♥

#AHS30CHALLENGE

quinta-feira, 20 de julho de 2017

DIA 20: PIOR ESTREIA DE TEMPORADA


Usar o "pior" não se aplica em AHS, mas tenho que escolher, né? Tenho que descartar um, já que todos tenho um amor individual, pois o primeiro episódio sempre vem com curiosidade e com atenção, já que é o âncora para os próximos.

Escolherei o de Murder House porque não cheguei a ver com tanta atenção, acho que foi até um pouco clichê.


#AHS30CHALLENGE

PRÓXIMO...

quarta-feira, 19 de julho de 2017

DIA 19: MELHOR FINAL DE TEMPORADA


Todos os finais foram legais, pois Ryan não deixa sequer um ponto de interrogação. Digamos que tudo que ele faz na temporada, responde no último episódio.

Apesar de estar estampado na abertura o tempo todo e que seria óbvio, o final para saber quem era a suprema de Coven foi o melhor. Depois de ter passado por muitas histórias e testes, enfim foi revelado quem seria ela.


#AHS30CHALLENGE

terça-feira, 18 de julho de 2017

DIA 18: MELHOR ESTREIA DA TEMPORADA


Lógico que foi de Roanoke! (CROATOAAAN!!! ✋)

Como todos os fãs já sabem, Roanoke foi a temporada que só descobrimos o tema em sua estreia. Ryan foi certeiro quanto a isso, pois teve que sustentar um segredo e manter todos curiosos e apreensivos até o primeiro episódio.

Ryan NUNCA nos decepcionou e, com Roanoke, ganhou mais ainda a nossa confiança. Mesmo que ele faça um tema a princípio chato, sei que dentro ele fará totalmente diferente. É como aquele velho ditado: "Não podemos julgar um livro pela capa"; assim como não podemos julgar AHS pelo tema - rs.



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segunda-feira, 17 de julho de 2017

DIA 17: MEMBRO DO ELENCO FAVORITO


É bem óbvio isso. Eu simplesmente AMO Sarah Paulson e o Evan Peters, mais do que Jessica Lange. Eu sinto que Ryan tem um grande apreço pelos dois, e fiquei feliz quando Sarah disse que só sairia de American Horror Story a força (não com essa palavra, mas muito mais cheia de humor que não encontrei na internet para linkar aqui).


💖

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domingo, 16 de julho de 2017

DIA 16: CENA FAVORITA


Minha cena favorita está, claro, em Murder House, quando Lana Banana Winters consegue fugir de Briarcliff, levando ainda uma prova do Dr. Oliver... Sem mais, o gif vai falar mais do que mil palavras:


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sábado, 15 de julho de 2017

DIA 15: EPISÓDIO FAVORITO


Como já disse aqui, aprendi a gostar de Coven, e um dos motivos pra isso, também, foi o T03E13 (ou S03E13), intitulado Os Sete Poderes (The Seven Wonders), ondem eles procuram identificar, através de um teste, quem é a suprema. É muita tensão, ansiedade e curiosidade nesse episódio...


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sexta-feira, 14 de julho de 2017

DIA 14: CASAL FAVORITO


Deu uma tristeza enorme quando parei pra escolher o meu casal favorito. Entre tantos na série, o casal que mais me marcou foi, sem dúvidas, Pepper e Salty. 💘

Nunca vi tanta cumplicidade, demonstração de afeto, alegria e, infelizmente, muita tristeza (só assistindo para entender) em dois seres que têm microcefalia. Ryan soube nos dar esse presente em Freak Show, embora muitos têm achado a temporada fraca. Eu, particularmente, gostei muito dessa abordagem, pois, confesso, sinto, ou melhor, sentia um pouco de receio com pessoas "diferentes".  Vale a pena assistir!


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quinta-feira, 13 de julho de 2017

DIA 13: ABERTURA FAVORITA


De Roanoke, claro! - HAHA.

Pra quem não sabe, Roanoke não teve abertura, hein!? Porém, a melhor e que causa um certo incomodo é a de Coven (assista aqui) Além da tradicional música tema com o diferencial de cada temporada, tudo fica com um ar sombrio, macabro, o que acaba sendo bem diferente do que se passa na própria temporada. Inclusive, já li muito por aí alguns fãs dizendo que o que dá mais medo em Coven é a abertura. Realmente, muito boa...



#AHS30CHALLENGE

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #6

O post abaixo estava no rascunho desde novembro do ano passado. Acho que a preguiça não me deixou continuar. Hoje decidi tirar ele de lá e publicar, até porque quero me ler no futuro e ter acesso aos rascunhos requer um pouco mais de trabalho.

Ao meu leitor, peço desculpas caso tenha aguardado a continuação. Cuidar de um blog nos dias de hoje não é tão fácil assim - rs.

Boa leitura! 😉

(...)

Pousamos em um campo próximo do sítio, acho que fica por trás dele. Como podem ver no vídeo do post anterior, a minha descida foi fail - rs. O instrutor tinha me avisado que ao descer teria que levantar as pernas e suspender a câmera, explicando o porquê do suporte estar ralado, comprometendo até a filmagem.

Uns dois meninos já nos aguardavam, para agilizar a retirada dos equipamentos e levá-los para o carro. Eu ainda estava zonzo, mas conseguia caminhar normalmente até o carro. Fizemos uma trilha e pulamos uma cerca até chegar ao carro com todos os "bagulhos".

Eu não via a hora de chegar aos meus amigos e contar tu-do. Queria mesmo gritar de tanta felicidade por ter passado por aquilo.

Mais ou menos uns cinco minutos após entrar no carro, cheguei onde eles. Me receberam com um sorriso meio amarelo, talvez tentando receber a minha pior reação, imaginando que poderia estar mal ou que teria sido bem ruim, mas logo abri um sorrisão e soltei um "massa demais!". Ao mesmo, vi que eles estavam usando um equipamento e, sem nem perceber, reclamei, pois achava que eles teriam decidido voar também. Mas, não. Eles não estavam usando o equipamento de voo, estavam usando o do rapel.

Sem hesitar, pedi para que colocassem os equipamentos de rapel também em mim, já que o pagamento já tinha sido efetuado e escutei lá no fundo: "Esse magrinho é aventureiro!". Isso porque mal cheguei de um e já ia para outro - rs. 

Os instrutores nos posicionaram em uma escada próxima, nos colocou as cordas e nos deu instruções na prática. Pedro foi o primeiro que fez, Dalton logo após e eu, sem jeito e um pouco nervoso, segui. Não tenho tanta força e fiquei com medo por conta disso, afinal, ali era eu e eu. Naquele momento se houvesse alguma falha a queda seria baixa, mas na hora do "pega pra capar"... Por conta disso, procurei dobrar a minha atenção às suas palavras, atentando a todos os detalhes e questionando quando tinha alguma dúvida.

Foi quando fomos para a realidade:







Continua? Talvez... 

DIA 12: TEMPORADA MENOS FAVORITA


A cada ano mudo minha opinião, ainda mais se eu ver novamente uma temporada para matar a saudade. Esse ano, inclusive, vi Asylum e uns pedacinhos de Coven nos finais de semana. Não tem como, Asylum é minha preferida mesmo, embora tenha ficado quase empate com Roanoke, que Ryan caprichou, hein. Entretanto, percebi que a mais fraquinha, embora tenha tido meus serial killers preferidos (Jeffrey Dahmer e Aileen Wuornos) fazendo check-in, Hotel ainda assim não me deixou tão apavorado e instigado como as demais.


Uma pequena observação: Hotel não foi minha menos favorita por Lady Gaga estar no elenco. Pelo contrário, achei que ela foi uma ótima atriz e ainda acho que AHS tem tudo a ver com ela.

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terça-feira, 11 de julho de 2017

DIA 11: PERSONAGEM MENOS FAVORITO


É muito difícil ter que encontrar um personagem menos favorito, já que todos eles têm uma importância dentro da série. Estou pensando muito e o único que vem a minha cabeça é o Kyle Spencer de Coven. Eu adoro os personagens que Evan Peters faz, mas nesse ele ficou meio a desejar. Primeiro: ficou a maior parte do tempo calado, sendo submisso, como se fosse um brinquedo. Segundo: Primeiro - rs. Sério, eu preferia que ele nem tivesse vivido, aparecendo apenas em lembranças.


#AHS30CHALLENGE

segunda-feira, 10 de julho de 2017

DIA 10: PERSONAGEM FAVORITO DE JESSICA LANGE


A Sister Jude foi a personagem que mais odiei em Asylum. Eu odiei tanto ela que se tornou a minha personagem favorita de Jessica Lange. Na verdade, no começo da temporada eu senti muita raiva dela, queria logo que ela morresse nos primeiros episódios, mas Ryan sabe bem o que faz. Do meio pro fim eu senti pena, de verdade. Do mal e morte que eu desejava, se tornou bem e vida... Eu fiquei muito mal em ter desejado o mal a ela, mesmo sabendo que todos temos que pagar pelo que fazemos de ruim. Tudo tem uma consequência, não é mesmo?


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domingo, 9 de julho de 2017

DIA 09: PERSONAGEM FAVORITO DE EVAN PETERS

ANTERIORMENTE...

Levando em conta o método que usei ontem, pensei bem e já sei quem é meu preferido.

Os personagens do Evan sempre foram meio fracos ou até seguindo a mesma linha: apaixonado, carente e meio sem vergonha. Neles, não tinham grande influencia na série, mas, contrariando a isso, sem ele não seria a mesma coisa.

De todos, o que mais me marcou, acho que pelo fato de ter fugido muito do convencional, foi em Hotel. Aquele sotaque de Mr. March (James Patric March) me causava uma agonia. O personagem não tinha dó nem piedade das pessoas que matava. Era muito sangue, muitas frases chocantes, mas ao mesmo tempo o personagem sofria de uma carência, fazia uns dramas, sei lá... Apesar da maioria de suas cenas de horror serem em preto e branco, a tensão era bem grande.


Só pra constar, o gif acima não é spoiler.

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sábado, 8 de julho de 2017

DIA 08: PERSONAGEM FAVORITO DE SARAH PAULSON

ANTERIORMENTE...

Até agora é a pergunta mais difícil de ser respondida, mas vou usar o critério por eliminação.

Descarto a sua personagem em Murder House, já que foi algo bem pouco - se bem que adorei a conexão com a mesma em Hotel e também dela como Sally. Gostei muito dela em Coven, porém não foi tão marcante. Em Freak Show foi uma das minhas personagens favoritas, mas ainda assim não de todas as temporadas. Em Roanoke, adorei o "Maaaaaatt" interpretando a Shelby e a atriz Audrey. Ela é tão f*da que fez duas personagens em Hotel e Roanoke... Ops, em Roanoke fez TRÊS personagens!

O meu amor de verdade é pela Lana Banana Winters que me fez a cada episódio torcer, chorar e ficar tenso com o seu sofrimento até chegar ao... Ops, vou me calar! 😶


#AHS30DAYCHALLENGE

sexta-feira, 7 de julho de 2017

DIA 07: PSICOPATA FAVORITO

ANTERIORMENTE...

Sem sombra de dúvidas o que mais me marcou, ainda mais por ser baseado em Ed Gein, que já li sobre há algum tempo, foi Bloody Face (Cara Sangrenta). Confesso que fiquei curioso demais para saber quem era esse que atormentava a cada episódio com muita tortura, causando gritos. Inclusive, Asylum já começa com ele aprontando com o casal. Nos episódios seguintes, alguns flash de continuação e somente no final ele é revelado e... Não vou dizer! - rs.


#AHS30CHALLENGE

quinta-feira, 6 de julho de 2017

DIA 06: MELHOR CITAÇÃO

ANTERIORMENTE...

Percebi várias citações em todas as temporadas, mas confesso que as que mais me chamavam atenção eram as de humor negro. Eu sempre gostei daquela resposta bate-pronto, então uma "cortada" em alguma situação era essencial. Porém, das mais citadas, a que mais me fez refletir relativamente foi "Todos monstros são humanos.", dita pela Irmã Judy em Asylum:


No que vivemos atualmente, reflita também sobre ela.

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quarta-feira, 5 de julho de 2017

DIA 05: PERSONAGEM FAVORITO DE FREAK SHOW


Mais uma vez, não estou puxando saco para atriz principal por gostar dela, mas Ryan não colocou ela ali à toa lhe dando total responsabilidade. Duas personagens em uma só que mais achei interessante e, claro, sofredora, na atuação de Sarah Paulson, foi Bette e Dot Tattler. Li muito sobre e não via a hora de ver como era filmado, erros de gravação... Se não me engano, ela ficou mais de quinze horas para gravar as cenas e por algumas vezes chorou achando que não iria conseguir dar conta. Valeu muito a pena, apesar de alguns erros perceptíveis em suas cenas de costas - rs.


#AHS30CHALLENGE

terça-feira, 4 de julho de 2017

DIA 04: PERSONAGEM FAVORITO DE COVEN


Não é novidade pra ninguém que Misty Day (interpretada por Lily Rabe) é a personagem mais zen e meiga de AHS, porém, por trás de todo esse jeito, há uma vingança "benigna"... Era só maltratar algo/alguém que ela não deixava acontecer. Ela é uma espécie de bruxa boa, que ama escutar Fleetwood Mac e passear pela natureza. Foi a melhor de Coven... Pena que nada acabou bem pro lado dela. Inclusive, estou aguardando Ryan nos dar de presente, de alguma forma, o retorno dela em uma temporada futura. Nada é impossível pra ele!


#AHS30CHALLENGE

segunda-feira, 3 de julho de 2017

DIA 03: PERSONAGEM FAVORITO DE ASYLUM


Não estou querendo puxar saco para a personagem principal de Asylum, hein! A Lana Banana Winters não foi só a minha personagem favorita de Asylum, foi de TODAS as temporadas. Foi nessa temporada que comecei a admirar Sarah Paulson como atriz. Tudo que ela passou nessa temporada, suas fases no tempo, sua garra, seus sofrimentos, sua inteligencia e medos... foram de muita importância para quem assistia. Eu torcia por um final feliz sempre e, spoiler!, foi o que aconteceu. Sem esquecer que Ryan nos presenteou com seu retorno na sexta temporada, intitulada Roanoke. Lembro que quando vi a promo do episódio eu vibrei!


🍌

#AHS30DAYCHALLENGE

#AHS30DAYCHALLENGE

Hoje vi no Twitter uma desafio de American Horror Story parecido com o "desafio primeira" que algumas pessoas fazem no Instagram. O "desafio primeira" consiste em... Espera, é melhor copiar e colar:

1- O que é #desafioprimeira?
O #desafioprimeira é um desafio fotográfico que eu resolvi implantar aqui no blog em Fevereiro de 2014 (ou seja, já temos mais de três anos!) e nas redes sociais, inspirado no #fmsphotoaday
2- Como funciona?
Todo dia 20 eu lanço uma lista para o mês seguinte, com um tema correspondente a cada dia. Você faz uma foto relacionada ao tema correspondente ao dia do mês e posta na redes redes sociais com a hashtag #desafioprimeira. (No meu Instagram tem vários exemplos!) Exemplo: Vamos supor que hoje é 2 de Janeiro e na lista de Janeiro o dia 2 é “sol”: Você faz uma foto de sol ( você pode interpretar o tema da sua maneira!) e posta no Instagram com #desafioprimeira 2- sol e a legenda que você quiser depois disso.

LEIA MAIS SOBRE AQUI 

Como sigo um padrão em meu Instagram de três fotos publicadas na sequência, resolvi abrir uma seção aqui no blog onde tentarei se Deus quiser cumprir, postando a cada dia, conforme o que for pedido nas datas. Além disso, tentarei fazer um relato de cada foto/vídeo.


Espero conseguir concluir! 👌

Como vi esse desafio hoje, para não ficar estranho já começar do terceiro dia, responderei o primeiro e segundo dia aqui:

DIA 01: TEMPORADA FAVORITA

Nem tive dificuldade em responder...

Lógico que a minha temporada favorita é a segunda: Asylum! A única temporada que me causou mais pesadelos e que me completou de uma forma surpreende. Muitos acontecimentos em uma temporada só, jogos de realidade... Tudo com começo, meio e fim. Ryan Murphy (autor da série) não me deixou com nenhum ponto de interrogação; o que ele colocou no primeiro episódio, respondeu no último. Enfim... Pena que não posso entrar em muitos detalhes aqui, como: qual meu personagem favorito, qual situação ou qual episódio mais gostei e por aí vai... Responderei nas questões dos próximos dias.


DIA 02: PERSONAGEM FAVORITO DE MURDER HOUSE

Confesso que só vi Murder House apenas uma vez, com legenda em português (de Portugal). Sempre fico de ver pela segunda vez para entender e me aprofundar, mas sempre me enrolo. Engraçado é que vi Asylum pela segunda vez, mas não vi Murder House. Só pra terem uma ideia, contrariando o “DAY 01”, é muito difícil de escolher um personagem dessa primeira temporada. Mas o que mais gostei, pelo humor negro e pelo jeito, foi o Chad Warwick (interpretado por Zachary Quinto – que virei fã a partir dela).

quarta-feira, 21 de junho de 2017

CARTA PRA VOCÊ! #8

Eu já imaginava um dia escrever isso para a senhora, mas eu torcia que demorasse muito pra esse dia chegar. E chegou, infelizmente. 😢

Muitas lembranças vem à tona, uma retrospectiva dos melhores fatos que passamos juntos.

Ser acordado para ir à escola nunca foi tão aconchegante, ouvindo sua voz nos nossos ouvidos cantando uma música que jamais será esquecida. Talvez meus irmãos nem lembrem mais, mas o "Acorda, Maria Bonita... Levanta, vai fazer o café..." ( - me bateu a curiosidade em pesquisar sobre a música. Ela é uma marchinha de carnaval, bem típica daquela época.) pra sempre será lembrada. Confesso que ouvia e continuava fingindo que estava dormindo, querendo aprender todo o restante da letra, que nem tive tempo de perguntar. Quando a senhora percebia que estávamos fingindo o sono, com o dedo mindinho tocada nos nossos ouvidos e nariz, simulando um inseto pousando para nos causar um incômodo e despertar. A senhora sabia que isso funcionaria. E funcionava, fazendo eu acordar sorrindo.

Enquanto, sem tanta paciência, sua filha, minha mãe, corria de um lado para o outro tentando nos arrumar, colocando nossas meias, sapatos e uniforme, a senhora preparava nosso pão assado na frigideira e nosso café com leite, que de tanto tomar acabei não mais gostando. Sei que essa sempre foi sua bebida preferida ao acordar e antes de dormir.

Não consigo esquecer os nossos pijamas feito pela senhora. Em suas viagens para Caxias, comprava vários panos e novidades de costura para guardar. Em uma dessas viagens a senhora comprou metros de uns panos bem estampado, cheio de coisas de crianças que nem lembro mais. Todos os panos eram iguais, tirando a diferença da cor. Era uma cor para cada neto, para não causar bagunça até mesmo na hora de buscar para usar. Não lembro ao certo a cor do meu, acho que era azul ou vermelho, só lembro bem que era uma calça e um camisa de mangas longas, que nem percebíamos, ou talvez nem sentíamos o calor.

Pouquíssimas vezes a senhora me levou para Caxias. Acho que eu tinha uns 10, 11 anos e nunca deixava o motorista da kombi cobrar minha passagem, alegando que eu tinha menos idade do que eu aparentava. Na cabeça dela, eu sempre tinha 7, 8 anos e sustentava isso para o motorista. No final das contas eu viajava de graça e ainda era agraciado com um pastelão de carne no meio da manhã. Era avó e neto ali, de mãos dadas, desbravando aquela cidade que até hoje ainda é desconhecida por mim. Quando não me levava em suas viagens, eu sempre aguardava em casa ansioso por algum presente no final da tarde, quando a senhora já estava retornando. Geralmente me trazia revista e poster dos meus ídolos da época e eu passava horas e mais horas orgulhoso, folheando e lendo pausadamente cada página. 

Mas o nosso dia de sorte mesmo era acordar e comer um bolo frito ou, raramente, de arroz no azeite que só a senhora sabia fazer. Tudo era especial ali, inclusive uma xícara minúscula que sempre usava nessa ocasião, ao derramar a massa no azeite de coco quente na panela. Semanas atrás até comentei sobre e a senhora me falou que não tinha mais força para "pisar" o arroz no pilão. Essa resposta também se repetia às vezes em que eu dizia que tinha enjoado de cuscuz de milho e que estava querendo cuscuz de arroz feito no pano. A senhora até se esforçou e fez e, como sempre, estava delicioso.

Tivemos nossas discussões como em toda família acontece e quando não acabava em risos, por conta do "primeiro cabo de vassoura" que a senhora pegava, passava em minutos e daqui a pouco já estávamos conversando coisas sérias.

Um dos melhores momentos que vivi foi ouvir suas respostas sábias ao mesmo tempo bem humorada. Eu me surpreendia a cada frase dita sobre determinado assunto. Sim, a senhora não era nem um pouco careta. A senhora evoluiu com o tempo, se modernizou, mesmo sem demonstrar aparentemente. A sua simplicidade e cabeça totalmente sofisticada me deixava com muito mais orgulho de ser o seu neto. Registrei algumas pautas no meu diário, porque preciso que isso fique eternizado não só dentro de mim, mas em uma folha para que no futuro possam ler, assim como também faço aqui às vezes no mundo virtual.

Falar sobre esses últimos atentados no mundo com a senhora me fez despertar o amor ao próximo. Mesmo não dizendo com todas as letras, eu entendia que o que a senhora queria dizer era que o amor sempre vence e prevalece. Há uma culpa em algo ou alguém, mas sabemos que cada pessoa age da forma que quer e que envolve vários princípios. Quem pode nos julgar? Deus. 

Contar meus sonhos logo cedo, me agachar e apoiar minha cabeça sobre suas pernas, sentir seu cheiro e suas mãos acariciando meus cabelos enquanto comentava que eu estava feio, que meu cabelo era duro e que era pra eu tirar essa barba - rs - era algo que eu mais gostava, que mais fazia meu coração se encher de afeto... Ninguém sabe, mas em um momento desses eu chorei. Chorei ali, apoiado nas suas pernas e a senhora nem percebeu. Na verdade eu não quis que percebesse e sai com pressa para o banheiro lavar o rosto.

Nunca mais escutarei a sua máquina após 00h, com pequenas pausas para matar com apenas um tapa muriçoca em suas próprias pernas... "Por que a senhora não vai dormir, Bó! Já é mais de meia-noite!". Nunca mais escutarei seus passos pelo corredor e nem ouvirei as duas batidas leves na porta do meu quarto, como aviso que a comida já estava pronta e que era pra eu ir logo comer... Nunca mais procurará mesmo que impaciente a minha colcha e lençol preferidos, pois eu tinha prazer de te ver ali no quarto, em frente ao guarda-roupas me perguntando qual eu queria... É triste saber que não provarei do seu beju e nescau no café da manhã, da sua farofinha de ovo que eu escapava quando o almoço era peixe - e também quando não era - e de todo o carinho e amor quando fazia as coisas. Eu percebia que a senhora sempre buscava a perfeição e muitas vezes a perfeição não dependia só da gente.

Eu fui muito mal acostumado, talvez nem um bom neto, eu sei, mas tudo isso era pra lhe ter ali, perto de mim.

Infelizmente a vida tem dessas coisas, de ter um final e levar alguém especial. Meus amigos sabem, inclusive a senhora também sabia, que eu nunca aprendi a lidar com a morte. A cada notícia ruim que eu recebia eu estava sentindo as dores e, dependendo do grau de proximidade, eu até chorava - escondido. Aposto que o Dayson me viu muitas vezes chorando e sempre respeitou o meu espaço. É algo que admiro muito nele. O mais triste é saber que a sua ida não foi o melhor presente de aniversário dele e aposto que nos próximos anos não será diferente.

Se eu tivesse tempo, diria o quanto eu te amo. Que eu cresci com a melhor avó que Deus pôde me dar. É algo que eu vou levar pra sempre e que será ainda mais forte do que uma tatuagem registrada na pele. Até porque a senhora está registrada no meu coração. 

Nunca é tarde para agradecer, por isso estou aqui, agradecendo cada dia e segundo que passamos juntos. Agora a senhora deve estar feliz, nos braços de Deus e até olhando por nós. Eu tentarei dar o máximo de mim e trabalharei dia e noite pra ser uma pessoa melhor, eu até peço a Deus sempre por isso. Quero me arrepender e pedir perdão por tudo, mas sempre buscado ser o melhor.



A dor ainda é grande, eu choro digitando tudo isso, mas preciso me dar conforto e adaptação, porque não é fácil. Somente quem passa por isso sabe, não é algo que se fala, somente se sente.

Espero um dia te ver e poder rir mais ainda de tudo que vivemos.

Eu te amo muito, Maria Erondina Rodrigues! 👵💔

🌟 06/1940
➕ 06/2017

sexta-feira, 26 de maio de 2017

FINAL DE SEMANA FT. DAVID ABREU

Faz tempo que não trato aqui como diário...

Talvez eu tenha amadurecido um pouco, ou até mesmo ficado com mais preguiça de ser frequente, ainda mais por não achar a minha vida tão interessante a ponto de deixar grande parte dela registrada.

Dramas à parte, queria mencionar que meu final de semana foi ótimo. Sabe quando tudo dá certo? Pois foi desse jeito. Eu fiquei naquela expectativa de algo dar errado, afinal, sempre acontece, mas dessa vez não, deu tudo certinho, como seguindo um roteiro.

Na quinta (18), informei a minha chefe que precisaria viajar no dia seguinte, repito: no dia seguinte, sendo que sempre informo uma semana antes ou alguns dias. Sempre fico naquela tensão de como perguntar, e quando brota a coragem eu falo logo. Algumas vezes ela até fica meio receosa, entendo, mas dessa vez ela foi muito boa, sem me questionar, apenas confirmando com um “joinha”.

Na sexta (19), empolgado, sai no final da tarde rumo a Teresina, tendo que parar na rodoviária de Timon. Eu já imaginava como faria para ir a casa do Dalton, sendo que já havia combinado com ele de me pegar na casa de sua madrinha, próximo ao shopping, em Teresina. De Timon para a casa da madrinha dele eu teria que pegar um moto-táxi e isso me custaria um dinheirão, fora o desconforto e medo de chegar ao local passando por ruas desconhecidas e estranhas.

No ônibus, indo para Timon, Milene sentou ao meu lado e seguimos toda a viagem conversando. Nem vimos o tempo passar. Uma outra amiga estava nas poltronas da frente, a Katllís, onde havíamos nos cumprimentado de longe.

Ao chegar em Timon, irmã da Katllís, a Gfayne, (sim, nomes bem diferentes do normal!) estava a esperando, junto com a filha e marido dela. Ainda dentro do ônibus, fui reconhecido e Gfayne acenou. Até comentei com a Milene de não ir lá falar com ela, porque poderia parecer interesse por uma carona. Quem me conhece sabe que eu não gosto de parecer ser interesseiro, o que muitas vezes é confundido como orgulhoso.

Mesmo assim, irmã da Katllís me chamou e fui até lá. Em pouca conversa escutei um “vocês vão pra onde?”. Sem jeito, deixei pra que a Milene respondesse. Sem demora, “pois vamos, eu dou carona pra vocês!”. Que felicidade em não poder gastar o pouco dinheiro que eu tinha com moto-táxi.

Rápido, descemos na Frei Serafim, mais precisamente em frente ao Hiper Bom Preço, e agradecemos a carona.

Milene teria que esperar um ônibus dela para casa e eu o Dalton. Minutos depois, Dalton me liga pedindo pra eu olhar pra trás. Lá estava ele, na parte superior do supermercado. Milene foi comigo cumprimentar ele e, como estávamos indo pegar Pedro na Rodoviária, Dalton deu carona novamente pra ela. Não tinha como deixar ela em casa, mas deixamos em uma parada de ônibus mais próxima.

No caminho, liguei pro David, um amigo virtual de São Luís que chegaria em Teresina no mesmo dia para no domingo fazer uma prova seletiva de um concurso. Quando liguei, por whatsapp, pois temos o mesmo DDD do Maranhão, ele me disse que tinha acabado de chegar na rodoviária e que estava esperando alguém lhe buscar.


Formou!

“David, me espera! Não sai daí que tô indo buscar meu amigo aí na rodoviária também! Se chegarem, pede pra esperar, por favor, eu quero te ver!”, eu disse bem empolgado.

Chegando na rodoviária e ainda falando com David por telefone, o vi de longe. Como eu ainda estava em movimento, enquanto Dalton buscava um lugar para estacionar, avisei pra ele que já estava vendo, que ele estava se achando e ele ficou me procurando pelos lados.

Ansioso como estava, nem esperei Dalton sequer desligar o carro e fui saindo logo. Pedro já estava bem próximo, vindo em nossa direção, já tinha nos visto de longe, mas nem cumprimentei de imediato, eu acho. Só pedi pra ele esperar e fui às pressas ver o David.

Foi aí que vi o David, abracei ele e papeamos um pouco por ali. Ele me explicou a dificuldade que estava em sair dali, pois teria que pegar um Uber, moto-táxi... Nos aproximamos de Pedro e Dalton e o apresentei. Pedro já estava entrosado e perguntou onde ele iria ficar, que horas ficaram de buscar e outros questionamentos. No fim, “a gente te deixa lá, é no mesmo caminho, só que antes vamos passar em uma pizzaria, eu tô morrendo de fome!”, disse Pedro. Completei dizendo que também estava morrendo de fome e que o desejo por pizza aumentou ali.

Seguimos a uma pizzaria, enquanto David alternava a atenção para a cidade e celular.

Na pizzaria, conversei muito com David enquanto ele tentava resolver com quem iria buscar ele. Sempre falamos para que ele não se preocupasse, que estávamos ali caso não desse nada certo. O nosso papo foi bem agradável, como se fôssemos amigos de longas datas. Até brinquei com ele dizendo que somos, sim, mas que a nossa amizade só precisaria ser confirmada pessoalmente. Ainda no assunto, perguntei se ele me achou diferente das fotos, das chamadas e ele disse que não. Quer dizer, ele disse que não meio dizendo que sim, sabe!? - rs.


Em meio a uma situação chata por parte das pessoas que iriam buscar ele, quase 22h fomos deixar ele. Nos perdemos muito com a localização nos enviada, mas no fundo deu tudo certo.

Me despedi dele dizendo que no dia seguinte ele sairia comigo e que tentaríamos passear pela cidade, pelo menos nos pontos principais.

No sábado (20), acordei foi cedo, antes das 9h, com barulho de construção no andar de cima do prédio. Eram batidas e furadeira que não paravam mais. Não consegui mais dormir. Naquele calor, fiquei na sala, liguei a TV e fiquei mexendo no celular, enquanto Dalton dormia. Acabei até vendo uma live do David no Instagram. Mais tarde ele me disse que passou a manhã toda rodando o centro da cidade.

Naquele mesmo dia, Dalton trabalharia às 13h e eu havia combinado com David ao meio-dia. Tudo certo! David já estava pronto e fomos buscar ele em uma parada de ônibus próximo de onde ele estava. De lá, fomos pegar um amigo do Dalton que também trabalharia e seguimos para o shopping.


No shopping, nos separamos e fiquei andando com David. Entramos em algumas lojas sem comprar nada (quem nunca? - rs) e demos uma pausa pra almoçar.

Não lembro quanto tempo ficamos ali almoçando, mas foi muito tempo mesmo. Foi muita conversa, muito riso besta... Estávamos esperando também o Pedro chegar para começarmos o mini tour pela cidade. Quase 15h ele chegou. Rimos mais ainda e esperamos o Dalton concluir o trabalho, já que sairia nesse mesmo horário.

Dalton almoçou e quase 16h começamos saímos de lá.

O primeiro lugar que quis levar o David foi o mirante da Ponte Estaiada. Tem dias que o elevador não funciona, mas, ainda bem, não foi nesse dia. Compramos o ingresso, recebemos o crachá e esperamos a nossa vez.


Pedi pro David preparar a câmera, pois a vista panorâmica do elevador mereceria ser registrada. Posicionei ele em um lugar estratégico no elevador, de frente para o vidro e ele começou a filmar a subida, mostrando surpresa.

No mirante, Pedro apresentou a cidade para o David mostrando os pontos principais: shopping, rio, ginásio... David continuou registrou tudo fazendo jus a sua presença turística ali.

Dez minutos depois, descemos e mostramos a parte inferior da ponte. Era muito básico ali e não tinha muito que ficar.

Seguimos para o Parque Potycabana. Eu queria água, queria sorvete, mas não encontramos por ali. Eles comeram dindin, mas eu nem estava afim. Para mim, água ou sorvete.

Acredito que David ficou encantando com o lugar, ainda mais pro prática de skate, patins e afins. Falei que numa próxima vez ele poderia traz o "long" dele pra aproveitar o lugar melhor.


Ficamos por mais ou menos meia hora lá. Tiramos algumas fotos e, quase no final da tarde, de lá, Pedro foi embora e fomos pro outro parque, Parque da Cidadania.

Eu continuava com sede e desejando um sorvete. Dentro do parque não tinha e eu não queria gastar mais energia pra poder encontrar um lugar. Do lado de fora, em um lugar que vende açaí, comprei um sorvete de chocolate – as únicas opções disponíveis eram chocolate e morango – que nem estava bom. Eu tomei mesmo porque já tinha comprado, mas não matou o meu desejo. David, aproveitando, pediu açaí. “Tu não gosta de açaí, Anderson!?”, foi o que eu ouvi dele.

Já à noite, um pouquinho mais de 19h, fomos pro apartamento do Dalton. Descansamos um pouco lá pra mais tarde deixar o David em casa.

Às 21h, eu acho, ele foi embora. Nos despedimos e prometemos um outro encontro, só que dessa vez eu indo para São Luis. Mesmo antes de conhecer ele pessoalmente já estava com esse plano mesmo.

No domingo voltei pra Coelho Neto com uma dor no coração. É tão ruim voltar a realidade. 😔