domingo, 28 de dezembro de 2014

IDA À JERICOACORA – CE #3

Pronto, vou voltar a escrever aqui enquanto estou com coragem. Nunca pensei que fosse passar tanto tempo sem registrar no intervalo de um mesmo post. Dessa vez espero que o calor e a falta de uma mesa não me impeçam. Um dia termino!


As mulheres já estavam de biquíni, os homens de camisetas e short curto e todos estavam ansiosos para o primeiro passeio que nos esperava. O dia estava quente e junto da claridade que estava por ali, meu olho começava a lacrimejar, mas não poderia perder o passeio por isso.

O carro que nos levou para a pousada foi o mesmo que nos levou, em grupos, para os passeios. As pessoas não paravam de rir, de admirar tudo que se passava.

A primeira parada foi na árvore penteada (não sei realmente se é esse nome). Todos se juntaram lá e tiram uma foto só. Ela era enorme. Eu não participei da foto, pois estava tímido. Perdi a oportunidade de tirar uma foto bem criativa lá, mas... Como sou lezo.

Me distanciei um pouco de todos e fui em direção ao mar. Aquela areia branca feita de pequeniníssimos pedaços de conchas me causavam um reflexo nos olhos que só eu pude sentir. Um pouco incomodado, vi de longe um camelô vendendo óculos, chapéus e outras coisas que só vendem na/para praia. Não hesitei em comprar um óculos, por mais simples e caro que fosse. Só foi eu começar a comprar que juntou vários comprando também e a alegria do vendedor aumentou naquele momento. E ele sempre falando que deixaria por tantos reais se fosse comprar dois, até mesmo quando as pessoas pediam um valor menor, já que o preço era mesmo bem mais caro. Entendo, praia, sol, turistas... Tem que arrochar mesmo.

Após comprar o óculos, voltei a me distanciar dos demais. Eu queria sentir o vento, o barulho do mar e tirar algumas fotos, sem ter vergonha. Utilizei em algumas fotos a minha lente fisheye que havia comprado há poucos dias para dar uma melhoradinha nas fotos do instagram:

Uma foto publicada por Anderson (Funnie) Rodrigues (@andersonfunnie) em

Apesar do filtro na foto acima, o sol estava gritante. E eu não via a hora de seguir e conseguir uma sombra.

CONTINUA...

sábado, 4 de outubro de 2014

QUARTO "NOVO"

No post que dei início ao que estaria devendo em registrar aqui, comentei que estava digitando ele mesmo enquanto reformam o nosso quarto. Pois bem, e vamos lá!

Quando o Dayson conseguiu um emprego, antes mesmo de começar a trabalhar, já estávamos fazendo planos para reformar nosso quarto. A nossa imaginação ia além do esperado e o que era pra ser simples, acabava sendo um luxo só ~ na nossa cabeça. No final do assunto, quando a gente lembrava que tinha dinheiro envolvido no meio, voltávamos a realidade.

Depois disso a gente fez uma acordo em questão da divisão do dinheiro, quanto ia sair na real para cada um por mês, tendo em vista que o salário dele é metade do meu.

No dia 09/08, fomos animados já comprar o material. Já tínhamos comprado cimento, já tinha areia em casa e fomos ver a questão da cerâmica e argamassa. Pegamos a moto da prima e fomos na K-Construções saber quanto sairia tudo à vista. O nosso plano era de fazer a diferença no quarto, por mais simples que ele fosse ficar, então compramos metade das cerâmicas na cor preta e metade na cor branca, mas com alguns detalhes quase imperceptível, mas que faziam uma diferença.

Imediatamente fomos atrás de um pedreiro, daqui da rua mesmo que havia chegado há pouco tempo na cidade. Eu não sabia como era o serviço dele, mas pelo preço baratíssimo, já imaginei que o serviço não seria o "O Serviço". Eu tenho isso comigo desde quando comecei a receber dinheiro. Eu nunca gostei de pagar barato por uma coisa, sendo que sei que sempre o barato sai caro. Do que adianta compramos uma coisa barata se em menos de um mês essa coisa nos decepciona, quebra, acaba. Eu fico p*to com isso!

Achando que o serviço seria rápido e que em menos de três dias estaríamos em quarto novo, o serviço acabou levando um pouquinho mais de uma semana. Eu ficava impaciente em chegar em casa e ver que não estava pronto. O serviço era feito muuuuuuuuito devagar e dormir todos os dias na casa da prima nem era tão bom. Tudo bem, lá eu tinha a TV só pra mim, o sinal de wi-fi daqui de casa pega lá, mas estar na casa dos outros não se torna tão agradável. Eu queria acordar tarde nos finais de semana, mas nem poderia, né!? Num desses finais de semana, tive que armar uma rede no quintal bem cedinho e dormi por lá mesmo. Detalhe: nunca gostei de dormir em rede porque sempre acordo todo doído.

Detalhes a parte, o quarto, ENFIM, ficou pronto. O chão ficou lindo, visualmente, mas... Pouparei esses detalhes que me fazem ficar mais p*to ainda. Colocamos as camas de volta e organizamos tudo. Ficou tudo legal, mas o calor meio que aumentou, pois um ventilador para nós dois não dá conta.

Se eu soubesse, esperaria mais tempo pra poder juntar dinheiro e fazer um serviço que me agradasse cem por cento.

Ainda não terminamos definitivo ele. Falta pintar as paredes e colocar a porta, mas isso não dependerá só de mim. Espero que ele fiquei pelo menos próximo do quarto dos meus sonhos, enquanto não tenho a minha própria casa.

Até!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IDA À JERICOACORA – CE #2


Não consegui contar o tempo passar após a nossa entrada dentro do carro rumo ao município de Jericoacoara. A BR estava ótima e a imagem que eu via pela janela era mais do que linda. Se o mato diferenciado era fascinante para mim, imagine quando visse as dunas. Juro, NUNCA tinha visto dunas na minha vida. Foi maravilhoso sentir, mesmo dentro do carro, a areia, as ondulações do chão incerto e um pouco de frio na barriga. Aquele barulho suportável de vento e pessoas rindo, tirando foto, gostando do que estava vendo, me fez bem. Ainda, pelo carro, consegui tirar algumas fotos, que não ficaram tão boas e que nem por elas dá pra descrever o quanto foi bom esse pedacinho de tempo ali, preso aquilo tudo:


Tudo ali era novidade e por mais que eu estivesse muito sério por fora, estava sorridente demais por dentro. Apesar daquele aperto dentro do carro, me senti em liberdade por conta daquele vento. As dunas pareciam pedras grandes e claras e se perdiam na medida que outras ultrapassavam a sua visão. Os "loucos" que passavam voados em cima das motos, conseguiam um equilíbrio inexplicável quando passavam pela areia naquela velocidade. Eu ficava imaginando o motor da moto após chegarem ao destino - rs. Pude ver também no caminho muita gente fazendo reparo nas motos, outros até estavam atolados na areia, coitados.

Como havia falado no começo deste post, não consegui contar o tempo e depois que ele passou foi que me dei conta que já estava em frente a pousada chamada Pôr-do-sol, em frente ao mar. *-*

Esperamos o restante das pessoas em outros carros chegarem e fomos divididos em quartos. Fiquei em um quarto bem próximo da entrada da pousada, sendo que tinha outros no primeiro andar - que eu queria demais ser escolhido para ficar lá. O quarto era simples, porém confortável. Tinha duas camas, uma de casal e outra de solteiro; Uma cômoda - se é que posso chamar assim; Um ventilador de teto; Um tamborete e um banheiro. A decoração era simples e artesanal e as camas estavam com colchas brancas e travesseiros de vento que mais lembravam de motel - rs.

Tomei banho, organizei as roupas, deitei um pouquinho, passei protetor e fomos tomar café.

A mesa já estava pronta, mas não tão farta quanto eu imaginava. Tinha pães, bolos (o de banana com canela estava delicioso!), molho de cachorro quente, duas opções de suco - que não tinham açúcar e que era de manga e outro sabor que não lembro, mas que mais parecia vitamina de laranja, por isso a minha confusão -, frutas e que eu lembre, só. Comi, comparado a minha fome naquela hora, pouco, mas foi o suficiente pra me segurar até a hora do almoço.

Depois do café, uns ficaram vendo TV, outros se balançando na rede, outros tiravam foto, outros batendo papo... e eu no quarto, deitado, curtindo a preguiça e esperando a hora do passeio chegar.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

ANIVERSÁRIO 2.4 ϟ

Hoje percebi no caminho do trabalho para casa que sinto muita necessidade de estar aqui quando me acontece alguma coisa triste. Através deste "sentimento" (não sei se realmente é), vou aproveitar pra registrar o meu aniversário deste ano, omitindo a minha tristeza. Não preciso mais registrar tristeza aqui. AQUI!!!

O meu aniversário a cada ano fica mais parado. Quanto mais fico velho, mais fica mais tranquilo, sem lembranças, sem comemoração e sem abraço. Observando tudo isso, queria me esconder desta data. Por ter sido em um dia de terça-feira, queria que fosse um dia normal de trabalho, um dia qualquer. Porém as coisas nem sempre são da forma que a gente quer e prefere que seja... Quase no final do expediente, uma comemoração básica no trabalho. Calado a partir de agora!

Ahhhh, não posso esquecer das crianças do Paraíso Infantil - Reforço Escolar e Recreação, que antes de irem embora, foram me dar um abraço e um cartão feito por eles mesmo. Fiquei emocionado com o jeito que eles escreveram, ainda com palavrinhas escritas da forma que são faladas - rs. Lindos! Obrigado.


À noite, a Larissa Osório me ligou sendo uma ótima atriz: "E aí, como é que foi teu dia?"; "O que tu vai fazer hoje à noite?"; "Vamos comer pizza aqui na Moderna, então!". Querendo salvar o meu dia, ela veio me buscar aqui em casa e fomos. Até então, tudo bem. Eu não estava desconfiando de nada, mas cobrava a presença de mais pessoas ali, as mais próximas, claro. Nada de multidão.

E eu via a Larissa no celular, mandando mensagem, ligando pra Gaby, dando umas olhadas pros lados meio que desconfiada. Juro, não percebi NA-DA, até o momento de entrarem na Padaria com um bolo. Aos gritos, cantaram os parabéns e fizeram eu passar vergonha - no melhor sentido da frase. Foi uma vergonha boa. Nas mesas próximas estavam algumas pessoas que, óbvio, observavam a nossa mesa em cantoria e minha cara de toba - rs. Nunca imaginei que isso iria acontecer comigo ali.


Gostei demais daquilo. Recebi abraços mais do que sinceros e ri demais durante aquela noite que começou em pizza e terminou em bolo - rs. "E o dia foi salvo!", como legenda da selfie postada no instagram naquele dia.


Mesmo atrasado, agradeço aqui não só a Larissa Osório, Gaby, Fabrícia e Adriano, como a todos que escreveram para mim nas redes sociais. Gostei demais de um monte de comentários no instagram e fiz questão de responder todos individualmente.

Um obrigado individual ao Marllon, pela "depois" da sinceridade - rs - no skype. Valeu!


E assim termino o post - rs.
Obrigadex! ;-)

sábado, 23 de agosto de 2014

NOKIA LUMIA 930

A minha paixão pelos celulares da Nokia é nítida, afinal, não escondo de ninguém. Já tive alguns e brinquei bastante, escondido do meu pai, com aquele "tijolão" dele que só tinha o jogo da cobrinha . Na medida que o tempo passava, ficava mais apaixonado ainda pela evolução, então sempre queria mudar, mas não tinha condições, até conseguir um trabalho pra poder fazer as minhas vontades.

Há quase um ano comprei o Lumia 920. Por ser top de linha, me apaixonei, economizei e comprei. Gostei muito dele, da câmera e da ostentação por ele causar. Só tinha uma coisa que às vezes me incomodava: seu peso. Era quase 200g diárias na mão e cansava demais, tendo que fazer repetidas massagens após largá-lo.

E, na quinta-feira, chegou o meu novo: NOKIA LUMIA 930! \o/

Foto by: Lumia 920

Uma dos principais fatores que me chamou atenção nele foi o tamanho, designer quadradinho, fininho, comparado ao meu 920 e, claro, a câmera de 20 mega pixels. Ainda não me acostumei 100% com ele, pois parece que precisa de mais uma mão para segurá-lo - rs.

Por enquanto, após ter chegado, somente uma coisa que INFELIZMENTE ainda não me agradou e me deixou um pouco decepcionado: a câmera. Sim, ela, a de "VINTE MEGA PIXELS". Por incrível que pareça, sua câmera pela manhã é legal, mas à noite... À noite ela é como se fosse a câmera do 520, de 5mp, mesmo usando o flash. Entrei em alguns grupos de WP no Facebook, pesquisei na internet a respeito e falei um vlogueiro fanboy da Nokia, que tem o mesmo aparelho. Para meu alívio, ele me disse que "muitos tem reclamado disso também". Ufa!

O que ainda fica é aquela decepção de pagar por um valor super alto por 5 mega pixels, não 20. Mas eu tenho fé que vai vir uma atualização pra corrigir esse tipo de coisa. Por outro lado, tenho que ficar tranquilo, pois o problema não é só comigo. Quanto mais usuários percebendo essa "falha" e reclamando aqui na internet até chegar nos ouvidos da marca, acredito que mais rápido ela vai ser corrigida e assim resolvida.

Valeu!

domingo, 17 de agosto de 2014

IDA À JERICOACORA – CE #1

Um amigo de Teresina ficou semanas e mais semanas perguntando se eu queria viajar para Jericoacoara, que ele tinha outros amigos que estavam organizando uma excursão, que o pacote da viagem estava super barato... e que queria muito que eu fosse, sabendo que a minha última ida a praia foi em 2008, com meus amigos do ensino médio. Falei pra ele que não tinha condições, que não tinha dinheiro, que além do dinheiro do pacote, tinha que ter dinheiro pra me manter lá, blá, blá, blá... Ele disse que ele poderia me ajudar, que depois pagaria ele. Mesmo assim, não aceitei.

Ele ficou mais dias me incentivando até que cedi. Juntei a grana, depositei na conta dele e fiquei aguardando o dia chegar. Ainda com um mês de antecedência, falei com a minha chefe que acabou liberando do trabalho. Fiquei feliz, nervoso, mas ansioso demais pra poder ver e sentir uma praia novamente.

A viagem estava marcada para sexta, 11/07, e na quinta-feira me mandei pra Teresina no final da tarde. Eu tinha planos de na sexta-feira pela manhã ou pela tarde ir ao Centro ou Shopping em busca de roupas e outras coisas para essa viagem. Lógico, eu tinha levado umas roupas daqui de CN, mas quando cheguei lá usei a maioria. Não sei por que, mas quando estou em Teresina fico trocando de roupa com mais frequência do que aqui em CN.

Fui com esse meu amigo ao Centro, andamos demais à tarde toda e a única coisa que eu comprei foi um par de havaianas – rs. Senti que ele estava p*to por dentro, por estar me acompanhando em todas as lojas. Eu até entendo, pois eu no lugar dele estaria me sentindo da mesma forma, ainda mais eu que tenho a paciência mais do que curta.

Cheguei em casa do Centro no final da tarde, cansado e com as pernas “friviando”. Eu estava quase morto naquela hora. Mesmo assim, fui tentar arrumar minha mochila quando me dei conta que não tinha basicamente NA-DA, além de cuecas e meias, que eu nem poderia usar muito estando na praia.

Fiquei doido e fui correndo ao Shopping, tamanha 21h. Eu tinha uma hora pra me virar lá, escolher algumas peças (baratas, claro!) e pagar antes que as lojas fechassem. Cheguei sozinho lá e senti falta de alguém que pudesse me ajudar. Passou várias pessoas pela minha cabeça que eu poderia chamar, mas quem iria me encontrar naquela hora, ainda mais com demora de ônibus e outras coisas? Foi aí que lembrei do Ítalo, que nem conhecia pessoalmente e que, para a minha sorte, mora basicamente ao lado do Shopping.  Liguei pra ele e perguntei se ele poderia dar um pulinho no shopping pra poder me ajudar nas compras. E, com uns 20 minutos, ele apareceu. Nos encontramos e já ficamos amigos de longas datas - rs. Ele me ajudou a comprar as peças e até paramos para comer esfiras – aliás, só eu que comi, pois, segundo ele, tinha acabado de jantar.

Esperando o nosso meu pedido ficar pronto...

Nos despedimos e voltei pra casa quando já era quase 23h: o horário da saída do ônibus. Na verdade só faltava eu e meu amigo, todos já estavam nos aguardando.

A viagem teve duração de mais ou menos 8 horas e foi tranquila. O ônibus onde estávamos não tinha aquele cheiro insuportável de ar condicionado misturado com cheiro das poltronas, tinha copos de água mineral a vontade e era super confortável. Não consegui dormir na maior parte da viagem, mas quando estava amanhecendo, adormeci que nem percebi. Lembro que durante a madrugada passamos por uma cidade de ruas estreitas, eu fiquei meio com medo, pois parecia que qualquer manobra errada do ônibus poderíamos bater. Mas foi legal ver isso.

Chegamos em uma rodoviária bem cedo onde o ônibus estacionou e descemos. Outros carros estavam nos esperando para começar a aventura. Os carros já estavam inclusos no pacote que pagamos, demos nossas mochilas, arrumaram tudo na parte de cima, entramos e seguimos ruma a Jericoacora! \o/

CONTINUA...

RESUMO POSTERIOR

Mais do que todos, sei que a minha ausência aqui está extrema. Não consigo mais parar para começar um post. Às vezes eu até que tento, mas tudo fica em rascunho. Aproveitando que não estou fazendo nada neste sábado pela manhã (sim, estou digitando tudo isso hoje, sábado, mais precisamente às 10h37 e provavelmente postarei isso em dias posteriores), já que estão arrumando o nosso quarto, meu e de Dayson... Mas isso renderá um outro post...

Huuum... Nem sei exatamente por onde começar. Na verdade, nem lembro agora a última coisa que postei. Só sei que tem muito o que contar e vou ver se consigo dar conta de tudo falando da viagem de Jericoacoara – que por sinal foi maravilhosa –, o meu aniversário – que não foi lá essas coisonas, tirando a parte da noite – e sobre a construção desse meu quarto. Não sei quantos “tec tec” isso vai me render, mas farei o possível para dar conta de tudo.

Preciso agora consultar as minhas anotações no diário, já que sou péssimo em datas e momentos. Lá eu particularizo alguns detalhes que provavelmente não lembro mais e outras coisinhas interessantes. Ultimamente, todo santo dia, só escrevo sobre revoltas, desabafos e outras coisas nele. Os últimos dias foram mais do que de raiva. Mentiras, decepções, mentiras de novo, mais decepções, impaciência, gente chata... Nossa, é tanta coisa que vou tentar resumir o máximo, pois nem faço questão de registrar esses piores momentos da minha vida.

Esse post é mais para resumir o que vem por aí.

Boa leitura!!!

domingo, 29 de junho de 2014

STAND UP COMEDY COM WHINDERSSON NUNES EM TERESINA - PI

Estive por várias dias abrindo e deixando em rascunho este post. Juro, não me sinto estimulado mais para escrever aqui, acho que pelo design que nunca mais troquei. Se alguém, por favor, estiver lendo isso e se manisfestar, posso até pagar.

Mas vamos lá...

Quando soube que o vlogueiro Whindersson Nunes iria se apresentar em um teatro em Teresina, fui logo ligando para um amigo pedindo para que ele comprasse nossos ingressos. De todas as minhas idas ao shopping de Teresina, ou melhor, ao Teresina Shopping, tive esperança em encontrá-lo por lá, pra poder tirar uma foto e parabenizá-lo por representar muito bem a nossa região, afinal, diminuiu, mas ainda há um preconceito contra os nordestinos. Mas nunca consegui...

Compramos os ingressos antecipados para garantirmos logo as nossas vagas, também pelo medo do preço no dia aumentar.

Na sexta-feira, 13, me mandei pra Teresina e por lá fiquei aguardando um pouco ansioso pra esse stand up. Confesso que tive aquele meu lado "rural" de não saber me portar em um teatro, mas preciso perder esses meus medos do desconhecido.

No dia seguinte, sábado, a primeira sessão do stand up estava estava marcada para às 18h. Sugeri para o meu amigo que saíssemos de casa meia hora antes de começar, ou seja, 17h30. Como combinado, foi. O Teatro da Assembléia fica no mesmo bairro da casa onde eu sempre fico, dava até para irmos de pé, mas, pela segurança, fomos de moto.


Chegando lá, já tinha uma fila considerável (foto acima) com muito jovem. Me senti velho no meio deles, mas isso não poderia me fazer ficar constrangido. A menina que estava na minha frente estava preocupada, pois o ingresso dela só tinha a parte grande, a destacável não se sabe o que aconteceu. Segundo ela, pelo que ouvi, tinha comprado na rua de alguém, e essa pessoa que vendeu, tinha entregado sem a menor parte. O desespero dela aumentou quando viu eu tirando a foto abaixo:


Passamos acho que uns 20 minutos na fila, quando liberaram a porta de entrada do teatro. Como acho que já falei, nunca tinha ido em um teatro e sempre quando me deparo com o desconhecido, meu coração fica em disparada. Não me sinto nervoso, mas dá tipo um medo, uma coisa que não sei explicar. É um drible mesmo que ocorre comigo. Eu estou de boa por fora, mas por dentro sinto uma pressão, sei lá...

Ficamos na segunda fileira. Tudo bem, eu poderia ter ficado na primeira, mas por já saber que seria de comédia, a vergonha de ser zoado perante as pessoas falou mais alto. Quando a luz acima do palco acendeu em nosso rumo, quase fico cego. Eu não gosto de luz em minha direção, ainda mais aquele clarão do lado direito e esquerdo - eu estava bem no meio da plateia. Fiquei com mão na horizontal na testa até que as luzes se apagassem. Eu já estava com o olho vermelho, um pouco antes delas serem desligadas.

E começou com um apresentador lá, um humorista também jovem. Não me recordo o nome dele, era alguma coisa com "Bo", "Boby", sei lá... Se via o nervosismo dele pelas mãos trêmulas segurando uma cola que continha os nomes dos patrocinadores e o microfone. Mas só bastou isso, pois ele foi quebrando o gelo na medida que o tempo passava.

Foram várias apresentações. Eram humoristas jovens, que tinham um jeito próprio de nos fazer rir. Tinha de São Luis, de Teresina e outros lugares. Eu ri demais de uns, de outros nem tanto. Às vezes algum deles falava o nome do Whindersson e todos gritavam. Por aí eu tirei que não era só eu que estava ali pra ver ele.

Passou, passou, ri, fiquei sem graça... E a última apresentação foi a do Whindersson. Ao chamarem ele, todos já estavam com o celular apontado em direção ao palco, tudo ficou escuro e ele entrou. Ele chegou colocando o celular na tomada pra carregar e já nos fez rir desta situação. E continuou a falar...

Ele interagia com o povo e, embora já percebendo que eu já tinha assistido aquela apresentação dele no youtube, ri do mesmo jeito. Foi legal. E tirei algumas fotos.

Whindersson agradecendo à platéia no final.
Ao final, só ouvi alguém na platéia dizendo: "E as fotos?" - era a mesma pergunta que eu me fazia naquela hora. Acho que o apresentador acabou ouvindo e comentou no microfone que "quem quiser tira foto, organize uma fila lá fora...". Só vi gente correndo, desesperada... Eu ria dos gritos histéricos das meninas enquanto seguravam presentes e cartazes para dar a ele. "Pra quê isso?" - pensei.

Lá fora a fila estava sendo feita pela organização do teatro e eu estava com toda a paciência do mundo, contanto que chegasse a minha vez.

E de repente, em meio a fila e muita ansiedade não contida pelas meninas, Bryan (o melhor amigo de Whindersson - também vlogueiro) aparaceu do nada. Só ouvi gritos e "Bryan, eu te amo!" seguidos de mais gritos. Pensei "Meu Deus, pra quê tudo isso?". Mas mesmo assim filmei este momento, já que estava sem fé que poderia tirar foto com ele.

Enquanto Whindersson atendia as fãs com vários flash, eu ainda ficava aguardando ali a minha vez. Como tenho sorte na minha vida - sqn! -, quando estava bem próximo de ser a minha vez, não-sei-quem chamou o Whindersson e disse para que ele terminasse ali a sessão de fotos. P*rra, fiquei p*to, pois logo bem na minha vez... As fãs ficaram desesperadas falando "por favor! por favor!", para que não deixassem ele ir embora. E assim ele continuou até que fila acabasse.

Estava entrando de cinco pessoas por vez, na minha vez, bem na hora que abracei ele e o cumprimentei, quando pus na câmera, o desespero: uma mensagem na tela do celular dizendo "processando...", no caso, a câmera. Whindersson ficou parado, achando que fosse rápido, mas, nada... Humildemente ele pediu para que eu ficasse ainda ali e o esperasse do lado. E foi o que fiz enquanto resolvia o problema no meu celular. Enquanto isso, ele tirava foto com algumas meninas.

E foi a minha vez. Meu amigo esperto tirou três fotos na sequência, como se não tivesse dado certo as anteriores. Agradeci pela foto e o resultado foi este:


Saí dali meio orgulhoso de mim mesmo. Eu queria ter visto de perto as tatuagens dele, mas nem lembrei disso. O problema com a câmera do meu celular fez eu esquecer tudo isso.

Ao sair de lá, quase indo embora, topei com o Bryan à toa e não quis perder a oportunidade, pedi para que ele tirasse uma foto comigo. Fiquei meio estranho, mas tudo bem...


Gostei demais da minha primeira vez no teatro, e mais uma vez do fato de ter ido por vontade própria, com algo que não fosse obrigatório, afinal, ver algo pra fazer a vontade dos outros nem é legal. Essa situação foi igual com a minha primeira vez no cinema. Eu tinha várias oportunidades de ir ao cinema, mas esperei por um filme bom, que fosse do meu agrado. Faço isso porque sei que a primeira vez a gente nunca esquece.

domingo, 18 de maio de 2014

UNDER THE DOME

Quando estive em Teresina pela última vez passei um pouco de raiva com o meu notebook novo. Não sei o que estava acontecendo, mas não instalava os programas e ficava dando erro em algumas coisas. A minha paciência quanto a isso é mínima... Entrei em contato com o Richard por skype, pra ver se ele me dava uma luz, mas, mesmo com os passos que ele havia me dado, não estava conseguindo... Deixei pra lá então, e fiquei de, quando voltasse pra CN, levar o PC pra ele consertar.

Ele levou alguns dias, mas eu nem senti falta e nem fiquei ansioso, já que não estava com internet em casa mesmo. Um computador hoje em dia sem internet não é nada.

E um desses dias, fui no "cafofo" dele deixar o computador e nisso aguardei ele me dizer algo. Enquanto isso, conversávamos, até que tocamos no assunto de séries. Comentei pra ele sobre o final da 4ª Temporada de TWD (The Walking Dead) e sobre TF (The Following), sempre lembrando também de AHS (American Horror Story)... Enquanto o anti-vírus dele escanava o meu HD Externo - que para o meu azar tinha entrado vírus -, ele me falou de uma série que eu já havia até visto pela internet por alto. Abrindo o youtube, ele me mostrou o trailer dela enquanto me explicava do que se tratava. Isso abriu uma certa curiosidade...


Ele, então, ao me entregar o PC, deixou a primeira temporada completa já inclusa. E comecei a ver essa série da "redoma de vidro". O primeiro episódio sempre é uma tragédia. De todas as séries, a meu ver, o primeiro episódio é sempre o que tenho que engolir sem querer, afinal, sempre mostra um pouco da vida de cada personagem. Nesse caso, UTD me surpreendeu demais. O primeiro episódio já me deixou tenso e por aí foi... Não consegui mais parar de ver. Nisso terminei em menos de uma semana toda a temporada, enquanto também via os três últimos episódios da 2ª de TF que estava em atrasado.

Como disse, a série é tensa demais e confunde a gente. Às vezes acho ela meio infantil, por causa dos efeitos, ainda mais pelo fato de ter coisas de brilho, algo que parece mais filmes da Disney. Mas isso acaba sendo apagado e encaixado devido o recorrer da história. O final dessa temporada foi tensa e, claro, já imagino o que vai acontecer na próxima.

Que chegue logo o próximo mês!

domingo, 11 de maio de 2014

O DIA EM QUE EU FUI À UM CINEMA 3D

Estou passando por dias mais do que estressados na minha vida. Como acho que falei no post anterior, são muitas responsabilidades e pouco ganho.

A última vez que tinha viajado foi no carnaval. Fiquei estressado e decepcionado com uma besteirinha que aconteceu e o que eu mais queria era fugir dela. Já tinha combinado tudo e me mandei em um dia pela manhã para Teresina. O meu carnaval lá nem foi carnaval, pois a tranquilidade foi o que tomava de conta.

De lá para cá, vim passando por muitas outras coisas, muitas mesma, Não só no trabalho, mas na vida também – que continuaram sendo omitidas aqui neste blog.

E no dia 25 do mês passado fui dar o ar da graça de novo em Teresina. Conversei com a minha chefe e fui naquela sexta no final da tarde.

Sempre quando vou em Teresina tenho todo um cronograma de horas. Já saio daqui sabendo com quem vou sair, pra onde vou pela manhã, pela tarde ou pela noite e os momentos que irei ficar sozinho, usando internet boa... Falando em internet, ainda hoje estou sem aqui em casa, e olha que esse desespero vai fazer dois meses no dia 17. Mas acho que essa história toda fica para o próximo post.

Enfim, chegando na sexta à noite lá, sai com um amigo e voltamos cedo ainda, antes de 00h. No dia seguinte, sábado, havia combinado com ele e mais dois amigos, que também estavam em Teresina, de irmos assistir algum 3D juntos. Acho que não era estreia do filme “O Capitão América 2”, mas, mesmo assim, queria logo garantir meu ingresso, embora não fosse fã de filmes dele. Meus amigos estavam lá desde à tarde e pedi para que eles comprassem logo o meu ingresso e o do meu amigo. E compararam.

O filme estava marcado para às 18h40, se não me engano, e, devido atraso do meu amigo, chegamos lá em cima da hora, quando os ingressos já tinham sido esgotado. Já imaginou se deixássemos para comprar na hora? Não ia ver! Na verdade até que tinha outra seção às 20h e pouco, mas era legendado. Por mim não tinha problema, mas pro meu amigo aquilo não era uma boa ideia, ele odeia filmes legendados.

O pior de tudo foi já sair de casa apertado, sendo que o filme tinha duração de um pouco mais de duas horas.

Quando começou a apresentação de instrução dos óculos na tela, fui com meu amigo comprar pipoca e refrigerante. Pra quê...? Me lasquei demais. Fiquei comendo, bebendo e quando dei por mim já estava para explodir sem nem antes o filme ter começado, mas estive seguro ali fingindo que nada estava acontecendo comigo. Para piorar, o meu amigo do lado estava comentando umas partes e triscando em mim com a mão gelada. Aquilo me fazia querer mais ainda sair dali correndo para o banheiro... Mas fui forte!

Pipoca e óculos à postos!

O filme estava interessante, as imagens estavam perfeitas e, por algumas vezes, voltava o meu corpo para trás quando o Capitão América resolvia jogar seu escudo na tela. A precisão é impressionante, por mais que dizem que o cinema 3D de Teresina ainda nem é tão bom. Para mim que estava vendo tudo aquilo pela primeira vez, estava ótimo. Preciso ver um melhor para, claro, dar minha opinião.

Olhei pro relógio do celular e já era um pouco mais de 20h, me deixando calmo, mas ao mesmo tempo aperreado para querer sair dali. Sinceramente, fui burro, pois não sabia que no cinema existia banheiros e não quis pagar esse mico de perguntar. Ao sair da sala, corri, mas não literalmente, para o banheiro do outro lado da praça de alimentação. Juro, achei que não fosse mais sair dali, acho que passei mais de meia lá dentro – rs.

Mas compensou demais e ganhei dos aprendizados para a próxima vez: 1- Passar no banheiro antes de começar o filme. 2- Lembrar que existem banheiros no cinema – rs.

Até!

sexta-feira, 28 de março de 2014

DIAS CANSATIVOS

Eu sei que estou há seculos sem escrever aqui, mas é que meu tempo anda tão corrido, mas tão corrido, que não sei como encontrei esse tempinho aqui. Estou no trabalho agora, cansado, mas aguardando dar minha hora...

Estava aqui à toa, organizando umas planilhas, dando "boa noite" para as turmas e, do nada, lembrei daqui, do quanto sou desnaturado comigo mesmo. E o pior que não me veio nem um assunto que eu pudesse publicar aqui, só pensei em logar e publicar algo.

Amanhã acordarei cedo, mesmo sendo no sábado. O fato é que o sábado é o dia que eu sinto mais a cama. Até na hora de almoçar, recorro à ela. A minha preguiça é tanta que só penso em ficar imóvel e se pudesse com meu ouvidos tapados, pois o barulho de qualquer coisa me atrapalha. Sou desses que quando dorme, qualquer barulho eu me espanto - o que é contrário do meu irmão. Mas acredito que amanhã a manhã vai ser por uma boa causa.

Nessa semana, o professor Francisco Lima me ligou pedindo minha ajuda em um projeto e que o mais em breve falaria comigo pessoalmente para me explicar tudo. E foi o que aconteceu. Quinta-feira à tarde ele veio em meu trabalho para resolver uns assuntos dele e aproveitar para conversar comigo. Fiquei meio tenso a princípio, mas, ao mesmo tempo, me veio aquela segurança. Em resumo, ele pediu para que eu fosse na turma de uma escola onde ele dá aula e falasse aos alunos dele um pouco da minha vivencia com o virtual, para ser mais preciso, com esse meu cantinho virtual aqui: o meu blog. Na medida em que ele conversava, pensava mil coisas e queria de imediato passar alguns ideias legais que também estavam brotando naquela hora. Ele praticamente ficou a tarde toda conversando comigo e me lançou a proposta. O projeto é pioneiro e me fez pensar no por que ele não tinha pensado nisso antes, principalmente quando eu ainda estudava. Detalhes à parte, não sei se faço algum mal ou estrago alguma coisa já antecipando registrando isso aqui.

Enfim, espero que dê tudo certo amanhã. Acredito que registrarei aqui quando puder.

Até qualquer dia! ;-)

domingo, 19 de janeiro de 2014

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Sabe aquele post que falei de um amigo meses atrás (clica aqui se não lembra), onde falei que o mesmo não se sentia a vontade com coisa dos outros e simplesmente implicava com isso? Pois é, há pouco fui conferir o facebook dele e lá estava para que eu adicionasse ele, ou seja, ele me excluiu.

Certamente ele leu o post que fiz a respeito dele, já que todos sabem que tenho um blog. Porém não fiz aquele post com maldade. Eu não sabia que ele leria aquilo, mas agora tenho quase certeza que sim. Se ele fosse outro, procuraria reavaliar o seu jeito, talvez assim ele entenda o porquê de ter poucos amigos.

Sinto muito - ou não - por perder a amizade dele.

Valeu!