sábado, 16 de fevereiro de 2013

MAIS SOBRE MIM...

❝ Me considero líder, o rei, o brilho, mas inseguro. Preciso de adornos e mimos, senão minha autoestima fica baixa. Quer me levantar? Me elogie, finja que minha opinião é a suprema, e que sem mim, sua vida seria uma vida vulgar e miserável. Quer me derrubar? Me ignore, ria das minhas roupas e modos exagerados, não aceite minhas verdades prontas e você me verá louco, chorando. Sou bem generoso, sempre dou um bom presente e mesmo quando estou pobre, me destaco pelo bom gosto e pela ambição. Quando decido conquistar algo ou alguém, é um inferno, porque eu consigo, porque te cerco, te sigo, te perturbo. Sabe aquele magrelo galanteador que te liga toda hora e se acha? Sou eu… Aí de raiva, cansaço e curiosidade, você cede só por um pouquinho e descobre que meu beijo pode ser bom, que eu sou carinhoso e quando você percebe… Sou todo teu. Sou ciumento, dramático e cheio de confusões, porque sou bravo, gastadeiro e quero atenção o tempo todo. Manhoso, adoro criar um conflito só para no final, ganhar no debate. Mas, em geral, sou fiel, dedicado e muito fogoso. Egoísta, posso desequilibrar a parceria com ciúmes e exigências. Quando estou equilibrado (ou seja, no comando de tudo), sou cheio de vida, calor e humor. Tenho ambição, trabalho bem e, sim, quero ser reconhecido. Gosto de aparecer, gosto do destaque, do palco, da vida. Não existe alguém igual a mim por aí. ❞

Obs.: Texto adaptado.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VISITA A PONTE ESTAIADA EM TERESINA - PI

No domingo, à tarde, já estava combinado de eu ir com um amigo para visitar a Ponte Estaiada. Ele havia me convidado na última vez em que estive lá, em dezembro, mas pelo medo exagerado de passar vergonha ao entrar no elevador não fui. Dessa vez não tinha como negar o convite, pois eu tinha que aproveitar essa minha última tarde lá antes de voltar para CN, queria fazer algo diferente.

Ele combinou que iria me pegar às 14h30 ~ 14h45, mas acabou aparecendo lá pra depois das 15h - eu já sabia desse atraso. Eu já tinha arrumado toda a minha mala, já que de lá, iriamos direto à rodoviária de Timon.

Passamos por uma avenida que antecede a ponte e de lá, ele parou o carro devagarzinho enquanto eu tirava a primeira foto:


Foi questão de segundos, pois, embora fosse domingo, a avenida ainda estava movimentada.

Entramos em um estacionamento abaixo do elevador e mirante e ficamos andando por ali. Paguei um mico em tirar uma foto colocando a minha cabeça em um buraquinho lá, sabe? Pra aparentar que sou um personagem. Eu fiquei muito sem graça e nem vou me dar o trabalho de postar essa tristeza  de foto aqui.

Meu amigo comprou as entradas do elevador e, após botarmos os crachás... Momento mais tenso da minha vida: o elevador.

Eu já comentei várias vezes por aqui que nunca tinha entrado em um, não por oportunidade, mas por medo mesmo. Sei lá, um lugar fechado, um frio na barriga, era tudo que eu imaginava até me colocar dentro de um.

Ao entrar, percebi o chão meio oco, sei lá, algo meio que borracha, sei lá... E começou a subir. Fiquei desdobrando, mexendo não sei em quê no celular enquanto eu subia. Eu comecei a ficar tonto, não pelo elevador, mas pela minha tensão. Tudo estava escuro, até quando começou a visão panorâmica. Eu fiquei mais calmo tenso quando vi tudo ficando pequeno lá embaixo.

Meu amigo tirou foto do meu momento tenso

A minha visão enquanto o elevador subia

Lá em cima, parei discretamente para respirar enquanto o meu amigo me explicava o que era o quê. Ele foi super guia para mim, e fiquei, lógico, maravilhado com tudo que vi. Por um momento, ele me falou: "Olha só, estamos mais alto do que o voo de um pássaro", enquanto me mostrava um pássaro voando metros abaixo da gente.


Tirei várias fotos, mas 90% delas não ficaram boas, por isso que não postarei aqui e nem postarei no facebook.

Ficamos vendo a cidade de cima pelo 10 minutos que estava escrito, se não me engano, no ingresso. Passou rápido, mas foi o suficiente para que eu saísse dali mais tenso ainda.

A minha tensão maior nem foi na subida do elevador, mas já estava me preparando psicologicamente para a descida. Imaginei aquele frio na barriga insuportável e que eu odeio e faço careta sem querer. Entramos no elevador, posicionei o celular na câmera, tentei ficar o mais próximo da parede dele e foi descendo. Foi tão tranquilo que a tensão passou mais rápido do que eu imaginava. O mais massa foi sentir ele parando, como se tivesse um amortecedor (sim, acho que tem) debaixo.

Fiz algumas fotos ali, próximo do rio que passava, em umas cadeiras de artesanatos. O mais engraçado foi quando eu puxei a cadeira pra sentar imaginando que o peso seria bem maior do que era. Nossa, a cadeira parecia de isopor e imaginei que a qualquer momento, enquanto estivesse sentando nela, poderia cair.


Ainda de longe, vi um cara fazendo a caricatura de uma criança. Eu sempre quis que alguém fizesse uma minha, então, não medi esforços em ir até lá.


Perguntei ao cara qual o preço da caricatura (R$ 5,00) e disse que queria fazer, enquanto observava ele fazendo a de uma criancinha loirinha, como podem ver na na foto acima.

O mais legal é que enquanto me desenhava, conversava comigo. A princípio, eu só tinha visto essa parte do desenho, até então o meu cabelo (foto à esquerda), depois ele deu um jeito de eu não ver mais (podem percebe na foto abaixo). Não sei se isso foi de propósito ou pela posição mesmo. Ele perguntou meu nome e de onde eu era. Que mundo pequeno, ele disse que já tinha ido na minha cidade e que tinha parente em Duque bacelar, uma cidade a minutos daqui. Enquanto conversávamos, meu amigo tirava várias fotos, fotos que foram das etapas do desenho, e que estarão todas aqui.


E, no fim, vejam só como ficou, e ainda com a "brincadeira" que ele fez colocando uma cereja na minha cabeça que tem formato de sorvete. ¬¬' Ele me explicou que o "!" quer dizer que eu já sabia o que era caricatura. Às pessoas que não sabem o que é, ou acham estranho o desenho, ele coloca um "?". Rimos demais com isso e foi muuuuuuuuuuito legal me ver desenhado. Tive todo aquele cuidado pra não amassar, mas quando chegou em casa, um pingo de água caiu e manchou um pouco do sorriso. :-(


Ainda com muito tempo pela frente, no meio daquele sol de matar, fomos procurar uma forma de tirar fotos minhas com a ponte de fundo, afinal, quem nunca?



Sem mais nada por ali, fomos dar uma volta pela cidade. Paramos em frente a um palácio, no qual nem lembro o nome. Tentei tirar foto por lá, mas estava tudo muuuuito claro e o sol estava de matar. Se enquanto fotografávamos na Ponte estava matando, imagine ali, no centrão. Resolvi ficar dentro do carro mesmo, com, claro, ar condicionado ligado.

De lá, meu amigo ligou pra um amigo dele e fomos ao apê do amigo dele. O amigo dele é super gente boa, temos muitos gostos em comum e, embora a gente se conhecendo ali naquela tarde, já deu pra perceber que ele é um cara do bem. Gostei de verdade de ter conhecido ele, mas ainda não o encontrei na rede, assim como eu tinha prometido a ele antes de me despedir.

De lá, rumo à Rodoviária de Timon, depois, CN, enfim.

E foi assim, tudo bem tranquilão, tarde quente, mas muito massa. Gostei de ter passado por mais essas experiências pela primeira vez. Que venha mais!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ENCONTRO COM RAQUEL PACHECO (BRUNA SURFISTINHA) #3


E eu continuava olhando pra tudo, enquanto a minha câmera já estava ligada e posicionada para qualquer movimento dela. E foi quando vi, de longe, o João Paulo (JP, marido dela). Falei pro Dalton que estava do meu lado com a Karine ao telefone: "Olha, Dalton, é o JP!!!" E ele riu e perguntou cadê ela. Ela estava atrás dele, muito bem escondida - rs;

O JP estava com poucas malas e ela vinha mexendo no celular, com a cabeça baixa. Lógico que achei que isso fosse pra que ninguém a reconhecesse, mas não era.

Achei que fosse ficar trêmulo, com o coração em disparada, mas eu estava tranquilo, muuuito tranquilo mesmo. Quando ela estava a poucos metros de mim, a abordei dando meio que um susto agradável: "Oi, Raquel!?". Eu então, espontaneamente, a abracei, mas foi um abraço mais demorado que o normal. Nisso, ela me puxa pelo braço e diz para que saíssemos dali, do meio das pessoas, enquanto me mostrava em seu celular que tinha escrito "cheguei!" para mim no twitter. Entendi o porquê.

Fomos para o lado de fora do aeroporto e começamos a conversar. A nossa conversa não teve nada a ver com Bruna Surfistinha e afins, foi totalmente diferente. O JP deixou as poucas malas em um canto próximo e resolveu andar, procurando o cara que contratou a Raquel para tocar em Pedreiras. Ah, acho que nem disse aqui ainda, mas Raquel desceu em Teresina com destino à Pedreiras, MA. Ela iria tocar uma camarote VIP de carnaval.

Então, ela foi logo pegando um cigarro e fumando. Enquanto isso, entreguei meu telefone pra ela e ela começou a conversar com a Karine, que já estava há muito tempo na linha. O JP saia e voltava e nessas vezes, conversamos muito, mas muito mesmo.

Primeira foto, enquanto ela ainda conversava com Karine 

Ela então desligou a Karine e pegou a minha pilha de livros para autografar, além do cd e dvd do filme, claro. Conversamos bastante, sobre mim, sobre a cidade, sobre o calor, sobre a vida, sobre tantas coisas que nem tem como lembrar assim só agora.

Momento em que conversávamos enquanto ela autografava os livros.
Desconsiderem a minha cara de "abestado" - rs.

Eu pedi para tirar uma foto com o o JP, mas ele não deixou de jeito nenhum. Disse que não gostava de foto e até perguntou pra Raquel quantas fotos ela tinha dele, e ela respondeu que somente uma. Acabei insistindo, dizendo que ele havia aparecido em rede nacional e que não era problema1, mas ele continuou dizendo que não. Raquel me explicou que isso não era só comigo e então deixei pra lá e não quis continuar sendo chato.

Como viram, ela estava com roupa de frio e com a bolsa de lado, então, não aguentando mais o calor piauiense, deixou a bolsa de lado e tirou a jaqueta, continuando a conversar comigo e a escrever em meus livros.


Tudo foi muito bem explicado e ela deu até aquela risada linda e engraçada dela.

O cara que a contratou chegou, e chegou no horário certo, então, foi logo tirando uma foto com ela. Deus sabe o que faz e fez com que o voo dela chegasse vinte e cinco minutos antes justamente pra gente ter muito o que conversar. Continuei conversando ainda com ela e pedi para que ela fizesse um vídeo, como prova maior do nosso encontro. Não postarei aqui porque não tenho a autorização dela ainda, portanto, pode ser que role um "F5" por aqui nos próximos dias.

Enfim, o encontro foi maravilhoso e, claro, fiquei super feliz. Eu estava ali não com Bruna Surfistinha, mas com Raquel, Raquel Pacheco, aquela que eu conheço pela rede e que foi super simpática comigo e Dalton.

Ela me disse que próximo mês dará as caras novamente em Teresina e eu farei de tudo para estar lá, quem sabe, para que ela assine o único livro que me falta, lançado atualmente.

Que venha o próximo mês! ;-)

F5

O mais legal foi ter lido isso bem no finalzinho de um post no blog dela:


Ou clique aqui para ler o post completo.

ENCONTRO COM RAQUEL PACHECO (BRUNA SURFISTINHA) #2


Eu fiquei muito tempo sentado, mas às vezes eu levantava, queria saber como era o esquema do voo que  chegava e como as pessoas saíam e pra onde iam. Eu tinha que estar atento a tudo e, por vezes, não entendia ou me perdia nas coisas que a Karine falava ao telefone - espero que ela não tenha percebido isso.

Dalton e eu no primeiro andar do aeroporto, vendo o desembarque das pessoas.

Já era quase perto de 23h45 quando vi uma multidão indo para a janela ver qual o avião que estava vindo. Algumas pessoas estavam com câmeras miradas para o avião, outras estavam apreensivas a chegada de não-sei-quem. E foi ali que eu vi todo mundo já descendo, mesmo o avião não estando sendo visto por mim, já que tinha algo tapando a minha visão.

E começou a descer várias pessoas, várias mesmo, menos a Raquel. Fiquei louco, fui à tela saber sobre o voo dela, qual o status poderia estar aparecendo lá, quando li: "Voo 'tal' no pátio". E isso me confortou, pois era mesmo o dela. Vi por alguns segundos pela janela, mas nada de ver a Raquel indo ao portão de desembarque. Eu via, revia as meninas que desciam, mas nada, mesmo tendo certeza do caminhado conhecido dela.

Resolvi descer para ao térreo, ir ao portão de desembarque e esperar por ela lá, mesmo já estando com o pensamento de que ela já tinha saído do avião há muito tempo. Fiquei colocando, mentalmente, culpa em mim por ainda não tê-la visto.

Lá, vi uma cena linda. Uma criancinha, menina, linda, estava andando quando viu o avô (suponho que fosse pela aparência dele) e, caminhando, começou a chorar indo a seu encontro. O avô já estava de joelho e de braços abertos, quando recebeu fraternamente a menininha. Foi tão lindo ver essa cena que escutei algumas pessoas fazendo aquele "ôôôh!" e algumas dizendo "que fofo!". Essa cena, mexeu comigo por alguns segundos.

CONTINUA...

ENCONTRO COM RAQUEL PACHECO (BRUNA SURFISTINHA) #1

Na quinta-feira, 07, acordei quando já era quase meio-dia e como de costume, fui ver a hora no celular que estava do meu lado. Me deparei, então, com duas sms para serem lidas. Ao abrir, vi que era duas DM (mensagem direta, do twitter) da Raquel avisando que iria desembarcar no sábado à noite em Teresina. Sem dinheiro, em cima da hora, na indecisão, mas com fé, consegui dar meus pulos.

Pronto para ida ao aeroporto
Fiquei muito pensativo durante toda essa quinta e, à noite, antes de dormir, ainda com aquela esperança de não perder essa oportunidade, anotei na mão tudo que precisaria fazer na manhã, como: arrumar câmera, comprar camisa, lembrar de levar os livros, canetas, cortar cabelo... Fiz tudo na manhã seguinte, após ter saído da academia quase 9h. Fui atrás de tu-do, mas ainda continuei tenso, pois tinha algumas dúvidas que eu ainda tinha que tirar com ela. Eu tinha que saber qual o horário que ela apareceria por lá, a questão do horário de verão...

Liguei um pouco antes de 12h pro Alê, um amigo em comum, e pedi um favor, pra que ligasse para a Raquel e perguntasse mais ou menos o horário que ela chegaria. Sem sucesso. Mais tarde ele me ligou e disse que o celular dela estava desligado. Fiquei triste, mas imaginei de ficar fazendo plantão no aeroporto a partir do começo da noite.

Sendo assim, arrumei toda a minha mala, fui para o trabalho/estudo e de lá segui, com a carona do Jamison, à Rodoviária. Cheguei a tempo e fui direto para Timon, seguindo depois para Teresina. Tudo isso, so-zi-nho. Tive uma noite normal, fiquei tranquilo e dormi praticamente sonhando para que o sábado chegasse logo, e chegou. Chegou com tudo, pois acordei com várias DMs da Raquel me dizendo o número do vôo, e outras informações para que eu chegasse no encontro dela, inclusive o horário de desembarque. Fiquei trocando mensagens com ela até ela chegar no aeroporto de lá pra cá.

Fiquei contando as horas para que chegasse logo, e um pouco mais de 22h, comecei a me preparar. Estava pronto: câmera, livros, canetas, dvd, cd, tudo na mochila. Ligamos para o táxi que veio nos pegar sem demora.  Eu achava que iria ficar muito tenso, mas estava tranquilão mesmo que com essa ansiedade. Achei que ficaria pior e trêmulo quando a visse na real.

Rumo ao aeroporto. A frente, Ponte Estaiada de Teresina

Ao chegar no aeroporto pela primeira vez, não fiquei maravilhado, isso que fez eu ficar sem medo do desconhecido. Fomos ao primeiro andar saber onde era o portão de desembarque, mas encontramos somente o de embarque. Ainda em cima, observei umas telas com os números dos vôos e as companhias aéreas e encontrei o dela, que estava previsto para chegar justamente no horário que ela tinha me falado, às 00h10.


Como o aeroporto não é grande como eu imaginava, voltamos para o térreo e encontramos esse portão com facilidade. Eu já estava mais tranquilo, pois tinha certeza que a qualquer hora ela chegará. Sentei, fiquei papeando com a Karine pelo telefone e aguardei os minutos passarem.

CONTINUA...