sexta-feira, 30 de julho de 2010

NOSTALGIA NO ÔNIBUS

Hoje estava indo para o trabalho no ônibus quando, dessa vez, percebi que tinha uma boa parte de moradores do bairro. Na verdade era a maioria crianças.

Assim que todos os trabalhadores desceram na fábrica, fiquei observando como as crianças estavam se comportando ao entrar. Uns foram logo gritando, correndo, como se o ônibus fosse um brinquedo de parque de diversões. Suas mães não paravam de reclamar e pedir para que calassem a boca, ou tirassem a cabeça de fora da janela.

O mais engraçado foi quando uma criança tomou o lugar da outra. Quando um dos garotos correu para voltar ao seu banco, outro tomou sua frente e pegou seu lugar. Ele, revoltado, bateu os pés no chão e começou a chorar gritando, achando que sua mãe fosse fazer alguma coisa, mas, não, sua mãe nem lhe deu a minha. Até eu sair do ônibus, ele continuava chorando, como se o sonho dele de estar naquele lugar tivesse ido por água abaixo.

Enquanto observava tudo isso, me bateu uma saudade. Saudades da terceira série, quando eu pegava o ônibus para ir e voltar da escola. Na ida nem era tão bom, mas na volta, pelo fato de termos um dia estressante – ou engraçado – descontávamos tudo que não podíamos fazer na sala, no ônibus. Os “grandões” (chamávamos os do ensino médio assim) faziam a festa no fundo do ônibus. Eles começavam a cantar com a famosa musica da baratinha e, com a ajuda de alguns, terminavam sempre com um final hilário. Depois partiam para entrevista com alguns dos passageiros. Eu até tive os meus 15 minutinhos de fama – rs.

Um deles, pelo qual vejo até hoje, veio em minha direção e perguntou como eu me sentia em ser “O Maskara”. Eu dizia que não era ele e tal e começava a ficar com vergonha de responder as demais perguntas, apelidando os “repórteres” também. Até hoje eu não entendo por que eles me chamavam de “Maskara”, de “Stanley Ipkiss”. Vou até conferir umas fotos minhas da terceira série e ver se eu realmente tinha algo que parecia com o desenho, que na época fazia muito sucesso.

Uma vez, no caminho, sempre tinha uns meninos mais velhos jogando futebol em um campo, daí sempre que os víamos, colocávamos a cabeça pra fora da janela e começávamos a gritar, dizendo que eles eram ruins, para que chutassem a bola, para que tocassem, enfim, fazíamos eles se distraírem em segundos, enquanto o ônibus passava por perto. Certo dia, não me lembro do que eu tinha que estava muito desanimado, e nem participei da brincadeira de gritar para os jogadores, como já era costume fazer todos os dias. Então, acho que revoltados, uns dos jogadores se escondeu e quando começaram a gritar pra eles, ele jogou uma pedra. Essa pedra atingiu bem no vidro da janela, do outro lado do motorista e atingiu um amigo meu. Pense, a galera se calou rapidinho e só vi muito sangue na cara dele. Ainda bem que não teve corte profundo, só uns arranhões.

Vendo isso, o motorista desceu com tudo do ônibus e foi até o campo, e fomos atrás. Me lembro ainda que tinha um cara que estava sem camisa, com uma perna esticada para a frente e com os braços balançando pra frente, pra trás. Achava que era ele que tinha jogado, mas não podíamos julgar ninguém, pois nem um de nós vimos quem era. Depois daí já não me lembro o que aconteceu mais. Que pena que o restante foi apagado da minha memória.

Agora nos dias de chuva; Nossa, chovia mais dentro do ônibus do que fora. Ao sair de casa, minha mãe sempre me dava uma capa de chuva, amarela e maior do que o meu pobre corpo magro – que no tempo era também. Na ida para escola, no ônibus, o calor do sol faltava nos cozinhar dentro do ônibus, era como se estivéssemos dentro de uma lata de sardinha. Na volta para casa, no final da tarde, já escurecendo, o tempo fechava e começava a chover forte. Nós gritávamos, riamos e nos abraçamos, como se houvesse bastante tempo que não chovia. Pra mãe não brigar quando eu chegasse em casa, eu colocava a capa, mas depois que tinha me molhado todo, por colocar a cabeça fora da janela. Aai, era tão bom sentir o vento e os pingos de chuva, que mais pareciam pedrinhas sendo jogadas, no rosto. Sentir a felicidade de estar ali, naquele momento único, sem saber. (meu olho encheu de água agora)

Mas não houve só momentos bons! Eu passei por duas que jamais esquecerei. Uma vez, eu estava estressado, não me lembro do por que, daí um cara começou a procurar conversa comigo. Nos dois estávamos em pé, eu estava na frente dele, de costas pra ele. Daí ele puxava o meu cabelo e, quando eu olhava pra trás, ele fingia que não era ele. Isso continuou por algumas vezes até quando a minha paciência se esgotou e virei rápido dando, por impulso, um soco na barriga dele. Agindo por impulso também, ele me devolveu um soco na cara. Sem estrutura – e nem força – segurei meu choro enquanto esperava um banco desocupar na próxima parada. Rápido, o banco foi desocupado, eu pus as minhas duas mãos cobrindo o rosto, baixei a cabeça, colocando em cima das minhas pernas e comecei a chorar. Chorei tanto, tanto... Fiquei por umas semanas com um roxo no rosto, acima do canto direito do meu lábio superior. A mãe até percebeu, mas eu dizia que não sabia o que tinha acontecido. Até hoje ela não sabe o que realmente aconteceu.

Num outro momento, como de costume também, quando chegava na minha parada eu sempre ia pra porta, com ônibus ainda em movimento, para que, quando ele parasse, eu fosse o primeiro a descer. Até que num dia, o ônibus estava lotado, e eu fui inventar de ficar, uma parada antes da minha, na porta. Esperei chegar a minha vez de descer e quando o ônibus estava quase parando, me jogaram. Lembro que coloquei o pé no chão, desiquilibrei e saí rolando em meio à piçarra que tinha por lá. Eu chorei demais, chorei, enquanto tentava limpar o meu uniforme para que a mãe não percebesse... mas foi só no caminho para casa. Quando já estava na rua de casa, eu engolia o choro, com a desculpa na ponta da língua. Pensava que, caso a minha mãe perguntasse o que tinha acontecido com o meu uniforme, diria que estava jogando bola, ou rolando na grama, no horário do recreio. Eu era esperto, aliás, embora não pareça, sempre fui.

De tantas aventuras que passei dentro do ônibus da escola, a que mais me divertia e fazia com que minha boca se dilatasse para os lados, sem limite, era quando tinha lombadas na rua – chamado aqui de quebra-molas. Como já conhecia o caminho, meus amigos e eu, já nos aquecíamos no fundo do ônibus, o mais próximo do pinel possível. Quando o motorista passava o pneu dianteiro no quebra-molas, atrás já nos abaixávamos um pouco e nos preparávamos para dar um pulo no momento exato do pneu traseiro passar também. Hoje entendo que queríamos colocar em prática a aula de ciências sobre gravidade – rs.

Foi muito bom me lembrar disso, melhor ainda poder compartilhar isso aqui, com vocês. E também sabendo que daqui a alguns dias estou fazendo duas décadas. Nossa, eu nunca esperei por esse momento! Snif! Êh mããããããe, eu não quero entrar na casa dos vinte. =’(

quarta-feira, 28 de julho de 2010

AMIZADE INSTANTÂNEA

Esse é o termo que defino para os “amigos miojo”. Quem nunca teve um “amigo miojo”!? Aquele amigo que é amigo em apenas três minutinhos. Aquele que a gente pensa, de primeira instancia, que se tornará o melhor mais tarde.

Pela manhã, me lembrei de uns amigos – aliás, nem sei se são amigos mesmos – que entraram na minha vida por apenas alguns minutos. Que me fizeram sorrir e me tornar feliz nesse recorde de pouco tempo. Isso é incrível, pois, como eu me apego rápido com as pessoas, sou o que mais sofro. Isso mesmo, eu não sofro somente por amor, mas por amizade também.

Sempre é bom estar conhecendo pessoas novas, conhecendo novos costumes. Ultimamente, depois que pus internet em casa, melhorei bastante em relação à amizade. Desde o primeiro mês, estou mais próximo, na vida real, das pessoas do mundo virtual. Me sinto até menos tímido do que de costume. Estou sendo mais verdadeiro e mostrando meus pontos negativos para as pessoas, quando me verem na rua, não quebrarem a cara comigo.

Mesmo tentando ser um pouco simpático, ainda levo patadas. Depois do texto TIMIDEZ, pensam que acabou por aí? Continuaram a me chamar de esquisito, de tímido... ah, e até falaram da minha magreza que nem tinha nada a ver com a história. Lamento muito para quem não gosta desse meu jeito, mas garanto que um pouco mais de aproximação, verá que não sou o mesmo do primeiro dia que me conheceu. Eu já disse, e repito: eu só sou tímido pra quem eu não conheço, pra quem eu não tenho intimidade. Tenho medo de falar alguma besteira e ser tachado de chato, de falar égua.

Pra quem é mais tímido do que eu, diz que eu não sou tímido de jeito nenhum. Mas também, se a pessoa é mais tímida do que eu, não tem limite pra ela, pois eu serei o mais extrovertido – rs. Me dou muito bem com pessoas mais tímidas do que eu, pois adoro não ser tímido. =)

Enfim, voltando ao assunto do título dessa postagem, vou tentar segurar os meus “amigos miojo”. Juro, não é culpa minha. É por isso que eu nem gosto de ser apresentado por alguém, pois isso, pra mim, é o cúmulo. Apresentação é só um cumprimento formal, de educação, pois, pelo menos pra mim, só falo com a pessoa nesse dia. Prefiro mesmo é ir nos entrosando aos poucos, sem o empurrão de ninguém e sem um aperto de mão.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ANIVERSÁRIO CHEGANDO

Senti saudades daqui, por isso resolvi dar o ar da graça! =)

Como sempre, quando vai chegando o meu dia, nos dias que antecedem, eu fico triste. Sinto uma falta de não sei o quê e choro como se fosse uma criancinha quando foi tomado um doce dela. Fico muito feliz com a minha data, mas procuro esquecer que ficarei um ano mais velho. Procuro centrar que isso é só um número, que não vai mudar nada e nem vou ficar gágá antes da hora - rs. Esses dias eu estou oscilando a cada hora, às vezes eu fico triste, só, mas tem vezes - quando entro na internet, ou falando no celular - eu riu muito, muito mesmo e me pergunto o porquê de eu ser de veneta.

Acho que nesse meu mês vou me dar presentes, já que nos meus aniversários eu não ganho nada. Com o dinheiro que eu iria pagar as mesalidades do meu Beetsbook, que estão terminando, eu vou fazer umas coisinhas. Por enquanto não vou falar, até porque não sei se vai dar certo, mas depois eu conto pra vocês. Ah, não crie esperanças com isso, pois digo logo que é besteira o que eu vou fazer, mas pra mim vai ser tudo de massa.

Estou muito ansioso, espero que dê certo!

terça-feira, 20 de julho de 2010

DIA DO AMIGO

Amigos! O que seria de nós sem eles. Como é bom estar ao lado de uma pessoa que possa nos ouvir, nos dar conselhos, compartilhar as alegrias – e por que não tristeza também? -, sorrir, chorar... Ter um companheiro, um parceiro, um irmão, um melhor, é sempre gratificante.

Nesse dia tão especial e quase recente para alguns, vou falar sobre duas pessoas pelas quais eu considero muito e divido boa parte da minha vida com eles: Dalila e Dalton.

Quando eu era pequeno e fazia a educação infantil, observava uma menina, ela era filha de professora e, por conta disso, era bem conhecida na escola. Com o passar do tempo, ela foi crescendo e fazendo com que eu sentisse certa antipatia a ela. Por ela falar com os amigos, alto, por ela ter um caminhado “nojentinho” e por ela ser do jeito que é, eu me irritava. Não conseguia entender por que ela tinha tanto amigos, já que tinha esse tanto de “defeitos”.

Só me bastou o ensino médio para que ficássemos próximos. Eu sentava atrás dela e, por termos amigos em comuns, viramos amigos, ou melhor, melhores amigos. Na aula chata de química, eu arrancava uma folha do meu caderno e começava a papear, eu até perdia as contas de quantas vezes a folha vinha e ia. Quando o professor estava centrado, explicando o assunto para a sala, virado para nós, ficávamos imóveis, só esperando ele virar as costas para a folha voltar a passar. Durante todas as aulas de química, acumulamos folhas e grampeamos para dar continuidade à conversa, então, foi a partir daí, por compartilharmos alguns segredos nessas folhas, que viramos o que somos hoje, melhores amigos.

Mas, como sempre sou azarento, ainda no segundo ano do ensino médio, no começo da amizade tem que acontecer alguma coisa que possa me distanciar, e foi isso que aconteceu. Ela passou no CEFET e teve que morar em outra cidade. Portanto, na sala, assim que chegava, a saudade aumentava a cada vez que via a sua cadeira vazia, a cada silêncio que pareava a falta de um grito seu, a cada união de gargalhada incompleta sem a sua. No começo, tudo me lembrava dela. Nunca fui tão dependente dela, como fui.

Quando ela já estava morando em outra cidade, eu ligava pra ela nas madrugadas, mesmo em algumas vezes tendo a sua chamada rejeitada por conta do seu cansaço diário.

Pensei que tudo fosse acabar, que, por ter esse obstáculo, a distancia, iriamos aos poucos nos esquecendo, mas quem disse? Essa distancia fez foi com que a amizade ficasse mais forte ainda. Hoje, continuo amando ela e ela me amando também. A amizade é forte, eu sei disso. Obrigado, Dalila, por me aguentar e por ser a pessoa mais sincera comigo. Mesmo não estando aqui, agora, sinto o seu abraço fraterno e apertado.

Já o Dalton, faz mais de 19 anos que ele me conhece, afinal, desde sempre, moramos na mesma rua. Às vezes até brinco, pois acredito que nossas mães nos colocaram pra conversar ainda recém-nascidos um ao lado do outro. Dali pra cá, já que ele começou a estudar na minha escola, somos o que somos hoje também, melhores amigos.

Não existe pessoa mais legal do que o Dalton. Já brincamos juntos quando éramos crianças, eu sempre com os brinquedos dele, pois eu não tinha. Discutíamos, mas depois acabávamos ficando de bem. Só começamos a estudar juntos mesmo, acho que foi no segundo ano também, mas ele era o mais excluído no nosso grupo (os gobillas, no tempo). Não sei se ele queria se fazer – ou se fazia – de coitadinho, mas sempre jogo na cara dele que ele perdeu a melhor série por conta desse egoísmo besta. Se ele estudava mais do que brincava, eu não brigo com isso, mas por que não fazer os dois? Fiquei um bom tempo com raiva dele por isso, por ele não saber dividir as coisas.

Diferente da Dalila, eu nem imaginava que por conta da distancia, algo ia mudar, pois já sabia que mesmo ele estando em outra cidade, outro país, ou quem sabe, até em outro planeta, a companheirismo continuaria sendo o mesmo. Fico grato de verdade pelas brincadeiras, pelas discussões – sem brigas, claro – e por tudo que vivemos e que ainda vamos viver nessa vida. Ele me ajudou bastante a perder alguns medos da cidade grande. Posso dizer que ele sabe fazer toda a minha biografia. Cuidado, DG! – rs. Enfim, hoje não é nem novidade a nossa proximidade, a amizade sempre vai estar presente, mesmo com essa pouca distancia considerável.

Não me esqueci dos demais, mas quero que se considerem Dalilas e Daltons, pois sempre foram considerados por mim - alguns. Obrigado por fazerem dos meus dias os melhores e por fazerem a minha vida ter sentido. Obrigado por me encorajarem e por zoarem comigo, eu deixo – rs.

Abraço à todos os meus amigos!

domingo, 18 de julho de 2010

DESABAFO!

Odeio fazer do domingo um dia de semana qualquer. Eu passo a semana todinha num lugar que não tem ninguém pra conversar, nada pra fazer (na maioria das vezes pela tarde), enfim, um lugar totalmente monótono.

Eu passo a semana enfrentando a merda do tédio, tentando desviar ele de qualquer jeito levando um filme, ou ocupando cada segundo do tempo. Às vezes, quando está faltando alguns minutos pra acabar o expediente, eu fico caminhando de um lado para outro, sem pressa de guardar o computador na mochila. Fico fazendo hora, ligo pra alguém ou até mesmo coloco a minha cabeça sobre a mesa, fecho os olhos e penso na vida. O pior é que sou inquieto e não paro de olhar a hora no meu celular, ansioso pra o dia acabe logo. Fazendo assim, o tempo passa mais devagar ainda.

Hoje foi o cúmulo! O pior dia da minha vida, a raiva hoje foi exagerada hoje a ponto de eu querer fazer até besteira.

Foi assim: eu estava dormindo quando a mãe me acorda aos gritos: “Anderson, o teu pai disse que é pra tu acordar, se arrumar, que ele vem te pegar já, já! ”. Com os gritos dela, já fiquei mal humorado e nem dei atenção, voltando a dormir. Depois, como sempre, se tivesse acordado, não ia ter aproveitado o meu descanso da semana, pois o pai nem deu o ar da graça por aqui.

Acordei mais de 13h, e fui direto para o computador. Pensei que ficaria a tarde toda curtindo o meu domingo, fazendo as minhas coisas na internet, esquecer um pouco do trabalho, mas, não. O pai, umas 14h e pouquinho, estacionou o carro próximo da calçada, veio em minha direção e falou: “Anderson, ‘umbora’ lá, é rápido!”. E eu, ainda sem muita raiva, vesti uma camisa e entrei no carro.

A raiva começou a brotar quando ele começou a seguir por outros caminhos, a parar em alguns lugares para conversar com não sei quem, mas não demorou muito. Depois ele seguiu e chegando lá, me surpreendi com a presença do carinha que trabalhava lá antes. Ele estava no computador ajustando o caixa que era pra ser mandado por e-mail faz é dia. A raiva aumentou mais ainda quando vi ele no meu lugar. Ele começou a conversar comigo e aos poucos eu fui calmando, enquanto batíamos cabeça com os malditos cálculos dos três últimos meses. O que me irritava era que o pai toda hora estava saindo de perto, como se não tivesse nem aí e que a presença dele não seria precisa.

Fiquei vendo os extratos do banco, analisando os carregamentos e vendo o porquê de estar dando tudo errado, por que faltava dinheiro quando na verdade era pra ter. A minha paciência, vendo todos aqueles números se esgotou. Não tinha como não ficar p*to, irritado como eu fiquei, ainda mais quando o pai me disse que era pra eu arrumar a minha bagunça, quando ele mesmo que é desorganizado. Ele praticamente me chamou de preguiçoso, dizendo que aquilo era pra eu está fazendo todo o dia, pra eu não deixar em cima da hora, uma vez que pra eu fazer essas coisas todos os dias, ele tem que me dá umas pohha de uns recibos. Eu não vou fazer uma coisa mal faltei, que depois possa até me causar perda de tempo, pois se eu fazer sem esses malditos recibos, quando ele me der eles tarde, eu vou ter que fazer tudo de novo, mudar uma sequencia de números e refazer vários cálculos. Respondi ele!

Não tive como não demostrar essa raiva, fechei a cara e pressionando os meus dentes, meus olhos encheram de água. Não é a primeira vez que ele me tira um final de semana de descanso. Eu não tenho como rejeitar ele, pois sou filho, e tenho praticamente a obrigação. Imagino que se fosse uma pessoa qualquer, eu tinha certeza que ele não tiraria, sem ao menos dar algo em troca. Que fique bem claro que eu não estou pedindo algo em troca.

Percebendo a minha raiva, faz uns minutinhos que ele veio me deixar aqui. E então vim desabafar por aqui. Agora eu já sei, nos próximos finais de semana, eu vou sair de casa e desligar meu celular. Sumir de vez dele!

Vou tentar me acalmar, vou sair com o povo e mudar essa minha cara.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

TRISTE

Nem sei como começo...

Eu estou tão ruim esses dias, mais hoje. Estou enfrentando um probleminha com o coração. Agora entendo quando algumas pessoas se matam por conta de seus companheiros, a carência dói e acaba causando isso. Burro é quem diz que estar sozinho é completamente bom, pois, como estou vivendo com isso, não vejo graça nenhuma. Isso só serve pra fazer besteira, é aí que o cãozinho aproveita e entra, aproveita a mente fraca e acabar mais.

Nunca tinha passado tanto tempo desse jeito, fechando os olhos e imaginado o passado – já que o futuro é mais difícil de imaginar. Sei lá, não consigo descrever o que se passa aqui, mas só sei que é péssimo. É chato você querer alcançar algo inalcançável. É chato você poder conversar com alguém, com interesse, e isso nem passar na cabeça dela. É chato você querer que a pessoa diga uma coisa, pelo qual ela – talvez – nunca vá dizer. Perco toda a noção da vida e me centro somente a ela.

Alguns amigos mais velhos, me disseram que sempre a primeira vez é a que pode tornar um vício – e não estou levando para o lado de bebidas, drogas... essas coisas. Lógico que quando a coisa é boa, independente do que seja, sempre é repetida e, mesmo que não seja, acaba causando uma certa vontade da segunda vez. Muitas pessoas se tornam até dependentes disso ou daquilo, mas isso é de pessoa. Já com a comparação de bebidas e drogas, agora entendo o porquê de essas pessoas que têm esse vício demorarem tanto pra se livrar. É como se aquilo fosse parte de um membro, que, se perdesse, tiraria e dificultava mais a vida.

Enfim, fico parado, encosto a minha cabeça na mesa, fecho os olhos e só me vem uma pessoa. É inevitável querer mudar o pensamento, os olhos. Ela vem no meu pensamento, e quando eu penso em tirá-la, não quero, deixo continuar, pois a cada segundo que se passa pensando nela, a minha vontade aumenta e meu coração agradece. Estou precisando mudar um pouquinho, preciso rir, encontrar algo que me distraia e que me deixe melhor.

Vou parar por aqui, estou ficando mais péssimo ainda...
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Acabei de chegar em casa. Há alguns minutos, vi o sorriso mais lindo que já vi em toda a minha vida. Não tenho outra expressão agora a não ser a mesma. ** Tô feliz!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NOVA SIGLA: MP

Não sei se é hora de comentar sobre isso aqui, mas, como não aguentei, desabafarei um pouco por aqui. Como sei que o título dessa postagem foi instigante para alguns dos meus leitores, não vou decepcioná-los sem deixa-los a par da minha situação. MENTIRA! Só contarei o básico do básico pra não passar em branco. Não são só vocês que estão lendo isso agora, no futuro, eu lerei também. Assim como também leio as minhas postagens de anos atrás, também quero saber o que eu fiz hoje – nem que seja só o básico do básico.

Bom, não vou poder comentar muita coisa aqui, como acabei de mencionar acima, mas vou tentar resumir. Primeiramente, divulgarei a sua siglinha apelidável aqui, vou chamá-la de MP (mensagem privada? Pode ser! – rs). Usem a imaginação e, com essas siglas, junte um nome e dê a ela. Enfim, digam bem-vinda à MP! \o/

Há anos eu venho a observando... ops, se eu começar assim vou contar a história toda. Ela é linda, é mais nova do que eu. Eu acho que estou apaixonado, ou melhor, iludido, e ela nem sabe ainda. Conversamos de vez em quando pelo celular e a conversa dura por horas. Às vezes penso que ela me joga umas indiretas, mas consigo encarar toda situação na brincadeira, ou seja, se ela me joga uma indireta, eu jogo duas nela, e assim vai. Não sei, de fato, se ela está gostando de mim, mas pelo menos ela está me fazendo esquecer um pouco dessa carência de mais de um ano, fazendo com que os meus sintomas voltem. Ela é muito legal, e um pouco tímida. Gosto disso, pois, com uma pessoa tímida, eu acabo ficando mais afoito e esquecendo a minha timidez.

Quando vejo seu numero no meu celular, meu sorriso logo se largueia, meu coração pulsa bem forte (características típicas de quem estar começando a se apaixonar). A sensação é muito boa e não posso perder um minuto sequer sem sentir isso. Às vezes estou normal, mas pego a foto dela e fico olhando, observando tudo, a imaginação vai longe, só pra ver o meu coração um pouquinho acelerado.

Estou querendo muito ficar com ela, mas tenho medo de ela querer só ficar, ou não ficar. Eu tento desviar esse pensamento, sendo pessimista com essa situação, pois sempre que estou ansioso ou até mesmo querendo algo, eu demoro a ganhar. Penso também que ela é muito areia pro meu pobre caminhãozinho e as possibilidades de ela não me querer são absurdas. Sempre penso nos dois lados da história. Se ela não me quiser, beleza, pelo menos tenho a sua amizade; se ela me quiser, ótimo, descontarei todos esses dias que passei sozinho da melhor forma possível.

Aos poucos vou contando algumas coisas por aqui, mas não tudo. O “tudo” só escreverei no meu outro diário.

Fiquem atentos às minhas postagens!
Me desejam boa sorte. =)

terça-feira, 13 de julho de 2010

CARÊNCIA

Espero que não esteja voltando tudo de novo. As portas da minha esperança resolveram abrir novamente. Se ela abre, é porque eu a ajudo também.

Após mais de um ano sozinho, começa a ilusão. Ninguém tem culpa disso estar acontecendo comigo, afinal, o único culpado sou eu mesmo. Sou eu que fico me torturando com alguém que pode nem dar certo – o pior que esse alguém não sabe. Acho que vou deixar o tempo rolar um pouquinho mais e saber, de fato, se tudo que acontece hoje, pode ocorrer amanhã. Será mais alguma sigla aqui no meu blog? – rs. Que venha a próxima sigla!

Nem queiram imaginar a vontade que eu estou de desabafar aqui, mas é muito cedo, aliás, cedíssimo. Meu desabafo vai ficar só no meu diário mesmo – por enquanto ou para sempre. Tudo está voltando, aqueles sentimentos pelos quais, só de lembrar, fico sofrendo mesmo sem motivo. Nessa parte, tenho raiva de mim, pois não posso ver um olhar, um sorriso que já fico pensando mil coisas, a minha imaginação é totalmente fértil quando estou sozinho. Acho que é a carência acumulada durante esses meses todos.

Obs: Enquanto digito essa postagem, escuto The Only Exception – Paramore. A coisa está ruim, né? Odeio esse aperto no coração que estou sentindo agora. =(

sexta-feira, 9 de julho de 2010

TIMIDEZ

Já disse uma vez aqui, e repito novamente, que ODEIO a minha timidez. Eu não sei fazer com que não tenha, é algo que já vem de dentro de mim, nasci com isso e algumas pessoas – inclusive eu –, não entende o porquê, me tachando.

Um pouco antes de meia noite, eu estava conversando com um amigo pelo MSN. Ele fica online com frequência e nos conhecemos há pouco tempo por conta do trabalho. De vez em quando batemos um papo, conversamos coisas normais. E, dessa vez, conversamos sobre um problema: minha timidez. Não me lembro de como surgiu o assunto, mas ele surgiu e acabou sendo torturante pra mim.

Ele comentou que tipo se decepcionou comigo, pois, segundo ele, eu estou sendo só imagem. Não discordo disso, muitas pessoas olham as minhas páginas, as minhas fotos e já fazem uma imagem de como eu sou, só que na verdade, eu assumo que não sou o mesmo o das fotos. Às vezes até brinco que tenho dupla personalidade: o Funnie, que é o da internet, que fala com todos, que é gente boa, que ajuda, que tem papo, que não hesita em fazer nada e, por fim, fala mais do que devia; E o Anderson, que é o da vida real, que é sedentário, que é tímido, que tem medo de gente, que tem medo de tudo, que não encara a realidade, que é nervoso... Ele me falou que pelo MSN eu falo muito e que na real, eu falo nada. Verdade? Sim, verdade.

A timidez sempre me atrapalhou – e ainda atrapalha. Eu não tenho como fugir dela, procuro alguma válvula de escape, mas não a encontro. Quanto a isso, sou totalmente dependente, dependo da pessoa pela qual estou começando a conhecer, se ela me der liberdade, conversar, aos poucos eu entro na dela. Na verdade, se eu for me entrosar com alguém tímido, ou mais tímido do que eu, não dá certo, pois seria como me olhar no espelho. Na verdade, eu quando estou no começo de uma amizade, sou o Anderson e quando consigo certa confiança, intimidade, acabo sendo o Funnie. Mas alguns amigos me conhecem Anderson Funnie, por completo, às vezes tenho meus momentos, meus sentimentos e no meio de estranhos, mesmo com seus amigos do lado, acabo sendo tímido, como muitas das vezes quando alguns de meus amigos odeiam quando estou numa festa animada e, por conta de pessoas que não conheço estarem lá, fico isolado num canto.

Esse meu amigo do MSN me encorajou, falou certas verdades que eu tinha que ler. Eu não queria ter lido aquilo, eu queria mesmo era ter ouvido, queria que ficasse gravado pelo resto da minha vida em minha memória. Eu gosto de sinceridade, e a dele fez com que eu melhorasse um pouco mais, que pelo menos visse alguns erros meus. Mesmo depois disso sei que ainda vou continuar do jeito que sou, eu me conheço e sei meus limites. Segundo ele, esse meu “problema” é fase, a única coisa que discordei. Fase não é, pois, se fosse, já tinha passado. Acho mesmo que a palavra “fase” pode ser substituída por “tempo”, pois é com o tempo que eu vou adquirindo certas virtudes.

Não contei isso pra ele, até porque queria fugir desse assunto que a cada frase que eu lia, eu ficava pior, mas no meio da conversa, enquanto ele ficou ausente por alguns minutos, fiquei lendo sobre timidez na internet. Li uma coisa que clareou tudo, que o que estava escrito, tinha certeza que não era só uma frase feita de uma autor desconhecido. Lá estava escrito algo do tipo que timidez não é doença – isso eu já sabia –, mas, sim, é causada por a pessoa não terem tido muito envolvimento no ciclo social. Isso encaixou comigo perfeitamente.

Quando pequeno, eu não saía de casa. Achava que a minha obrigação não era estar brincando na rua, como via muitos dos meus amigos, pela janela, rindo e se divertindo. Eu somente estudava, quando brincava, era dentro de casa com meus irmãos. Não tive infância em conjunto, acho que por conta disso, por não me relacionar desde pequeno com as pessoas, ou melhor, por não estar inserido no clico social, sou assim. Estou tirando essas conclusões agora. Agora encontrei a resposta que há anos eu procurava.

Ontem mesmo me aconteceu algo que fiquei com raiva de mim mesmo. Eu estava conversando com umas amigas quando um amigo delas, que eu não conheço, chegou as cumprimentando. Ele me cumprimentou e eu o cumprimentei também, claro. Depois disso ele sentou próximo e começou a conversar com minhas amigas. Eu fiquei totalmente mudado, olhando para os lados procurando não sei o quê. Até que ele comentou sobre o assassinato de um rapaz conhecido na cidade. Ao ouvir aquilo, por impulso, abri a boca e falei “E onde tá o corpo?”. Ele olhou pra minha cara, me detonou com o olhar, deu um sorriso de deboche e respondeu quase obrigado: “Sei lá!”. Aquilo me deitou ruim demais, pensei que se não tivesse falado nada, não receberia aquela reação.

É por isso que não tenho muito papo pra falar com algum desconhecido. Meu maior medo é de abrir a boca, falar besteira e passar pelo que eu passei. Toda vez que acontece isso, me sinto mais desprezado e vejo que é verdade o que as pessoas me tacham.

Depois de ter lido trechos do texto que comentei acima, vi no site de busca um teste para saber se a pessoa é tímida. Mesmo sabendo da futura resposta, fiz. Não sei quem são as pessoas que criam testes, que encaixam as letras, que sabe qual marcamos e por final conseguem fazer com que a resposta se encaixe conosco, mas me impressiono com isso. A minha resposta foi a mais óbvia, porém meu nível de timidez não está superior ao que eu imaginava. Lá o autor desse teste, deu algumas dicas num paragrafo de resposta. Não dei muita atenção à resposta, mas sim para as perguntas que tinham a ver como nos comportamos diante de tal reação. Muitos não sabem, mas um simples movimento seu: um passar de mão na cabeça, uma mexida orelha, um cruzar de braços, um aperto de mão, pode dar algumas respostas do que você está sentindo. Li isso num livro que o Homero me emprestou.

Enfim, tentarei dar ao máximo de mim. Procurarei, de alguma forma, parar de ser quem eu sou, mas sem deixar o meu caráter. Não vou me precipitar muito, somente deixarei o TEMPO me mudar, me melhorar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

FRIO

Não sei o que deu nesse mês, mas, desde o começo dele, começou a fazer muito frio. Não sei se é por culpa do aquecimento global, maaas... vai saber, né?

Um dia desses, à noite, nem eram 22h ainda quando comecei a bater os dentes. O frio, por incrível que pareça, era intenso, eu tive que colocar as duas mãos dentro do bolso ou por dentro da camisa pra ver se amenizava mais. Confesso que uma vez, à noite, estava fazendo tão frio, mas tão frio, que não tive coragem de tomar banho, fui porquinho por um dia – rs. Na hora em que trisquei na água gelada, me arrepiei e desisti.

Não sou acostumado com o frio, pois nunca morei ou fui passar alguns dias em outro estado pelo qual o clima é diferente daqui. Aqui na minha cidade, para mim e para alguns, não existe inverno, outono e primavera, a única estação que predomina sempre é o verão. O calor daqui é insuportável, principalmente à tarde, mas nem se comprara ao da cidade vizinha, Teresina. Lá, se não fosse o ar-condicionado no trabalho, eu ia mesmo era ter pena do povo de lá. Com certeza o calor de lá é maior por ser uma cidade grande: por ter inversão térmica, ilha de calor... eu acho.

Hoje pela manhã, assim que cheguei ao trabalho, sentia as minhas mãos que estavam geladas, parecia que era à noite. Até com o mesmo sol, fiquei assim. Se bem que o ar-condicionado da minha sala também ajudou, mas o desligava às vezes, porém não aguentava e ligava de novo, não querendo suar e também me sentia incomodado com falta de barulho. Não aguentando, às vezes, ia para fora e deixava os raios solares tomarem de conta do meu corpo, mas dessa vez eles não foram fortes, pois assim que voltava à minha sala, o frio voltava de novo em poucos minutos. Aposto que não é só é que estou percebendo essa mudança. Alguém sabe me explicar o que está acontecendo por aqui?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

BRASIL - JOGO 5

Quantos brasileiros, nesse exato momento, estão tristes, choram, pela desclassificação da seleção brasileira. Entre esses milhares de pessoas, brasileiros, fanáticos pelo Brasil, estou eu, muito triste também. L

Fomos assistir ao jogo na casa do Vitor, confesso que antes de sair de casa não estava tão animado. Ainda em casa, ouvi barulho de gente gritando, de fogos e de vuvuzela, conclui então que o Brasil tinha feito o seu primeiro – e único – gol. A partir dele, fiquei confiante. Fiquei na esperança e na ansiedade do segundo, terceiro e quem sabe um quarto gol. Mas isso não me saiu do pensamento.

Ao chegar à casa do Vitor, assistimos ao primeiro tempo com o coração na boca. Achei que pelo fato do Brasil ter feito em primeiro gol em menos de 10 minutos de jogo, iria ser moleza o restante de o tempo ele fazer mais. Mas o tempo passava, passava, passava... NADA! Cadê o gol, Brasil? - me perguntei. Achei que eles estavam dando mole pra Holanda e que, no intervalo para o segundo tempo, eles iriam estar mais fortes, pois teriam que receber pressão do Dunga.

Começou o segundo tempo e nada. Ficava apreensivo e me levantava toda vez que alguns dos jogadores brasileiros chegam perto do gol. Também fiquei apreensivo quando a Holanda chegava próximo ao nosso gol, mas, como disse, estava confiante no Brasil pelo fato de ter feito o gol nos primeiros minutos de jogo. Ao fazer o primeiro gol da Holanda, me entristeci, fiquei pra baixo de verdade, mas, mesmo assim, imaginei que o Brasil fosse desempatar. Mas, não, a Holanda fez o segundo gol. ACABOU!!! – minhas esperanças estavam poucas nessa hora.

Na verdade, eu não sabia que se o Brasil não ganhasse, ele não estaria mais classificado, fui saber no segundo tempo. Me entristeci mais ainda e vi que faltavam alguns minutos para o fim. Na sala, estávamos todos sobrecarregados de tanta tristeza e decepção ao mesmo tempo. Aquele silêncio de segundos, que interrompia os gritos da mãe do Vitor, da Bárbara, me incomodava, e fazia eu ouvi a minha respiração, juntamente com os batimentos acelerados do meu coração. Era o fim. Brasil perdeu! Não está classificado para ganhar o Hexa!

Após o jogo, vimos o comentário do goleiro e todos começaram a chorar, emocionados com a dificuldade que ele sentia ao falar sobre o que tinha acontecido há pouco. Vimos, depois, que a culpa não foi só dos jogadores e, sim, nossas também. Foi aí que veio a Lei de Murphy: o Vitor não usou a lente; eu não fui com a mesma camisa que assisti aos jogos anteriores; O Brasil não jogou com a camisa de sempre; o Thalys resolveu não ir assistir ao jogo conosco... Enfim, outros motivos apareceram também.

Não foi dessa vez, mas acredito que um dia será!
Até a próxima, Brasil!


Resultado: Brasil 1 X 2 Holanda

quinta-feira, 1 de julho de 2010

REMEMBER ME

No dia seguinte ao feriado, aproveitando que a Nayenne foi pegar as fotos do jogo do Brasil em casa, que teve na segunda-feira, fui à casa dela pegar algum filme que o “Marcos” tinha deixado por lá. Nos próximos dias, ou seja, nesses, queria que o tempo, ou melhor, que a tarde passasse rápido, pois, pra variar, o tédio no trabalho continua. Sempre arranjo um filme, pois, entretido nele, o tempo passa mais rápido sem eu ver.

No caminho, conversamos sobre esse filme, ela disse que era de drama, que realmente não chorou porque é daquele tipo de pessoa que segura ao máximo o choro. Aliás, nunca gostei de outro tipo de filme a não ser terror, mas, pra me livrar do tedio, estou apelando pra qualquer um, desde que eu me envolva na história e que tenha muitas horas de duração – rs. Mudamos de assunto, entramos em outra conversa, mas logo voltamos a esse filme. Na casa dela, ao me entregar o filme, ela me disse pra eu prestar bem atenção na data do final dele. O “Marcos” que estava lá também, disse que o filme era muito ruim, e até me falou o porquê da data, mas na hora eu nem prestei tanta atenção. Só depois que assisti, ontem, que me toquei do que ele tinha falado.

O filme é muito massa, gostei mesmo! Eu indico com certeza, embora não saiba se o título dele aqui no Brasil é Remember Me mesmo ou Lembranças, como dizia na legenda, já que não assisti dublado. Enfim, quem gosta do ator Robert Pattinson (da série Crepúsculo) vai se emocionar com a rebeldia dele nesse filme e se surpreender com o seu final, muito diferente de Edward Cullen. Não contarei pra não perder a graça.

Querem saber se chorei? Não digo! – rs.