segunda-feira, 12 de junho de 2023

UMA SEMANA OFF DE CN

Inicio esse post informando que não estou triste - já que a maioria das vezes eu só venho pra cá quando estou assim. E espero não ficar enquanto digito. 🙃

Na semana passada, depois de muito fuzuê, viajei pra Teresina. O André sempre me deu sinal verde pra ficar lá com ele, mas mesmo assim teria que ver como estava o mood e a agenda dele. Na verdade, eu queria ter ido em abril, mas minha chefe acabou sendo resistente em não deixar por motivos dela, mesmo eu tendo todo o direito a folgas. No final de maio, em conversa pessoalmente, ela foi resistente novamente. Dessa vez, não quis deixar passar. Pedi, então, que eu ficasse ao menos três dias de home office, já que era final de mês e que tiraria apenas 2/6 dias de folga. Ainda tenho mais 4 dias. E assim foi feito.

No sábado (27) à tarde, consegui uma carona (paga, né!) depois das 14h. Cheguei em Teresina lá pras 16h e encontrei o André em um ponto que combinamos. Incrível, o meu humor muda muito na presença dele. O André tem uma coisa que não sei explicar, eu só sinto. Quando estou com ele, nasce uma empolgação, um negócio diferente, sei lá... Ele não me blinda de nada e respeitamos um ao outro. Lógico que temos as nossas discordâncias, mas nada que possa gerar algo grave. E isso é tão bom... 💖

Não lembro o que fizemos nesse sábado, mas aproveitei pra baixar A Pequena Sereia (o desenho/filme, de 1989). Não cheguei a assistir ele de uma vez, foi por partes, e achei tão gostosinho... Assisti porque estávamos em vista assistir o live action no cinema na segunda - pra pagar meia, né? HIHIHI. O desenho é maravilhoso e a história é digna de filme da Disney, tem sempre uma moral, apesar de toda a problemática que o mundo, ou talvez o nosso país, encontra hoje. "Como a Ariel pôde dar a voz por causa de um macho?", foi um dos comentários que li por aí. 😒

Na segunda (29), levantamos cedo, preparamos o nosso escritório, ligamos o ventilador no máximo e começamos os trabalhos. O trabalho do André não para, nem pro almoço, coitado. Já eu tive de 12h às 14h30 de descanso... "Descanso"... Nesse tempo, enquanto ele corria em preparar o almoço com o celular na mão, eu tentava de alguma forma organizar a louça e a mesa. Depois de comermos, geralmente assistindo alguma besteira ou ouvindo algum podcast, ele voltava ao posto e eu a cama... Retornei às 14h30 e só larguei às 19h. Pouquíssimas vezes conversávamos durante o período de trabalho, ainda que um ao lado do outro dividindo um único ventilador. 🥵


Devo registrar aqui que o André cozinha super bem, eu fico impressionado. Às vezes tenho a impressão de que ele não bota tanta fé no que faz, mas o que ele faz, no meu gosto, é delicioso. Ele não fez nada que tivesse coisa que não gosto, tipo coisa do mar e, meu Deus, era macarrão gostoso, arroz gostoso, farofa gostosa, coisas simples, mas que tinham sempre algo a mais... o tempero dele é muuuuuito bom!!! 😋 Não tenho nada a reclamar. Fora que toda hora eu comia! O meu jargão de sempre era: "André, tô com fome!".


Ah, antes que eu esqueça, preciso registrar também que a vista do pôr do sol da janela do quarto dele é sem palavras, parece um quadro na parede. Nesse horário eu parava tudo e fica ali admirando... É muito lindo! 😍

Ininga, Teresina - PI / 18h07

À noite, antes das 20h, na correria, fomos ver o live action da Pequena Sereia no cinema do Teresina Shopping. Nem lembro qual foi a última vez que fui ao cinema, mas foi tão bom. Confesso que não estava com tanta expectativa com o filme, imaginei que não teria como superar o original de 89... Leigo engano. O filme é perfeito!!! 🤩 Lógico que as cenas não são cem por cento iguais, mas eles melhoram muito algumas coisas e explicaram outras. Realmente, o filme é bem humano, sabe, e acrescentaram umas cenas que deram pra fazer chorar. Uma pena que não encontramos três assentos próximos para compartilharmos e comentarmos durante o filme; fiquei na fileira de baixo da do André e Maysa (amiga dele), no meio de dois pais com seus filhos.

No restante dos dias não fizemos nada além de trabalhar, comer, assistir e dormir. Na verdade, trabalhei até quarta, e quinta e sexta fiquei à toa.

No sábado (03), André comentou sobre a ida a um lugar para andarmos de bike. Há muitos anos não andava de bike e acho que, mesmo não demonstrando, me empolguei. Fiquei com aquela ansiedade que só eu sei, só que na noite do dia anterior levei um banho de água fria. Talvez não iríamos mais. Ainda assim, depois que acordamos, vesti uma camisa bem folgada, coloquei o tênis, a Maysa chegou de Uber e pegamos estrada. Deu certo! 😉

Chegamos no Araxá Bike Park umas 9h e pouquinho. O lugar estava do jeito que eu gosto, praticamente sem ninguém. Não tinha barulho nenhum e só mato. Eu gosto do verde, de sentir o chão e respirar aquele cheiro, ar... Andamos um pouquinho por ali até irmos alugar as bicicletas. Ajustamos o capacete, fizemos o “test drive” e seguimos para as trilhas. Maysa não quis ir, ou iria um pouquinho depois da gente, mas certamente não aguentaria.


Não existe coisa melhor do que andar de bicicleta no meio do mato. Haviam, se não me engano, cinco trilhas. Fizemos a primeira, depois pulamos pra terceira, eu acho, até chegar na quinta. Eu imaginava que a quinta seria barra, mas o máximo foi que surgiram umas decidas, subidas e uma ponte que só me deu medo depois que passei por ela – rs.



Foi muuuuuuuito massa!!! 🚴🏻‍♂️

Após quase 1h fazendo trilha, entramos na piscina e ficamos um pouco de molho lá. Sei lá, foi uma limpeza de energia, eu realmente precisava estar longe de pessoas, concretos e de um certo ar. Ali, só eu e André, rindo de besteiras e conversando sério também tutupom - rs.


No restante dos dias, comemos besteira, dormimos e assistimos muitas coisas aleatórias. Nesse intervalo de tempo, apresentei a Natty Hills pra ele e acho que ele acabou zerado todos os vídeos dela.

Passar uns dias longe da minha realidade, mesmo trazendo um pouco dela, me energiza muito. Eu sei que não é duradouro, que tudo volta, mas pelo menos tive essa oportunidade de recarregar minha bateria. Espero fazer sempre programas assim, na companhia do André. Sozinho eu até que consigo, só que é tão ruim quando não tem alguém do lado pra conversar, comentar sobre algo ou ter ajuda... Sei que agradeci pessoalmente, mas vou agradecer por aqui também: Muito obrigado, André! 🫶🏻

Obrigado a você por ter lido até aqui também. Se quiser/puder, comenta.

Até depois!

😗

domingo, 16 de abril de 2023

CARTA PRA VOCÊ #15

Oi! Tudo bem por aí? Olha só a tua data se repetindo mais uma vez em um novo ano... 😉

Dessa vez, mudei, hein. Vi que não merece um textão no whatsapp, mas um post aqui no blog pra ficar registrado pra sempre, pois tudo que é jogado na internet se torna eterno.

Sempre vou encontrar dificuldades em te descrever, por mais que no meu coração isso tudo seja bem claro. Eu sei exatamente o que sinto, mas, te juro, nunca vem, por mais que me esforce pra isso. Também, tudo que eu for falar, não se torna mais novidade pra ti, pois muitas e muitas vezes já digitei e, em primeira oportunidade depois de uma pandemia e de muitos anos (sim, pra mim pareceu uns 10 anos depois) que nos encontramos, ainda que tímido, falei na tua cara. Jamais vou esquecer o nosso abraço de cumprimento e de despedida naquele dia. Aquele abraço que não dá vontade de largar nunca, que só largo quando sinto que minha bateria foi carregada 100%. A causa disso sempre vem de ti. 🥹

Estamos vivenciando situações parecidas e encontro em ti algo em mim e tenho certeza que vice-versa. A empatia, a sinceridade, o otimismo e o colocar o pé no chão, mesmo quando se quer alcançar os céus, são fórmulas que te fazem ser bem mais especial do que posso imaginar.

Sabemos que raramente encontramos pessoas boas nessa vida e quando encontramos, na maioria das vezes, é passageiro. E a vida tem disso pra quê? Pra nos tornar forte ou mais fracos por ver sempre uma partida? O que eu quero te dizer, na verdade, é que quero te manter sempre perto de mim, por mais que muitas vezes esteja bem longe. Quero te manter vivo a cada dia no meu coração e também quero que, quando eu for sempre lembrar de ti, me cause coisas boas, como tem me causado. Que o nosso companheirismo, amizade, sinceridade e coisas e conexões que não sabemos explicar, sejam mantidos vivos para que juntos possamos viver feliz. 

Em mais esse ano, desejo um mundo de amor, de saúde, de prazeres e de coisas que te arregalem os olhos de surpresas boas e que façam com que teu coração bata forte e no fim tenha a consciência tranquila ou um suspiro de "consegui, dever cumprido", afinal, todas essas coisas não têm preço.

Obrigado por existir, por estar presente e por acreditar em mim. 

O meu amor é verdadeiro, eu te amo mesmo! 🎁
Aécio Martins
Seja feliz! 🧔🏻‍♂️❤️

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

TÔ LEVE

No sábado (10), à noite, por ironia do destino, esvaziei um dos sentimentos que tenho há alguns anos. Com a pandemia, não só por obrigatoriedade do momento, me afastei de muita gente, inclusive daquelas que faziam com que minha cabeça ficasse um pouco perturbada.

Eu não sei desfazer das minhas poucas amizades, tampouco das pessoas que não me fizeram nenhum mal de forma proposital. Quem me conhece sabe muito bem que quem me faz mal, não vê nem a minha cor mais. Pra quê vou ficar perto de gente desse tipo?

Então, vou tentar poupar detalhes aqui porque a exposição é grande, sei lá, e eu tenho consciência que juntando as pessoas a gente consegue chegar em quem a gente quer descobrir. Falo isso por mim mesmo, pois sou atento a detalhes desde sempre e encaixar peças é comigo mesmo. Não sei se isso chega a me confortar ou a me decepcionar. Na verdade, descobrindo algo, fico só pra mim até a história vir à tona.

Então, como em todos esses dias, fiquei vendo os blocos passarem aqui na frente da casa do pai do Dalton. Me arrumava pra ficar, literalmente, dentro de casa. Nisso, comecei a conversar com alguém que me afastei desde o primeiro semestre de 2019, acho que um pouquinho antes da pandemia. Motivo: estava gostando e não percebia o retorno que eu queria. Tive que aguentar tudo calado, aguentar sonhos e pesadelos e evitar o máximo fazer com que nos encontrássemos na rua - o que era inevitável. Nosso papo foi fluindo e comecei a perceber uma vontade de desabafo da sua parte. Segui falando o que achava e, assim como já havia dito semanas atrás, reafirmei que teríamos que nos ver pessoalmente. O nosso encontro teria que ser longe de tudo e de todos para que ficássemos bem à vontade. Acabou que não rolou ainda, mas combinamos, por enquanto, de mais tarde fazermos uma vídeo chamada.

Após as 22h, cheguei em casa, tomei banho e nos ligamos.

Na ligação, contei um pouco de tudo que estava engasgado dentro de mim. Confirmei que estava apaixonado, que eu via isso e aquilo e sabia de coisas sem a maior pretensão de saber; as coisas vinham a mim sem eu mesmo perguntar. Falei dos sintomas que tive, sonhos, pesadelos e até uns pedidos de ajuda que fiz.

Enquanto contava tudo, sentia o nervosismo, mas não cheguei a gaguejar ou a me perder tanto nas palavras. O silêncio da parte de lá me maltratava um pouco, mas eu sabia que no final eu não iria receber nenhuma palavra de conforto. Já sabendo disso, pedi apenas que me ouvisse e que não falasse nada, afinal, não quis atribuir a culpa, pois o culpado de tudo fui eu mesmo. Fui eu que passei por isso. Ainda bem que não parei a minha vida.

Durante esse papo também falei que tive que silenciar as suas redes sociais... No fim, acho que fui entendido. Falei que eu amava e que não queria, e que teria certeza que nada mudaria entre a gente, porque se até hoje não mudou, por que iria mudar? Falei que sorte demais as pessoas que têm ao seu lado e que não merece jamais passar por nenhum mal.

Juro, a melhor coisa que eu fiz. Talvez pessoalmente eu ia desandar em choro, mas aproveitei essa oportunidade. Estou leve do vazio que eu tinha.
Aécio Martins
🪶🧔🏻‍♂️💓

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

UM TCHAU

Queria muito poder me ver por fora. Saber as minhas impressões e meus rostos no dia a dia... Queria me compreender e saber onde estou sendo falho e errando. Nunca consegui esconder as minhas expressões, mas queria muito saber maquiá-las. Não queria que ninguém percebesse ou que eu conseguisse ignorar as coisas que me afetam. Até que tenho conseguido em algumas partes, mas outras me tiram até o sono.

Enquanto digito isso, me sinto culpado por tudo que tenho feito e falado durante toda a minha vida. Por mais que eu busque a perfeição - que nem existe, eu sei -, tento evitar todos os conflitos externos e, principalmente, internos que tenho. É muito ruim saber que você está ou pode estar fazendo o mal pra alguém, não de forma direta, mas na palavra, no gesto e até na expressão.

Não sinto mais vontade de viver!

😭