domingo, 26 de março de 2017

ENFIM, FACULDADE

Lembram o que falei aqui, né? Pois bem, acho que o título deste post já é a resposta.

Naquele dia eu tinha conversado sobre esse assunto com a Jessica, o que, naquele momento, me deixou com vários pontos de interrogação na cabeça. Mesmo assim, ainda não muito empolgado, resolvi me desafiar.

No dia seguinte aquele, sexta-feira (17), fiz o vestibular pela manhã como qualquer outro aluno pudesse fazer. Como eu tinha acesso a todas as provas e já sabia como funcionava tudo, não precisou ninguém me orientar ou me acompanhar.

Eu bem que poderia fazer o vestibular pesquisado, da mesma forma a redação, mas eu procurei ter seriedade com isso. Não pesquisei nenhuma das questões, embora sendo feitas em frente ao computador. E tudo deu certo! No final dele até comparei minha respostas com as da Jessica, mostrando, claro, algumas diferenças e justificativas.

A turma pela qual ingressei foi a terceira de Administração, já que, mesmo tendo começado no final de novembro, as disciplinas eram comuns a todos os outros cursos oferecidos. Ou seja, será fácil eu pagar as disciplinas que já foram ministradas. Só preciso ficar atento.

Procurei nos dias posteriores não ficar pensando nisso, ainda mais lembrando o que a Jessica havia me dito, sobre sempre planejar tudo nos mínimos detalhes. De fato, me peguei algumas vezes pensando em cálculos, na reação das pessoas que já estavam na turma, a forma como irei estudar e trabalhar ao mesmo tempo... Procurei entregar isso ao universo e obter respostas. De verdade, como havia falado, mesmo não estando tão empolgado, já que não era o curso que eu queria, resolvi me propor esse desafio.

Pois bem, ontem (25) foi a minha primeira aula com a disciplina Teoria Geral da Administração. Essa disciplina é bem especifica do curso e se eu perdesse, a dificuldade para ingressar na turma era bem maior.

A aula começaria às 8h, mas um pouquinho depois das 9h que a professora começou a aula. Enquanto os alunos chegavam, estranhavam a minha presença, mas, por alguns me conhecerem do trabalho, me perguntavam se estava pagando disciplinas ou se estava começando. Outros não sabiam diferenciar que ali era apenas um aluno, não um funcionário da instituição, e me perguntavam sobre apostilas, provas e boletos... Deixei passar, pois não estava óbvio a minha presença ali. Aos poucos vou explicando à eles.


A professora era bem descontraída, engraçada e nos prendia mesmo na aula. Digamos que aprendemos brincando, embora, como o próprio nome da disciplina diz, só "teoria".

Logo no começo da aula, dos conceitos...

- Ei, você... - olhando em minha direção - Nossa, nessa sala só tem gatos! As mulheres são feias, mas os homens...
- Eu?
- Sim. Me diz, "Che Guevara", o que você entende por organização?

Nessa hora a turma toda riu e fiquei, claro, com vergonha. Tentei explicar o que entendia em um meio administrativo e acho que me sai bem, pois ela não demonstrou que minha resposta estava errada.

A aula seguiu pela manhã e a próxima seria à tarde.

Pela tarde, a professora nos deu uma analise de caso para solucionarmos, respondendo cinco questões. Para isso, dividiu a turma em cinco grupos e deu um tempo para retorno.

Posso dizer que nossa análise foi a mais aceita pela turma, mas a professora ainda assim preferiu outro grupo por sempre usar termos técnicos ao curso. E isso foi bom, pois já se tornou um aprendizado. Estamos ali para já nos sentirmos mesmo administradores.

Ela também nos passou um trabalho e já comecei a sentir o peso do que realmente é uma faculdade, mesmo EaD.

Estou tentando me focar e dar o máximo de mim para concluir. Sei que vou passar pro grandes apertos, mas não posso pensar nisso, só tenho que deixar rolar. Chega de ser precavido, vou deixar tudo andar. Que assim seja!

Até!

sábado, 18 de março de 2017

BATALHA DOS ELEMENTOS 3 - APOCALIPSE

Cheguei agora há pouco do segundo dia de exibição do filme Batalha dos Elementos 3 - Apocalipse, um filme gravado em Coelho Neto, já que sua estreia foi ontem.

Havia combinado durante a semana com alguns amigos para irmos. Achava que nem iria dar certo, mas tudo ocorreu bem. Escolhemos a terceira fileira da frente, do lado esquerdo de quem entra, e sentei no meio de dois casais de amigos. Enquanto não iniciava, ficamos papeando e assistindo o BE2 que estava rolando como forma de espera.

O filme estava marcado para começar às 19h30, mas começou às 20h em ponto.

O Professor Marcos deu as boas-vindas e em seguida entregou a palavra ao escritor, ator e responsável ao filme, Tune Karter (ou Jardson, seu nome verdadeiro).

As luzes foram apagadas e em meio a ansiedade que já estávamos, começou.


A introdução do filme me lembrou muito os da Marvel, como o do Homem Aranha, com toda aquela transição - rs.

O filme teve duração de mais ou menos 2h e tenho certeza que prendeu a atenção de muita gente. Eu mesmo me toquei disso quando, por alguns momentos, o teatro estava todo calado e meus amigos do lado preso a tela.

Achei a história bem seguida, ao mesmo tempo que confusa – o que não deixa de ser algo bom quando se é explicado no final, o que foi o caso. Além de ter algumas pitadas de humor, as brigas com efeitos com elementos de água, fogo, eletricidade... foram o que deixaram mais preso ainda.


O final foi bem FINAL mesmo, pois com ele a certeza de que não terá um quarto filme.

No mais, gostei. Valeu a pena o pagamento do ingresso e ter ido. De verdade, isso me orgulha demais, pois são mentes que procuram movimentar e entreter a nossa cidade, que ultimamente não passa por bons bocados.




Aproveito e deixo registrado aqui os meus mais sinceros parabéns pelo empenho, pois, como já cheguei a acompanhar as gravações e registrar no blog deles na época, sei bem como tudo funciona. Realmente não é fácil a questão de repetidas gravações de uma mesma cena, a preocupação em ângulos da câmera e, principalmente, no final, a edição.


Parabéns mesmo!

ATUALIZAÇÃO: terça-feira, 16 de maio de 2017 às 10h26

Hoje vi em um blog da cidade que o filme já está disponível no youtube em HD. Quem é de outra cidade e quer assistir, segue abaixo:

sexta-feira, 17 de março de 2017

GRANDE MUDANÇA

Ontem, sem nada pra fazer, combinei de sair com Wellington e Jessica. Mesmo sem opção na cidade de onde ir, ainda mais com toda aquela chuva que deu, já que tudo acaba mesmo em pizza, resolvemos ir para a Moderna.

Conversamos bastante sobre a vida e o que temos feito, além de gargalharmos demais com várias besteiras faladas.


Quase 23h, o rumo da nossa conversa se tornou séria. Eu realmente precisava (e também gosto!) ouvir. Jessica me deu um choque de realidade, me mostrou alguns caminhos e me apontou o meu maior defeito (ou não!) que é de ser muito precipitado e viver em função de planejar e esperar o futuro. 

Ela deu exemplo reais meus de coisas que realmente eu faço, mas ficando estagnado, sem mover sequer uma palha para que algo seja melhor no futuro. Foi aí que ela me contou sobre o que ela já passou, embora seja poucos anos mais nova que eu, sobre os exemplos que deram pra ela e que ela está, sim, levando para a vida. Por que eu também não posso levar?

Escutei tudo detalhadamente, tudo mesmo, e agradeci por ela ser assim, por conversar de uma forma que não seja julgando, mas procurando uma solução e me encorajando.

Toda aquela conversa ficou na minha cabeça esta madrugada. O pensamento era certeiro sempre e eu não conseguia me livrar daquilo. Era uma pressão, algo querendo me dizer que eu não conseguiria mudar, ao mesmo tempo que eu conseguiria pelo menos me adaptar a tal ideia.

E foi nela que decidi me dar uma chance, sendo que ela poderá contribuir de forma positiva no futuro, dessa vez eu contribuindo a cada dia, mês e até ano.

Ao acordar até desabafei um pouco no Twitter e ao chegar no trabalho comecei esta mudança.

Estou querendo relatar cada etapa, mas isso em um próximo post.

Aproveito e registro o meu mais sincero agradecimento por ouvir a realidade da Jessica e por ela contribuir  pra isso, para a minha mudança.

Até o próximo post que, quem sabe, você poderá começar acompanhar AQUI.

Vamo que vamo! 🙋

quarta-feira, 8 de março de 2017

CARTA PRA VOCÊ! #5

J...,

Volto a escrever pra você bem triste. 😞

Eu ainda não consigo entender o que aconteceu, nem sei o porquê de eu ainda estar assim. Estamos a mais de um ano sem se ver, mas você me deixa super a vontade todas as vezes que te chamo no whatsappHoje, não.

Hoje foi bem diferente de todas as vezes em que nos falamos. Você me respondeu seco, com um simples "Oi Anderson", sem vírgula e sem exclamação. Por quê? Antes era uma saudação que eu já esperava, ou melhor, já estava acostumado.

Mesmo te chamando raramente para conversar, hoje foi o dia que me toquei - ou talvez ainda não, apenas sentido. Foi muito angustiante te ler daquela forma, sem explicação e ainda até agora sem reposta.

Isso passou por cima de tudo que já vivi. Super estranho, mas aguardo o tempo pra responder.

Nem sei de devo pedir desculpa.

A. Funnie
Joseantonio Ribeiro

sexta-feira, 3 de março de 2017

POR QUE EU SOU/ESTOU MEDROSO?

Ontem à tarde estava digitando tudo isso ainda meio tonto:

Fui abrir a pasta de vídeos do whatsapp do meu trabalho e me deparei com a miniatura de um vídeo no qual, em primeira instancia, pude perceber um homem, aparentando ter um pouco mais de 30 anos, com as mãos amarradas para frente e dizendo algo para a câmera. Pensei uns segundos antes de abrir e acabei diminuindo o volume do celular, evitando de me impressionar com algum grito ou até mesmo para que ninguém ali pudesse escutar.

Nos dois primeiros segundos ele estava realmente falando algo que eu não pude entender, mas nem por isso quis aumentar o volume pra saber. Mesmo tenso com aquela situação mostrada, resolvi avançar um pouco mais e vi que ele já estava jogado no chão, com a cabeça ferida, o que mais parecia um tiro dado há pouco e com o braço sendo cortado com uma faca bem amolada por um outro homem.

Espantado, fechei o vídeo no mesmo momento e fiquei com os olhos fixados novamente na miniatura dele. Pensando em continuar vendo pela curiosidade que estava mesmo sabendo que aquilo poderia me afetar me dei conta que já havia me afetado.

Não sei explicar o que acontece comigo, mas um vazio toma de conta. Nessas situações a respiração parece mudar, o coração a acelerar (ou a querer parar?) e o olhar fica mais aberto, rápido e intenso. Tive que excluir o vídeo. Sim, no impasse do pensamento, resolvi clicar em excluir, mesmo pensando em me arrepender.

Isso me fez pensar no quanto antes era forte vendo isso.

Nunca me esqueço das vezes em que chegava da escola e ia direto acessar o Cabuloso. Eu chegava a almoçar abrindo as páginas com aquelas fotos e achava bem “interessante” a forma como as pessoas matavam e morriam. Eu não tinha muito “sangue no olho” pra ver vídeo, mas o resto eu aguentava.

De um tempo pra cá não sei o que aconteceu, mas não consigo mais ver sangue, ver pessoas mortas e muito menos pessoas com ferimentos. Quando vejo meu irmão no meu quarto vendo esses vídeos fico tentando desviar atenção para não ouvir os gritos ou a dor de quem está sofrendo. Incrível como agora eu que sinto a dor dessas pessoas...

"Mas, Anderson, tu gosta de serial killer, filmes de terror, de American Horror Story... E é só o que tem."

Sim, eu gosto, acho interessante, mas isso não me afeta, pois o que vejo é roteirizado ou depende da minha imaginação, o que eu posso muito bem controlar. Tudo vai da relação ao autor. Por exemplo, os livros da Ilana Casoy eu fico muito impressionado quando leio, pois sei que ela é criminóloga e manteve (e quem sabe ainda mantém) contato com alguns assassinos do Brasil; porém a série de Ryan Murphy nem tanto, já que tudo é fruto da imaginação dele. Neste caso, posso imaginar uma coisa, sendo que na realidade aconteceu de outra maneira.

Esse medo e receio surge talvez da vida. Na medida que crescemos vamos vendo, mesmo sem querer, brigas, mortes... Tirando por mim, hoje ando na rua preocupado e tentando ser atento a tudo. Já cheguei a ver briga, assalto, acidente e isso vai causando um terror psicológico. Por que não dizer que trauma? Na verdade, é a insegurança que acaba causando tudo isso.