segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DEPOIS DA ESTREIA DO FILME: BRUNA SURFISTINHA ϟ

Na manhã do dia 24, acordei um pouco mais cedo pra resolver logo sobre a minha viagem. Na verdade, eu já tinha o dinheiro da minha passagem de ida e volta, mas não tinha a grana do ingresso. Como havia pedido grana para o pai e ele não me deu nenhuma posição, fui esperar o Dalton entrar no MSN. E ele entrou. Fui logo direto ao ponto e pedi para que, se ele pudesse, me emprestasse grana e logo disse que não tinha. Conversando com ele, pude dar um jeito de conseguir, e consegui \o/

Assim que estava tudo certo, na parte da grana, comecei a arrumar as minhas roupas na mochila. Eu estava totalmente empolgado e não via hora de chegar lá. No ônibus, durante a viagem, como sempre, fiquei pensando muito na minha família, nas pessoas que eu gosto e assim fantasiava coisas boas com elas. Eu estava feliz, como sempre, e tinha que dar um jeito de encarar um pouco do meu medo quando chegasse lá.

Então, cheguei e fui bem recepcionado com uma chuva muito forte. Eu pensei que nunca iria poder atravessar a rua para ir à parada, mas até que mentalmente pedindo para que a chuva desse uma amenizada, ela parou, e parou do nada. Fiquei impressionado quando olhei para a luz do poste e não vi nem um pingo d’água caindo. Esperei, então, a água da rua escorrer para atravessa-la. Passado isso, fui à parada.

Um pouco na minha frente estava um cara, e assim me senti mais seguro. Ia ser a primeira vez que eu iria pegar um coletivo só, mas com aquele cara do meu lado, me entrosei pra ver se ele me dava mais um pouco de segurança. Mentira! Me entrosei com ele pra ver se ele poderia me embarcar no ônibus que parasse no lugar que eu queria. Percebendo que não ia dar jeito, eu mesmo parei o primeiro ônibus que vi, perguntei ao motorista se parava onde eu queria e entrei com a cara e a coragem. Dentro, fiquei olhando para os lados, atento pelas janelas embaçadas da chuva quando chegasse à minha vez de puxar a cordinha. Não necessitou de tanto, e deu tudo certo, meu medo, enfim, passou. Tive que andar muito pra chegar a casa do Dalton, mas achei que, mesmo por eu estar andando sozinho, foi rápido.

Sem muito cansaço, conversei muito com a Dalila e fiquei atualizando a página, pelo meu celular, toda hora do cinema do Teresina Shopping pra ver o horário da primeira sessão do Bruna Surfistinha. Assim, de costume, fui dormir tardão.

No dia seguinte, o Dalton me acordou cedo, demos algumas risadas e ele foi ao trabalho. Depois disso, pensando sempre nesse filme, não estava conseguindo dormir, até que troquei de cama e sem querer peguei no sono. Umas 10h e pouco a Dalila acorda e me chama. Vidrado no celular, tentei abrir o página do cinema e lá estava todas as informações que eu queria sobre o filme. Vi, então, que a primeira sessão seria as 14h20 e fiquei doido pra aproveitar logo ela de cara. Falei pra Dalila, que logo concordou.

Umas 12h e pouco, preparamos o almoço quando a Mari chegou. Ela almoçou conosco, já que tínhamos combinado de ir ao cinema juntos. Correndo, visto que já estava perto do horário, banhamos, nos arrumamos e almoçamos. E assim, se mandamos para a parada pegar o ônibus para o shopping. Até que ele não demorou muito pra chegar.

Ao chegar no shopping, na porta do cinema, vi de cara um cartaz enorme do filme e fiquei doido, tirando logo essa foto com o meu celular para postar no twitter:


O bom de tudo foi que não enfrentamos fila e não tivemos que esperar a sessão começar. Foi logo comprando o ingresso e se mandando para a sala.

Ao chegar nela, fiquei encantado por estar no corredor escuro. Observei tudo: o chão, as paredes (que havia até um desgaste nela – rs). Depois, já no “auditório”, vi as escadas iluminadas de laranja e uma tela enorme, enorme mesmo – pra mim era. As luzes estavam acesas nessa hora, mas quando me sentei em alguma cadeira confortável do meio, as luzes se apagaram e da tela surgiram alguns trailers. Eu não estava me importando em ver aquilo e aproveitei pra ficar twitando no celular. Detalhe: a própria Bruna Surfistinha twittou comigo bem nessa hora. Eu pirei! Até quando vi a logo da TV Zero, daí, só coloquei o celular no silencioso e pronto, a partir daquele momento, que dane-se o mundo, tive até medo de piscar.

Foquei em todas as cenas, em tudo. A atuação da Deborah Secco não estava normal de massa, ela realmente encarnou a Bruna. Foi e fez tudo de bom. Na minha opinião, achei até que ela quis “queimar” (no bom sentido da palavra) o filme da Bruna, pois a maioria das cenas teve vulgaridade, o que acabei achando que a Deborah passou dos limites e não foi tão Bruna, pois acho a Raquel (nome verdadeiro da Bruna) é muito tímida.

Uma das partes que mais me emocionei não estava na tela, mas sim na real. Houve uma situação besta que a Dalila olhou pra mim durante filme e demostrou com o olhar que estava orgulhosa, feliz por estar comigo, vendo a minha primeira vez no cinema. Ela me fez um carinho no braço e segurou a minha mão com afeto em uma das cenas e isso fez com que, sem que ela percebesse, os meus olhos enchessem de água. Ao final do filme, fiquei até os créditos todos subirem, nem isso eu queria perder.

Fiquei muito feliz, muuuuuuuuito mesmo! Pretendo assistir de novo, isso se der certo.

Como na postagem anterior, queria agradecer novamente a todas as pessoas que twittaram comigo sobre o filme antes e depois dele. A todos que acompanharam as fotos postadas e o meu dia. Agradecer a companhia da Dalila e da Mari e lamentar a não ida do Dalton que estava trabalhando. Enfim, a todos aqueles que iram ver o filme por causa de mim e aqueles que, se não verem, mas de alguma forma ao ouvirem falar, se lembrarão de mim. Obrigado! Minha primeira vez com Bruna Surfistinha foi MASSA! Quero até repetir o programa – rs.

Valeu!

No mais, meu final de semana lá, em si, foi ótimo. Eu conheci gente nova e como sempre, no começo de amizade, me dei super bem. Fiquei muito feliz por conversar, por perder a vergonha, a timidez e ser eu, me permitindo. Fiquei satisfeito com a companhia e espero que a amizade dure mais e mais. Obrigado, você sabe quem.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

...

Nesse exato momento, não há ninguém pra ouvir o meu desabafo, por isso, resolvi vir aqui e transformar ele nessa simples postagem, pois aqui, nesse meu canto, eu posso quase tudo. São 01h14, e antes de dormir, queria digitar o que sinto agora.

Passei praticamente o dia todo em frente ao computador. Fiquei conversando, querendo saber sobre a estreia do filme da Bruna, me atualizando, coletando algumas fotos, em tempo real, sobre tudo que estava acontecendo. Às vezes, sacando as coisas por aqui, ia correndo à TV esperar passar alguma reportagem sobre a mesma em algum programa de fofoca. Eu acabei vendo algumas fotos, lendo algumas notícias e, na TV, vendo a entrevista. Vendo a hashtag #BrunaSurfistinha, vi elogios, críticas e piadinhas de mal gosto (isso sempre há, mas, como diz a própria Raquel, a Bruna, "Ninguém perder tempo com aquilo que se diz não gostar". E nessa frase ela detona!). Ainda no twitter, acompanhando a conversa de dois amigos pessoais dela, causei uma pontinha de inveja, pois imaginava que eles já chegaram perto, conversaram um ao lado do outro e hoje, há poucos minutos, decidiam sobre a ida à estreia no Rio de Janeiro. Pode?? Deu vontade de me meter na conversa, mas não queria ser abusado.

Enfim, depois de amanhã será a estreia e o principal eu já sei: o filme já está em cartaz no shopping de Teresina - ufa! O que falta agora? Grana. Eu só tenho o dinheiro da minha passagem de ida e de volta e por conta disso acabo correndo o risco de eu não vê-lo - e mais uma vez adiar a minha primeira vez no cinema. Coragem pra pedir grana ao meu pai, que está gastando muito em uma pequena reforma aqui em casa? Não tenho nem um pouco, mas pretendo fazer surgir. Estou muito triste, triste de verdade, mas sei que tem o hoje, o daqui a pouco quando o dia clarear. Vou ter algumas horas pra me decidir, a crer se sou mesmo fã, como digo que sou. Vou pensar bastante e tentar não deixar essa oportunidade passar.

Para uns, isso que lêem aqui é besteira, bobagem, mas para mim é importante. Portanto, aproveitando a oportunidade, agradeço aos amigos que me falaram e que se informaram sobre ter o filme em cartaz no shopping de Teresina, por verem o cartaz e se lembrarem de mim, de quererem ir à estreia induzidos por mim. Obrigado por saberem o quanto a Bruna Surfistnha é parecida comigo.

Obrigado e vamos ver no que vai dar!
Me desejam sorte.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ANTES DA ESTREIA DO FILME: BRUNA SURFISTINHA ϟ

Faltam poucos dias para a estreia do filme BRUNA SURFISTINHA e a minha ansiedade está tremenda. Hoje passei o dia olhando alguns sites, vendo a hash tag #brunasurfistinha no twitter pra saber o que as pessoas estavam achando – ainda bem que só li elogios e ansiedade – e me atualizando mais sobre o filme que estreia na próxima sexta-feira, 25. Acabei compartilhando informações e, como disse, sabendo de mais.

Fiquei louco o tempo todo na frente do computador. No meu navegador, além das abas das redes sociais, sempre tinha alguma referente à Bruna. Acabei encontrando pelo twitter mais informações. Eu li, li tudo. Li o blog do diretor Marcus Baldini e de uma amiga (ainda prostituta) dela, a KellycomMel, que inclusive já é personagem no longa. Me amarrei, embora os dois tenham acabado de iniciar o blog. Mas foi bom, pois já peguei as primeiros posts.

Enfim, estou querendo logo nesse domingo ir pra Teresina, pois quero pegar o dia da estreia. Quero logo esse ingresso em minhas mãos e que essa ansiedade de estar à primeira no cinema passe logo. Que eu consiga! Ah, antes que eu esqueça de dizer aqui, agorinha vi um jogo do filme que achei simples, mas bem legal. E participei de uma promoção do filme agora à tarde.
Que dê tudo certo, meu Pai. (yn)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MUDANÇA DE QUARTO

Desde ontem, me mudei para a casa da minha prima. Motivo: estão arrumando uma parede da minha casa.

Muito antes de eu nascer, aliás, muito antes até do meu irmão mais velho nascer, ops, muito antes da minha mãe se casar com meu pai, essa parede nunca tinha sido refeita. O tijolo (se posso chamar assim) é muito diferente dos dias de hoje. Ele é sem buracos e feito com barro que parece um pouco com argila, além disso, eles são compridos de largura e pequenos de altura. Eles também foram erguidos com barro, eu acho, e não cimento.

Na mudança, ficou eu e o Dayson juntos no mesmo quarto aqui na casa da minha prima. No primeiro dia, embora a nossa casa sendo ao lado, ficamos conversando e dormimos tarde. Eu dormi mais tarde ainda, pois tinha puxado o fio de internet e instalei o meu roteador. Estou “azilando” nas madrugadas na casa alheia também – rs.

Enfim, estou me sentindo num quarto só meu. Ele tem porta! \o/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

NA IGREJA

No domingo, bem cedo, acordei disposto. Por quê? Porque iria à igreja! Isso mesmo: i-gre-ja. Eu sei que você, caro leitor, ao ler isso, ri – ainda mais aqueles que me conhecem pessoalmente.

Há anos não pisava em uma igreja. Quando era pequeno, era sagrado eu estar lá, principalmente aos domingos. A minha companhia era sempre a minha vó e, portanto, além de irmos à missa, antes mesmo já estávamos seguindo na procissão. Lembro muito bem que sempre levava uma garrafinha com água para quando em alguma pausa na rua, descansasse e bebesse. Mesmo sabendo que iria caminhar quilômetros, eu sempre estava disposto, animado. Com o passar do tempo, e pela ausência não sei por que da minha avó não ser mais tão assídua, deixei de ir. Eu não sabia ir só e essa dependência acabou sendo carregada por mim até hoje.

No entanto, com essa distancia, perdi a vontade, até que conversando sobre religião com a Nayenne, me surgiu uma luz. Dialogando, ela acabou ficando sabendo que eu sou “pagão”, ou seja, não sou batizado. Ela ficou impressionada ao saber disso e quis me ajudar. Demorou algum tempo depois que tivemos essa conversa, pensava até que ela tinha se esquecido disso, até que ela me veio com o assunto novamente um dia desses. Ela disse que iria começar as inscrições da primeira comunhão e perguntou se eu iria fazer. Fiquei na duvida, pois ainda tenho que me virar com essa dependência, até que o Junior, namorado dela, ouviu o assunto e se interessou também. Com isso, vendo que não iria ficar só, resolvi encarar. Nem eu e nem ele somos batizados ainda e podemos nos batizar juntos, num é massa?

Com isso, sem bancar dificuldade, a Nayenne fez tudo: foi aonde faz a inscrição, fez a inscrição pagando com o dinheiro dela (claro que depois paguei pra ela) e ainda foi atrás do meu endereço, fazendo assim duas viagens.

Sim, e a igreja, onde que aparece nessa história?

Bom, após tudo certo, para saber os dias em que iriam começar as aulas, tivemos que ir à igreja, pois só lá eles iriam divulgar. E assim, como disse acima, acordei bem disposto cedo e fui.

Antes de a missa começar, minutos antes de 7h, chegamos ao mesmo tempo ao lado da igreja. Sem muita demora, entramos, fomos saudados por duas senhoras na porta principal e nos acomodamos no penúltimo banco do fundo. Confesso que estava com um pouco de vergonha, mas tentava encarar, depois de anos, tudo aquilo. Era tudo diferente para mim, era como se fosse a primeira vez. Acho que o Junior acabou percebendo a minha diferença e perguntou o que eu estava achando, e respondi baixo que era estranho.

Eu não fazia todos os gestos, tudo que o padre pedia, mas não me senti culpado e nem arrependido. Eu me considero católico, mas acho que não preciso levar as mãos pra cima e gritar que amo o Senhor. Penso assim, pois, sem querer ser negativo, mas já sendo, há pessoas que só vão à igreja fazer papel de figurante, pois ao sair continuam fazendo coisas erradas. Na noite anterior uma amiga minha me falou a mesma coisa e disse que o importante é crer, é Tê-lo no coração. E eu tenho!

Enfim, durante a missa conversávamos pouco e eu ria de algumas coisas que algumas pessoas faziam. Sendo assim, garanto que me senti leve, renovado. As palavras que o padre dizia tocavam de verdade em meu coração. Lá estava tão bom que nem precisei ficar olhando a hora, como faço de costume quando estou nervoso para que o tempo passe logo. Foi legal, gostei.

Tentarei ir com mais frequência agora.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DESABAFO

A minha vida está passando tão rápido que não estou percebendo. Muitos que já têm a minha idade já trabalham, estudam ou fazem algo pra preencher a rotina diária, e eu: zero.

Sou uma pessoa que, confessando, não tenho fé em mim mesmo. Eu deixo tudo rolar, não faço por onde, deixo serem superior a mim, mas tenho consciência que tudo isso é errado. Eu até tento me esforçar, mas o medo e a vergonha de errar falam mais alto. Pra conseguir algo, tenho que criar coragem, esquecer a pohha dessa timidez e dar a minha cara a tapa. Fico imaginando todas as noites antes de dormir que o dia seguinte será mais chato do que o ultimo vivido. Eu quero, eu posso mudar, mas isso é algo que não sei explicar.

Ainda esse mês, quero arranjar algo, quero poder dar a minha cara pra qualquer um bater, quero enfrentar o mundão, poder ser eu de uma forma mais aberta. Eu não quero me entregar aos meus sentimentos ruins, eu não quero ser dependente o resto da minha vida, poder ouvir reclamações, alegações, pressões... Eu quero ser feliz!

Vou tentar batalhar enquanto há tempo, enquanto é tempo. Tenho que pôr em prática tudo que eu sei, ver que não sou burro como penso, pois para passar em vestibular, concurso, ou até mesmo entrevista de emprego, não requer somente de sorte.

Que nesse ano eu seja abençoado, não vejo a hora de chegar o dia em que irei rir de toda essa situação que passo hoje.

Me desejam sorte. (yn)