segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PAIXÃO VIRTUAL

Nesses últimos dias estou feliz, muito feliz, os coraçõezinhos não saem da minha cabeça e eu não consigo voltar a minha fase normal. Isso mesmo, estou mais uma vez apaixonado – iludido talvez. Depois de mais de um ano sozinho encontrei acho que quem há tempos eu queria encontrar, ops, acho que estou me precipitando demais.

Foi incrível a forma em que nós encontramos, um coisa que posso dizer que foi o destino. Eu estava na internet, no Orkut, quando vi a sua visita. Ao ver, pensei que fosse mais uma menina curiosa que estava passando por ali, mas não, eu mal sabia o que estaria pra acontecer no dia seguinte. Eu, como sempre faço quando acho a pessoa que me visitou interessante, vou à página dela e deixo um recado agradecendo pela visita, mas, ao ir à dela, estava tudo bloqueado. A minha única opção seria devolver a visita e deixar pra lá, mas não, eu queria ter que escrever algo, queria atenção dela. Então, para que ela lesse o que eu pretendia escrever, tinha que mandar um convite de aceitação de amigo e escrever algo junto dele. Fiz isso. Escrevi que estava agradecendo pela visita e que não precisaria me aceitar.

Mas, não, ela me aceitou e ainda me deixou um recado (nem adianta procurar na minha página que não está mais lá). Eu respondi seu recado no dia seguinte e vi que ela estava online no bate-papo do Orkut. Sem hesitar, querendo conhecer melhor, puxei assunto e perguntei o que eu mais queria saber: Onde que ela tinha me encontrado, já que não tínhamos nenhum amigo em comum e por que ela tinha aceitado o meu convite. Achei que seria ignorante ao perguntar isso, mas eu fiquei bastante curioso pela resposta.

Ela me explicou tudo e engatamos num papo pelo Orkut mesmo. Cansado de ficar alternando as janelas, com medo de acontecer algum problema na página e também até mesmo porque não gosto de teclar por ali, pedi para que ela me adicionasse no MSN. Mas antes disso, antes que eu enviasse a mensagem pedindo, ela já tinha me mandado o dela. O que me deixou mais impressionado foi o fato de ela roubar os meus pensamentos, de termos muita coisa em comum. Chegava uma hora em que eu queria perguntar algo pra ela e, quando escrevia, ela já me fazia a mesma pergunta. Isso não foi só uma vez que aconteceu.

O papo no MSN durou por horas e vi que ambos estavam carentes, se descobrindo, falando de coisas mais íntimas: família, amigos, festas... essas coisas. Eu dispensei todos os meus amigos no MSN pra ficar somente com ela. Eu estava feliz, ria e tentava imaginar como ela estava, como ela sorria. A minha imaginação se tornava um pouco mais concreta quando via as suas fotos e prestava atenção em tudo, em todos os seus detalhes. Os olhos dela são lindos, o que me deixou mais encantado. Muitos que já leram aqui sabem que eu sou louco por olhos e olhares. Creio que o olhar pode falar mais que a boca. Acho que é meio um código, sei lá...

Ainda nessa primeira conversa, trocamos os telefones, coisa que eu não faço de jeito nenhum ao teclar com algum desconhecido pela primeira vez. Eu estava confiante, tão confiante que nem enrolei para dar meu número à ela. Depois, ainda curioso, acabamos fazendo chamada de áudio, também nunca fiz com ninguém, foi muito massa. Por eu ser tímido – e ela também – falamos poucos, tínhamos vergonha um do outro, principalmente eu, claro. Era vergonhoso demais falar, por isso optava mais em escrever mesmo estando com a chamada de áudio ligada para os dois. De vez em quando escrevíamos algo engraçado, nos escutávamos rindo, e isso era o suficiente para me deixar feliz, pois consigo distinguir quando uma risada está sendo forçada.

Fiquei muito apaixonado por sua voz, seu sotaque, embora algumas palavras eu não tenha entendido muito bem. Ela até ficou de me ligar. E me ligou! Conversamos pouco, pra ela a ligação estava ruim. Eu estava ansioso para engatar num papo agradável, quando, em menos de três minutos, ela diz que teria que desligar. Como sou escabreado (desconfiado, tá?), fiquei pensando bastante coisa: Será se ela não gostou de mim? Será se falei alguma besteira? Me culpei bastante por ela ter desligado daquele jeito. Pensei em desistir, achei que por ter me decepcionado muito com namoro em internet, acabaria me decepcionando novamente.

Ao chegar em casa, no sábado mesmo, depois da chatice do trabalho, conversamos e ela me explicou tudo o que tinha acontecido. Fiquei mais aliviado quando ela me contou. Nesse mesmo dia ela me contou um segredo meio estranho dela, agora que podemos dizer que seja bizarro, coisa de louco, mas gostei muito de saber disso. Achei esquisito no começo, mas depois eu vi que é besteira, que já tinha lido sobre.

No domingo, conversamos à tarde todinha, foi muito massa, pois acabei obtendo mais confiança dela e ela de mim. Nossa, foi tão rápido, em menos de uma semana já estamos desse jeito. Espero que tudo seja verdadeiro, que seja duradouro, pois isso está me fazendo muito feliz e diminuindo a porcentagem da minha carência. Eu não consigo parar de pensar nela, é como se eu já tivesse ficado com ela, sabe? Aliás, eu fiquei – rs. Foi uma experiência única.

Enfim, darei todo o melhor de mim e tentarei ser eu, como se eu estivesse realmente namorando, como se essa situação fosse mais real do que virtual. Isso é muito bom pra mim, acelera o meu coração e aumenta a minha ansiedade, a minha felicidade. Não irei cobrar ciúmes, até mesmo pela distância e por não termos ficado ainda de verdade. Obrigado, minha cara. Obrigado por me deixar feliz esses dias! Ah, e desculpa se estou muito iludido com você. <3

Obs.: Vou chamá-la de Monique!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PNEU FURADO

Na terça-feira, 24, como sempre, ao sair do trabalho, tive a minha rotina: fui ao lugar de sempre esperar o ônibus. Mal sabia o que iria acontecer a alguns minutos.

Eu sento num banco atrás do motorista e ele saiu pegando todos os funcionários. Tivemos de encarar toda a poeira que no caminho estava. Mas isso foi o de menos. Assim que passamos da ponte, começou a fazer um barulho estranho, e eu ficava observando o motorista mexendo em uma caixinha que parecia um relógio, mas que media alguma coisa – acho que a pressão de algo. Nessa “caixinha”, havia um botão que ele girava pra lá e pra cá e uma luzinha vermelha que se apagou. Ninguém no ônibus não comentava nada e nem eu imaginava o que podia estar acontecendo.

De repente, o ônibus para e todos começam a descer. O cara que estava sentado ao meu lado foi o primeiro, depois desceram os outros. Nessa hora, juro, eu pensei rápido, pensei que fosse uma parada, sei lá, pra eles fazerem alguma pesquisa rápida, observar as canas no chão... Mas quando vi todos descendo, me desesperei. Pensei logo que seria incêndio ou coisa do tipo, acho que veio isso na cabeça porque segundos antes imaginava coisas terríveis, como sempre quando estou com o pensamento vago.

Quando desci me aliviei ao ver o pneu furado. Todos começaram a rir, outros a se reclamar. Eu simplesmente só olhei, achei engraçado e segui meu caminho. Eu não conhecia ninguém que estava andando por ali, mas procurei andar no meio deles pra eu me sentir mais seguro, principalmente dos carinhas da minha idade, que fazem curso à tarde na fábrica. Parecia que eu era amigo deles, pois eu estava bem ao lado deles, enquanto eles riam e comentavam outros fatos parecidos com esse.

Embora a vontade de me entrosar tivesse sido grande, o meu orgulho timidez falou mais alto. Raiva! Mas mesmo assim me senti como tal, me senti seguro e enturmado, mesmo não estando no maior papo como eles estavam. Pensei até em ligar pra alguém pra não me sentir sozinho, mas ninguém veio na minha cabeça.

Caminhei acho que 1 km, se não tiver sido mais. Não reclamei por estar ali, no meio da estrada, escura, e de pé. Ao contrário, gosto dessas aventurinas que menos espero – desde que seja boa, claro. Mesmo não rindo, não conversando, somente caminhando, me diverti. Me diverti comigo mesmo por ter acontecido esse incidente.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PRIMEIRA VEZ NO ZOOLÓGICO

Acabei de dar uma conferida na minha lista de sonhos que postei no mês de maio aqui, se não se lembra dela, clique aqui. Lá eu coloquei vários sonhos, mas esqueci de mencionar que queria muito conhecer um zoológico. A oportunidade chegou e eu fui a um.

Nesse final de semana, como disse em uma das postagens anteriores, eu iria a Teresina comprar mais algumas roupinhas, mas isso foi um fiasco. Como tive que esperar o Dalton chegar do trabalho, fomos às lojas, o melhor, à loja, bem próximo do horário que ela estava fechando. Dentre várias roupas, fui à seção de calças e quase não me agradei com nenhuma, aliás, quando eu me agradava com uma, não me agradava o preço. Nossa, fiquei impressionado por ver calças simples, sem muitos detalhes e com o preço altíssimo. Enfim, acabei comprando uma calça e uma camisa. Eu comprei a camisa sem provar e quando cheguei em casa e fui vestir, aff, ficou a pior. Então, como ela ficou boa no Dalton, vendi pra ele.

No dia seguinte, domingo, ontem, a Dalila havia combinado com os amigos da Universidade de irem ao zoológico. Confesso que quando soube que eles (inclusive o Dalton) iriam sair cedo, já fiquei ruim, pois ficaria praticamente sozinho dentro de casa. Mas deixei pra lá... Eles me convidaram para ir também, mas fiquei com receio de aceitar o convite, pois como eles só voltariam no final da tarde, eu perderia o ônibus pra voltar pra cá. Mas mesmo assim, encarando toda essa dificuldade e o medo de pegar o ônibus errado, ah, e também de insistir muito a Ozana pra ir conosco, pra eu não ficar rodado entre os amigos da Dalila, fui.

Encontramos com um dos amigos da Dalila, e ele começou a dizer que o restante da galera deles achava que não iam mais por n motivos. Ponto pra mim que não ficaria rodado e “com medo de gente”, como disse o Dalton e a Dalila. Ficamos na parada por mais ou menos uns vinte minutos. Depois que o ônibus chegou, seguimos e paramos bem na entrada do zoológico.

O amigo da Dalila nos avisou que da entrada do zoológico para o lugar onde estão todos os animais seria uns 2 km. Tínhamos que ir de pé. Até que apareceu o trenzinho do mamoré, ops, o tratorzinho do zoológico (foto) e nos levou para lá. Foi muito engraçado quando estávamos sendo levados, pois era como se voltássemos o tempo em questões de segundos, fomos crianças, riamos feito abestados, a Dalila gritava “êêêh” e batia palma como se fosse uma meninazinha. Foi muito divertido!


Assim que chegamos lá, tudo era novidade, pelo menos mais pra mim, claro. Eu me senti covarde em não estar tão próximo das cobras, mas me senti liberto ao ver as aves presas, senti vontade de entrar nas gaiolas e pegá-las. Nossa, como o tucano é lindo, e as araras agora, nem se fala.

Ficamos visitando todos os lugares juntos e de um por um. Observando sempre as plaquinhas que falavam sobre o tal animal na gaiola e tirando sempre fotos, confesso que estava me sentindo em um safari, mas vendo todos dentro de grades, que dá até pena, maaas...

O animal que eu estava mais ansioso pra ver era o mais importante pra mim, por ser o rei, por ser o mais temido e, por fim, por ser o meu signo: leão. Assim que fomos pela primeira vez onde ele estava, ele estava preguiçoso, dentro de uma “caverna”, acho que dormindo. Fiquei triste demais, pois pensei que sairia dali sem vê-lo. Mas depois de termos dado mais algumas voltinhas, vimos que no lugar onde ele estava, tinha muitas pessoas tirando foto e apontando. Quando cheguei lá, o leão estava de pé, e fazendo pose para as fotos. Fiquei prestando atenção em tudo, tentando armazenar todos os detalhes em minha memória. Eu não queria sequer piscar e perder algum gesto que ele fazia. Fiquei impressionado com o tamanho, com a juba e com os dentes. Deus me livre de entrar naquele lugar.

Dalila e eu observando o leão e a leoa descansando

Depois, fomos ver os macacos – que têm um lago só deles, e a hipopótamo – que a Dalila queria ver tanto. Posso dizer que eu tive sorte ao ver o leão, mas a Dalila não teve tanta sorte assim em ver a “potinha” (como ela mesma estava apelidando o animal). Assim que chegamos onde a hipopótamo estava, não tínhamos a visto, até que uma pessoa ao lado disse que ela estava debaixo d’água. Vimos só as costas dela do lado de fora e, depois de esperar alguns minutos, só o que ela fez foi subir um pouco a cabeça, abrir a boca e voltar a ficar como estava, realmente ela só quis dar o ar da graça aos que estavam ansiosos para vê-la. Isso foi questão de segundos e não deu tempo de preparar a câmera pra tirar foto.

Já cansados, passando da hora do almoço, fomos almoçar. Que massa, eu nunca tinha feito um piquenique. Embora não tivesse muita comida, muita fruta, típica de piquenique mesmo, curtimos esse momentinho com arroz e frango.


No mais, foi o máximo estar no zoológico. Gostei demais de ver uns bichos, mas senti falta de outros como a girafa, a zebra, o elefante... Foi legal mesmo assim. Aliás, nem tão... Eu simplesmente caminhando para ver não sei que animal, desiquilibrei e torci meu pé. Eu fiquei com um “seio” no meu pé de tão inchado e redondo que estava. Até agora tá doendo e estou mancando, por enquanto. Tinha que ter uma cagada!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NO ÔNIBUS

Obs: O texto a seguir era para ser postado na sexta-feira, dia 20, mas como viajei nesse dia em cima da hora, fiquei devendo.

Sempre que entro, me sento e observo, não só a paisagem de fora, mas de dentro também. Hoje o Felipe sentou do meu lado e conversamos um pouquinho, algo normal quando sempre sentamos no mesmo banco.

Agora eu chego onde eu quero chegar: Ao lado dele, do outro lado, estava uma menina, mulher, sei lá. Ela estava aperreada, coitada, querendo saber onde ficava a Vila Pimenteiras – detalhe: Pimenteiras toda é uma vila. Ela estava totalmente rodada, isso se podia notar olhando pra ela.

No intervalo de conversa entre o Felipe e eu, ela pergunta pra ele onde ficava a tal Vila Pimenteiras e, sem responder, o Felipe apontou pra onde achava que era. Ela, de novo, pergunta novamente e o Felipe olha pra mim e pergunta se era por ali mesmo (pra onde ele estava apontando) e eu balancei a cabeça confirmando. Enfim, o ônibus parou na fábrica, os funcionários desceram para trabalhar e ela ficou ali, perguntando para outras pessoas.

Percebi que as pessoas estavam sem paciência pra ela, de responder todas as suas perguntas óbvias – pra nós, que já sabíamos. Uma mulher até que tentou explicar, mas ela continuava a perguntar. Olhando pra essa “aperreadinha”, vi que ela tinha uma folha de caderno em mãos, escrito em letras grandes e de fôrma, tomando praticamente todo o espaço da mesma: VILA PIMENTEIRAS, 25. Confesso que nessa hora, pela situação e pelo que eu vi, deu vontade de dar risada, de rir alto, de zoar de verdade com ela, mas me segurei. Achei que aquele momento não era propício. Não quis rir mais ainda quando eu vi uma mulher no banco a minha frente rindo da outra, olhando como se soubesse de tudo, com aquele sorriso debochado.

Minutos antes, essa mulher que estava rindo, filmava não sei o que no celular e estava com um óculos rosa na cara, achando que estava sendo o máximo, se destacando em tudo. Ôh, mas eu fiquei com raiva demais quando ela olhou pra mim e riu, bem pensando que eu iria rir também pra ela, como se o seu sorriso me estimulasse a responder. Não é querendo detonar mais ela, mas quando ela riu, vi um sujinho no seu dente, uma coisinha que parecia ser uma cárie, sei lá – rs. Eu tenho tanta raiva dessas pessoas que querem ser!

Enfim, a pobre mulher aperreadinha, se revoltou pelo povo não dá a mínima pra ela e foi direto ao motorista. Ele, louco demais, explicou algumas coisinhas e deixou, acredito eu, ela mais aperreada ainda, dizendo que para voltar à cidade, teria que pagar. Agora me pergunto: cadê a paciência desse povo?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SINAL DE VIDA

Saudades demais deste meu cantinho!

Não tenho nenhuma novidade pra contar. Estou na mesmice, na mesma rotina de sempre: trabalho, trabalho, internet, conversar com algum amigo (nem sempre) e dormir. Eu queria poder mudar, inventar algo pra fazer, mas não me aparece nada. Estou só exercitado a minha paciência com o outro, estou encarando algo que eu nunca pensei que poderia encarar. Mas sempre tem a primeira vez, né. Paciência, Anderson, paciência...

Nesse final de semana estou querendo viajar novamente, quero pelo menos passar mais um dia e meio com os meus amigos, mesmo não estando tão animado, e sabendo que a viagem é um saco. Eu preciso conversar, me divertir, desabafar – e ouvir também, claro. Pretendo comprar mais umas roupinhas, mas acho que o dinheiro não vai dá. Vou ver se consigo comprar pelo menos uma calça e um tênis no shopping. Eu sei que no shopping tudo é caro, nem precisa pensar. Além de dar uma passeada, pois há tempos que não sei o que é um, quero provar mais uma vez do sorvete de lá. Aai, nem quero pensar naquela calda deliciosa.

No mais, que nesse final de semana aconteça algo importante que eu possa contar por aqui.

Até

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

EM BURITI

Queria ter atualizado aqui ontem, mas pelo meu cansaço, deixei isso pra hoje, AGORA!!!

Ontem era pra eu estar em casa, descansado e tentando recarregar a minha bateria semanal para a semana seguinte, mas, não, acordei uns minutos antes de 6h e fui encontrar com o pai do Dalton. A mãe do Dalton havia me convidado para o aniversário de uma senhora na cidade de Buriti – pelo que eu ouvi, ela estava completando 88 anos e faria um almoço com parentes e amigos. E assim, fomos...

Eu já tinha passado por Buriti, mas nunca tinha parado pra andar, ir ao supermercado, ver o movimento, as pessoas, embora não seja uma cidade muito diferente da minha. Assim que chegamos, umas 7h e pouquinho, pois ainda paramos em outra casa para tomarmos café, as mesas estavam prontas e os convidados começavam a chegar. Era café, almoço e BOLO de aniversário! – nessa sequencia mesmo. O café foi o mais humilde possível, mas estava muito gostoso o bolo que ela havia preparado. Nos acomodamos, sentamos e passamos horas conversando enquanto preparavam o almoço.

A comida era farta e eu cansava de ver pessoas andando para lá e para cá com pratos, preparando as saladas, as carnes que eram extremamente exageradas... Quem saísse dali reclamando, eu podia dizer, viu.

O mais engraçado foi que, na medida em que os homens casados chegavam acompanhados ou não de suas esposas, era tocado um “chocalho” (acho que se chama assim) de boi, aquele que é colocado no pescoço do boi, que parece um sino, sabe? No começo eu não estava entendendo aquilo, achava que só era mesmo pra avisar que estava chegando alguém, uma forma de animar, mas, não fugindo muito da minha concepção, eles estavam mesmo era dando boas vindas aos cornos – rs. Eu ri demais quando descobri.

À tarde, fomos para uma piscina que não lembro o nome. A piscina é de água natural e não é pago nada para entrar. Não tinha muitas pessoas, mas eu não quis cair nela. Tinha um povo da minha cidade lá, mas não foi isso que me impediu de entrar. Minto, foi isso sim. Ah, fiquei com vergonha demais de aquela gente ver a minha magreza, sei lá...

Quase perto de irmos embora, fomos a um “lago velho”, Dalton, Lidiane e eu, onde tinha poucas pessoas. Fomos com o intuito de tirar fotos, mas deu vergonha. Tirei algumas deles, mas não foram muitas. Eles entraram no lago e, com muita dificuldade, dei um mergulho naquela água gelada também. Não demorei sequer cinco minutos e saí. Eu estava com medo de um mala lá querer roubar a câmera do Dalton que estava comigo. Ele até que puxou assunto conosco, mas acabamos entrando em contradição, quer dizer, o Dalton entrou. ANTA!!!

Assim que saímos de Buriti, fomos a Duque Bacelar ver como estava o movimento do festejo. Eu, sujo, assanhado e acabado, tentei, mesmo assim, entrar no meio da galera de lá. Vi de longe um amigo pelo qual conversava pela internet, mas, simplesmente, ele me olhava e tirava a vista, nem falou comigo, bicho véy paka! Depois disso, fomos pra casa.

Estive acabado ontem, acho que estava delirando enquanto conversava com o Homero na calçada. Eu não estava falando nada com nada.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

COM A MACACA

Hoje, de madrugada, acordei depois de um sonho ruim. Sonhei com um amigo devendo algo para um homem, não entendi por quê. O lugar era tipo um supermercado e esse meu amigo trabalhava lá. Eu acho que ele tinha atendido mal o cliente e o cliente, por sua vez, se irritou e pôs um revolver para fora. Eu estava atrás de umas prateleiras e só via as pessoas que estavam longe, dizendo que não era para passar por eles. Fiquei com muito medo, medo mesmo. Eu estava querendo muito ajudar o meu amigo, mas como? Só sei que ele rendeu meu amigo e, na frente de todos, meteu bala na cabeça do meu amigo. Vi tudo saindo, foi uma cena que dá até nojo de descrever, os detalhes no sonho foram muitos, fiquei com o coração apertado, aliás, estou até agora.

Em compensação a esse sonho ruim, depois sonhei com a BS. Sonhar com ela sempre é bom. No sonho, ela me fez uma surpresa, conversou comigo e me deu vários autógrafos. Não sei o que aconteceu comigo, mas fazia questão do autógrafo em cada papel que eu tivesse, inclusive nos meus livros. Peguei uma página qualquer e pedi pra ela autografar.

Mudando de assunto, e chegando onde eu queria, hoje, ao entrar no ônibus pela manhã, após ter sentado, olhei para frente e vi uma mulher se batendo com o motorista. Ela dizia um monte de coisas pra ele, e ele, calmo, respondia ela. Ela começou a gritar, querer chamara atenção perante os passageiros. Ela dizia: “Ainda bem que eu vou embora desse ‘inferno’”. Perguntava pro vácuo – pois ninguém dava a mínima ao que ele estava falando – se o motorista era o dono do ônibus e tal... Acho um absurdo a pessoa acordar de mau humor e descontar no primeiro que vier pela frente. Ainda mais querendo ter a razão. Aliás, eu nem sei quando, nem como começou a briga, mas, acho muito paia fazer barraco na frente dos outros. Digo isso porque, se eu levo um tapa na cara, prefiro virar as costas e sair, evitando o começo de uma briga. Posso ser taxado de besta, mas o melhor que posso fazer é dar desprezo, devolver o silêncio, pois ele, para mim, é a melhor arma.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DIA DO ESTUDANTE

“Parece que foi ontem quando brincávamos debaixo daquela pequena mesa do Jardim de Infância, ou quando recebemos o nosso anel do ABC. Na 4ª série a expectativa de entrar no Ensino Fundamental II, de sentir-se adolescente. Na 8ª série o medo e a vontade de entrar no Ensino Médio, de ser dono do próprio nariz, de namorar e de comandar a escola. Lembraremos das companhias, das muitas risadas, do apoio nas horas difíceis e das tão e repetitivas e engraçadas brigas que tínhamos diariamente. Construímos um pedacinho da nossa história juntos...

Retirei o trecho acima do dvd da nossa formatura. Hoje, por ser dia do estudante, quis colocar em mente tudo o que foi bom quando eu era um. Nada melhor do que pegar o resumo da minha vida escolar e assistir. Todas as vezes que assisto esse dvd (o da formatura), embora nem faça muitos anos assim, choro. Não consigo assisti-lo sem ao menos meus olhos ficarem molhados de lágrimas.

Dá um aperto no coração só de saber que tudo passou; que pela manhã eu não estaria no trabalho, à tarde provavelmente não também. Mesmo não tendo educação física, sempre aparecia algum trabalho, ou procuramos nos dar trabalho – rs. Foi, sem duvida, a melhor época da minha vida. Brinco até com meus amigos dizendo que se eu soubesse que depois que saísse da escola iria ser desse jeito, passaria todos os anos reprovando. Realmente, a nossa vida após a escola muda completamente. Você tem que se virar, tem que se sustentar, ou abrir mão de mais estudos para conseguir uma profissão digna, é como se você lutasse para não morrer – isso não é novidade pra ninguém.

Hoje, nesse dia 11 de agosto, muitos estão adorando – principalmente os que adoram se livrar pelo menos um dia da escola por conta de ser feriado –, mas outros, mesmo que venha em mente rapidinho, se lembram de quando foi estudante, das coisas que aprontou na escola, dos risos, dos choros, de tudo mesmo... Isso acaba sendo eterno em todos os dias 11.

A saudade da escola me consome todos os dias, principalmente quando vejo meus irmãos saindo para ir à escola. Ficou com mais saudades ainda quando vejo uma turminha de amigos uniformizados na praça conversando, nas casas estudando, brigando, sorrindo e falando bem (e mal) da sala, com aquele estilo escolar.

Quem diria, todos os meus amigos, os que dividi a classe, hoje estão mudados, separados, e “desbocados”! - rs. Antes hesitávamos quando falávamos sobre determinados assuntos, principalmente sobre assuntos mais íntimos. Hoje em dia, não temos mais papas na língua, falamos sem nenhum pudor. Se bem que ainda existe o pudor em algumas pessoas, mas, não estou nem aí pra elas. Então, porque estou falando isso? Hoje mesmo, no bate-papo do Orkut, estive conversando com uma amiga e ela me pediu umas dicas de sexo. Não sou experiente nesse ramo, mas pude ensinar a ela o que eu aprendi lendo alguns livros. Achei que tudo que falei foi proveitoso, pois senti, vendo suas palavras, que eu clareei algumas de suas dúvidas. Assim que terminamos o papo, pensei: “Quem diria, a Fulaninha conversando isso comigo.” Sendo que antes na hora em que conversávamos sobre isso, ela me dava o maior bolo e me chamava de tarado. Pô, falar disso é normal, não!? Ela me fez voltar até a querer ler o terceiro livro da BS (Na cama com BS), pois, assim que conversar com ela pessoalmente, vou ter tudo esquematizado, podendo lhe ajudar mais.

No mais, e desculpando por ter me empolgado com o assunto, parabenizo a todos os estudantes, principalmente os que fizeram parte da minha vida. Ah, ainda me considero estudante, pois, embora não esteja na escola, sempre leio algo e aprendo coisas novas! Parabéns pra mim também! =)

Abraço à todos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ROUPAS NOVAS

Passei todos esses dias me reclamando por sair sempre com as mesmas roupas, então, por conta disso, dediquei esse mês para mim. Como as mensalidades do meu Beets estão tranquilas e pagas até o mês de novembro, decidir ir à Teresina fazer umas comprinhas, me presentear, já que é o mesmo do meu aniversario.

Nesse final de semana, dei o ar da graça por lá, mesmo tendo que encarar a chatice da viagem, de ficar na estrada esperando o destino chegar. Ainda mais ter que aguentar aquele cheiro insuportável de ar condicionado dentro da van. Não gosto nem de lembrar que minha cabeça começa a doer e me vem a vontade de arrotar. Enfim, cheguei pela manhã depois de rodar por toda a cidade.

Na tarde de sábado, sai com o Dalton e fomos a algumas lojas procurar uma mochila pra mim. Começamos pela loja que me disseram que tinha a mochila que eu queria, mas não tinha mais, só tinhas as normais, parecidas com aquelas de usar na escola mesmo. Então, continuamos a procurar em outras lojas, mas sem sucesso. Foi muito cansativo e, para não perder a viagem, encontrei uma mochila parecida com a que eu queria. Na verdade eu estava cansado da mochila que usava, além de ela ser grande, ela estava acabada e, para mim, qualquer uma que viesse, que fosse nova e bonita, tomaria o seu lugar. Comprei, então, uma “mochila-sacola” vermelha e estampada com laranja e cinza.

Depois, fomos a loja de roupas e, depois de procurar várias, dentre as maiorias que era feias, encontrei quatro camisas jogadas. Fiquei besta com o preço, visto que se fosse aqui na minha cidade, passaria de R$ 30,00. A única vantagem é que aqui tem alguém pra te mostrar, pra tu dizer o estilo, a cor que tu gosta, e lá, não, tu tem mesmo é que sair procurando, brigando e vendo todas aquelas roupas desorganizadas, jogadas de qualquer jeito, e até encontradas no chão. Fiquei besta com a loja muito conhecida no Brasil.

Enfim, ainda não estou satisfeito e pretendo voltar lá (não nessa loja, mas em Teresina) pra comprar outras roupas, mas dessa vez, não comprarei coisas simples.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MEU ANIVERSÁRIO – 05/08

20 ANOS! Agora não sou mais criança, tampouco adolescente. Já, na casa dos vinte, acredito que me tornarei mais maduro ainda. Quem diria, uma criancinha “raquítica” (como meu irmão mais velho me chamava), que corria pela casa, que andava sem camisa, gritava, dançava, e se divertia ao ver os desenhos animados na televisão, cresceu. Eu não sou mais o mesmo. Descobri, o que era pra eu ter descoberto há muito mais tempo: que o tempo existe e passa. Me torno inimigo dele nesse exato momento.

Nesses dias, tudo me fazia lembrar a infância. Sem querer, encontrava um porta-retratos que estava trancado há muito tempo, em cima da cama da minha mãe. Na foto, lá se está eu, pequeno, com chupeta na boca, vestido com uma roupa branca – que provavelmente minha mãe teria feito –, ao lado da minha prima e do meu irmão mais velho no meio do aniversário de 15 anos dela. Ao ver aquilo, pude perceber o quanto eu mudei, a ficha caiu. Olhei por alguns segundos a foto e joguei de volta na cama. Cheguei até a ver esse mesmo porta-retratos no dia seguinte, mas procurei não dá muita importância.

Com os amigos na praça, eles me lembraram de uma apresentação na escola, acho que era mais magro do que sou hoje e, como diz o Vitor, tinha bastante dente. Eu estava vestido de índio, com arco e flecha nas mãos, cantando e dançando. Eu estava em um short curto, roxo, na época eu adorava estar vestido nele. Isso está registrado nos arquivos da escola, mas não tenho como pegá-lo pra mim. Vou fazer de tudo – quem sabe quando estiver mais velho – pra conseguir essas fitas e copiá-las em dvd pra mim. Precisarei mostrar isso aos meus filhos, pois não há nenhum vídeo em casa, pois não tínhamos toda essa tecnologia.

Enfim, quando estava faltando alguns minutos para começar o meu dia, estava vidrado no computador quando o meu celular tocou. Era um amigo, e ele me tirou do computador e ficou me desdobrando até que dessem 00h. Ele foi o primeiro do dia a me dar os parabéns. Fiquei feliz ao ouvir as palavras dele, embora não fosse só desejando felicidades, saúde, essas coisas... Segredo: ele estava me influenciando a bebida – rs. Não conseguiu! Ele queria que Deus me desse várias grades de cerveja, acredita? Não, não quero, respondi pra ele. Depois que desliguei a chamada, deixei o mundo real e voltei ao virtual. Enquanto papeava no MSN, observa os recados no Orkut chegando em sequencia. Confesso que fiquei morrendo de vontade de responder, mas preferi deixar para o final do dia, pois, só assim, responderia a todos com calma e carinho. Então, me despedi de todos e fui dormir.

Assim que amanheceu, parei um pouco na cama e comecei a pensar em como seria o meu dia. Prometi pra mim mesmo que haja o que houvesse eu não iria me irritar. Mas, minutos depois que prometi isso, me irritei. Com quem logo? Com o pai. Mas ainda bem que foi passageira.

A minha manhã no trabalho foi péssima. E, a tarde foi pior, o tédio tomou mais de conto no que nos dias tediosos, tirando a parte em que fiquei papeando com um amigo pelo celular. Conversamos por mais de meia hora, e ele, mesmo sem saber, me distraiu bastante.

No final da tarde, assim que cheguei em casa, fui logo no vício: internet. Fui conferir os recados no Orkut que mandaram pela tarde. Adorei ter lido todos, um mais massa que o outro, eu pude ver que em alguns, as palavras foram sinceras, mas em outros, era só pra constar mesmo o recado. Fiquei por lá um bom tempo até quando o BR (Bruno Rafael – que faz aniversário no mesmo dia que eu) conversou comigo no MSN, perguntou onde eu estava e disse que viria me encontrar. Passou alguns minutos e, bem na hora em que eu ia para o supermercado comprar uma coisinha pra mãe, ele aparece, bem na hora em que eu abro a porta. Ele estava de moto, fui onde ele e nós demos os parabéns. Sem muita conversa, ele me convida pra comer um “macarrão” na casa dele, e, hesitando, com vergonha, disse que tinha que ir ao supermercado... quis desdobrar, mas acabei indo, mas antes passamos na padaria.

No caminho, conversávamos pouco, pois não tenho, ou melhor, não tinha muita afinidade com ele. Chegando a sua casa, sentei, conversei um pouquinho com a mãe dele e o pai do Vitor e mandei brasa no “macarrão” (lasanha). Enquanto comíamos, conversamos, o pai do Vitor me dizia coisas que eu entendia e ao mesmo tempo não entendia. Mas foi muito legal.

Quando a muriçoca encheu e voou, voltamos pra casa. Ficamos na calçada conversando, percebi que tínhamos muitas coisas em comum. A conversa foi bastante agradável, ainda mais depois de eu descarregar todas as minhas energias profissionais em um banho. Após o banho, visto que tinha culto de evangélico praticamente em frente de casa, começamos a falar de Deus – isso com a presença da Katllís. Ele me contou histórias que até mesmo com essa idade, não sabia. Pude refletir bastante com todas aquelas palavras, e me fascinei um pouco mais pela vida do Senhor, embora não me considere tão devoto pelo fato de não frequentar a igreja. Tentei até explicar pra ele, Rafael, que, do que iria adiantar ir a igreja fingir que estou de bem com a vida, com Deus, pois saindo de lá farei tudo errado.

No exato momento em que o papo foi encerado, o Vitor, Bárbara e Tawanne chegaram. O Rafael foi embora e ficamos conversando na praça. Às vezes eu parava e imaginava que aquele dia não era o meu aniversário, era somente um dia normal. Conversamos como se o dia fosse um qualquer, mas não estou reclamando disso, tá? Adorei estar ao lado dos meus amigos, acho que eles representaram bastante os demais. Agradeço de coração por tê-los a minha volta. O meu dia não seria completo com a presença deles.

Após às 22h, voltei pra casa e, como sempre, meu telefunnie toca e deixo o computador. Conversei com um amigo vários minutos, o papo foi bom demais. Voltando ao computador, me animei mais ainda. O melhor – e único – presente de aniversário de todos: ganhei os parabéns da Raquel (BS). \o/ Fiquei bastante feliz, pois, só faltavam alguns minutinhos para acabar o dia. No mais, assim que entrou no dia 6, hoje, respondi todos os recados do Orkut. Foi cansativo, meus dedos doíam, mas foram todos respondidos com calma e carinho, levando em conta cada palavra bonita que tinha recebido. Me senti famoso essa hora – rs.

Resumindo, esse aniversário não foi o melhor de todos, mas o importante, como o Rafael mesmo disse, é que estamos com saúde, vivos, e encarando qualquer parada. Agradeço a Deus pela vida, e principalmente pelos meus amigos, pois são os que eu dou mais valor. Agradeço a todos que cantaram “parabéns a você” quando eu atendia o telefunnie, né, Vinha? – rs. Foi muito engraçado. Obrigado por todos que me mandaram mensagens, tanto no celular, quanto no Orkut, MSN, Facebook e Twitter. Fico muito grato por isso. Agradeço também aos abraços sinceros que recebi...

E que venham os 21 anos! =)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TATUAGEM

Ontem, ao chegar em casa, no final da tarde, me deparei com a revista Bella Tattoo em cima da cama do meu irmão. Mesmo estando na cama dele, pude perceber que ela era pra mim, pois na capa estava estampada a Bruna Surfistinha. Eu estava estressado, cansado, mas quando vi a revista, sumiu tudo. Achei que fosse o meu presente de aniversário antecipado e me animei. Fui logo abrindo nas páginas que me interessavam, as dela. Vi que tinha três páginas falando sobre ela e fui adiando a leitura, pois sairia e não queria começar, sem terminar. Então, coloquei a revista na minha cama, em vez de ter escondido.

Enquanto fui tomar banho, a revista tinha desaparecido. Meu irmão emprestou por alguns instantes para uns amigos dele ver as tatuagens. Mesmo assim, quando eu fui perguntar por ela, ele disse que não era minha mesmo e que era pra eu comprar dele. Ha ha ha... eu ri. Claro que, para deixar ele com o peso na consciência, disse que não compraria e, estendendo o braço, devolvi como se aquela revista não tivesse muita importância para mim. Sem receber, ele saiu da minha frente. Mais isso não vem tanto ao caso, estou com a revista agora e vou esconder, senão ele me toma de verdade.

Hoje, pela manhã, no trabalho, parei pra ler ela, mas o telefone, que não parava sequer um minuto de tocar, me atrapalhava. Mas, enfim, já li tudo e, claro, coletei mais informações dela que eu não sabia.


Depois de ter lido tudo, dei uma passeada pelo restante das páginas. Na maioria das páginas, só tinha fotos de tatuagens femininas, por sinal. Algumas, por sua cor, pelo degrade, forma e cuidado com os detalhes, me instigaram, visto que só vejo aqui na minha cidade, gente com tatuagens de presidiário. Então pensei: “Que tal me dar uma tattoo de presente de aniversário?”. Sei que jamais a mãe aceitaria isso, tampouco o pai, mas eu já sou maior de idade e sei que as consequências, caso eu me arrependa, virá para mim. No começo esconderei deles, e, se eles descobrissem logo no começo, eu direi que tinha feito há mais tempo. Acredito que tatuagem não julga ninguém, ou julga? Quem me conhece saberá.

É sério, pode ser loucura, mas nesse final de semana estou indo à Teresina. Tenho esses poucos dias para me decidir. Por enquanto, não sei o que tatuar, mas acredito que um desenho seria a minha cara, mas quem desenho? Outro problema. Vou pesquisar mais tarde e ver na internet alguns. O negócio é que eu não queria uma tatuagem que já estivesse em algum outro corpo por aí, eu queria ser o único – bem difícil. Outra coisa, se eu for fazer, farei em um lugar bem escondido, já tenho até lugar: nas minhas costas, no meio, um pouco abaixo do pescoço – eu não ando sem camisa mesmo – rs.

Vou centrar só nisso agora. Vou pensar bem mesmo, pois não volta atrás, aliás, volta, sim, mas eu não tenho tanto dinheiro pra isso. Aguardarei o amanhã e me decidirei antes de viajar.

Obs: Amanhã é meu aniversário! Uiuiuiu *------*

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VÉSPERA DE ANIVERSÁRIO

Não sei se com você, leitor, mas quando está na véspera do aniversário eu desconfio sempre que haverá alguma surpresa. Mesmo que não tenha, mas eu fico achando que tudo que acontece pode ser por decorrência disso.

Um dia desses, eu estava lendo um e-mail de uma amiga, aqueles e-mails que vêm com perguntas para serem respondidas e depois enviadas novamente. Pois então, entre mais de 50 perguntas respondidas por ela, vi uma que perguntava qual o dia mais esperado, algo do tipo. E a resposta dela foi “05/08/2010”, além do complemento que ela deixou “e não me perguntei o porquê!”. Fiquei com mil pontos de interrogação, daí fui no MSN perguntar pra ela o porquê, eu queria ver como ela iria me enganar, caso estivesse tramando alguma surpresinha. Simplesmente, ao perguntar, ela não me respondeu e saiu – ou até mesmo pode ter me bloqueado. Aquilo me instigou mais ainda.

Na casa de um amigo, ele me pergunta se eu havia mesmo gostado de uma mochila que ele havia ganhado de aniversário e eu respondi que claro que sim. Então ele fez uma cara meio assim de desconfiado, ou do tipo que tinha soltado alguma coisa, sei lá. Disse pra ele que iria comprar mesmo – e vou!

Minha mãe hoje me entrega uma revista e pede pra eu dá uma olhada numa mochila que tinha por lá. Vendo que não gostei da mochila, falei mesmo que não tinha gostado, que não era do jeito que eu queria e tal... Acho que ela desanimou.

Às vezes, no trabalho, fico viajando na maionese, imagino coisas que seriam boas que acontecessem, mas que, com certeza, não tem nenhuma possibilidade. As cenas são imaginadas nos mínimos detalhes. Vou abrir bastante os olhos e observar o que está a minha volta. Ninguém consegue me enganar, e se pensa que está me enganando, ou que vai me enganar, está muito enganado. Desculpa se desde já estou estragando algo. Ah, desculpe também por eu estar com esses pensamentos que, na cabeça de vocês, não tem nada a ver.

Os dois únicos presentes de aniversário que eu quero, não é festa, mas, sim, estar ao lado dos amigos e, pra não dizer que não quero nada material, queria o autografo da Bruna Surfistinha, só isso! A segunda opção é mais é difícil, mas não impossível.

Desculpa novamente por essa postagem, mas é que, se caso acontecer alguma coisa, essa é a prova de que eu já estava desconfiado, pra vocês não duvidarem da minha “certeza”. Ah, TÔ FICANDO DOIDO mesmo!