terça-feira, 27 de dezembro de 2011

VÉSPERA, NATAL, PRESENTE...

Na sexta-feira, 23, amanheci com o corpo doído, com um dorzinha chata de cabeça, mas achei que isso não fosse pra frente se eu fosse trabalhar. Então, fui. Cheguei lá, liguei o ar-condicionado, olhei as contas de e-mail da empresa - olhando fixamente para a tela do computador - e... tudo começou! A cabeça começou a querer estourar, a minha temperatura começou a oscilar e a sentir frio, mesmo vendo que o ar-condicionado estava no máximo, no que praticamente só ventila o ambiente. Não sabia o que fazer, já que os meus superiores ainda não haviam chegado. Incomodado com aquilo e sabendo que pioraria se ficasse nos próximos dez minutos, digitei uma sms pra minha gerente avisando que iria pra casa.

Sem que ninguém me visse, não por querer, entrei em casa e fui direto ao quarto da minha mãe. Liguei o ventilador e aos poucos tirava a minha roupa até ficar de cueca. Apanhei meu travesseiro e meu lençol no meu quarto ao lado e voltei à cama de casal. O ventilador estava deixando eu tremer de frio e me arrepiar, então diminui a velocidade. De dor, comecei a gemer, tremer mais ainda e chorar. Ninguém estava ali pra me ver, e eu não sentia disposição para me levantar e pedir ajuda... Por acaso, minha mãe apareceu e me confundindo com meu irmão, gritou e pediu para que eu saísse do quarto dela. Ao observar melhor, viu que era eu e perguntou o porquê de eu não ter ido trabalhar. Não respondi. Sem minha resposta, pegou em meu braço e, impressionada com a minha febre, disse: "Meu Deus, vai ser o jeito eu te levar pro hospital!".

Enquanto eu, enrolado com lençol, colocava uma camisa manga comprida preta e um calção jeans, enquanto procurava a minha identidade, minha mãe tentava arranjar algum transporte. Após poucos minutos, lá fui eu a caminho do hospital, só, de moto-táxi. Cheguei lá e tomei a iniciativa de tudo: fui na recepção, entreguei a minha identidade, expliquei o que estava acontecendo comigo... Ela me encaminhou para tirar a pressão, que como sempre estava normal. Me deram um termômetro que depois de alguns minutos e um bip, vi que estava com mais de 45 graus de febre. Nisso, minha mãe chegou e ficou impressionada com a minha demonstração que não tenho mais 5 anos de idade eficiência.

Me encaminharam para um doutor que estava usando uma máscara. Estava escrevendo algumas coisinhas (com aquelas letras que só eles que escreve entendem, talvez até não) em um papel branco. Olhou minha ficha e perguntou se eu era alérgico a dipirona, minha resposta foi negativa. E então fiz o de sempre, fui a sala de pronto socorro e me aplicaram uma injeção na veia. Confesso que gosto de levar essas agulhadas, de sentir aquele medo que passa bem na hora que a agulha entra.

Ao chegar em casa, já me sentindo melhor, por incrível que pareça, me deparei com um pacote das lojas americanas em cima da minha cama. Os dias que eu estava contando deram certo e o meu Box do Freddy Kruegger (A hora do Pesadelo 1 ao 7) havia chegado. Curioso, feliz e fraco, abri o pacote e verifiquei todos os dvds, li a sinopse e depois dormi... Eu havia prometido pra mim que esse seria mais um presente de Natal, já que sou fã do Freddy.


Dessa manhã, fui acordar somente à noite, quase 22h. Eu não tinha comido nada e nem sentia vontade. Fui então para a TV e coloquei o primeiro dvd do Freddy pra ver. Achei muito massa, ainda mais sabendo que é de terror, com dublagem antiga, efeitos antigos e antigo, gravado na década de 80. No dia seguinte, vi o segundo e só hoje pude arrumar tempo pra ver do terceiro dvd. Enfim, estou curtindo demais não poder dormir com medo dele - rs.

No dia 24, à noite, me arrumei e fui a casa do Dalton para a ceia de Natal. Como em todos os anos, passo na casa dele. Me sinto parte da família e isso me faz sentir vontade de sempre estar por lá. Quando cheguei, faltando poucos minutos paras às 00h, assisti ao final de um amigo oculto (ou secreto) e ri de algumas pessoas. Lógico que, mesmo não tendo nada a ver e não sendo da minha conta, comentei com meu amigo sobre alguns presentes dados e recebidos, algo que víamos no rosto das pessoa se gostavam ou não. Sempre em amigo oculto acontece isso, uma pessoa dá um presente bom e recebe um ruim, comentei.

Depois, ao redor da mesa, demos as mãos, rezamos, agradecemos e partimos para o ataque:


A comida feita pela tia do meu amigo Dalton, como de costume, estava ótima e eu, olho grande como sou, entupi meu prato de tudo um pouco. Resultado: não comi nem um terço do meu prato. Acabei passando mal, senti que a febre estava querendo voltar, perdi o apetite e parei, fiquei só na coca-cola mesmo. A mãe dele até que ficou meio decepcionada e impressionada comigo, pois ela sabe que eu não sou de desperdiçar comida, ainda mais da ceia. Isso, sou magro de ruim!

No dia 25, Natal, à tarde, fiquei conversando com o casal Nayenne e Junior, que apareceram na casa do Dalton. Vimos alguns videos no notebook, trocamos músicas, comemos sobremesa restante da ceia e depois fomos para a casa do Junior só pra ir mesmo. Conversamos bastante e essa tarde, que me fez matar um pouquinho da saudade da Nay, me rendeu algumas fotos.




À noite, combinei com meus amigos de sair e procuramos alguma pizzaria pela cidade. Cadê que tinha? Fomos em todo o buraco da cidade e nada. A nossa única e última opção foi um lugarzinho meio escondido, onde fui inventar de comer uma bomba, uma única bomba, pois meus amigos acabaram comendo pastel. A escolha foi minha, pois, como não como carne e o pastel era somente de carne, optei por ela. Acabei me dando mal. Chegando em casa, coloquei toda ela pra fora em dois vômitos. É ruim vomitar, mas pior deixar dentro.

Por conta dessa maldita bomba, minha barriga não está totalmente regulada, está um pouquinho alta. Me dou até a ideia de que estou gordo, só ideia mesmo - rs.

No mais, esses dias de folga foram ótimos!
Feliz Natal atrasado! :-)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

BATALHA DOS ELEMENTOS 2

Há uns anos atrás, uma amiga me falou que tinha conseguido um filme que foi gravado aqui, na minha cidade, que foi tipo como se fosse um trabalho escolar. Fiquei curioso, claro, então, de um amigo, do amigo, do amigo, de um dos caras que participa, o irmão dela conseguiu pra nós. Combinamos uma noite, e fomos assistir juntos na casa de um amigo.

No começo, eu não estava conseguindo entender nada. Como era um filme caseiro, acho que gravado em celular, não conseguia entender algumas frases. Eu ria a cada instrumento tosco que aparecia nele (como o "tripé" [não sei se esse é o nome] de câmera que acabou virando uma arma poderosa), o texto estava meio engraçado, e, junto de alguns amigos - e os pais deles que espiavam de vez em quando passavam pra lá e pra cá na sala - ríamos bastante.

Por ser caseiro, meio como se fosse realmente um trabalho escolar, gostei. A nossa cidade é parada e isso com certeza iria despertar o interesse de algumas pessoas, mesmo que não fosse o interesse, a curiosidade em ver pessoas conhecidas na telinha seria o bastante. Quis até assistir de novo, com mais calma, mas não tinha mais como conseguir esse dvd. Ao terminar o filme, até que comentamos algumas coisas, falamos sobre a tal traição, de como foi engraçado quando o personagem pegou a sua namorada com outro...

Já, há uns dias atrás, ouvi comentários de que sairia o segundo. E eis que descobrir realmente o nome do filme: "Batalha dos Elementos". Depois, vi o trailer abaixo:



Ao ver, me surpreendi e a minha vontade de assistir foi grande. No final do trailer, mostrou os dias de estreia no Teatro Municipal, mas esses dias eu estaria ausente da cidade. Tive que ir para Teresina passar o final de semana, pois no domingo faria prova de curso técnico.

Na noite do dia da estreia, lá em Teresina, eu ficava imaginando como estava no Teatro, se as pessoas estavam rindo, "mangando" e se realmente não estavam arrependidos do dinheiro pago aos ingressos. Já de madrugada, conversei com um amigo e ele tinha me contado como foi. Falou que elogiaram, que riram bastante e que, na opinião do meu amigo, os caras se garantiam nos efeitos especiais, ele mesmo ficou impressionado. Até mesmo no trailer dá pra perceber.

Hoje, tive a oportunidade de assistir e achei o máximo. Lógico que não foi tão bom assistir sentando em uma cadeira desconfortável, com os fones de ouvido e olhando fixamente para a tela do computador, rindo sozinho; quando na verdade o melhor seria ouvindo a gritaria e a gargalhada do povo no Teatro. Eu ri de algumas besteiras, de coisas que não tinham nada a ver e que me surpreendiam (tipo o toque do celular com o Polvilho pedindo pra atender).

Enfim, achei o filme super massa e garanto que esses caras têm futuro. Sinceramente, acho que deveria ter mais. A cidade precisa disso, precisa encontrar um laser e inovar. Claro, esses caras foram responsáveis por isso e fizeram acontecer. Por conta disso, deixo aqui os meus PARABÉNS! Se garantiram de verdade. Valeu, Marllon! ;-)

O QUE LI POR AÍ A RESPEITO:

"Esses caras deviam ter uns incentivos e algumas aulas de dramaturgia, porque eles são fera, admiro a criatividade pelo pouco recurso que eles tem... só idéia doida, acho massa isso." - Breno Oliveira

"Muito legal a criatividade, estão de parabéns. O gordinho ta com o cabelo do mau mau. . k k k k" - Jin Rodris

"Rapaz, para amadores, ficou massa. Valeu a pena!" - Thiago Mesquistas

"Resenha demais esse filme." - Leandro Crateús

"Rapaz, comédia d++. Pra cidade foi bom." - Samuel Viana

PONTUAÇÃO DO ENEM

Eu nem sabia que o resultado já tinha saído, ou saiu hoje. Estava no twitter e vi que "enem" estava nos trends topics, então saquei. Vi, de imediato, a minha redação e achei a nota ótima, se bem que o tema internet foi um pouco fácil para mim. As demais, comparada ao último exame que fiz, aumentaram, fora Ciências Humanas, que sou péssimo mesmo... Enfim, tô feliz! ;-)

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . 544.0
Matemática e suas Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .556.8
Ciências Humanas e suas Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . .417.9
Ciências da Natureza e suas Tecnologias . . . . . . . . . . . . . . .439.5
Redação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 780.0

Postagem relacionada: PONTUAÇÃO DO ENEM (anterior).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

TELEGRAMA

Todas as coisas - bestas ou não - que eu sempre faço pela primeira vez, registro aqui. Eu sempre tenho pensamentos do que uma coisa que eu vá fazer, que eu tenho quase certeza de que um dia eu vou fazer pela primeira vez, vou registrar num post, de como seria. Sendo que, todos esse pensamento é de coisas mais modernas como: andar de metrô, subir de elevador... coisas que eu nunca fiz na minha vida.

Hoje, acho que por ironia do destino, tive que fazer uma coisa que achava que nem existia mais, tive que escrever um telegrama. Quando a minha gerente me informou que eu tinha que passar esse telegrama, fiz a pergunta que qualquer pessoa faria nos tempos de hoje: "Isso ainda existe?" - rimos após a minha interrogação. Fiquei meio aperreado enquanto ele comentava sobre e o que eu deveria escreve, mas nem por isso desisti. Minha chefe me ligou, disse a mesma coisa e mandou eu dar um jeito, pois, pelo visto, ela também não sabia como mandar. Após desligar essa chamada, fucei rapidinho no google a imagem de um, e tive certeza no quanto era antigo.

Fui então ao correiro e peguei o formulário para se escrever, pedindo informação ao atende, claro. Por incrível que pareça, eu não estava nervoso. Segundo o cara que me deu o formulário, o que ele tinha me dado era o último, por isso me senti na obrigação de não errar.

Cheguei no trabalho, posicionei o ar-condicionado todo em cima de mim, pois como andava à pé, tive que enfrentar o calor infernal e o solzão na cara. Sentei, respirei e comecei a escrever o texto. Depois, ao escrever em letras de máquina, fui aos dados do remetente e destinatário. Assim, feliz como estava, mostrei como queria a foto e pedi para a minha gerente tirar.


Lógico que ela riu e me chamou de besta por eu querer tirar uma foto escrevendo um telegrama, mas eu achei tão legal saber que eu estava escrevendo um, visto que achei isso tão das antigas.

Depois que terminei, li e reli e voltei ao correio. Lá, entreguei ao mesmo homem que me atendeu e ele demorou uns vinte minutos pra poder passar. Faltava o número do telefone do destinatário, mas como eu não sabia, foi assim mesmo. Embora parece besta para alguns, gostei muito dessa experiência. Outras parecidas virão.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

CD TRILHA SONORA DO FILME BRUNA SURFISTINHA

Pedi no dia 1 desse mês, num site que nunca havia comprado antes, na Livraria Cultura, e só veio chegar hoje. O bom é que veio! Fiquei preocupado, mas aguardei até o último dia estipulado de entrega. Foram 15 dias exatos de pura tensão. HAHAHA' Mais um pra ela autografar! \o/

Com cheirinho de novo!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

REUNIÃO DE TRABALHO

Acho que essa é a quarta ou quinta reunião que participo onde trabalho. Desde que entrei e que entrou uma consultoria lá, sempre estou presente. Há quem não goste, mas eu sempre gosto de ver as coisas melhorando. Às vezes até me empolgo sozinho, fico na minha, escutando, quando dentro da minha cabeça passam mil coisas, mil ideias.

Ao contrário das reuniões anteriores, posso dizer que essa foi a melhor...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

EPILEPSIA

Primeiramente, antes de fazer este post, andei pesquisando sobre epilepsia. Li alguns sites, mas não consegui entender muito bem, algumas palavras me confundiam e não deixaram eu chegar a conclusão do que eu vi. Lembro que em 2008, quando fomos pesquisar sobre Machado de Assis para a nossa última FECEMAR (Feira do Conhecimento da Escola Maria Regueira), lemos que ele tinha essa doença (se posso chamar assim). Uns amigos até imitavam esse ataque, e eu não conseguia ver realmente esse lado desesperador, só ria.

Lembrei também de um dia, em meu trabalho, na minha folga, precisamente, um amigo atacou. Eu tinha chegado segundos depois desse acontecimento, cheguei até a ver os médicos entrando com a maca, mas nem liguei e não quis ser chato e inconveniente perguntando o que tinha acontecido. Na volta ao trabalho, após a recuperação, já que era meu amigo, perguntei a ele e quebrei várias versões que eu tinha escutado por lá a respeito, embora algumas até tenham me convencido.

Já hoje, pela manhã, presenciei um fato com epilepsia. O que eu nunca queria ver, vi.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

EU COMENTADO NO BLOG DA RAQUEL PACHECO (BRUNA SURFISTINHA)

Hoje, antes de ir ao trabalho, às 14h, estive trocando algumas DMs (pelo meu twitter) com a Raquel Pacheco. Alguns dias atrás, eu tinha perguntado a ela como ela tinha colocado uma certa paradinha no blog, o tal de "favicon", que inclusive já até consegui. Ela me explicou tudinho. Depois, ela precisou de uma ajuda também a respeito do blog dela, uma coisa simples pra mim, mas que ela não sabia fazer, que é como expandir a postagem. Sendo assim, pedi para que ela testasse, não imaginava que ela iria postar o teste, ainda mais mencionando o meu nome. No final do meu expediente, quase 19h, abri o blog, como se costume e me surpreendi. Tudo bem, a minha parte foi ocultada com o << Ei, continue lendo! >>, mas foi muito gratificante para mim. Por esse simples gesto, fiquei bastante feliz, ganhei meu dia, pois, por incrível que pareça, eu sonhava com isso, em meu nome um dia estar em uma das postagens do blog dela. RÁH, CONSEGUI!!! Obrigado, Raquel!

Quer ler essa postagem também? Pois CLIQUE AQUI!

domingo, 27 de novembro de 2011

SELECIONADO

Na segunda-feira, 21, pela manhã, recebi uma ligação de uma psicóloga da fábrica. Estranhei o número da fábrica chamando no meu celular - por um segundo até achei que fosse algo relacionado a padaria -, mas, claro, atendi. Ela me surpreendeu ao perguntar se eu ainda estava interessado no curso "Jovem Aprendiz" e eu disse, empolgado, "claro!". Então, me falou o que eu precisaria fazer e pra comparecer.

Na quinta-feira, 24, à tarde, pedi uma folguinha no trabalho e fui à fábrica. Achei que fosse só eu, mas vi outros rapazes e poucas moças. Fiquei na minha aguardando, até que encontrei um amigo meu e conversamos, o que fez o tempo passar mais rápido. O calor estava insuportável e demos graças quando entramos em uma sala climatizada. Por ser o primeiro nome da lista, devido começar com a letra A, todos me seguiram e tive que pedir informações pra chegar a essa sala. Ao chegar, esperei mais pessoas chegarem e adentramos.

As psicólogas fizeram a apresentação e nos entregaram mais fichas para serem preenchidas. Gosto de responder coisas sobre mim, por isso, não senti tanta dificuldade. Após essas fichas, pediram pra escrevermos um texto qualquer, sobre tema livre, mas com algumas regras escritas na lousa. Esse era o teste de grafologia. Comecei a fazer a "redação" com o tema: o meu blog, achei mais fácil comentar sobre essa minha página. Me empolguei tanto, escrevi tanto que fui o primeiro a terminar. Não sei se isso me prejudicar ou fará eu ser o melhor.

Amanhã à tarde terei um exame lá, e estou morrendo de medo. Odeio hospital! O pior de tudo é saber que ficarei nu, diante de outras pessoas - pelo menos foi o que me disseram -, espero que não.

Postagem relacionada: TESTE PSICOLÓGICO

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DVD BRUNA SURFISTINHA - O FILME

Fiquei feliz quando isso chegou ontem à tarde pra mim. :-)


Antes que alguém comente ou pense, não é pornô. --'

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DECEPÇÃO

Por várias vezes, comentei sobre a mentira aqui no meu blog. Eu NUNCA gostei da mentira, confessando que minto às vezes, afinal, quem não mente ou nunca mentiu atire a primeira pedra. Mentir e não ser descoberto, tudo bem, mas mentir e ser descoberto pela mesma pessoa que soltou a mentira, é dose.

Pois bem, hoje pela manhã tive uma situação assim, mas me sinto na obrigação de omitir algumas partes aqui, sentindo, mesmo assim, vontade de desabafar.

INTERIOR SANTARÉM

Combinei com  meu "amigo gordo", uma semana depois do curso de GV de viajarmos novamente, pois foi muito divertido a nossa ida à Teresina, apesar de não sairmos o quanto queríamos.

Disse pra ele que no lugar de irmos novamente à "cidade grande", que fôssemos à algum interior. E então, empolgados, combinamos onde.

Como há um padeiro no meu trabalho, cujo seus pais moram em um interior, demos essa ideia a ele. Pra falar a verdade, eu que estava mais empolgado, mas iludido, já que o padeiro, Kennedy o nome dele, disse que iriamos caçar, pescar... enfim, eu imagina que iria estar em um dia de safári, embora nunca tivesse feito um.

Passamos duas semanas combinando até que, bem no final da semana passada, meu amigo acabou desistindo. Me deu uma desculpa banal e eu nem insisti. Disse a ele que seria chato eu ir só, mas que eu iria passar por cima da minha dependência. Ele duvidou. Falou por diversas vezes que eu não iria e tal, mas como estava mesmo na vontade, continuei a ter certeza e a dizer que iria, sim.

Como o interior é a três horas da cidade, portanto, na madrugada do domingo (16), tinha que acordar às 4h. E acordei. Tomei banho, me vesti, preparei a minha mochila e fiquei na sala, deitado no sofá, embrulhado, esperando o Kennedy buzinar na rua me chamando. Esperei por mais ou menos uma hora até que, quando já estava quase dormindo, ouvi desesperadamente o barulho insuportável da buzina. O pior de tudo é que ele estava buzinado em frente a casa do vizinho achando que era a minha.

Subi na carroceria da caminhonete e seguimos viagem. Cansativa até então. Por um momento, achei que fosse chover - e torcia pra isso, pois a aventura começaria boa -, mas o dia clareou rápido e o frio começou a parar.

A viagem foi muito cansativa, mesmo eu estando sentado, mas estava sendo bom respirar e sentir aquele cheiro de mata. Cheiro de madeira de coco babaçu sendo queimada, cheiro agradável de lama, de café quando passávamos pelas casas, de azeite de coco, de cocô de bode - rs.

Depois de mais de três horas de viagem, chegamos:


Tudo era simples, mas muito grande, tudo bem organizado, limpo e um pouco moderno, comparado a outras casas que por lá tinham.


Fiquei acanhado, senti falta de alguém da minha idade, da molecagem, mas tentei me entrosar com as crianças. Só havia um menino lá, filho do Kennedy, e na raridade, conversávamos. Perguntei pra ele onde ficava o riacho, eu sentia muita necessidade de "ficar de molho", e ele pediu para que eu o seguisse e me mostrou: um riacho que tinha mais lama, mais mata e bastante vitória-régia. Conclusão: eu não podia me jogar nele.


Fiquei a manhã toda na minha, as horas não passavam como eu queria que passassem. Eu estava entediado, mas satisfeito por estar no meio da mata, em algum lugar do mundo. Me senti menos estressado, calmo, animado, mesmo não demostrando. Eu me parava olhando pro céu, pro mato e tudo aquilo me confortava. Pensava na vida, nos amigos, na minha carência, no quanto eu queria estar apaixonado e compartilhar momentos assim com alguém que eu pudesse realmente estar apaixonado.

A minha manhã foi resumida em biscoito recheado, refrigerante, TV e músicas no celular.

O almoço foi ótimo, mas fiquei com vergonha da minha "frescura" de não querer comer carne. A minha preocupação maior foi quando fizeram uma "minireunião" pra saber o que eu comeria. Fiquei bisbilhotando eles falando baixo. Eu me senti muito vergonhoso, sem jeito, pois não queria gerar esse tipo de problema, não queria dar trabalho. Com a ausência de ovo, perguntaram se eu comia sardinha, e eu escapei nela, com salada e arroz.

Depois do almoço, o Kennedy armou uma rede pra mim e eu rejeitei tirar um cochilo, pois na TV estava passando uma entrevista tão massa, mas tão massa, que acabei esquecendo sobre o que era pra colocar aqui- rs. Depois, já acabada, o soninho falou mais alto eu eu fui em direção a rede, que já me esperava.

Confesso que essa foto foi eu mesmo que tirei, mas tinha acabado de acordar. Só fechei os olhos novamente e click. Podem perceber olhando o inchaço na minha cara.

Um pouco mais de 14h30, acordei, comi algumas frutas enquanto via TV. A tarde também foi resumida a TV, mas foi legal. Eu ri de algumas coisas, da situação mesmo da casa, da preocupação em que estavam tendo comigo.

Às 16h já estávamos nos preparando para voltar, já em mente que chegaríamos na cidade às 20h. Então, fui ao banheiro de palha que tinha chuveiro e tomei aquele banho. Fiquei "escabreado", olhando para os lados, temendo que alguém me visse ali, mas foi tudo certo. O vento frio batia em mim após o banho, o frescor foi bom demais, pois à tarde estava muito quente.

Seguimos caminho, paramos em outro interior, chamado Lagoa Vermelha, tiramos cocos, mangas e bananas e nos mandamos de volta. Juro, vi a noite chegar escutando música no fone de ouvido.

Chegamos um pouco antes de 20h e eu não estava tão cansado como pensei que estaria.

CONSULTA DE VISTA

No sábado, dia 15, fui com meu "amigo gordo" (Raimundo) fazer a nossa consulta de vista, pois achávamos que estávamos tendo algum problema com nossos olhos. Marcamos há alguns dias, pagamos e fomos.

Estava marcada para as 8h, mas foi quase 11h30 que fomos atendidos. Ainda bem que não esperamos lá, sentados, optamos mesmo de ficar trabalhando. Quando fosse a nossa hora, ficou de a recepcionista nos ligar, já que é bem pertinho do nosso trabalho.

Estava um pouquinho nervoso, embora soubesse que não me doeria nada. Esperei junto do meu amigo.


Enquanto decidíamos quem iria primeiro, depois de concluir que eu que seria, pois era o que estava mais nervoso e queria ser despachado logo disso, nos surpreendemos quando ela chamou meu amigo. Fiquei, então, sozinho, imaginando como seria o consultório, o que o doutor estaria fazendo nos olhos do meu amigo, o que ele estava passando que eu iria passar.

Após alguns minutos, meu amigo saiu e olhei diretamente nos olhos dele, achando que estivessem vermelhos, irritados, mas só estavam lacrimejando.

Ainda nervoso, peguei a minha ficha e entrei no laboratório. Cumprimentei o doutor, sentei e ele começou a me fazer algumas perguntas, me deixando a vontade. O consultório era simples, amplo e com poucos instrumentos de trabalho.

O doutor foi muito simpático e me fazia rir de vez em quando. Ele me colocou aquele aparelho onde eu fico parecendo um ET ele passa várias lentes e fui dizendo quando eu visualizava bem as letrinhas que estavam na parede. A luz estava apagada e eu me atrapalhava na troca de olhos. Quando ele pedis pra eu ver se o esquerdo estava bom, comentava sobre o direito.

Após toda a consulta, ao constatar as lentes que eu merecia usar, ele me tranquilizou - ou não. Me disse que o meu problema era menos do que o do meu amigo, e que eu só poderia usar óculos se quisesse. Eu até comentei que não queria usar óculos e sim lentes, mas ele disse que a lente de contato não resolveria o meu problema. Desanimei, mas continuei como se não estivesse ligado para aquilo.

O meu problema é o seguinte: como eu fico muito tempo na frente do computador (pela manhã e à tarde por conta do trabalho, e à noite por vontade mesmo), a minha pupila acabou ficando um pouco mais dilata, por isso que causa certa irritação ou embasamento à noite, quando já estou com sono. Sobre uma capa que cria quando fixo muito os olhos, o doutor acabou nem me falando.

Fui, então, escolher a armação do meu óculos. Me decepcionei ao ver que eu não achava nem um bonito o bastante. Eu queria um sem armação, um pouco jovial, mas encontrei um que ficou grande nas lentes, tanto na largura quanto na altura e os hastes que eram muitos grossos. Acabei, mesmo assim, escolhendo ele, mas ajustando o tamanho, claro. Ainda não satisfeito, e me tocado de que eu só usaria óculos se quisesse, achei melhor sair de lá adiando. Eu não vou usar um óculos no qual eu não me sinta bem, pensei.

E foi assim.

domingo, 2 de outubro de 2011

LUTO BONNY

Primeiramente, reconheço o quanto vai ser difícil fazer este post, falar sobre o Bonny, pois não fui tão seu amigo. Por isso, deixarei somente a minha singela homenagem, lamentando a família e amigos pelo que aconteceu. Descanse em paz! :'-(

☼ 21 / 02 / 1992
†  02 / 10 / 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

CURSO DE GV EM TERESINA - PI

Fui pego de surpresa na quinta-feira, dia 22, quando minha chefe me chamou para participar, também, de um curso de gerenciamentos de vendas em Teresina - PI. Já sabia que o meu amigo, Raimundo, participaria, pois ele tem mais contato com o público, e eu não. Havia uma certa duvida quanto a segunda pessoa que viajaria com ele, e me animei ao saber que foi eu. Fiquei alegre, mas um pouco nervoso, pois nunca tinha feito curso em um só dia, e com alguém que não conhecesse a cidade.

Marcamos de ir no sábado, mas, por algum motivo, minha gerente não quis deixar. O curso estava marcado para o domingo das 8h às 17h e eu achei muito corrido ir no domingo de madrugada, se arrumar aqui para chegar lá já pronto... e acabado!

Meu amigo e eu, no sábado, pela manhã, fomos atrás das vans, mas sem sucesso. A van mais cedo sairia às 6h30 da manhã, e como daqui para Teresina são duas horas, chegaríamos atrasados. Mostramos que não tinha jeito para a minha gerente e decidimos ir no final da tarde. E lá fomos... Pegamos o ônibus das 18h e fizemos uma viagem muito tranquila. Não dormimos, conversamos bastante, um papo super agradável e me fez ficar surpreso de algumas atitudes e acho que meu amigo também. Colocamos todos os papos em dias, acho, pois no nosso trabalho não temos tempo para ficarmos papeando.

Ele ficou encantado com a cidade, eu percebi. Ele havia me dito que a ultima vez que tinha ido à Teresina, tinha sido há uns 5, 6 anos. Me senti como morador da cidade e mostrei alguns pontos e como devemos nos comportar em algumas situações, tipo o semáforo, sabe? - rs.

Chegamos na casa do Dalton, conversamos, jantamos e vimos TV (em HD, rá!). Depois disso, já tarde, dormimos para acordamos na madrugada para sairmos. Às 00h e pouco fomos ao Dogão de táxi (o que me deixou arrependido amargamente depois, pois é muuuuuuuito caro) comer um bom hambúrguer. Conversamos por lá, e depois voltamos para casa.

No dia seguinte, 25, dia do curso, acordamos às 6h e pouco, tomamos banho, nos arrumamos e fomos à luta: sair procurando onde era o local. O Elias acabou me mostrando no mapa, me disse mais ou menos por onde ficava e, por incrível que pareça, nem fiquei tão preocupado e nervoso. Lembrei do meu GPS no celular e segui caminho com meu amigo.

Chegamos na Churrascaria Residência, fomos os primeiros. De cara, tiramos foto com um cara da consultoria que posso até considerar como meu amigo e de lá aguardamos o restante.

Entramos em uma sala climatizada, nos apresentamos, e começamos a ouvir e a rir de algumas situações. No começo, tivemos que ficar em dupla, depois trio, depois fomos todos divididos em quatro grupos de cores diferentes, por isso ganhamos pulseiras. Foi muito divertido. As pessoas realmente estavam interessadas e eu "me achava" a cada pessoa que chamava pelo meu nome, que estava identificado no crachá.

As técnicas, o diálogo, as dinâmicas, os jogos, as pessoas, a interatividade, o lugar... Tudo foi bem apresentado. Fiquei impressionado com um ambiente pelo qual ninguém fica calado por muito tempo. Todos têm uma opinião para dar. Gostei.


Aproveitando o post, queria agradecer ao Luiz ( foto) e ao Muniz, que são da consultoria e que de vez em quando passam no meu trabalho para avaliar. Vocês são os caras!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AULA DE MOTO

Ontem eu tinha combinado, pela tarde, com o Nonato (padeiro e amigo da padaria) para que me ensinasse a andar de moto. Achei até que ele não fosse, mas deu tudo certo.

Quando sai do trabalho, de 19h, fui logo ligando pra ele pra confirmar. Fiquei alguns minutos azilando em frente ao computador para passar o tempo. Quando deu umas 19h30, fui tomar banho e fiquei aguardando ele aparecer, já que havíamos marcado para as 20h. E apareceu!

Fomos para o Trapiá - um bairro próximo ao aeroporto. Lá, tudo estava escuro, eu não ouvia nada e o que me salvava era a luz do meu celular. Meu amigo teve bastante paciência comigo, me deu primeiro a "aula teórica", depois fomos para a "prática". Nas primeiras vezes em que eu tentei sair, estanquei muito, e cansei a perna com o pedal pra dar partida. Até gostei do fato da moto dele não ter partida elétrica, assim não ficaria mal acostumado.

Acabei, aos poucos, pegando as "manhas" da embreagem e segui estrada, apesar do medo da piçarra. Tudo foi tranquilo e não fiquei com secura, pois achei que iria ficar.

Que venham mais aulas e que eu fique prático pra andar pela cidade motorizado.

domingo, 4 de setembro de 2011

EMPRESTAR = SE FERRAR

Acabei de ficar PUTO com o que vi. Tô com muita raiva, raiva mesmo a ponto de poder matar o primeiro cão que passar por aqui e caçar conversa. Motivo: ser bom e emprestar o que ainda nem usou.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AGOSTO: MÊS DO DESGOSTO

Apesar de ser o mês que eu mais gosto - até porque eu nasci nele - percebi esse ano que não foi tão bom e fez com que eu acreditasse nessa velha frase: "agosto, o mês do desgosto".

Como viram, na postagem do meu aniversário, o meu dia não foi bom. Causa principal: bebida. Sem preconceito, mas não consigo lidar com isso ainda. E tudo começou por aí...

Venho com um esquecimento sem fim, eu não consigo entender porque está acontecendo isso. Isso está me atrapalhando muito, inclusive no trabalho. Não vou falar muito sobre trabalho, até porque comentar sobre isso no virtual não é tão proveitoso. Além disso, estou meio trabalhado, "avoado", como dizem por aqui, mas estou tentando me manter na linha. No quesito relacionamento, a carência chega, teno matar, mas fico desgostoso ao fazer algo sem sentimento e prazer. Será culpa dos astros, que não estão a meu favor? Não sei, não consigo acreditar tanto nisso.

Ainda bem que só faltam 6 dias pra acabar esse desgosto, ops, agosto.
Que tudo em setembro se normalize.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

LUTA EM COELHO NETO

Faz tempos que ouvia falar sobre uma tal luta que teve aqui na cidade. Eu ouvia por alto, mas nem me interessava para ver do que se tratava, como era essa "novidade" na cidade.

Há poucos dias, havia ouvido falar sobre a mesma coisa. Ao falar com um amigo pelo celular, ele me perguntou se iria, e eu fiquei totalmente surpreso, pois, mesmo sabendo que aconteceria, não sabia nem o preço, nem o lugar, nem a hora. Meu amigo acabou me iludindo, dizendo que seria de graça, mas, mais tarde, soube que teria que comprar o ingresso. Empolgado, mas carente de alguém pra poder me acompanhar (eu odeio sair sozinho), convenci um amigo do trabalho, pegamos um "vale" e combinamos de nos encontrar logo à noite.

E lá estávamos, por volta das 20h30, em frente a quadra de esporte. Havia várias pessoas em frente, principalmente homens, onde não paravam de comentar sobre o que iria acontecer a seguir. Ansioso e sem paciência para esperar todos entrarem, comprei, junto do meu amigo, os ingressos e entramos logo. Sentamos em um lugar legal para nossa visualização. Vi o lugar pronto para a briga (não sei como é o nome dessa área fechada onde eles brigam). Tentei sentar em um lugar mais próximo, onde pudesse ver melhor, e consegui, acho. Eu pude ver tudo, mas não tão perto. Havia ao redor da área da briga, cadeiras destinadas às pessoas que pagaram pelo ingresso mais caro, era a área VIP (não vi vantagem).

Não sabia que horas estava marcado para começar a primeira luta, mas achei que começou tarde demais. Sendo assim, esperei, até que começou. No começo, foi hilário, eu não conseguia para de rir. Ver "homens picolés" (que os braços, peitoral, são fortes e as canelinhas são finas) foi o máximo. Ao ver os pequenos bombadões também foi tudo.

Do meio pro fim, fiquei com o coração apertado. Ainda mais quando vi o sangue de uma cara da minha cidade, descer - se bem que acho ele bem afobadinho e que mereceu. Por conta de ter perdido, enquanto saia com o nariz sangrando (me disseram que ele quebrou o nariz) levou uma baita de uma vaia. ÚÚÚh!!! Cara, se não sabe brigar, não se entrar. Ter músculos, fazer academia, não quer dizer que vai ganhar. Se bem que gostei de um chute que tu deu, amigo! - rs.

Após isso, vi que os próximos, estavam vencendo pelo cansaço. Eles só ficavam naquela de se encarar, de darem um murrinho aqui e acolá. Parecem mais era dois bêbados, cansado. Havia um que não tirava a mão da cabeça, protegendo-a. O povo caiu matando em cima dele.


Enfim, gostei de verdade e minha primeira vez lá foi show. Espero ir mais vezes, quando tiver aqui, claro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ANIVERSÁRIO 2.1 ϟ

Achei que fosse acordar triste, acabado, como em todos os aniversários anteriores. Nesse dia, até que acordei animado, e continuei o dia.

Um dia antes, ganhei de uma amiga, um presentinho simples, algo íntimo que eu pudesse usar. Lógico, gostei, e mesmo que fosse um presente que eu não gostasse, gostaria do mesmo jeito, pois não ligo se o presente é bom ou ruim. Ligo mesmo é para a consideração, se o presente foi dado com sinceridade e não por obrigação. Mais tarde, ganhei outro, simples, maas... (o que eu percebi foi que ganhei um já com obrigação de dar outro em troca, pois, quem me deu, ficou já dizendo o que queria no dia do aniversário dela, que é esse mês).
À noite, como havíamos combinado, selecionei algumas pessoas do trabalho e fomos à pizzaria. Eu já havia comentado que não queria de jeito nenhum que rolasse bebida, mas foi inevitável. Um amiga convidou outra e foi nisso que deu: "Quem vai beber sou eu e não o Anderson!", foi o que a "convidada" disse quando falaram pra ela que eu não queria bebida no meu dia. Que falta de consideração, não!? Ainda mais quando via que ela oferecia para qualquer um que chegava na mesa.

O bom disso tudo, foi ver que alguém me considera e mostrou que estava respeitando a minha vontade. Esses são amigos mesmo.

Tudo começou quando minha amiga convidou outra amiga (que bebe). E lá foi eu, acabando de comentar no caminho à pizzaria, com um amigo, que não gostava de bebida, que não me sentia bem e tal... Quando chego bem na entrada da pizzaria, lá está, na mesa das minhas amigas que estavam me esperando, um garrafa de cerveja. Ao ver aquilo, baixei a cabeça e tentei disfarçar. Mas como ao tentar disfarçar já estou demonstrei, eles acabaram percebendo e ficaram me interrogando - coisa que eu tenho raiva. Na medida em que a bebida ia acabando, eu ia melhorando.

As pizzas vieram, sorrimos um pouquinho, e conversamos bastante...

E foi assim, não muito bom!

No dia seguinte, minha gerente me convidou pra almoçar com ela como forma de presente de aniversário. Por tantas vezes combinamos, mas nunca tinha dado certo. Dessa vez, fomos, junto do meu melhor amigo do trabalho e uma amiga dela. Lá comemos, sorrimos e nos divertimos bastante. Mesmo sendo poucas pessoas em pouca hora juntos, valeu pela noite anterior. Garanto que foi melhor do que ter comido a pizza e ter passado pelo desgosto que passei.

Após o almoço, fomos à farmácia e uma loja. Ahh, sem esquecer que antes de almoçarmos, fomos à um sexshop que abriu na cidade há poucos dias (até twittei isso). Talvez comente isso em uma próxima postagem.

Pronto, foi assim o meu dia 5.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

TESTE PSICOLÓGICO

A minha ansiedade acabou hoje à tarde, fiz o meu primeiro teste psicológico.

Falei com a minha chefe há alguns dias avisando sobre esse teste, afinal, ela tinha que me liberar. E concordou, claro. Fui então para casa no horário de almoço, almocei, fiz hora e me arrumei. Tive que esperar um amigo do meu pai para me levar à fábrica, e, a cada minuto que passava, chegando às 14h, ficava mais aperreado pelo fato de não gostar de esperar.

Tudo deu certo, bem na hora que eu saí de casa, o amigo do meu pai apareceu. Conversamos no caminho e assim ganhei um "boa sorte!" e me despedi dele. Lá, encontrei com a Fabrícia e depois com um amigo... Conversávamos, enquanto víamos nosso nome na parte dos classificados.

Quase 14h30, a psicóloga chega e faz a chamada. Eu, nervoso, não via a hora de ela chamar o meu nome, e por um minuto achei que aquele não fosse o meu horário do teste, pois fui um dos últimos  ser chamado. Já que não tinha nem pisado na portaria da fábrica para ver o resultado, soube de tudo por um amigo e pelo meu pai em relação a horário, classificação, que documento levar... essas coisas.

De lá, fomos para uma sala distante, onde é preciso subir uma escada. Lá, nos acomodamos nas carteiras e as psicólogas se apresentaram e pediram para que preenchécessemos nossos dados em uma ficha. Eu, já sabendo de todos os documentos precisos (o Junior tinha me dito), não passei vexame, ao contrário de outros. Após preencher a ficha, troquei de lugar, pois eu estava gelado debaixo do ar condicionado.

O primeiro teste foi desenhar duas árvores em folhas diferentes. Desenhei uma normal (há pouco até vi em um site, comparando os traços do desenho com a minha personalidade... e decepcionei comigo mesmo) e do mesmo jeito na outra folha.

Logo após, fizemos um teste riscando algumas setas que já estavam sido mostradas, ou seja, teríamos que marcar, no meio de muitas setas diferentes e com direções idem, somente a que o teste nos pediu, em um tempo estipulado por ela de 5 minutos. Não marquei todas, mas acho que me dei bem.

O último teste foi o que começou fácil, mas terminou super difícil. Eu tinha que saber a sequência dos desenhos, só mostrando mesmo pra descrever como que era. Um dos exemplos que gostei foi de uma sequência que mostra uma caixa de fósforo, um vela normal e depois uma vela acesa. Abaixo, uma bala, uma arma e depois o desenho de um tiro, e a última era a que eu tinha que responder: havia o desenho de uma chave, um cadeado e um quadrado em branco pra eu responder. Resposta: chave + cadeado = cadeado aberto. Não sei o que isso tem a ver com meu psicológico, mas achei bem interessante.

No mais, saí animado, mas temendo, principalmente, o desenho da árvore que eu fiz.

(yn)'

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TRISTE COM BRUNA SURFISTINHA

Primeiramente, queria contar tudo aqui, mas me sinto obrigado a omitir algumas coisas.

Acompanhando os tweets da Raquel Pacheco (Bruna Surfistinha) há alguns meses, pude ver que ela viria pra cá, em Teresina (estou aqui agora). Fiquei feliz ao ler tudo, e me programei, visto que tive também a empolgação dela.

Comprei presentes, fiz amigos na rede e me dediquei o bastante para que nada desse errado ao nosso encontro. Aguardei ansiosamente esse dia chegar, e esse dia chegou: hoje.

Cheguei aqui ontem, e me conectei no twitter pra ver se ela soltava alguma coisa, algo como “hoje estarei na livraria tal, às tantas horas, em Teresina-PI...”.

Fiquei o dia me comunicando com amigos que só conheço pelo twitter, alguns deles até tenho telefone, e assim foi o dia, ligando pra elex e perguntando novidades sobre ela, já que ambos poderiam me ajudar, pois são amigos de pessoas que trabalham na livraria onde a Raquel iria estar.

Me sacrifiquei, chamei uma amiga para ir ao shopping comigo, pois ainda não sei andar em cidade grande. E lá fomos, animados até então. Mesmo não sendo a hora combinada para a tarde de autógrafo, lá eu ficava me enganando ao ver as mulheres de costa com o cabelo igual ao dela, com os gestos iguais aos dela, transitando por lá. Nisso, meu coração acelerava e voltava ao normal, era aquele vai-e-vem danado que eu não podia me controlar.

A Bárbara, que foi comigo ao shopping, estava me empolgando, conversando sobre ela. Confesso, estava extremamente ansioso até chegar a livrara aonde a Raquel iria autografar os livros.

Ao chegar lá, fui para o primeiro andar e, vendo somente uma funcionária, perguntei se tinha o primeiro livro pra eu comprar. E tinha. Sem vergonha, falei: “Me diz uma coisa, hoje a Raquel Pacheco não estaria aqui. não?” E ela pediu para que eu aguardasse enquanto iria perguntar para não sei quem. Alguns segundos depois, lá se vem ela com a cara nada boa. “Era para ela estar hoje aqui, sim, mas não veio, pois vai participar do A Fazenda!”, foi a resposta decepcionante que recebi. Ao escutar, olhei para a Bárbara, olhei para a cadeira onde tinha certeza que se ela viesse estaria sentada autografando os livros, e baixei a minha cabeça. O meu sonho não pôde ser realizado naquele momento.

Mesmo assim, comprei o livro e saí de lá triste.

Fui então ao outro shopping, o Teresina, e falando demais sobre a minha decepção, resolvi pegar um cineminha pra ver se esqueceria pelo menos por algumas horas o que aconteceu. Acabei assistindo ao filme “Qualquer Homem Vira-lata”, que me fez rir com e sentir meu coração apaixonado suspirar.Foi só por um curto período, já que depois voltei a pensar na Raquel.

Enfim, acabei de receber no twitter, um link onde mostra ela (eu tenho certeza que é a Raquel) ainda anônima na chamada da a A Fazenda 4. Se já estava triste, fiquei mais ainda. Eu tenho certeza que é ela, de verdade.

Não sei se vou assistir ao reality, e nem sei se depois dessa vou continuar gostando dela. Ok, pode ser que isso passe, mas estou registrando o que estou sentindo nesse momento: RAIVA. Desculpa, mas eu não estou conseguindo compreender o que aconteceu.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ME DEIXOU PRA BAIXO

Faltando mais ou menos meia hora pra acabar meu expediente, a mãe de uma amiga minha que está morando em Teresina se aproximou de mim, me olhou com um certo preconceito por me ver com o uniforme da Padaria e começou a conversar.

Ela quis ser amigável, mas na medida em que falava, me deixava pra baixo. Começou a falar da minha amiga (filha dela), disse que ela estava feliz, estava se inscrevendo em todos os cursos e concursos que estão vindo por aí e que, segundo ela, esse seria O ano.

Perguntou em que setor eu trabalhava, e continuou a falar muito bem da minha amiga. Eu fiquei sem graça, mas procurei, mesmo sem saber, tentar esconder decepção comigo mesmo. Acabei ficando pra baixo, pois, se ela quis me animar, não conseguiu. Aquilo foi praticamente um tapa na cara que ela me deu.

Ela quis jogar na minha cara o emprego "baixo" que eu tenho. Sempre escutei das pessoas que fazem faculdade, universidade, e outras coisas, que isso não é vida pra mim, que eu sou inteligente bastante para estar atrás de um balcão (mas eu não estou). Sei que falam isso para o meu bem, mas têm que entender a minha vida, o que se passa comigo dentro de casa, o financeiro e outras coisas a mais.

Juro, um dia eu vou conseguir!

sábado, 11 de junho de 2011

DIA DOS NAMORADOS

Antes de digitar este post, dei um olhada na pequena postagem do ano passado (se quiser ver também, clica aqui). Lá, eu falava das "siglinhas" que me atormentava. Vendo isso,  ri - eu sabia que eu iria rir um dia. Após um ano, vi que aquilo era besteira, mesmo considerando um ano pouco tempo.

Então, em véspera do dia dos namorados, estou aqui... SO-ZI-NHO. Isso não é novidade pra ninguém. Eu nunca consegui ter um verdadeiro amor, mas tenho fé que conseguirei. Queria poder, amanhã, estar agarradinho, beijar, cheirar... enfim, ficar no clima dos dias dos namorados...

Ahhh, post chato esse! :@
Parando por aqui.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DENTE

Estou preocupado com o meu dente. Nesses últimos dois dias, não sei o que está acontecendo com ele. Não sei se só é impressão minha, mas ele (o meu dente de "coelho" direito) está indo pra trás. O que pode estar havendo, já que não faço nada para que ele faça isso comigo. Só me toco disso quando sinto uma dor chata nele.

esse é o sorriso mais falso que já dei em toda minha vida

Uma das poucas coisas que gosto em mim é meu sorriso, embora ele não seja o mais perfeito. E sem ele, vou me sentir mais feio do que já sou. Eu sou inimigo de aparelho dentário, nunca usei, e nem tenho vontade de usar. De pensar nos anos que irei ter o sorriso metálico e, ainda mais, sentir a dor insuportável que os meus amigos falam que têm. O tal do "anel", nem quero ouvir esse nome.

Há poucos anos, estava saindo em um final de semana com o meu pai, minha mãe e meus irmãos e nisso, após acordar, olhando para o espelho, vi o meu dente de baixo soltando. Isso mesmo, ele queria sair de perto dos demais e criar vida própria. Fiquei o dia tentando fazer ele voltar ao normal, eu ficava forçando ele como se fosse fácil colocar de voltar ao lugar. Hoje, ele continua aqui, tomando destaque entre os demais, como ele mesmo queria. Ainda bem que ele fica na parte inferior e os meus lábios cobre ele.

Tenho medo, muito medo. Preciso de um dentista urgente!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

HOMEM TIPO MAGRO

Há poucos dias, resolvi colocar palavras relacionadas a roupas, estilo, de magro no google, já que sempre dou uma olhadinha no blog da @quinhadepipoca, o cintura larga (aliás, até indico pra quem é gordinha). Se existe um blog para gordinhas(os), por que não para magrelos? - me perguntei. Daí, então, me deparei com o blog HOMEMTIPOMAGRO. Em primeira instância, nem me preocupei em ler muito, fiquei mais verificando as imagens - até porque tinha que reservar um tempo para dar toda a minha atenção à ele, e verificar se realmente era um blog digno para ser leitor assíduo.

E num é que hoje, voltando ao blog, após dias, gostei dele. Gostei é pouco, eu a-do-rei! Passei a noite toda endo as postagens, que, com alguns mínimas excessões, claro, parecem que foram feitas especialmente para mim. Fiquei impressionado com tanta coisa em comum que tenho com o autor (ok, ele também é magrelo, e já era de se esperar) e com outras que me passam despercebido. Com esse blog, me animei, vi que não é só eu que tenho esse "problema". Ser magro, não é deixar de ser um ser humano, não é motivo pra receber preconceitos - pois se engana quem pensa que não há preconceitos com magros.

O que mais achei impressionante e que me deixou super animado, foi ver essas fotos desta postagem:




Confesso que queria pelo menos ficar com o corpinho desse da última foto. Eu ficaria felizão. Isso me fez pensar, e colocar mais ainda na cabeça, de que pode ser que eu não morra magro. Eu tenho fé que ainda vou deixar de ser motivo de piada, e que esse apelidos maldosos que me dão, se multiplicará um dia - rs. Só sei que sou magro, mas sou feliz!

Obs: Quem for magro viciado em twitter como eu, segue o autor do blog, o @tipomagro.

Obrigado!

terça-feira, 17 de maio de 2011

CAXIAS

Desde os 15 anos não pisava em Caxias, aqui no MA, mas ontem tive a oportunidade de rever a cidade.

Na sábado, minha chefe, que estava viajando, me ligou e pediu para que eu fosse lá resolver alguns probleminhas urgentes do trabalho, já que o cara que sempre arruma isso, não poderia vir pra cá. Confesso que fiquei nervoso, pensei rapidamente em inventar algo por pura covardia de não encarar o mundo. O medo de encarar a cidade "desconhecida", o medo de estar sozinho... enfim.

Assim que começou a cidade, me bateu uma nostalgia grande demais. Lembrei de algumas coisas que estavam fugidas da minha mente. A cidade não mudou muito. Eu não lembrava mais das ruas estreitas, da igreja e do banco enorme do Brasil. Quando vi os camelôs, lembrei de quando era pequeno, quando tinha uns 10 anos por aí, minha vó tinha comprado um mini-game (que na época era o máximo). Vendo um pastelão, lembrei do quanto ele era delicioso também. O cheiro, o clima, tudo na cidade fez tocar no coração.

Acabei, por ironia do destino, passando uma noite por lá. O certo seria eu ficar só pela manhã, mas a van acabou me deixando na mão, esquecendo de ir me buscar. Mas isso não foi ruim, não reclamei muito. Acabei encontrando a Neta e fiquei mesmo por lá. Apesar de não ter saído, foi ótimo passar pelas ruas.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ULTIMAS NOTÍCIAS QUE ME DEIXARAM FELIZ

O vídeo e o print abaixo falam mais do que mil palavras:

↓↓↓↓↓




Que eu consiga! :)

sábado, 7 de maio de 2011

A PORTA DO MEU CORAÇÃO ESTÁ ABERTA, PODE ENTRAR!

Querida,


Sei que nem passa pela sua cabeça que todas as vezes em que eu te vejo meu coração pula, as minhas mãos tremem e suam, e sinto uma felicidade enorme, mesmo sabendo que não estou sendo correspondido. O seu jeito, os seus olhos, o seu olhar em si, me faz te querer mais. Não sei por que esse sintoma da paixão me veio aparecer agora, mas é bom. Eu gosto de sentir. Queria te pedir, nesta simples postagem, mesmo sabendo que você não tem possibilidade de ler, até porque pra você eu ainda não existo, que me olhe, que venha até mim, pois estou lhe dando, mesmo muito tímido, oportunidade. Eu estou aqui, meu coração está aberto, por favor. Me dê chance de te conhecer, me conheça. Estou aqui, me olhe! Imploro, me olhe!!! Não me faça sofrer antes do tempo.


Um beijo,
Anderson

quarta-feira, 27 de abril de 2011

COLDPLAY ♥

Passei aqui rapidinho porque estou triste. Não sei o motivo, mas estou. Há uns dias, um amigo da internet me mandou uma música do ColdPlay e desde então, não paro de escutar. A música não é normal de massa, ela toca profundo, no fundo da alma, do coração. Escutando Everything's Not Lost ♪, lembro de coisas que nunca aconteceram, de pessoas que eu nunca vi, de paixões que eu nunca tive. Me pergunto como pode uma simples música, que nem sei a tradução ainda, pode me trazer algo tão diferente.

E é com essa música que registro esse momento.
Boa noite!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ACIDENTE MÃE

Ontem, por volta das 19h, estava em frente ao meu Beets quando comecei a escutar algo estranho. Era a voz de um homem, falando sobre minha mãe para a minha avó, mas de onde eu estava, não conseguia entender toda a história.

Curioso, fui aonde minha avó estava e comecei a escutar. Não continua entendendo até quando soltei um "O que foi?", e ela me respondeu "O carro acabou de bater na tua mãe.". Nisso, comecei a ficar desesperado achando que pudesse ser alguma coisa grave, mas quando me falaram que ela apenas estava com a visão escura, me acalmei. Sim, minha preocupação maior seria se ela tivesse faturado alguma coisa, ou fosse perder algum membro - o meu pensamento só foi esse.

Meu irmão foi aonde minha mãe estava, que a essas alturas sentia muita dor nas costas e não via nada e eu fui ligar para o meu pai. Eu liguei, meu pai disse que estava em casa, mas achei que estivesse mentindo. Duvidei, e logo, quando abri a porta de seu quarto, o vi falando comigo ao celular. Rápido, contei o que tinha acontecido, então ele vestiu uma camisa, e pediu para que um amigo o levasse até o local onde ela estava (já na casa de uma amiga dela). Depois disso, meu irmão chega e mostra minha mãe passando de carro indo ao hospital - fiquei mais tranquilo.

Antes de dormir, um pouco antes de 00h, liguei pra ela, que me contou como estava. Pude perceber que o nosso laço de amizade se juntou essa hora. Ela falou para que eu não me preocupasse, falou como nunca tinha ouvido em minha vida. Ao desligar a chamada, rezei para que melhorasse.

Agora há pouco, ao chegar do trabalho, fui ao quarto dela e lá ela estava... deitada, chorando, com os olhos roxos e cheia de hematomas e raladuras. Ela me mostrou tudo, e me contando, começou a chorar mais. Foi triste ver aquilo, eu nunca pensei que fosse passar por isso. Mas, enfim... Ela está bem melhor, tudo foi um susto. Ela me disse que foi péssimo, que viu a morte.

Melhoras, mãe.
Te amo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SEMANA SANTA

Sei que ainda não terminou a semana santa, mas acho que para mim, sim.

Hoje, como em todos os anos, fui para o interior Baluarte, dos partes da mãe do Dalton. Acordei cedinho, tomei banho, comi um pedaço de bolo que estava em cima da mesa da cozinha e, quando fui pegar o meu telefunnie, vi uma chamada perdida da Lidiane e retornei: só estava faltando eu. Corri, então, para a casa do Dalton, pois o pai dela já estava só me esperando para seguirmos.

Ao chegar lá, tomamos café, e depois fui direto ver se o riacho estava mais cheio. Ele estava. Cai logo nele. A correnteza estava forte e evitei em ir para o meio. Fiquei conversando e nadando - acho que já sei. Almoçamos mais tarde e conversamos sobre algumas besteiras. À tarde, juntamos no riacho e jogamos bola, o jogo consistia em não deixar  bola cair. Eu e mais sete caras ríamos direto com as cabeçadas erradas do Jonny.

Enfim, como estou morto, doído e cansado, fiquei indisposto pra digitar aqui, mas fui obrigado por mim mesmo. A semana santa para mim acaba hoje - rs.

Boa Páscoa!

Gui, Dalton, Lidiane e EU

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CARTA DE UM ASSASSINO SUICÍDA

Primeiramente, queria começar dizendo neste post que estou chocado. Quantas crianças inocentes, que derem beijo em seus pais antes de sair de casa, foram à escola e não voltaram mais - e nem vão voltar. Fiquei preso ao jornal, a reação desses pais me comoveu. Era pais se debatendo, chorando, desmaios... Até onde isso vai parar? Cheguei a chorar vendo uma mãe gritando, chamando pelo nome do filho, sendo segurada pelos amigos parentes e desmaiando. O mundo todo fala disso. As pessoas não entendem até que ponto pode chegar a "loucura" de um homem. Motivo? Acho que ninguém ainda sabe.

Fico triste por isso acontecer no Brasil, triste mesmo! Lamento mais ainda pelo pais. :'(

Segue a carta do assassino suicida:


terça-feira, 5 de abril de 2011

MEU CHIP TIM BETA CHEGOU o/

Acho que já está com mais de um mês que participei de um teste, no facebook, pra ganhar um chip tim beta. Lembro que estava pra ficar doido naquele domingo, pois tinha que fazer com que 8 pessoas fizessem esse teste também. No final, depois de atentar muita gente no MSN, consegui! Preenchi os dados com o meu endereço e deixei pra lá. Como sou azarento em promoção, nem lembrei mais...

Assim que acordei, hoje pela manhã, fui tomar banho e depois me arrumar pra o trabalho. Quando já estava colocando a minha camisa, ouço um “toc toc” na porta. Pensei que fosse a minha prima, pois de vez em quando ela vem tomar café na minha casa, mas, não. Não era ela. Antes de abrir a porta, olhei para o chão e vi um papel. Como estava escuro, já que a luz estava apagada e a janela estava fechada, normal, achando que fosse uma conta de água ou luz, peguei. Quando olhei, vibrei. Li logo no pacote “TIM BETA”. Fiquei doidão e dava pulos pela casa. Mostrei pra minha vó, expliquei pra ela do que se tratava. Acordei o Dayson e mostrei pra ele, que nem ligou. Fui à janela do quarto da minha prima, na casa ao lado, mas ela não estava, tinha ido deixar a sua filhinha na escola. Eu queria mostrar, queria me achar, dizer que consegui e causar invejinha nos outros – isso eu consegui mais tarde. Então, empolgado, levei para o trabalho, mostrei e expliquei para as meninas. Muito legal, estou felizão de verdade.


Cadastrei, testei e usei. Obrigado, @TIMTIMporTIMTIM! ;)

domingo, 27 de março de 2011

BRUNA SURFISTINHA NO TUDO É POSSIVEL

Alguém aí viu agora há pouco, no programa Tudo é Possível, da Ana Hickmann, a Bruna Surfistinha?


Eu me emocionei! Eu nunca tinha visto uma entrevista tão tensa, que mesmo quem não gosta dela, ficaria preso a TV. Eu fiquei impressionado com a "inconveniência" da Ana (eu sei que é o trabalho dela) ao perguntar para a Raquel quem era o jogador de futebol que fez programa com ela. Lógico, até eu queria saber, mas respeitaria a sua vontade. Eu sou doido mesmo é pra saber quem foi o tal apresentador de TV, mas enfim... Chorei com a entrevista, foi incrível ela pedindo perdão aos pais. Eu NUNCA tinha visto ela chorar, já que sempre vi a imagem dela alegre, passando por cima de todos os preconceitos.

Olhando a hashtag #BrunaSurfistinha, no twitter, vi que não fui o único que chorou, que gostou da entrevista. O que faltou na hora em que ela chorava e pedia perdão aos pais, era que eles aparecem por trás, olhassem pra ela, dessem um abraço e fizessem um novo começo, um "último encontro", como ela própria disse.

Torço por ela!

sexta-feira, 25 de março de 2011

ANIVERSÁRIO MINALVA

Quando comecei a trabalhar na Moderna, nem imagina que iria ser amigo de uma criatura tão gente boa. Me lembro que no primeiro dia eu estava tímido, mas observava o jeito dela, como ela se comportava diante o computador e na sua voz rouca. Eu estava certo, o meu santo bateu com o dela.

Com o passar dos dias, ela foi ficando mais próxima, começamos a trocar informações, segredos e a brotar confiança de ambos os lados. Ainda na primeira semana, lá estava eu a abraçando, a cheirando e sem vergonha mais.

Através dela, conheci o Uiran (que trabalha na parte do estoque, no qual entrou dois dias antes de mim), eu já tinha o visto na rua, na praça, sempre no final da tarde quando eu passava por lá e naquele tempo eu já tinha ido com a cara dele, só não tínhamos oportunidade de conversar, não tínhamos amigos em comum, enfim, nem imaginava que um dia fosse conhecê-lo também. Sendo assim, nós três ficamos bons amigos.

Desde que começamos a sermos amigos, reconhecemos o quanto a Minalva é especial, simples e “engolidora de sapos”. Eu me apeguei muito a ela, sem esquecer, claro, da Marina e Francilene. Soubemos, então, que o aniversário dela estava próximo, por isso, decidimos que iriamos dar de presente a ela um mp3 de forró – numa conversa que tive com ela, catei essa informação.

Decidi me juntar ao Uiran para darmos esse simples presente à ela. Mas a cada dia que passava, por culpa de um amigo dele que sempre enrolava em dar as músicas para nós, chegou o dia, hoje, e não conseguimos.

Eu fiquei triste assim que ele me disse que não tinha pegado as músicas, então, bolei outra ideia. Que tal mandarmos fazer um bolo na confeitaria para darmos pra ela, fazendo uma simples comemoração pra não passar em branco? – me questionei. Passei a ideia para o Uiran e rapidinho conseguimos com a ajuda de uma menina que trabalha na confeitaria, a Dinha. Isso ficou sendo segredo de nós três.

Ao entrar de meio-dia, a Minalva apareceu, com um sorrisão de felicidade no rosto, onde estávamos, demos os parabéns e um beijo duplo – rs. Fiquei muito feliz em vê-la feliz e não via a hora de o bolo ficar pronto.

Passado alguns minutos, o mini bolo ficou pronto e o que era segredo só nosso, se espalhou, mas isso acabou sendo bom. Pensei essa hora que ter sido egoísta não tinha nada a ver, mesmo tendo receio que o mini bolo não daria pra tanta gente. A Marina e Francilene souberam desdobrar direitinho e quando a Minalva menos esperava, o Uiran aparece com o bolo por trás dela. Surpresa!!! Ela deu um grito de felicidade.

Cantamos os parabéns, enquanto eu, tremendo de nervoso, tentava acender a velinha. Foi muito legal, pois os poucos clientes que estavam lá no salão, ficaram sorrindo e espero que se conformaram com a demora a serem atendendo, já que foi por boa causa. O mini bolo deu para todos que queriam – o que eu não imaginava. A nossa amizade se fortaleceu ainda mais essa hora e mais tarde demos um abraço triplo.

No decorrer do dia, ela foi ganhando alguns presentes e, vendo a felicidade dela ao recebê-los, nos encabulávamos ainda, pois achávamos que a nossa surpresa não foi o melhor presente dela. Brincávamos pra ver a carinha dela.

Mais tarde, eu e o Uiran preparamos uma cartinha escondido e, depois de pronta, com desenho no envelope feito por ele, entregamos e, acredita que ela chorou ao ler!? Own, mas é manteiga derretida! *--* Confessamos essa hora o quanto ela é especial e que foi um presente para nós, já que se não fosse ela que nós ajudássemos em todas as funções, quem seria?

Fiquei bastante feliz por ela, como já disse. E aqui, queria deixar o meu muito obrigado pela sinceridade, simplicidade e AMIZADE. Deus te ilumine sempre, Minalva. Obrigado de coração! Pelo pouco tempo, pude te conhecer, o que não é fácil com qualquer um.

Feliz Aniversário,
Um beijo =*
Francilene, Minalva, Uiran, Marina e Eu

quarta-feira, 23 de março de 2011

AULA DE PRIMEIRA COMUNHÃO

No sábado, 19, pela tarde, fui, depois do trabalho, para a minha primeira aula de primeira comunhão. É, eu ainda não sou batizado e tenho que fazer todos os estágios, começando pela primeira comunhão. Eu acho que já havia comentado isso por aqui, então chegou o dia e eu fui ansioso e nervoso como se fosse mais um ano de escola.

Ao chegar lá, vi no mural uma lista cujo primeiro nome era o meu. Nessa lista, não tinha o número da sala nem nada, só o nome da professora, ops, catequista, isso que me deixou perdido. Demorei um pouquinho, observei algumas pessoas, esperei que fossem falar algo e entrei na sala. Uma sala simples, grande e com poucas cadeiras.

Nossa, quando completou o numero de pessoas, olhei ao meu redor e vi o quanto tinha pirralhos por lá. Juro, fiquei com vergonha por ser o mais velho, embora sabendo que o Junior também estaria nesta mesma sala em breve – mesmo assim ainda continuo sendo o mais velho.

A catequista colocou um pedaço de TNT branco no chão, em cima dele pôs a bíblia aberta, um crucifixo, uma santa e acendeu uma vela. Assim, fizemos a oração e logo após ela foi se apresentar. O nome dela é Marinalda e percebi logo que ela foi com a minha cara, pois, não sei se por eu ser mais velho, direcionava algumas perguntas pra mim, coitada.

Logo após, ela fez uma simples dinâmica: fizemos um circulo, passávamos um presente (caixa de bombons de chocolate) de mão em mão e quando ela parava a música, onde a caixa tinha parado, a pessoa levantava, se apresentava e no final dizia “por que é um presente de Deus?”. A segunda pessoa a se apresentar fui eu, acho que a catequista fez isso de proposito, achando que as pessoas iriam ver a minha não timidez e se sentiram mais a vontade. Eu consegui! o/

Àquela hora passou rápido, mas foi proveitosa. Tenho algumas pesquisas pra fazer sobre a campanha da fraternidade desse ano, por isso, vou me despedindo por aqui antes que eu me esqueça.

Até mais!

domingo, 20 de março de 2011

NO HOSPITAL

Passei esses dias sem atualizar aqui porque, infelizmente, quebraram o cabo de conexão da internet que passa por entre os postes, na rua. Fui até lá ontem saber se tinha previsão e me disseram que só amanhã será resolvido. Espero.

Aproveitando que estou no trabalho, roubo um pouco da wireless e atualizo aqui, já que não tem ninguém vendo – rs.

Na terça-feira, dia 08, eu estava normalzinho, mas à noite, antes de dormir, senti que o meu nariz estava entupido e sentia um pouco de dificuldade pra respirar. Antes de dormir, vi o BBB e Amor e Sexo e até então não sentia nada mais, além do nariz.

No dia seguinte, quando acordei, senti o meu corpo todo dolorido, um pouco quente, a garganta meio seca e um pouco de tontura, seguida mais tarde de uma febre muito alta. Mesmo assim, não me entreguei e fui trabalhar.

Lá, no trabalho, as pessoas percebiam a minha fraqueza, a minha indisposição, mesmo fazendo de tudo para não demostrar que estava fraco. Conversei com a Minalva, expliquei o que estava sentindo e ela pegou em mim, vendo que a situação era extremamente verdadeira: a minha febre estava altíssima. Ocupada como estava, ajudei a arrumar algumas louças para ela lavar achando que isso iria me fazer esquecer os sintomas. Depois, fui tomar café, enquanto conversava com o Uiran na minha sala. Conversamos bastante e como ele estava usando o computador que eu uso, descansei sentado na cadeira. De vez em quando desligava o ar-condicionado, pois me tremia de frio.

Todos diziam pra eu ir embora, mas tinha que esperar a Marilda (a segunda Marilde – rs) chegar pra me liberar. E assim, ela chegou, olhou e pegou em mim... mas não disse nada. Pensei: “Pô, ela não teve pena de mim.”. Então, o Uiran falou pra ela que eu não estava muito bem e ela me liberou, isso após eu ter terminado de fazer algumas coisas pendentes.

Cheguei em casa pior do que estava, só tive a disposição de deitar e não querer me levantar mais. Eu fechava meus olhos e tentava imaginar que não estava sentindo dor, mas isso era mais forte que eu. Quando penso que não, a mãe aparece, pega em mim, e então resolve me levar ao hospital. Eu nunca tinha ido ao hospital por algum problema meu. Fiquei com aquele medo de primeira vez e aquele meu outro medo: ver sangue.

Chegando lá, uma enfermeira mediu a minha temperatura e verificou a minha pressão, até aí tudo bem. Depois fomos onde a médica e ela me encaminhou a injeção pra ser tomada. Há anos que eu não tomava injeção, acho que a minha ultima foi na escola. Ainda com medo, sentei em uma cadeira, estiquei meu braço e contava logo pra que os minutos passassem num piscar de olhos, eu estava com medo. Nunca tinha levado uma agulhada na veia e isso foi desesperador, ok, exagero meu.

A enfermeira fez tudo direitinho e a dor que eu pensava que seria grande, foi pouca e rápida. Só depois que eu vim perceber que a agulhada me excitava, embora não sendo tão boa assim.

Saí de hospital me sentindo renovado, tomei água de côco na rodoviária próxima, como a médica havia me receitado também e fui pra casa. Estava tudo bem até então, quando eu fui repousar, tudo voltou. Eu piorei, e piorei de verdade. À noite eu não aguentava mais e fui novamente ao hospital.

Novamente, tive que fazer o mesmo esquema da manhã: fazer a ficha, medir a temperatura, pressão e depois ir ao laboratório (se posso chamar assim) tomar a agulhada no outro braço, outra veia foi furada. Dessa vez, eu quis aproveitar mais a dor, tentar me concentrar e coloca-la na “prática”.

Ah, sabe o que eu encontrei debaixo de uma maca nesse laboratório em que tomei vacina? Um bisturi. Eu fiquei besta! Já imaginou se algum acidentado chega descalço ali e pisa naquilo, ou alguém sem querer chuta e acaba cortando alguém? Vai saber, né. Ao tomar a agulhada, fui aonde a enfermeira e disse a ela para que apanhasse, porque, né...

Enfim, sem exagero, pensei que iria morrer. Aquela dor, sobretudo da febre, me fez pensar isso. Foi a minha primeira vez em um hospital e isso me fez ter um excessozinho de pânico. Estou me acostumando em primeira vez, pois agora sei que há a primeira vez boa (a ida ao cinema, por exemplo) e a ruim (essa de eu ir ao hospital).

quinta-feira, 10 de março de 2011

DEPOIS DE 11 ANOS...

Eu tinha 11 anos, fazia a 4ª série. Não me lembro de como, nem quando, mas o conheci e nos tornamos bons amigos. Estudávamos juntos, por conta disso, fazíamos trabalho juntos, sempre passava na casa dele quando era pra irmos para a educação física, eu almoçava na casa dele, eu era amigo dos pais deles e me sentia muito a vontade em sua casa.

Me lembro dos biscoitos que comíamos enquanto cortávamos as figuras de revistas ou jornais para colar no cartaz, da coleção de petecas guardadas em um “galão”, da TV que ao ser ligada mostrava um recado que foi digitado antes mesmo de ser desligada – ele deixava recado sempre que saía de casa, pro seus pais lerem quando chegasse e ligasse a TV –, da revista PlayBoy da Feiticeira que ele pegava emprestado dos amigos, dos murros que eu levava, do almoço gostoso feito pela empregada/babá dele (eu ri aqui), da nota de um real que estava rasgada e que o pai dele trocou no banco pra mim, do “encobrimento” que tínhamos um para os outros...

O que eu pensava que ia ser pelos anos seguintes, não foi. No final do ano de 2001, ele me disse que iria embora. Não me lembro do motivo, mas sabia que frequentemente seus pais viajavam para Caxias. Confesso, nesse dia fiquei muito triste, pois não pensava em mais ninguém que pudesse completar a minha rotina de molecagem. Todo aquele riso que eu dava, naquele dia se fechou. Fiquei triste, porém não chorei e nem demostrei o que se passava.

Encarei tudo, aproveitei os últimos dias e ri bastante junto dele e meus outros amigos da escola. Até que na série seguinte, tive que procurar um outro amigo.

Anos se passaram, perdemos o contato e nunca mais nos falamos. A ultima vez que fui à Caxias, por pura coincidência, andando pelo centro com a Neta, encontrei a mãe dele na rua. Ela me conheceu de imediato, e eu a ela. Falamos por poucos minutos e em poucas frases perguntei sobre ele. Ela me disse que ele estava na casa da tia dele, e por pura empolgação, só disse para que ela dissesse a ele que eu estava na cidade. Fui burro, pois teria que dizer mais ou menos onde eu estava pra ele poder ir lá, ou o mais certo, perguntar onde eles moravam pra eu ir lá.

Se passaram mais anos, eu, então, sem nada o que fazer, procurei ele no Orkut, mas sem sucesso. Na semana seguinte, não sei como isso foi acontecer, não sei se coincidência ou ironia do destino mesmo, ele me adicionou. Claro, fiquei muito feliz e tava explicado o motivo de eu nunca ter achado ele: o nome e sobre nome dele estavam enfeitados com aquelas “letras-símbolo”, sabe.

Conversamos, desde então até hoje pelo MSN e, pude ver muitas mudanças, tanto ao que diz respeito ao amadurecimento, quando ao físico. Eu via as fotos dele e observava o quando ficamos velhos, que o tempo passou. Que aquele menino magrinho da 4ª série já estava um homão, que tudo tinha mudado e eu nem tinha percebido, só tinha me tocado naquela hora.

Há umas semanas que ele me disse que achava que viria à minha cidade passar o carnaval e eu duvidando, acabei nem me importando tanto, pois ele demostrava muita dificuldade. Até que antes de ontem, quando tinha acabado de sair do trabalho, de meio-dia, a caminho de um mercado, ele passa de carro e grita o meu nome. Eu, sem saber ainda quem era, olhei e o cumprimentei com a cabeça. Não tinha me tocado que era ele, até quando passaram uns dois segundos e o meu pensamento processou rápido. Ainda naquela duvida, olhei pra trás e ele tinha estacionado o carro. Saiu de dentro, sorriu e me cumprimentou com um aperto de mão e um abraço.

Eu fiquei besta, as fotos que eu tinha visto dele eram só fotos, pois ele estava o mesmo, do mesmo jeito. Vi um pouco de espanto quando ele olhou pra mim, mas pode ser que isso só foi impressão minha, já que estou acostumado a todos que há tempo não me veem, observarem a minha barba e se surpreenderem. Conversamos em menos de um minuto, ele perguntou onde eu morava e mostrei. Pediu também uma informação, pois não se lembrava de mais nada da cidade. Também, 11 anos não são 11 dias.

Enfim, ver o Matheus, me trouxe uma nostalgia boa, muito boa. Por esse motivo, quis registrar aqui.

quinta-feira, 3 de março de 2011

ESTÁGIO

Hoje foi meu terceiro dia de estágio na Panificadora e Pizzaria Moderna. Me lembrei de registar isso aqui agora. Na verdade, eu estava om alguns problemas pessoais e sem tempo, por isso que fiquei mudo aqui.

Eu estava em Teresina, quando no dia da estreia do filme da Bruna Surfistinha, à noite, o pai me liga. Como eu estava no shopping, na praça de alimentação, pra ser mais exato, com a Dalila e uns amigos dela, resolvi não atender e assim, mandei mensagem para ele avisando que não dava pra atender. Ele nem ligou para a minha mensagem e continuou insistindo, trocávamos mensagens e acabei ficando preocupado quando li alguma coisa e “é importante!”. Essa exclamação me deixou com um frio na barriga, muito preocupado, pois nessa hora só pensei na minha família. Com o passar dos minutos, eu fui esquecendo e no dia seguinte, bem cedo, resolvi ligar.

Não sou muito de falar com o pai por telefone, mas nesse dia percebi que ele estava animado e acabei entrando no embalo dele também. Fiquei feliz por aquele momento único, e depois ele passou pro seu Nelson, visto que eu não estava entendendo muito bem o que ele queria.

Seu Nelson, educado como é, me explicou tudinho e perguntou quando viria para cá e eu respondi que pretendia ficar por mais umas semanas, pois tinha que entregar uns currículos nas lojas. Ele, então, desanimou a voz, mas prosseguiu. Me disse que a Marilde (dona da panificadora) tinha conversado com ele e queria que ele trabalhasse lá, mas como ela não sabia até então que ele já estava trabalhando, ele me indicou. E assim, decidi que iria encarar ela e na segunda-feira mesmo, voltei de Teresina – mesmo não querendo.

Ao chegar aqui, de meio-dia, fui logo lá, mas ela não se encontrava. Mais tarde, umas 16h, fui novamente e dessa vez ela estava ocupada e pediu para que eu fosse mais tarde. Fui, então às 19h30 e fomos para um escritório vazio conversar em particular. Lá, ela me explicou tudo que queria que eu fizesse, e perguntou se eu toparia, e eu: SIM!

No primeiro dia, fui meio tímido, pois não conhecia as pessoas de lá, mas aos poucos fui me entrosando. Já sou amigo de uma menina lá, a Marinalva, super gente boa, daquele tipo que faz tudo. Além dela fiquei apegado também a Francilene (se não me engano o nome dela é esse), embora eu não vendo muito ela, pois fica mais no caixa e com a Marilda, que é a segunda Marilde de lá.

Esses dias estão sendo ótimos. Estou aprendendo e perguntando, pois tenho medo de fazer algumas coisas erradas e ser chamado atenção. Estou também exercitando a minha matemática, o que mais odeio. Mas, enfim, está sendo ótimo, até o exato momento. Aos poucos estou me entrosando com a galera e assim conseguindo amigos.