quarta-feira, 22 de agosto de 2012

VOCÊ SEM EFEITOS

Estava eu em um lugar público quando me virei e comecei a observar uma pessoa...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

THE OC - MUITO TRISTE

É incrível como um série faz com que você fique achando que é tudo real, que de alguma forma você está enfurnado dentro dela. Portanto, aqui estou eu com sentimento de raiva, tristeza, pena e com aquela quase vontade de chorar, o coração apertado... justamente por causa de O.C - Um estranho no paraíso. Quem acompanhou por aqui já sabe o quanto tô viciado nela e o quanto ela tem suprido a minha carência, fazendo eu ficar diferente sentimentalmente.

Ontem antes de ontem - rs -, terminei de assistir a terceira temporada e me "surpreendi" (entre aspas mesmo, pois, por vacilo, li sem querer na internet o que aconteceria mais ou menos no último episódio dessa temporada).

PARA QUEM NÃO VIU AINDA A SÉRIE E NÃO GOSTA DE QUEM CONTE, POR FAVOR, NÃO LEIA ABAIXO!

domingo, 12 de agosto de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: "VAMPIRO DE NITERÓI" #6

Marcelo Costa de Andrade, o nome dele.

Anteriormente, falei que li sobre ele na passagem do meu aniversário, ou seja, do dia 04 para o dia 05 deste mês. O começo do capítulo já é muito triste, conta logo sobre o seu primeiro crime. Fiquei com muita pena das duas crianças que ele abordou na rua prometendo dinheiro. A autora sabe narrar muito bem os acontecimentos e faz com que o leitor fique pensando: "Como será que ela sabe de tudo isso em detalhes?". É como se ela estivesse vivido tudo, sabe?
O fato (o primeiro crime) aconteceu no começo dos anos 90. Eram dois irmãos, um de 11 e outro de 6 anos que costumavam sair de casa avisando para a mãe que iriam procurar ou tentar ganhar comida de alguém, visto que eram pobres e não tinham o que comer. Nisso, encontraram com um homem apresentado como Marcelo que lhes prometeu alguns cruzados. O caminho era longo e chegaram em um lugar deserto. Ele passou a ficar com os meninos durante a noite e matou o mais novo, após abusar do mais velho. Ele bateu a cabeça do menor em uma pedra e depois começou a sufocá-lo com as mãos. Vendo que o corpo estava imóvel, minutos depois o jogou em um esgoto - no livro isso está mais detalhado.

Criança vítima de "Jack" (outro apelido dado ao assassino)

No total, fez 13 vítimas, todas crianças entre 06 e 13 anos. Segundo ele, não poderia "ficar" com mais velhas pois "não iriam para o céu" caso morressem. Para ele, isso era uma favor que ele fazia. Teve diversos apelidos e um dos - que pegou - foi o "Vampiro de Niterói". Por quê? - vocês devem está se perguntando. Vampiro porque após matar as crianças, tomava o sangue delas, achando que aquilo fosse fazer com que ficasse bonito assim como eles. Niterói porque geralmente era pelas redondezas deste lugar onde fazia os seus crimes.

A autora o entrevistou em setembro de 2003, deixando tudo detalhado no livro com todos os diálogos. Há várias páginas com esses diálogos e está sendo dividido, pois a autora adverte às pessoas impressionáveis que não leia a segunda parte da entrevista que diz respeito aos crimes, portanto, para que se leia somente os assuntos gerais. Só lendo mesmo pra saber o quão a segunda parte pode realmente chocar, pois ele fala com frieza e sinceridade tudo que cometeu, em detalhes impressionáveis. Como mesmo há no livro: "A crueza dos detalhes pode impressionar".

O "vampiro" voltando ao local onde estava um corpo

Mais tarde, em 2007, após uma humilhação que a autora passou ao querer entrevistá-lo novamente, enfim, conseguiu. Ela percebeu o comportamento e mudanças com ele durante aqueles anos todos que se passaram internado em um manicômio.

Há uma passagem no livro que narra uma fala dele que resume praticamente quem eram suas vítimas e o que faziam com elas antes de matar:

"Eram garotos bonitos, de pernas bonitas, de rosto bonito, beijava na boca deles, alisava as pernas deles, bonitas, lisinhas, as nádegas deles também bonitinhas, lisinhas e tudo, metia meu pênis dentro das nádegas deles e como eles eram garotos virgens e bonitos, gozava dentro deles, das nádegas deles. Aí, depois, eles chupavam também o meu pênis, os garotos, até gozar o meu esperma dentro da boca deles. Aí eu sentia prazer sexual também de matar eles, beber o sangue deles todo também".

Por aí já dá pra tirar o quanto ele foi louco e o quanto eu não consigo entender o que se passa na cabeça de uma pessoa assim. Ele não comentou acima, mas matava suas vítimas deixando uma grande pedra cair em suas cabeças, virava-as de ponta cabeça, colhia o sangue, bebia, fazia sexo novamente com o corpo, e em algumas horas, levava suas bermudas para casa, para guardá-las dentro de uma caixa como se fosse um troféu.

Ao final, foi preso tendo prisão perpétua.

Quando foi preso

No final do capítulo, há em anexo uma carta que o então assassino escreveu no dia 19 de agosto de 2003 para um membro da área médica. Não pude deixar de observar os erros ortográficos que me fizeram lembrar que ele parou de estudar no ensino fundamental e a continuidade na diferença da letra, pois ora era manuscrita, ora era de máquina. Lá ele conta sobre o que está passando, sobre a sua religião e sobre a palavra de Deus. Em nenhum momento falou que se arrependeu do que fez, mas ao ver situações que observou no presídio, lembrou de fatos que ele fez e falou detalhes de que os presos no mínimo para estarem presos, teriam feito o mesmo que ele fez.

O capítulo foi bem extenso, como o anterior, mas, realmente, foi o que me deixou mais impressionado. Confesso que algumas madrugadas em que li, tive que rezar antes de dormir, pois não tenho sonhos ruins quando rezo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

TERÇOL + BENZETACIL

Primeiramente, alguém aqui já tomou benzetacil? Quais foram os sintomas após? Responda comentando esse post.

Bem, ontem eu acordei com algo no olho, algo que quase nem dava para perceber, bem no cantinho do olho esquerdo. Fui logo imaginando que seria um terçol nascendo e nem liguei, pois, embora não ache legal, claro, saberia que após poucos dias ele sumiria.

Até então, fui pro curso normal, até que nem estavam percebendo, a não ser que eu mesmo mostrasse. E eu estava mostrando, antes que ficassem enchendo o meu saco dizendo que algo estaria nascendo ali como se eu não estivesse visto e sentido. ¬¬'

Tudo bem, à noite nem aguentei ficar olhando para a tela do notebook, fiquei agoniado com isso e fui dormir jurando que no dia seguinte tudo iria voltar ao normal, mas...

Minutos depois de ter acordado hoje

Quando acordei o meu olho estava daquele jeito (foto acima). Eu fiquei impressionado, pois o inchaço não estava mais no canto do lado esquerdo do olho, mas, sim, em toda aquela parte de cima do olho, abaixo da sobrancelha. Tentei colocar gelo, mas não sei por que não consegui deixar o gelo em cima dele por muito tempo. Não gosto, fico achando ruim demais. Sem ficar sem fazer nada, fiquei jogando um pouco de água gelada, mas... nada! Tive que pedir o magro Daniel o óculos dele emprestado, pois não poderia e nem queria faltar no curso hoje.

Ao chegar lá, todos entranharam, e eu mais ainda por estar andando todo o tempo de óculos escuros. Como não sou acostumado com essas coisas, me achei um cego daqueles que andam pedindo esmolas na rua em dia de domingo, sabe!? - rs.

Pois bem, no final da tarde, ao chegar do curso, após dar uma volta em algumas lojas com a Gabi e L. Emilly, já em casa, abri o presente que a Jane me mandou (inclusive, muito obrigado, Janne. Adorei!) e depois minha mãe chegou me chamando para ir ao hospital. Hospital por quê, mãe? - falei. E ela deixou a decisão comigo. Fui, então.

Ao chegar lá, fui à recepção, dei meus documentos e expliquei mais ou menos o que estava acontecendo comigo. O cara que me atendeu olhou pro meu olho e fez cara de quem nem ligou, achando besteira. Tudo bem, isso me tranquilizou. Minha mãe estava sentada por lá e preferi fazer tudo sozinho, é nessas horas que percebo que já cresci. Esperei poucos minutos e entrei na sala do doutor. Ele leu minha ficha, e antes que ele pedisse, pedi para que olhasse o meu olho. Eu imaginava que ele ia iluminar com algum tipo de lanterna, mas não, só olhou em três segundos e começou a escrever o que eu precisava após falar: "Ah, é um terçol!". E me encaminhou para a urgência (só o nome mesmo).

Lá tinha um rapaz deitado ponteando a sobrancelha esquerda, havia se cortado. Ele conversava e ria muito enquanto o médico o ponteava, enquanto outras pessoas estavam esperando. No instante em que as enfermeiras atendiam, achei que fosse tomar injeção na veia, como de costume, mas ao entregar a minha ficha, levei um susto. Ela falou que eu iria tomar duas (quando ela falou duas eu me impressionei) e falou que uma das era a tal da benzetacil. :-O

Fiquei nervoso demais quando ela falou "benzetacil", pois todas as pessoas que já tomaram, me falaram que dói muito, muito mesmo, que a dor era de matar.

Fiquei desdobrando lá com ela, conversando normal. Perguntei onde tomaria a injeção e ela disse que na bunda. Perguntei se iria doer e ela ficou em silêncio. Repeti a mesma pergunta e o silêncio continuava enquanto ela preparava as injeções para me aplicar. Ela pediu pra eu deitar em uma das macas, mas ambas estavam sujas: uma de sangue e uma de terra. Me recusei perguntando se não poderíamos entrar em uma sala ao lado onde tinha um cama. Ela então foi buscar outra colcha para a maca.

Deitei, ela baixou um pouquinho a minha bermuda e cueca e mandou a primeira agulhada. Foi tranquilo, não doeu! A segunda (a temida benzetacil) ela aplicou devagar também e não doeu tanto. Acho essa questão de dor psicológico mesmo. Quando eu estava começando a sentir o líquido entrando, como se fosse uma bolha de ar se formando lá dentro, comecei a apertar meus olhos imaginando o pior. Já? - perguntei. E ela confirmou com a cabeça. Saí dali com os olhos cheios de água, mas não pela dor, mas pelo medo.

Ao chegar em casa, fiz umas pesquisas sobre benzetacil e li que a dor não é de imediato, só depois de alguns dias. Até agora estou tranquilo, mas quando ela vier...

Não sei se já é efeito das injeções que tomei, mas estou me sentindo melhor, meu olho está voltando ao normal. \o/ Só minha nádegas que estão um pouco doloridas - rs.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ANIVERSÁRIO 2.2

E mais uma vez estou aqui, graças à Deus, registrando mais um ano em minha vida.

No sábado tentei dormir cedo, mas de tão acostumado a dormir lá pras 3h, o sono não chegou. Então, fiquei lendo o Serial Killer - Made In Brasil - cujo até comecei a fazer uma seção aqui, publicando sobre, na medida em que for lendo. Eu estava lendo sobre o Vampiro de Niterói (em breve publico aqui sobre ele) e não vi a hora passar. Eu até que ia sendo interrompido pelas sms que iam chegando, mas li muito sobre ele, mais do que a metade do capítulo falando sobre ele. Não fiquei com medo, mas haviam coisas que me deixou impressionado...

Recebi várias sms, antes de 00h e até muito depois. Fiquei super feliz com algumas engraçadas e respondi com todo aquele meu humor. Senti falta de ligações, até quando o Thalys ligou: com voz grossa de que estava dormindo e colocou o celular pra despertar só pra me dar os parabéns. Agradeci, claro, e engatamos em um papo de mais ou menos vinte minutos. Foi bom ter conversado com ele.

Continuei respondendo as sms, lendo o livro... e não cansava com isso.

Mais ou menos 1h30, Dalton e Dalila me ligaram do número da Dalila. Ao ver o nome dela chamando, rejeitei a chamada e retornei, pois isso já é costume de quem é tim beta. Ao retornar, só ouvi o "já!" bem baixinho e começaram a cantarolar o "parabéns a você!". Eu ri e ao mesmo tempo comecei a chorar. A voz da Dalila alta me fazia rir, mas o que ela falava me fazia chorar. O Dalton falou em cima da voz dela e foi aí que eu chorei mesmo. Mas, até agora, foi a única vez em que chorei.

Depois disso, fiquei trocando sms com mais três amigos: um que desabafava um acontecimento que lehe deixou revoltado, um que me fazia rir e outro que me fazia ficar tenso - rs. Nisso, acho que fui dormir mais de 03h. Quando eu pegava no sono, chegava uma mensagem, então resolvi deixar o celular no silencioso para que eu não acordasse espantado.

Acordei umas 10h30 com uma sms, porque como eu já estava acordando, senti e ouvi a vibração do celular que estava ao meu lado. Era uma amigo dizendo pra eu ligar pra ele. Liguei. E conversamos muito, dei várias risadas com o que ele me desejou. Sendo assim, o papo durou e fiquei quase meia hora pendurado no telefone. Um pouco antes de desligar a mãe apareceu e deu meus parabéns, e ainda me beijou. Quando ela me beija, sei que é sinceridade, é a maior prova de amor dela, já que não anda fazendo isso frequentemente com a gente, filhos dela.

Minutos depois, após o banho, recebi a ligação da Flávia e fiquei feliz por ela ter ligado. Aproveitamos a oportunidade e conversamos um pouco, estava bem no final de algo sério que estava contando pra ela quando Larissa Osório e Zenith apareceram aqui em casa. Tive que desligar. Elas me deram um abraço duplo, pediram água e começamos a conversar ali mesmo na calçada de casa. O papo estava indo normal, mas eu sempre com aquele ar de desconfiança. Com um papo meio estranho, Larissa tira um venda de TNT laranja do bolso e diz que precisa me vendar. "Vendar?", falei achando a ideia esquisita. Não topei, fiquei com medo de algo acontecer ali mesmo, no meio da rua. Vi que a Larissa não gostou, mas estava tentando desfaçar e, mesmo assim, saímos de moto. Paramos no Banco do Brasil, ela entrou e ficamos esperando na rua ao lado.

De lá, fomos em direção a casa da Monalyza, e lá eu comecei a sorri, já sacando tudo. Um pouco antes, até  twittei umas besteiras para depois terem prova, caso duvidassem. A Larissa, então, disse: "Ah, Funnie, agora vou ter que te vendar!", e deixei. Eu fiquei escutando os cochichos do Adilson, da Fabrícia e um pouquinho da voz da Gabi - rs. Já estava ciente do que ia acontecer. Andei um pouco sendo guiado pela Larissa e... "Parabéns pra você...", começaram a cantar. Um pouco antes de tirar a venda, senti algo na minha cabeça, tinha deduzido que era um chapéu de aniversário, mas não imaginava que seria um personalizado, lindo, com o Doug. *-*

Ugly de chapéu Dougado

O mini bolo também me surpreendeu muito. Não pelo meu nome, mas pela velinha: mais uma vez do Doug. Até que não ficou tão parecido, mas adorei.


Juntei os três pra tirar uma foto:


Bacana, né?

Fiquei tão feliz com esses desenhos dele que fiquei com vontade de usar a camisa que chegou pelo correio no dia 24 de julho, dado pelo meu amigo de internet Murilo. Sem ele saber, fiquei dias admirando aquela camisa, como se fosse um troféu de orgulho por ter feito alguma coisa. Ah, vou usar amanhã (hoje) ela na aula à tarde.


Um pouco antes de se servirem o almoço, quis tirar uma foto com todos eles já jurando postar aqui. Lógico, isso não poderia faltar.


Fiquei muito feliz por ver eles lá. Na foto acima estão, da esquerda para a direita: Zenith, Larissa Osório, Charles, Luan de Abreu, Jamison (atrás), Gabriella, Durval (atrás), Larissa Emily, Monalyza e Fabrícia (sentada). O Adilson não quis sair na foto! ¬¬'

Depois disso, partiram para a comida. A comida era simples, mas estava muito gostosa. Não sei por que, mas não comi muito. No primeiro prato, já estava cheio, e ainda tinha que aguentar a musse que o Adilson havia preparado e o mini bolo também. Experimentei um pouco de cada. Enquanto isso, Jamison me passou o telefone dele, era o Maycon, que usou palavras fortes e sinceras que me deixou feliz.

Alguns foram embora sem se despedir de mim e isso me deixou um tanto quanto chateado, mas não queria ligar.

Larissa Osório 

Soube o que tinha acontecido nos "bastidores", mas não disse nada. Sempre vai ter que haver problemas. Isso é um bom sinal, pois cada um mostrou que tem uma personalidade diferente quanto a decidir o que tiveram que fazer pensando em mim. Desde já, obrigado por isso.

Todos de barriga cheia, decidimos ir ao Clube Nassau. Lá estava tendo pagode, mas o que eu queria mesmo era cair e ficar de molho na piscina, afinal, tinha que aproveitar esse meu único dia de uma forma que eu ficasse muito mais feliz. Mas ao chegar lá, NA-DA. Não podíamos entrar na piscina, haviam seguranças e não queríamos arriscar em passar vergonha. Nem estava muito divertido lá mesmo, nem fez falta a piscina - MENTIRA!!! Fiquei p*to demais.

Sentamos numa mesa embaixo de uma sombra e ficamos papeando. O sol não estava tão desagradável e o vento nem vinha quente, como nos últimos dias. Ficamos na coca-cola e nada de mais. Foi divertido, a conversa estava boa e embora não curtindo as músicas, curti o movimento.

Saímos de lá e voltamos para a casa da Monalyza buscar a Fabrícia que não tinha ido ao Clube e comi um pouco do que sobrou do almoço. Estava boa demais, mas não sei o que houve com a minha barriga que não estava aceitando mais nada novamente. Enquanto comíamos, Monalyza me contava sobre os "bastidores" e eu ri tanto quando ela imitou um acontecimento lá que acabei babando.

Voltei pra casa no final da tarde, estava satisfeito por ter amigos como eles, que completam a ausência de outros. Curti demais esse meu dia, foi melhor do que eu estava pretendendo fazer: ficar o dia todo dormindo.

Agora à noite, olha só:


Obrigado, Raphael Duarte, pela homenagem.

Obrigado, meus amigos! 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: "MONSTRO DO MORUMBI" #5

Retrato falado do Monstro do Morumbi
José Paz Bezerra, o nome dele.

A tensão já está no começo do capítulo. Demorei pra organizar as personagens, mas lendo e relendo comecei a entender que ele possuiu alguns nomes. Por aí tirei que o capítulo requer muita a atenção do leitor, pois na medida em que se passa a leitura, os nomes dele acaba sendo diferenciado.

Diferente dos outros, sua mulher acabou sabendo de tudo. Não o entregava para a polícia logo, pois ele ameaça de matar ela e sua filha caso contasse para alguém. Fiquei com dó da mulher dele, pois era obrigada a fazer o que ele pediu e muitas vezes se privar de falar sobre o assunto. Ela o ajudava a fugir, mas ele voltava.

Ele sempre lia as matérias de seus crimes nos jornais e também os via nos noticiários da TV. Ele ria, chorava e se aperreava quando se sentia pressionado pelo que estava vendo. Às vezes até questionava com quem apresentava o telejornal sobre os seus crimes, vendo que estavam falando de uma forma que não era o que exatamente ocorreu, que ele fez. Os pertences de suas vítimas eram dados a sua mulher, que ficava impressionada quando recebia, ouvindo que tinha sido tudo comprado de um amigo dele.

Ele sempre mentia para suas vítimas, dizia que trabalhava de caixa em um banco e as seduzia até levá-las ao local onde assassinara. Ele usava as peças íntimas das vítimas para amarrá-las. E era sempre no mesmo local, ou a metros dali.

Não aguentando mais, sua mulher o entregou para a polícia, mas com o coração na mão. Ela não queria, mas viu que tudo estava indo longe demais. Sendo assim, os familiares das vítimas reconheceram os pertencem dados pelo marido assassino à mulher dele. E ele fugiu.

Esperto como era, acabou se mudando para Belém do Pará. E lá, usando de sua simpatia, educação e "emprego", fez 5 vítimas. Mal ele sabia, mas estava sendo observado pela ex-cunhada de sua namorada. Sim, ele conseguiu uma namorada e descobriu o amor. Ele tentou até matá-la, mais sentiu pena. Sendo assim, através dela, e de sua ex-cunhada, levaram a suspeita para a delegacia, ligando para um responsável que atualmente é delegado da cidade de Belém.

Illana Casoy, autora deste livro, conseguiu entrevistar esse atual delegado em 2003, que deixou bem claro às suas perguntas. Nessa entrevista ele explicou como conseguiu prender o "Mostro". Percebi que esse delegado é muito persistente, pois por duas vezes adentrou escondido na casa do assassino, sendo que a segunda vez foi com êxito. O assassino estava dormindo, pelado, debaixo da cama quando foi preso. Ele também disse que com o passar dos anos na prisão, o "Monstro" acabou tendo bom comportamento, porém, quando começou a trabalhar em uma sapataria, enfiava pregos em seu braço e pescoço. Com isso, acabou se infeccionando e foi parar no hospital.

No hospital, ele estava sendo escoltado por presidiários de bom comportamento que serviam como guardas, mas que vacilaram, pois acabaram sendo desatentos e o assassino, como uma pessoa normal, saiu dali. Ele foi encontrado na calçada, por sorte, pelo atual delegado que o perguntou se queria ser preso novamente.

Ao final do capítulo sobre ele, há uma parte que conta sobre sua infância, a questão de ver sua mãe sendo prostituta para conseguir dinheiro para sustentá-lo junto de seu pai que sofria de uma doença nada fácil de ser cuidada: a hanseníase. Após a morte de seu pai, por sua mãe era castigado por, sem querer, ver relações sexuais dela com seus "clientes". Até que a mãe dele havia conseguido um companheiro mais tarde, mas ele sofria de pederastia (acabei de pesquisar no dicionário e diz que é homem adulto que sente atração por adolescentes em fase de puberdade) e que muitas vezes pedia para que ela introduzisse o dedo no ânus dele em suas relações sexuais. Além do mais, ainda transava com outros homens. Isso tudo, com mais ou menos 7 anos de idade, já começou a se masturbar direto.

Há também cartas onde sua mulher, Mariana, mandava para ele na prisão. Ela sempre lamentando por não estar como ele deixou fisicamente, pois se achava já velha, mas por dentro o amor ainda continuava.

Um frase dita no final de seu capítulo, onde declarou em um programa de TV: "Mães, cuidem de seus filhos!".

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SSK #6: O Vampiro de Niteroi