domingo, 21 de agosto de 2016

CN → THE → REC → MCZ → PND #12

(...)

Naquele dia (22/05), o que eu mais queria era dormir. Eu não aguentava mais o cansaço.

Até que dormi, mas aquela adrenalina e curiosidade por estar em outro estado, lugar, não saía da cabeça e, por diversas vezes, comprometia o sono. Por vezes acordava na madrugada com aquela sensação de que a ficha ainda não havia caído. É bem estranho essas sensações que tenho.

Pedro foi ao meu quarto, que já estava, propositalmente, com a porta aberta e foi me acordando calmamente. Eu acordei de imediato, mas o corpo não queria desgrudar daquela cama de casal. Era mais ou menos umas 6h e eu ainda fiquei ali, olhando para o teto, pensando na vida.

Pedro voltou minutos depois e, um pouco irritado, falou: - Levanta logo, Anderson! Eu não vim pra Maceió pra ficar deitado, não!

Com essa frase, criei uma disposição e me levantei. Fui ao banheiro e, mais uma vez, fiquei me sentindo preso ali dentro. Por vários minutos debaixo daquele chuveiro forte, fiquei respirando com dificuldade. Incrível como eu me sentia sufocado ali dentro. Era uma energia ruim, uma falta de ar...

Mas, continuando...

Pegamos o elevador de serviço que dava para o estacionamento no subsolo às exatas 7h30:


A viagem foi bem tranquila. A playlist do carro tocava um aleatório bem diverso e não tinha como não cantar as músicas ali. Alguns momentos até ficamos calados curtindo algumas músicas mais bad

Chegamos em Maragogi umas 10h e fomos surpreendidos da pior forma com um passeio que já estava de saída. Mesmo assim, um rapaz meio gago, nos indicou outro e nos guiou até lá.

Era uma praia próxima de um restaurante, um pouco distante de onde paramos a primeira vez. Pronto, era ali mesmo que a gente ia ficar!

Colocamos nossas sungas e fomos ver se algum barco, lancha, ou qualquer outro transporte aquático sairia dali o mais rápido possível, sendo que a nossa passagem em Maragogi seria mesmo rápida.

Por sorte, uma espécie de lancha já estava saindo. Acertamos o valor e fomos.


A vista da lacha era maravilhosa e eu aproveitei pra sentir aquela água corrente nos pés:


Não me recordo o nome do lugar que encoramos, mas a água era muito limpa. Alguns lugares eram bem rasos e dava pra ver os peixinhos passando. Inclusive, os peixes eram lindos, amarelinhos e medrosinhos - rs. Na verdade quem estava com medo deles era eu, pois nunca gostei de sentir algo triscando em mim quando estou dentro da água.

Um rapaz estava com uma câmera especial lá e pedimos pra ele tirar algumas fotos nossas com nossos celulares, quando ele perguntou: - Vocês querem tirar fotos debaixo da água com os peixinhos? - apontando a câmera e pedindo máscaras de mergulho, nos instigando.

Perguntamos o preço - no caso ele fez por R$ 60,00 -, vimos que dividido sairia mais barato e começamos a sessão. Vejam as comparações:

Foto do meu celular

Fotos da câmera dele:



 



Lógico que para todas essas fotos saírem bonitas, tinha toda uma produção, digamos assim. Ele tinha algo que jogava para os peixes comerem, acho que pão, para que eles se aproximassem da gente e assim pudesse tirar as fotos com eles aparecendo. E, o que mais dificultou as fotos, por incrível que pareça, foi eu mesmo. Eu não sei nadar conseguia ficar muito tempo debaixo d'água, sendo assim nem dava tempo de conseguir boas fotos. Pouca fotos minhas ficaram legais, as outras eu estou fazendo cara de aperreado, se batendo, querendo respirar - rs.

CONTINUA AQUI...

domingo, 14 de agosto de 2016

CN → THE → REC → MCZ → PND #11


Eu sei, eu nunca consigo terminar um post que já comecei, então nem vou mais prometer continuar dividindo as viagens. Meses depois, resolvi encerrar aqui.

Nos anteriores, contei da minha ida à Alagoas. Na verdade, falei mais de Penedo que de fato marcou mais a viagem.

Em resumo:

Maceió foi bem normal, legal, mas preferia mesmo passar todos os dias em Penedo. Eu tenho certeza que seria mais feliz lá. Maceió é legal? É legal! Mas eu não consigo gostar tanto de praia e cidade juntas. Eu prefiro mesmo tudo longe, no mato, na calmaria. Não gostei tanto da experiência de atravessar a rua pra ir à praia. Enfim, gostei, mas sou "povão" mesmo.

Embora tenha sido dois dias lá, foi bem rápido e bem cansativo.

Logo que chegamos, após descansarmos um pouco da viagem, fomos à praia. Pagamos um pouco caro pra ir pra um pouco mais dentro do mar. E lá... Nada de mais.

Fomos de barco até mais distante da praia. Eu não lembro o que ele disseram que tinha lá, mas fomos mesmo assim.


Quando chegamos lá, não gostei do ambiente. Muita gente, muito barulho e o cheiro de peixe estava ali. Eu entrei na água, claro, mas dei graças que as ondas começaram a aumentar pra todos saírem. Tentamos até tirar fotos debaixo d'água, mas quem disse? A água não estava transparente e nem dava pra ver. Além do mais, um vendedor chegou dentro da água boiando na tampa de isopor um peixe e uma lagosta. Quem me conhece sabe que odeio frutos e afins do mar, então tive que virar as costas pra ele e sair como mal educado. Pedro até chamou a minha atenção por isso, mas não resisti quando vi que o vendedor pegou o peixe pela mão nos mostrando e oferecendo. Foi a deixa pra eu sair logo dali.

Quase 16h, fomos dar uma voltinha pra comer alguma coisa e comprar água no supermercado. Geralmente quando viajo não lembro de tomar água e só depois arco com a consequência disso. Como na foto abaixo, paramos para apreciar o mar. O sol não estava matando como aqui, mas o clima era bem agradável. Paramos até pra comer um hambúrguer (ou foi misto?).


Um pouco antes de sair, procurei meu sapato e não encontrei. Lembro que em Penedo, na Pousada em que ficamos, falei pro Dalton colocar na mala dele, mas... Não! Na mesma hora liguei pro James e combinei para ele ir lá pegar na Pousada e me mandar pelos Correios, já que era a única forma. Lógico, liguei pra Pousada pra informar tudo isso, claro. Enfim, tudo foi resolvido e hoje estou com ele de volta, graças ao Machado. 

Quase 20h, nos arrumamos para ir ao Shopping.


Já tínhamos passado por esse Shopping, o Parque Shopping Maceió, mas o GPS, como sempre, nos ajudou a chegar lá. Demoramos muito a chegar, entramos em ruas erradas, demoramos a encontrar estacionamento e assim foi. Estava havendo um show do Renato Russo lá, se não me engano, o que fez lotar mais ainda.

Admirados com o tamanho do Shopping e comprando com os de Teresina e Fortaleza (nesse caso meus amigos compararam com o de Fortaleza, porque eu mesmo nunca fui lá), sentamos na praça de alimentação, tiramos algumas fotos e decidimos o que comer. Em mil opções, escolhemos a que seria a primeira e que única de cabeça: pizza.


Não lembro o lugar que pedimos a pizza, mas ela estava muito boa. O atendimento, nem se fala. Já disse isso, mas devo repetir que as pessoas de Alagoas são bem felizes.

Chegamos em casa quase 23h30 e eu estava des-tru-í-do!

Sem filtro pra ser pior.

No dia seguinte tínhamos que pegar estrada novamente para Maragogi... E, para não ficar mais extenso aqui, farei outro post, é o jeito.