domingo, 29 de maio de 2016

CN → THE → REC → MCZ → PND #6

(...)

Machado e Juninho deixaram a moto ali mesmo onde nos encontramos e começamos a andar pela cidade.

Juninho, Dalton, Pedro e Machado

Para mostrar no grupo que eu estava lá, James acabou fazendo GLIDE:


Percebi o quanto o Machado era conhecido por ali, não sei se foi só impressão. As pessoas que passavam na rua sempre falavam com ele.

Passando em frente ao lugar onde ele trabalha (ou estagia!?), perguntou se podíamos entrar. Um guarda e uma senhora que estavam lá nos desejou as boas vindas ao descobrirem que éramos de outros estados e nos autorizou a entrada.

Subimos e foi aí que chegamos a um lugar onde a vista era incrível. O Rio São Francisco passava por trás dali e tenho certeza que trabalhar ali seria o melhor lugar. Cheguei até a brincar com Machado dizendo que ele poderia muito bem levar o escritório pra lá, que o trabalho seria bem produtivo - rs.

Claro, James não dispensou em me clicar:



Foto: James Dantas (@kbcao17)

Não demoramos muito por lá e saímos para outros lugares.

Paramos em uma pracinha que tinha em frente uma igreja. Na verdade, em frente ao Convento Nossa Senhora dos Anjos.

Parecia cenário de novela antiga

Era sexta-feira, mas parecia um domingo. A cidade é tão tranquila que se todos os dias forem assim, é uma boa cidade para se morar, ainda mais eu que sempre odiei morar aqui no centro. Hoje mesmo, como é domingo, acordei com barulho de carro de som e da vizinha com o som mais alto ainda enquanto fazia limpeza da casa... Quem me conhece sabe o quanto sou agoniado com barulho.

A prova de que a cidade é bem tranquila está nessa foto, que tiramos na Praça do Coreto:

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Continuando... Por parecer domingo, fomos ao Convento que parecia estar fechado. Cumprimentei a recepcionista, que estava longe e vidrada no computador, e segui em frente. Não tirei foto nessa hora, mas tinha uma área enorme, bem bonita e cuidada dentro, onde bem no centro havia uma estátua que não consegui decifrar direito. Além do mais, se não me engano, haviam alguns bancos nela.

Em direção à porta de entrada, Machado nos alertou que já tinha fechado. Um senhor, suposto jardineiro que estava aguando a grama com uma mangueira, nos mostrou outra entrada.

Acho que fui o primeiro a entrar lá. O Convento tinha uma arquitetura muito antiga e o seu teto era pintado, segundo James, por escravos daquela época. Inclusive, toda ele era banhado a ouro e tudo muito bem conservado e um pouco modernizado. Não sei onde estava meu celular essa hora, mas James continuou me clicando com o celular dele, onde mostro abaixo:

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Olhamos cada detalhe deste convento. Dentro dele, do lado esquerdo de quem entra, tem uma pequena capela onde estava fechado, mas tinha como ver os bancos e do lado um confessionário bem antigo, que me fez lembrar um filme do Didi que assisti na infância. O confessionário era bem parecido com esse aqui do filme. Tudo ali me fazia voltar no tempo.

Não tinha nada de roteiro pronto, saímos do Convento e fomos ver o que tinha mais na frente.

Entramos na Oficina de Santeiros do mestre artesão Timaia. Ele nos recebeu muito bem, ficou impressionado com o fato de sermos de outros estados e explicou sobre a sua carreira. Fiquei impressionado com sua simplicidade e humildade. Podíamos ver ali que tudo que ele faz é por amor, sem cobrar nada em troca, apenas ensinando quem realmente se interessar. Observei e peguei algumas peças que realmente eram ricas em detalhes e muito bem trabalhadas. Ele também nos mostrou algumas peças de alunos que estavam começando o trabalho. Realmente, é muita dedicação e paciência para se ter um bom resultado.

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Foto: James Dantas (@kbcao17)

Demoramos muito por lá, fomos apresentados para mais pessoas e ouvimos muitas histórias ainda da vida dele. No final, ele nos deu cartão de visita com seu contato e Facebook e pediu para que assinássemos em um livro, onde, ao assinar, olhando rapidamente, vi que não era somente eu de outro estado que tinha ido ali, várias pessoas de fora também.

Já estava quase escurecendo quando fomos à Casa da Aposentadora. No momento em que subimos as escadas, demos de cara com uma mesa cheia de salgadinhos, bolos, sucos... Muitas pessoas estavam lá, em uma sala separada, em uma reunião. Passamos despercebidos ali, e ficamos vendo o final da tarde enquanto conversávamos.

Foto: James Dantas (@kbcao17)


Lembro que nessa hora o céu estava sendo cortado por um rastro de fumaça que mais parecia de decolagem de algum foguete - como já cheguei a ver por aqui, visto que temos próximo, no Maranhão, um Centro de Lançamento de Foguetes, em Alcântara. Chegamos a questionar isso, mas me disseram que era apenas um avião fazendo aquilo. Clicando na foto abaixo para ampliar, acredito que dará pra ver como estava:


Ainda ali, as pessoas saíram da reunião e começaram a lanchar. Fiquei meio sem jeito, com vergonha, mas uma mulher ao nos ver, gritou: "Menino, fiquem à vontade! Vamos!?", nos apontando à mesa. Tímidos, porém com fome - pelo menos eu - não aceitamos e passamos por todos que estavam muito bem arrumados já se servindo.

sábado, 28 de maio de 2016

CN → THE → REC → MCZ → PND #5

(...)

Continuamos a andar e começamos a avistar algumas ruas estreitas com várias casinhas coloridas. Em uma dessas andanças, algumas senhoras estavam na janela, fazendo aquele cenário se tornar ainda mais bonito. Por algumas vezes, lembrei de propagandas que passa na Tv Globo, como essa aqui e aqui.

Tiramos poucas fotos em pontos e casas que achávamos legais naquele momento, como essas:



Subimos algumas ladeiras e paramos próximo a uma igreja e cinema antigo. Com o celular ainda em mãos, vi mensagens do povo informando que estava em frente a pousada. Desorientado, não sabia dizer onde eu estava e nem lembrei que poderia mandar a localização pelo whatsapp.

Alguns minutos depois, pelo lado contrário que imaginava que eles pudessem estar vindo, apareceram de moto. Foi quando os vi ainda de capacete. Machado Junior trazia James (que já até entrevistei aqui) e Juninho estava na moto dele. Me olharam, estacionaram e vieram em minha direção tirando o capacete.

Primeiramente, cumprimentei e abracei James que achei bem alto e magro, o contrário do que imaginava nas fotos. Além do mais, não achei que ele tinha a cabeçona, como seu próprio @ no Twitter e Instagram já dizia. Depois, cumprimentei Machado num aperto de mão meio doido, empolgado, me puxando pro abraço - rs. Machado é como nas fotos, não vi diferença. Depois o Juninho Rocha, que estava um pouco calado, tímido talvez.

James me mostrou e entregou um saquinho com as lentes olho de peixe e eu achando que era um presente pra mim. Abrindo o saquinho e pegando a lente, não conseguia prender no meu celular e acabei pedindo ajuda dele. Com ela já encaixada no celular, tiramos as primeiras selfies do #WINDENCONTRO (encontro de usuários de Windows Phone):



Fiquei tão besta com aquilo que esqueci de apresentar meus amigos a eles. Quando fui ver, Machado já estava lá cumprimentando eles. Um pouco atrasado, apresentei eles e seguimos conversando por alguns minutos ainda ali.

Eu até falei para darmos logo uma volta, já que mais tarde eles tinham que ir pra faculdade. "Quem disse que a gente vai pra faculdade hoje? Você tá aqui, Funnie! Tu é o Deus Grego!", disse James zoando e sorrindo com a importância da minha presença naquele dia único. Me achei internamente - rs.

CN → THE → REC → MCZ → PND #4

(...)

Foram um pouco mais de três horas de viagem. A cada quilômetro que passava eu ficava mais tenso, nervoso, imaginando que dali a algumas horas estaria transformando o virtual no real. Todas os cenários das fotos estariam não mais na tela do meu celular, mas na minha frente. Não estaria mais escutando áudios e sotaques apenas pelo celular, mas pessoalmente, vendo expressões e sorrisos do jeito que eu ainda não tinha visto.

Ainda na estrada, paramos em um Mirante. As placas indicavam que a poucos metros teria um ali e na medida que chegávamos próximos, decidíamos se pararíamos ou não, visto que eu tinha medo de perder tempo e não aproveitar as horas em Penedo, imaginando que à noite os amigos de lá estariam na faculdade. Naquele momento, tempo era ouro.

Estacionamos o carro no acostamento em frente e vimos que era um restaurante. Atrás dele, o mirante era bem simples e colorido, parecia mais um brinquedo de parque de diversões. Nada de elevador e sim escadas em formato espiral. Pagamos apenas R$ 2,00 para subir e ficar uns cinco minutinhos tirando algumas fotos.


Poderíamos até ter ficado mais tempo lá, mas São Pedro foi meu best friend e mandou chuva, para que fôssemos correndo pro carro seguir mais estrada e ganhar tempo - rs.

Nas cidades próximas, assim que funcionava a cobertura de internet, chegava um monte de mensagem pra mim. O grupo que criei estava perguntando: "Cadê o Funnie?", "Já chegou?", além de mensagens no privado no mesmo caráter.

Acabei não respondendo, pois ainda estava enfadado da viagem. Não tinha almoçado ainda, não tinha tomado banho e precisava ficar de bem comigo mesmo pra confirmar a minha chegada.

Ao chegar em Penedo, ficamos maravilhados com as casinhas coloridas e com a arquitetura preservada da cidade. Como o Pedro mesmo disse, ainda na direção, "parece que voltamos pro século passado", onde digitei a mesma frase no grupo privado somente com os amigos desta cidade.

Algumas vezes ficamos perdidos e entramos na contramão, por termos dispensado o GPS. E seguimos procurando a Pousada que já tínhamos reservado há algumas semanas.

No caminho, não hesitei em tirar essa foto, ainda de dentro do carro, dessa rua estreitinha cheia de casas coloridas:


Ao chegarmos na Pousada Central, nem precisamos nos apresentar. A senhora dona de lá já estava nos aguardando. Muito educada e receptiva, nos explicou calmamente como funcionava lá e pediu para que eu assinasse em um caderno acrescentando a data - acho que isso foi o check-in - rs. Em seguida, me entregou a chave do quarto de número 8.

Os quartos ficavam no primeiro andar e embaixo funcionava um restaurante simples, com poucas mesas e cadeiras, com recipientes de self-service, o que deu mais certo ainda pra gente, que não precisava andar pela cidade em busca de almoço.

Deixamos as malas e bolsas no quarto e, como meus amigos estavam morrendo de fome, disse para que almoçassem enquanto eu tomava banho e me trocava. Com isso, eles desceram para almoçar e fui tomar banho.

O quarto que ficamos era super apertado. Nele tinha: ar condicionado; uma TV com receptor; um guarda-roupa pequeno com espelho na porta por dentro e com três edredons; uma beliche e uma cama de solteiro normal; um banheiro minúsculo e um chuveiro que era SUPER lerdo. Eu me conformo com tudo, mas aquele chuveiro me fez demorar demais no banho. A água descia bem fina, pouca... Que agonia! Não gosto nem de lembrar.

Muito aperreado, enquanto meu celular carregava para tirar fotos mais tarde, me vesti rápido e desci para almoçar mais rápido ainda. Enquanto isso, meu celular não parava de receber mensagens do povo que parecia mais ansiosos do que eu. Eu não gosto de comer mexendo no celular, mas fiz isso. A comida acabou esfriando e o suco rendeu demais. Não comi muito, mas me senti satisfeito.

Sem demora, seguimos para o "centro histórico".

Lembro que enquanto passava por lá, um bêbado dentro de um bar olhou pra mim e falou: "E aí, parceiro!? Como é que tá?". Por impulso, ainda o respondi: "Tudo beleza!", fazendo joinha pra ele.

CONTINUA AQUI...

quinta-feira, 26 de maio de 2016

CN → THE → REC → MCZ → PND #3

(...)

Chegamos no aeroporto de Recife no horário previsto para conexão e a viagem foi bem tranquila. Inclusive, foi a primeira vez que o Pedro viajou de avião, motivo que o deixou todo maravilhado.

Em Recife, esperamos um pouco mais de uma hora o avião seguinte. Andamos um pouco pelo aeroporto que achei bem apertado e estreito, porém enorme. Depois sentamos, tiramos umas fotos e aguardamos informar que o nosso avião já tinha pronto.

Na minha viagem para Goiânia não tive que pegar aqueles ônibus que nos transportam para o avião, mas dessa vez teve. Foi bem normal, mas ao mesmo tempo aquilo foi novidade pra mim.

O nosso avião para Maceió tinha hélices nas asas, o que me deixou um pouco preocupado - rs. Em um momento, quase próximo a aterrizagem em Maceió, ouvimos um barulho. Nessa hora Pedro e eu nos olhamos, mas depois constatamos que era somente o trem de pouso sacando - rs. Foi um pouco tenso, mas passou em segundos essa tensão.

A gente sempre alternava os assentos, então, nessa parte da viagem, a vez de estar na janela seria minha. E foi aí que fiz o vídeo abaixo da maravilhosa praia de Recife:



Chegamos no aeroporto de Maceió e fomos direto pegar no "nosso" carro. Desde o comandante, já percebemos o quanto as pessoas de lá são legais e de bem. Digo isso porque o comandante tem uma pitada de humor no padrão que ele tem que seguir durante o voo. As atendentes do guichê da Localiza nos atenderam super bem e bem atenciosas e educadas. Todas as instruções e detalhes foram passados ao Pedro. Repito, melhor atendimento do mundo. Incluo também o "motorista" (não sei se posso chamá-lo assim) que nos levou de van para o local onde o "nosso" carro estava.

Momento em que chegamos em Maceió

Admirando o Aeroporto de Maceió

Ao escolhermos o carro - sim, a gente escolhe entre as opções, o carro que a gente quer! -, demos aquela olhada em volta para ver se estava tudo certinho. Perguntamos também mais detalhes sobre. Dentro do carro, percebemos que a entrada USB do som estava quebrada, mas tudo foi resolvido quando avisamos ao funcionário que fez a troca imediata do som.

Sem demora, ativamos o GPS e... #PartiuPenedo! \o/

CN → THE → REC → MCZ → PND #2

(...)

Na quinta-feira, 19, fui cedo para Teresina. O voo estava marcado para o dia seguinte às 07h10 e para não deixar tudo pra cima da hora, na correria, resolvi chegar bem cedo.

Ainda pela manhã, arrumei toda a minha bolsa e sai riscando na lista de coisas para levar o que eu já estava guardando. Eu não queria esquecer de nada, com isso, por vezes, parava sozinho e forçava a mente a lembrar de algo que eu poderia estar esquecendo.


À tarde fui à um salão dar um trato no cabelo. Cheguei lá um pouco mais de 14h e saí bem no finalzinho da tarde. Ainda bem que fiquei satisfeito.

Selfie aleatório no Salão que mandei para os amigos

Quando cheguei em casa, Dalton estava trabalhando em meu notebook enquanto eu ficava à toa no celular aguardando Pedro chegar do Ceará.

Não demorou muito quando Pedro chegou. Fomos ao shopping comprar algumas besterinhas que faltavam e, ao retornar, ambos começaram a arrumar as malas. Eu estava tranquilo favorável, mas insistia que estaria esquecendo algo.


Não lembro mais o menos a hora que fomos dormir, mas foi mais cedo que de costume. Já tinha deixado a minha roupa separada, a bolsa, chaves, carteiras também, justamente para ganhar tempo.

No dia seguinte, acordamos mais cedo ainda. Como sou uma pessoa ansiosa, fui o primeiro a acordar. Fiquei alguns minutos ali, me espertando e fui tomar banho. Logo após, meus amigos acordaram e foram também. Não foi uma correria, mas eu já estava pronto havia um tempinho, enquanto eles ainda tomavam café. Eles tomaram café reforçado e eu apenas um suco de maracujá, imaginando que comeria as besteiras que dão no avião.

Nisso, a hora passou e quando chegamos no aeroporto para despachar a mala, o atendente super ignorante meio que gritou: "Rápido, senhores! Vocês já estão atrasados!". Realmente estávamos, mas precisava daquilo? Mesmo com aquela cara, o tratamos bem e agradecemos o seu trabalho.

Entramos no portão de embarque se olhando, comentando sobre o atendente ignorante. Passamos pelo detector e entramos no final da fila do nosso voo. As pessoas já estavam seguindo para o avião, mas não tinha desespero como eu imaginava. Imaginava que as pessoas poderiam estar com raiva por conta do nosso atraso, mas o tempo foi bem calculado.

Indo ao avião, tiramos uma selfie:


CN → THE → REC → MCZ → PND #1

Provavelmente estarei postando isso bem atrasado, mas queria aproveitar este momento enquanto ainda lembro de tudo em detalhes.

Onde eu estava? Penedo e Maceió – AL. o/

Não existe coisa melhor do que viajar. Melhor que isso, só conhecendo pessoas legais. Juntando a viagem e pessoas legais não tem melhor combinação.

No começo do ano penso logo onde passarei minhas férias. Eu vou meio que por eliminação e condição financeira, claro. Dessa vez, foi bem diferente. Não seria férias, não seria algo esperado e planejado de muito tempo, mas queria aproveitar o momento atual e oportuno que estava passando.

Em pesquisas em sites que oferecem passagens aéreas, dei uma olhadinha em Maceió. E foi aí que dei sorte! A passagem estava super barata e, não querendo perder, alertei dois amigos. Os chamei pra conversar no Skype e lá eles começaram a me "desanimar". Na verdade eles já estavam planejando em ir à Belém, tinham algo para fazer lá, mas... "O que tem em Belém? Em Belém não tem na-da!", questionei e afirmei à eles, não tendo ideia do que Belém pode oferecer. Eu queria mesmo era ir pra Alagoas e pronto!

Fui dormir desanimado, mas ainda com aquele resquício de esperança dentro de mim. Inclusive, pensei: "Se eles (meus amigos) não forem, vou só! Eu já fui pra Goiânia sozinho, então...".

No dia seguinte, do nada, Dalton me manda uma mensagem dizendo pra eu entrar no Skype porque precisaria falar comigo. Saquei!

Em uma conversa em grupo, decidimos que iriamos, sim; que pra já compramos a passagem, naquele medo de aumentar, visto que o valor normal é bem mais caro. Digamos que não pegamos uma promoção, mas tivemos uma sorte de estar menos da metade do preço normal.

Lógico, fiquei super feliz e já fui logo anotando tudo que precisaria levar e comprar.

Já que estaria bem próximo da cidade dos meus amigos virtuais de um grupo de Windows Phone que participo, avisei logo que queria ir pra lá também. Que caso eles não quisessem, eu iria sozinho, pois estaria muito próximo e não poderia perder essa oportunidade. No começo foi difícil convencê-los, mas deu tudo certo.

Não lembro a data certa que compramos a passagem, mas foi quase dois meses antes. Tínhamos todo o tempo para comprar o que faltasse, para reservar pousada e apartamento e, claro, aluguel do carro, para que não dependêssemos de ônibus/táxi, pois o gasto com certeza seria bem maior. Além do mais, teríamos que ter o dinheiro para os gastos pessoais, passeios e o que precisássemos por lá.

Foto discreta pra mostrar no grupo o "making of" da viagem.

Mais ou menos duas semanas que antecederam a viagem, tudo estava reservado e pago: o carro, o apartamento em Maceió com a cobertura pro mar e a pousada simples em Penedo. As pessoas podem pensar que tudo saiu caro, mas garanto que não. Fizemos muitas pesquisas, nos organizamos e dividimos.

CONTINUA AQUI...

domingo, 8 de maio de 2016

FÉRIAS: CN → THE → GYN → UDI #24

(...)

Na verdade eu estava bem ansioso pra voltar pra Teresina. Eu queria entrar em um avião novamente, sentir aquela sensação, mas dessa vez, na luz do dia.

O engraçado é que Mister Job sempre estava comigo, ali vendo tudo. Quando entrei na aeronave de BSB para THE, logo na entrada a mesma aeromoça do meu voo de vinda de Teresina disse:

- Você que veio de Teresina, né?
- Aham!
- Sim, eu conheci pelo boneco.

E sorrimos antes de ela me desejar uma boa viagem.

Tudo se passava como em uma cena de filme. Eu olhava pela janela enquanto ouvia umas músicas no fone de ouvido. Era tudo bem dramático, meio que uma avanço, um sonho, algo que não sei descrever com palavras o sentimento de estar ali.

Já um pouco mais sem vergonha, peguei o celular do bolso da calça e resolvi fazer alguns vídeos curtos do registro que jamais sairá da minha cabeça: da terra vista de cima - isso quando as nuvens resolvem deixar.


Acima, o primeiro vídeo que fiz, me surpreendendo ao ficar por cima das nuvens.

Abaixo, o momento em que estávamos quase descendo em Teresina:


O que mais me incomodou durante essa viagem de volta foi uma dor horrível de ouvido que senti. Eu juro que é uma dor insuportável, muito pior do que os frios na barriga que às vezes dava durante a viagem.

Embora antes muito ansioso, eu já não via a hora de sair dali. Eu queria a terra, eu queria voltar pra casa, tomar um banho, dormir... Eu estava tão agoniado para descer que quando saí da aeronave em Teresina, ia esquecendo de pegar a minha mala. Fiquei totalmente desorientado por conta do meu ouvido. Eu ouvia tudo bem distante, bem baixo. A minha garganta para completar estava seca e quando eu engolia saliva sem querer, sentia um estouro. A sensação é a pior!

Peguei um táxi e me mandei pra casa. Como sempre, o sol estava matando, juntando com aquele calor insuportável e a camisa manga longa que eu usava, mesmo o táxi com ar condicionado.

Ao chegar em casa, um pouco mais de meio-dia, na correria e desespero, tirei toda minha roupa e deixei jogada no chão. Entrei no banheiro e rapidamente liguei o chuveiro. Fiquei ali por mais ou menos uns 20 minutos direto, sentindo uma sensação boa, como se estivesse limpando toda a minha alma e descarregando todo o meu cansaço com aquela água fria.

Coloquei um calção e apaguei na cama,  vindo a acordar morrendo de fome no final da tarde com o Dalton acabando de chegar do trabalho.

Sem demora, preparamos o jantar e na mesa contei toda a minha viagem. Ficamos comparando tudo, fiquei falando como eram os pais do Augusto, o Augusto, o Breno, a Tássya, o Igor e como foi dormir no mesmo quarto do Weuller.

Sendo assim, encerro aqui toda a minha trajetória - demorada! - da minha primeira viagem sozinho, de avião em busca de coragem e amizades para a vida toda.

Ahh!!! Quem me acompanha nas redes sociais, viram que Augusto também veio conhecer o nordeste no começo desse ano. Claro, para compensar tudo que ele tinha feito por mim quando estive em Goiânia, dei toda a moral que ele precisava por aqui. Fui buscá-lo na rodoviária, levei em alguns pontos turísticos de Teresina, restaurante e apresentei os meus melhores amigos... Tenho certeza que disso ele não tem nada a reclamar.

Obrigado a quem acompanhou até aqui e, depois de tantos posts sobre, espero que vire livro - rs.