terça-feira, 12 de junho de 2012

SEÇÃO SERIAL KILLER: FEBRONIO INDIO DO BRASIL #2

Ao contrário de "Preto Amaral", era mais esperto, enganava com seu jeito simples e humano de ser. Quem o conhecia, não diria jamais que era mau, que tinha distúrbio mental e que se julgava puro, que veio a mando do Senhor para salvar e matar.

Teve vários nomes, se vestia de forma diferente e se adaptava com qualquer profissão escolhida por ele, inclusive, se passou por dentista e arrancou vários dentes de pessoas que nem precisavam, alegando que por um dente ruim, os vizinhos poderiam também ser prejudicados.

Era dono de uma simpatia que tenho certeza que se fosse na minha vida, me enganaria fácil, fácil. Tinha lábia, era um bom ator. Mas a sós com sua vítima, se transformava. Não media forças e queria sexo, ficava nu e fumava. Escolhia suas vítimas homens, com mais ou menos 20 anos, para abusá-los. Para atraí-los, andava por povoados oferecendo emprego e, como disse, com muita lábia e permissão dos pais das vítimas, conseguia.

O que me deixou mais impressionado foi o fato de todas as suas vítimas, antes de matá-las, as obrigava a tatuar em seus peitos as letras D C V X V I, que significavam Deus, Caridade, Virtude, Santidade (ele usou o X para ela), Vida e Ímã da Vida. Para isso, andava sempre com agulhas e tinta vermelha nos bolsos de sua calça. Também "gostei" (entre aspas, pois foi o que me deixou mais triste) da vítima Jonjoca, que foi encontrado vários dias depois de seu assassinado. Muito triste a história dele, foi a que mais entrou na minha cabeça.

Morreu aos 89 anos e foi sinônimo de bicho-papão. As mães daquela época diziam as crianças desobedientes: - Cuidado, senão o Febronio vem te pegar! - rs.

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SSK #3: Mostro de Guaianases

Um comentário:

  1. Acho bem macabra essa história.
    O capeta faz as coisas e ponhe o nome de Deus no meio.

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