sexta-feira, 29 de junho de 2012

DOUG, SOU EU!

Estava por aqui me espelhando em alguns blogs para fazer uma nova versão daqui. Como eu não consigo ficar com o mesmo modelo de designer por muito tempo, com a ajuda de alguns amigos e minhas ideias, saindo um pouco da mesmice, tento mudar.

Eu estava despreocupado olhando blogs a partir de outro que de vez em quando acompanho os posts e me deparei com um onde o título é: NOSTALGIA - DOUG. Ao ver que tinha uma vídeo, mesmo sendo de mais de 15 minutos, dei play e foi aí que nem vi o tempo passar.

Vale muito a pena, dá PLAY aí também:


É difícil descrever o quanto o vídeo acima me fez voltar ao passado. Fez ver a minha infância, ver o que aprendi com esse desenho. Ver o quanto ele marcou, me fez crescer sendo, ainda, inocente, escrevendo em diários, tendo paixões ocultas na escola, tendo "inimigos" e sabendo lidar com eles. Ali, na tela, no finais de tarde dos anos 90, eu ria, sentia tensão, me zangava e começava a cantar as músicas dos Beets (banda favorita de Doug, inspirada nos Beatles).

O vídeo me fez ter um aperto no coração, uma vontade de chorar, sei lá... O Doug, para mim, marcou. Tão tal que por ser muito fissurado nele, ganhei o apelido de Funnie, Anderson Funnie, cujo levo até hoje. Embora a pronuncia para quem não conhece o desenho soe como um nome feminino, me orgulho por tê-lo comigo.

Por ter link do canal de vídeos que passaram no vídeo acima, fui atrás. Fiquei impressionado com a criatividade desses caras, que fizeram a abertura idêntica a do desenho:


E não pude deixar de ver o making of,claro:


O vídeo acima não é brasileiro, portanto não consegui entender nada. Mas é interessante ver como foi feito a abertura. Concordam?

Foi explicado no primeiro vídeo que o sucesso foi tanto que fizeram o filme, ou curta-metragem, que inclusive eu tenho aqui no meu computador, todinho e depois fizeram um trailler da versão real, abaixo:


Que criatividade!

Indiretamente, eu tenho o espírito de Doug e todos os meus amigos próximos sabem disso. Eu sofri, ri, chorei, escrevi muito em diário - aqui também não deixa de ser meu "diário" - e acreditei que ele me fez criar uma maturidade incrível, vivendo a idade no tempo certo.

2 comentários:

  1. Eu simplesmente sinto a mesma coisa que descreveu sentir. Eu gastava horas assistindo a este desenho que fez parte da minha vida, acho que também me identifico com Doug em escrever em diário tudo de bom e ruim que acontece a cada fim de tarde. Gostei desta postagem.

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