domingo, 20 de março de 2011

NO HOSPITAL

Passei esses dias sem atualizar aqui porque, infelizmente, quebraram o cabo de conexão da internet que passa por entre os postes, na rua. Fui até lá ontem saber se tinha previsão e me disseram que só amanhã será resolvido. Espero.

Aproveitando que estou no trabalho, roubo um pouco da wireless e atualizo aqui, já que não tem ninguém vendo – rs.

Na terça-feira, dia 08, eu estava normalzinho, mas à noite, antes de dormir, senti que o meu nariz estava entupido e sentia um pouco de dificuldade pra respirar. Antes de dormir, vi o BBB e Amor e Sexo e até então não sentia nada mais, além do nariz.

No dia seguinte, quando acordei, senti o meu corpo todo dolorido, um pouco quente, a garganta meio seca e um pouco de tontura, seguida mais tarde de uma febre muito alta. Mesmo assim, não me entreguei e fui trabalhar.

Lá, no trabalho, as pessoas percebiam a minha fraqueza, a minha indisposição, mesmo fazendo de tudo para não demostrar que estava fraco. Conversei com a Minalva, expliquei o que estava sentindo e ela pegou em mim, vendo que a situação era extremamente verdadeira: a minha febre estava altíssima. Ocupada como estava, ajudei a arrumar algumas louças para ela lavar achando que isso iria me fazer esquecer os sintomas. Depois, fui tomar café, enquanto conversava com o Uiran na minha sala. Conversamos bastante e como ele estava usando o computador que eu uso, descansei sentado na cadeira. De vez em quando desligava o ar-condicionado, pois me tremia de frio.

Todos diziam pra eu ir embora, mas tinha que esperar a Marilda (a segunda Marilde – rs) chegar pra me liberar. E assim, ela chegou, olhou e pegou em mim... mas não disse nada. Pensei: “Pô, ela não teve pena de mim.”. Então, o Uiran falou pra ela que eu não estava muito bem e ela me liberou, isso após eu ter terminado de fazer algumas coisas pendentes.

Cheguei em casa pior do que estava, só tive a disposição de deitar e não querer me levantar mais. Eu fechava meus olhos e tentava imaginar que não estava sentindo dor, mas isso era mais forte que eu. Quando penso que não, a mãe aparece, pega em mim, e então resolve me levar ao hospital. Eu nunca tinha ido ao hospital por algum problema meu. Fiquei com aquele medo de primeira vez e aquele meu outro medo: ver sangue.

Chegando lá, uma enfermeira mediu a minha temperatura e verificou a minha pressão, até aí tudo bem. Depois fomos onde a médica e ela me encaminhou a injeção pra ser tomada. Há anos que eu não tomava injeção, acho que a minha ultima foi na escola. Ainda com medo, sentei em uma cadeira, estiquei meu braço e contava logo pra que os minutos passassem num piscar de olhos, eu estava com medo. Nunca tinha levado uma agulhada na veia e isso foi desesperador, ok, exagero meu.

A enfermeira fez tudo direitinho e a dor que eu pensava que seria grande, foi pouca e rápida. Só depois que eu vim perceber que a agulhada me excitava, embora não sendo tão boa assim.

Saí de hospital me sentindo renovado, tomei água de côco na rodoviária próxima, como a médica havia me receitado também e fui pra casa. Estava tudo bem até então, quando eu fui repousar, tudo voltou. Eu piorei, e piorei de verdade. À noite eu não aguentava mais e fui novamente ao hospital.

Novamente, tive que fazer o mesmo esquema da manhã: fazer a ficha, medir a temperatura, pressão e depois ir ao laboratório (se posso chamar assim) tomar a agulhada no outro braço, outra veia foi furada. Dessa vez, eu quis aproveitar mais a dor, tentar me concentrar e coloca-la na “prática”.

Ah, sabe o que eu encontrei debaixo de uma maca nesse laboratório em que tomei vacina? Um bisturi. Eu fiquei besta! Já imaginou se algum acidentado chega descalço ali e pisa naquilo, ou alguém sem querer chuta e acaba cortando alguém? Vai saber, né. Ao tomar a agulhada, fui aonde a enfermeira e disse a ela para que apanhasse, porque, né...

Enfim, sem exagero, pensei que iria morrer. Aquela dor, sobretudo da febre, me fez pensar isso. Foi a minha primeira vez em um hospital e isso me fez ter um excessozinho de pânico. Estou me acostumando em primeira vez, pois agora sei que há a primeira vez boa (a ida ao cinema, por exemplo) e a ruim (essa de eu ir ao hospital).

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