quinta-feira, 31 de maio de 2012

ARTTOY - A DIVERSÃO DE SER CRIANÇA

Foram praticamente 20 dias de preocupação, andanças às casas de amigos, gasto de gasolina (aos que têm moto), de dinheiro e muuuuita paciência, pois o trabalho era em grupo. Para ser mais exato, eram três grupos com nove pessoas.

No começo pareceu mais um seminário, mas a minha empolgação foi longe. Na primeira reunião, em sala de aula mesmo, nos minutos finais do encerramento da aula, nos juntamos e vimos o básico, ou melhor, a base para dar início às demais partes. Escolhemos, em primeira instancia, qual loja/empresa iríamos abrir, o nome (que poderia conter somente seis letras), a escolha das três cores, o mascote e o nome dele. Com o tempo, as opções foram mudando, mas sem sair do foco da empresa já escolhida.

Escolhemos, através da ideia do Luan Vieira uma loja de brinquedos. Realmente as nossas ideias estavam vagas e não queríamos falhar em nada, incluindo as etapas seguintes que ainda não tínhamos noção de como fazer. Após a ideia da loja/empresa de brinquedos, conseguímos, ali mesmo, continuar as etapas. Desse dia em diante, todos os dias o professor deixava o finalzinho do horário para resolvermos sobre esse trabalho. Por estar próximo dele, as nossas dúvidas eram rapidamente esclarecidas. Tudo estava ficando como imaginamos.

Em cima de vário estresse, alegria, impaciência, fome e muito salgado nas noites em que nos reuníamos para dar sustância às minhas ideias, concluímos basicamente o nosso trabalho. Confesso, fizemos o mais fácil primeiro e deixamos o mais complicado para o final, final este que nem vimos que já havia chegado. Eu não tinha noção de tempo e a ficha só caiu antes de ontem, terça-feira, quando já estávamos ensaiando paródia e tudo mais...

Como o Marcelo não estava querendo ser um super-herói, o que na minha opinião representava melhor como mascote ao nosso público alvo (as crianças), além de ele ser forte fisicamente, e nenhuma outra também não se manisfestou, dei cara a tapa para a minha vergonha e decidi que seria eu. Até essa decisão, eu não sabia, de fato, o que eu poderia ser, mas arrisquei e dei a minha opinião quando decidíamos algo que para mim não tinha nada a ver. Fui logo descartando a possibilidade de ser um super-herói devido ao meu "corpo atlético", se me entendem. O máximo que poderia conseguir seria ser o Homem Elástico, personagem do Quarteto Fantástico, mas, NOT. Após muita conversa, concluímos que eu seria um maquinista, envolvendo tudo a ver com a nossa empresa dentro do assunto abordado.

A minha roupa foi confeccionada e comprada, gastei um pouco menos de R$ 100,00, mas juro que valeu à pena. Ela demorou praticamente uma semana para ser feita, o suficiente para que eu gravasse o bendito comercial. Pelo MSN, conversei com o @Marllon_Ysnaitz e perguntei se ele poderia me ajudar. A resposta dele positiva me deixou seguro e feliz. E, por ali mesmo, naquela noite, expliquei mais ou menos o jeito que estava pensando. No dia seguinte, ele apareceu aqui em casa e juntamos as ideias, certamente já estava ficando bacana.

No prazo de menos de uma semana, ele já deixou tudo pronto, só no ponto de fazer a minha filmagem e acrescentar no vídeo, fazer o tal do chroma key, que é, pelo que entendi, filmar em frente a um pano de cor verde. E, como combinado, no domingo, 27, fui à casa dele pela tarde, junto da Ivonete e algumas crianças que ela conseguiu, para filmarmos.

Eu já estava vestido na roupa do mascote quando Ivonete chegou, então ela se passou para a minha maquiagem. Como não trabalhamos na Globo - rs -, o pó branco para passar em meu rosto foi giz misturado com talco de bebê. E o bigode foi feito de tinta guache mesmo, feito pelas mãos trêmulas do Marllon - rs:


E assim, após uns cinco minutinhos, mais ou menos, fiquei pronto e parecendo um palhaço-maquinista com a cara maléfica - o que não era a intenção:


Primeiro fiquei dirigindo as crianças dizendo como elas teriam que se comportar diante do vídeo. Eu poderia muito bem filmar primeiro, antes de suar, mas eu queria que a minha vergonha passasse logo. Eu dirigindo as crianças teria meio que dançar, balançar as mãos para mostrar literalmente como elas teriam que fazer e isso acabava fazendo eu ficar menos tenso, sendo que eu odeio e sempre odiei filmagens.

E daí que começou a minha parte. Lá se foi eu sentar em uma cadeira, em frente a um pano verde e dançar, fingindo estar em um trem:

Essa foi a foto que ocultei no post anterior

Apesar do micão, foi divertido e ver depois tudo na câmera que filma em HD (TÁ?), mais ainda.

E em dois dias o Marllon já fez tudo. Ele ficou um pouco da madrugada, muito antes de eu dormir, claro, acho que 01h, fazendo, e deu tudo certo. Às vezes ele ficava me perguntando se eu estava gostando, se queria acrescentar, mudar algumas coisa, e eu fui dando os meus pitacos. Reconheço, sou um cara muito chato, e em se tratando de querer uma coisa perfeita ou próxima disso, sou mais ainda.

Após as filmagens, fui conferir os outros grupos na casa da Gabriella e Fabrícia, mas em um dos grupos não fui muito bem recebido, mas isso foi relevado.

Tudo estava certo e antes de ontem, terça-feira, 29, nos reunimos à noite para fazer o último ensaio. As coisas principais estavam praticamente prontas, mas mesmo assim acrescentamos outras. Na minha parte, por muito estresse, fome (pois foram raras as vezes em que jantei), impaciência e gritos, acabei ficando com dor de cabeça, trêmulo e sem disposição. Após chegar em casa, não consegui fazer mais nada. Tinha slide, montagem de empresa, foto de quebra-cabeça... Eu estava, sinceramente, sobrecarregado. Tentando criar um pouco de coragem, fui à TV ver a estreia da 5ª edição de A Fazenda, mas nem isso consegui ver direito. Mesmo assim, lendo besteiras na internet e fazendo aqui e acolá alguma coisa do trabalho, fui dormir tarde.

E, enfim, o dia tão esperado chegou, a apresentação desse seminário.

Acordei ontem cedo e fui cuidando na continuação dos slides e em outras besteirinhas. Fui assistir ao comercial finalizado que o Marllon havia me enviado por MSN, e no final acabou tendo um erro que foi consertado graças a ele novamente. Até agradeci por isso, pois tenho certeza que se fosse outra pessoa que tivesse feito, colocaria muita banca em reeditar.

Marcamos de estar na empresa às 12h em ponto, mas ninguém chegou. Além do mais, não nos deixaram entrar, pois não tínhamos autorização, fato que foi esquecido, mas dessa vez não por nossa culpa. Ficamos, praticamente, naquele solzão, meia hora. Sem graça, e com um pouquinho de raiva, tirei uma foto para que me alegrasse um pouco, já que minutos após teria que me vestir de mascote:

Ivonete, eu (com meu sorriso de animação) e Durval e seu teclado.

Nisso, o professor apareceu e fomos fazer a organização e ornamentação da sala. O Marcelo deu várias viagens de moto a casa dele, trazendo brinquedos, TNTs, e várias outras coisas úteis para a nossa apresentação. O Luan, coitado, teve que voltar à cidade com a Ivonete para buscar um tapete, que fez mais tarde uma grande diferença.

Arrumamos rápido até a chegada dos ônibus e a batida do sinal para que se batêssemos o ponto. Fui correndo a maquininha passar o meu crachá e voltei para a sala para me arrumar e maquiar. A sala estava toda cheia de alvoroço, estávamos nos atropelando toda hora. Aí, então, veio a Larissa Osório me maquiar:


Ao contrário da primeira vez, não usei giz, só talco de bebê mesmo. Aliás, para que o talco fosse grudado em meu rosto, Larissa passou um óleo antes, isso acabou dando certo. O bigode ficou por conta do Durval, que primeiro fez o desenho com lápis preto de olho e depois Larissa contornou usando um delineador. Ficou mais legal do que da última vez.

Terminado, ouvi comentários engraçados e arranquei alguns sorrisos enquanto estudava a minha fala:


Enquanto não começava o trabalho, tirei uma foto com o professor José Andrade:


E então apresentamos o nosso trabalho. Acredito que não foi cansativo e que arrancou algumas gargalhadas, apesar de haver alguns probleminhas como o nervosismo que causou o esquecimento. Além do mais, observando individualmente aos membros do meu grupo no momento da apresentação, me orgulhei, sobretudo do Marcelo e da Kaira que mostraram na hora muito interesse em suas falas, não ficando nervoso e não usando a famosa "cola" no papel.

Na parte do comercial, todos riram e eu acabei ficando com aquela cara de vergonha:


E em menos de meia hora, acredito eu, tive a sensação de dever cumprido, o trabalho foi concluído com sucesso e aplausos.

Gostei. Apesar de alguns detalhes, gostei da nossa apresentação. O trabalho foi muito produtivo e valeu, com certeza, todos os dias da semana e todo aquele estresse. As fotos abaixo irão demonstrar o meu orgulho:

Larissa Osório e Kaira

Amigão Durval

Amparo e Vanessa

Luan Vieira

Marcelo Augusto

Mascote, colaboradores e professor José Andrade

Colaboradores: Ivonete, Luan Vieira, Vanessa, Amparo, Durval, Kaira, Marcelo, Larissa e Tobby, o mascote

Sorrisão

O meu humor não ficou muito bem por esses dias, eu sei, mas agora estou praticamente livre para voar. Graças, que vou voltar a minha rotina de virar a madrugada, de descansar um pouco mais, de dormir até tarde, de dar continuidade a uma série que estou acompanhando junto de The O.C, sem esquecer que estou pronto para mais um.

Aproveitando, queria agradecer não somente ao meu grupo, mas às pessoas pelas quais me aproximei por esses dias, pelo empenho e facilidade de entendimento. Sou grato a cada ideia e a cada concretização. Estar em companhia é sempre o melhor e desavenças sempre irá ter, claro, como obstáculo para que haja crescimento. Mais uma vez, aprendi.

OS MASCOTES: Maycon: a caixa de suco Fruitine, Luan: João de Barro e eu: Tobby, o maquinista

Obrigado a todos que compartilharam esse dia.

Um comentário:

  1. Hey cara, ficou legal o post sobre teu trabalho...
    Ta de parabéns por tudo. Mais uma expericência de vida que irá valer muito mais no futuro!!!

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