sábado, 14 de julho de 2012

CATECISMO MAIS NÃO

Há duas semanas que tomei uma decisão após uma discussão com minha mãe. Lógico, não vou expor detalhes da minha vida pessoal aqui mais do que já exponho, mas, para mim, foi a gota d'água.

O pensamento de desistência do catecismo vem desde a primeira vez em que ouvi certa frase da minha mãe, daí então comecei a juntar os contras e prós sobre. Parei de verdade. Dediquei alguns minutos só para o meu pensamento e pronto, decidi. Eu quis até passar por cima do meu pensamento, mas acho que tudo estava conspirando a meu favor. Acabei indo num sábado após a minha decisão, pois acreditei que algo poderia me fazer mudar, de não frequentar mais os encontros, mas, não. Não teve encontro nesse dia em que iria tirar a prova.

E no sábado seguinte não fui mais, e pra falar a verdade nem senti falta. Por quê? Há vários motivos que listei em meu pensamento e alguns deles são: 1. Eram somente "crianças" lá, o que não me fazia ter nenhuma afinidade, posso dizer assim. 2. Não ficava claro as orações, os acontecimentos, a trajetória e as leituras. 3. No último encontro que fui, ouvi o que não queria, a meu respeito. Simplesmente levei um "Desculpa, Anderson, mas você não é cristão!" da catequista, pelo simples fato de eu não ser batizado. Culpa dos pais? COM CERTEZA! Entendi.

Antes de tudo, pedi perdão à Deus em um dia antes de dormir e agradeci a ele por mandar algumas pessoas para tentarem mudar a minha ideia de não querer mais frequentar. No sábado que teria encontro e que eu já tinha decidido não ir mais, uma menina de lá, a Marliana, na qual eu pouco conversava, me ligou dizendo que estava com saudades - ela não estava indo nos quatro sábados anteriores por problemas justos e explicados para mim - e que não via a hora de me ver horas depois lá. Fiquei sem jeito, mas contei a verdade pra ela, que eu não iria mais. Ela não acreditou e me incentivou, me perguntou o porquê, mas continuei com a minha palavra.

Lamentei e ainda lamento muito por mim, até chorei por isso, mas, infelizmente, ainda sou dependente.

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