quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MINIMARATONA TERCEIRAÇO

No dia 2, domingo, fizemos dois anos que nos formamos. Por conta disso (mentira), combinamos de comemorar em algum lugar. Tivemos uma dificuldade tremenda para juntar a galera, já que uns não estavam na cidade, outros estavam sumidos completamente e alguns não estavam nem um pingo empolgados. Mesmo assim, com toda essa dificuldade, conseguimos. \o/

Acordei bem cedinho e fiquei “massando” em casa. Já que marcamos de nos encontrar às 8h3O na frente da casa do Dalton, fiquei fazendo horinha, pois sei muito bem que ninguém é pontual. Lá pras 9h, a galerinha, aos poucos, começou a chegar. Cheguei um pouco depois deles, mas ninguém reclamou.

O pai do Dalton que ia nos levar – isso mesmo, eu disse I-A. Quando eram quase 1Oh, quando tudo já estava quase pronto, o pai do Dalton veio dizer que a correia do carro dele havia quebrado, ou desgastado, sei lá... Vi na cara dele que ele estava preocupado, de alguma forma se sentiria culpado mais ainda do nosso atraso, mas o aliviei quando disse que o Jin estava de carro e iria nos levar no carro dele. Após eu ter dito isso, o pai do Dalton me falou que se não desse pra levar toda a galera não tinha problema, pois tinha pedido para um amigo nos levar. Sendo assim, começo feliz, nos dividimos e fomos em carros diferentes.

Ao chegar ao Padeirinho, desanimei total. Não tinha muita gente por lá, mas sabia que a partir de meio-dia iria começar a lotar. Fiquei preocupado e aborrecido porque achava que não daria para montar a minimaratona que tanto imaginei. Já estava tudo esquematizado, anotado todas as provas em uma folha do meu caderno do ultimo ano que estudei, como rascunho. Mesmo assim, não desisti.

No começo, com a minha merda de dependência, chamei alguém para me ajudar, mas a cara da preguiça reinava em todos. Puxei, então, o Jordan, que foi o único que me ajudou, aliás, me ajudou mais olhando do que pegando no pesado. Eu estava muito estressado, mas não queria desistir de nada, então: mãos a obra, pensei.


Olhei por todo o cenário e percebi que praticamente não tinha nada que constava na minha folha de papel. Procurei inventar algo com alguns bagulhos que vi por lá: pneus, tijolos, litros de refrigerante, pedaços de pau, cascos de cervejas, cesto de lixo, uma bola que haviam levado e a piscina. Com bastante esforço, força e imaginação, montei tudo direitinho.

Tudo pronto, reuni a galera e comecei a explicar, gritando – nem sei como não fiquei rouco -, pois o povo não calava a matraca de jeito nenhum, as provas. O que me deu mais raiva foi de, ao terminar de explicar todas as provas ainda vinha um pra perguntar como faria em tal prova. Juro, naquele momento eu me comparei com um professor dando aula e os alunos conversando, depois de explicar todo o assunto ainda tem um pra perguntar o porquê. Agora sim, eu aplaudo de pé um professor que tem paciência. Não é pra qualquer um.


E então começou a maratona!!! Quem terminasse em menos tempo de cumprir as provas, ganhava.

A primeira parte consistia em passar por entre os pneus. Não podia pisar fora e nem em cima deles. Caso fizesse isso, teria que voltar e começar tudo de novo:



A segunda parte, a pessoa teria que passar não por cima, mas por baixo do obstáculo. Quando estava arumando ela, preparei o meu psicologico, já que achava que iriam reclamar por eu querer que se ferissem nas pedras que haviam em baixo. Ainda bem que ninguém se feriu. Logo após, na terceira, a pessoa teria que correr em zig zag nos tijolos a sua frente.


Na quarta parte, besta, porém muito engraçada, a pessoa tinha que entrar dentro de um saco e pular até o limite. Quando lembro disso, só me vem a Milene pulando. Não sei descrever como ela pulava, mas foi muito engraçado – rs.


Na quinta, era um espécie de boliche. A pessoa tinha que jogar, com a mão ou com o pé, e derrubar os três cascos de cerveja que estavam logo a frente. Essa parte foi muito aperreada, pois, por ser quase 12h, a areia estava quente e muitos não viam a hora de cumprir. Tivemos, depois, de alguns terem passado por ela, que colocar um saco para que a pessoa pisasse em cima.


Na cesta, ops, na sexta prova, a pessoa tinha que de um lado de uma antiga piscina, acertar a bola em um cesto de lixo que estava do outro. A demora e a enrolação lerdava a prova. Digo que foi uma das etapas que mais tomou tempo.



Na sétima e última prova, a pessoa tinha que atravessar a piscina e, quando chegar do outro lado, sentar na cadeira. Era aí que eu parava o tempo.


Após alguns minutos, organizando em ordem o tempo das duplas, demos o resultado:


6º lugar: Dalton e Tiago – 4min12seg.
5º lugar: Jordan e Ozana – 3min11seg.
4º lugar: Jin e Flávia – 2min53seg.
3º lugar: Vitor e Thalys – 2min26seg.
2º lugar: Teves e Rafael – 2min11seg.
1º lugar: Milene e Marquinho – 1min50seg.

Apesar de todo o meu estresse ao lidar com todos que estavam lá, foi muito engraçado. Posso dizer também que foi gratificante estar e ver boa parte da nossa turma rindo, se divertindo, correndo e brigando – isso não pode faltar. Realmente, o Terceiraço, ao invéz de se distanciar, está mais próximo ainda. Espero que nos anos que vierem, continuemos sendo do mesmo jeito. Que a amizade de todos se fortaleça cada vez mais com a distância e que possa aparecer oportunidades para que sempre possamos nos reunir.


Obrigado, irmãos! =)

3 comentários:

  1. Andersooooonnn!!! Adorei o novo vizú do teu "diário secreto"!hehe Tah super lindo, de verdade! Feliz 2011 pra ti e q vc continue com essa criatividade e simpatia sempre!
    Bjão

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  2. Hoiaa fui o único q te ajudei, antinha!; Mas foi muito bom, apesar de esta com febre e com garganta inflamada;

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  3. - Obrigado, Jane. Pensei que já tivesse visto "o novo vizú". Feliz 2O11 e, novamente, obrigado! // Me ajudou mesmo,Jordan. Valeu, amigo.

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