Ontem à tarde decidi não ir ao trabalho. Procurei aproveitar a única folga dormindo. Como disse na postagem anterior, eu tinha ido de bicicleta pela manhã e essa maratona me deixou muito cansado e exalto, precisava então de um descanso, né?
Assim que acordei, no finalzinho da noite, o Homero apareceu e conversamos por alguns longos minutos. Assim que ele saiu para buscar sua vó na igreja, o pai chega. Eu ia sair pra casa do Filipe, pegar algumas músicas pra eu me atualizar, mas acabou não dando.
O pai buzinou e me chamou, perguntou aonde eu iria e disse que precisava que eu fizesse algumas notas no trabalho, pois ele estava precisando muito para despachar algumas carretas. Sem hesitar, entrei no carro e fomos. Graças a Deus, em nenhum momento ele perguntou se eu teria ido trabalhar à tarde ou algo do tipo. Ele só perguntou se tinha recebido algumas ligações e eu respondi que não.
Beleza, então foi tudo normal: fiz alguns manifestos de carregamento enquanto ele preparava algumas outras que eram pra serem acompanhadas com as minhas.
Dentro do escritório não dá pra saber como está o clima do lado de fora e quando dei por mim, ao sair um pouquinho, vi que a chuva já estava ficando mais forte do que eu imaginava. Os raios não paravam de aparecer e a cada clarão eu tentava me proteger. Confesso: às vezes tenho medo desses benditos raios... Ah, e não acredito que eles não possam cair num mesmo lugar duas vezes.
Enfim, depois que terminei tudo, esperei o pai concluir os afazeres dele e fomos embora.
Agora vem a experiência ruim: a estrada não estava dando para ser vista direito. O vidro do carro, por dentro, estava todo embaçado, o que dificultava ainda mais a visualização. Parece besteira, mas fiquei bastante tenso, o meu coração estava batendo na boca. Tinha medo de o pai acelerar muito e a gente acabar derrapando e caindo em algum buraco do lado da estrada.
Não sei por que, mas sempre que estou em estrada tenho aquela sensação ruim de que a poucos minutos irá acontecer um acidente, que eu vou morrer, sei lá... Às vezes tenho esses pensamentos loucos. Não que eu queira atrair a morte, mas é que acho que isso é de todo ser humano. Quem, numa viagem, no meio da estrada, nunca teve um pensamento desses? É praticamente impossível de não se imaginar.
Nas paradas no meio da estrada, na oscilação da velocidade, tudo me deixava com mais medo. Só fiquei mais calmo quando tinha visto que já estava na cidade.
Ao chegar na minha rua, a chuva tava tão forte, mas tão forte que deixou a rua toda alagada. O pai parou o carro em frente de casa, mas não tinha como eu descer. Há muito tempo que não chovia daquele jeito. O pai seguiu caminho e fomos para o Posto, ficamos lá alguns minutinhos e depois voltamos pra casa quando o nível já tinha baixado mais.
Mudando de assunto...
Hoje faria um ano se eu estivesse namorando a ML. Essa data me faz lembrar o primeiro dia em que nós conhecemos e logo ficamos. Nesse mesmo dia e mês, só que no ano passado, foi muito massa. Conversamos bastante antes de ficar, na verdade eu nem sabia que ela estava interessada em mim, só vim me dá conta quando ela me falou. Se tivesse ficado só na amizade eu aceitaria numa boa.
Lembro que as postagens sobre ela no meu blog anterior renderam bastante. Todos queriam – e alguns ainda querem – saber quem é a tal. Eu poderia muito bem contar nessa postagem aqui, mas não posso, não sei do futuro e não quero me precipitar.
Queria aproveitar e dizer nessa postagem que, embora tenha dito em algumas postagens, no meu blog anterior, que tinha me arrependido de ter ficado com ela, eu não me arrependi. Se foi um erro eu ter ficado com ela, com esse erro eu aprendi a viver e a encarar as coisas mais ainda. Ela me fez chorar, isso eu não escondo de ninguém, mas também ele me fez feliz, me fez me sentir o cara mais apaixonado do mundo. <3 Espero que a felicidade que eu não tive, ela tenha ao lado do Suspeito. Tenho certeza que o Suspeito a ama, que quer a felicidade não só dela, mas deles. Muitas vezes ela já fez burradas e ele sempre a perdoou, espero que ela compreenda esse lado dele também. Por incrível que pareça, não estou chorando ao digitar essa postagem. Acho que já consegui me controlar, já sei que não tem mais volta – mais vai que um dia tem. Como já disse, só quero a minha felicidade, independente de quem esteja ao meu lado. Sejamos felizes, isso é o que importa.
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