terça-feira, 29 de setembro de 2015

FÉRIAS: CN → THE → GYN → UDI #16

(...)

Não lembro a hora que acordamos no domingo, mas quando acordei, Augusto já estava de pé. Havíamos combinado de ir ao Parque Sabiá bem cedão, mas com aquele cansaço e aquele calor...

A agonia era grande e o calor dali se igualava ao de Teresina. E eu, inocente, levando roupas de frio, justamente achando que ia congelar. Nessa ida, Augusto havia levado uma jaqueta vermelha, que não saiu do lugar. Ela estava abraçada ao banco do carro dele, e ali permaneceu.

Nos arrumamos rapidinho, ambos de calça, e nos mandamos ao encontro da Tássya. Conheci a casinha dela, a mãe dela e o quarto dela. Tentei registrar o máximo de coisas em minha memória, já que tudo era novidade. Enquanto ela calçava as meias, eu olhava para um lustre de fotos que tinha ali, cheio de fotos... Inclusive, ela me disse que depois iria revelar umas fotos para colocar também em um mural que tinha por lá. Uma foto nossa também, claro!

Quando já estávamos de saída, Tássya perguntou se queríamos almoçar na casa dela, pois sua mãe mesmo que nos convidou.  Inclusive, sua mãe já estava preparando uma quantidade maior no almoço contando com a gente. Ela olhou para mim e eu olhei para o Augusto. "E aí!?" - perguntei pro ar. Eu estava morrendo de vontade de experimentar da comida mineira, mas... Augusto fazia cara de que não estava a fim. Sendo assim, informei pra ela que não, que sairíamos depois do almoço e que íamos comer em algum lugar para que não pegássemos a estrada quando estivesse escuro da noite.

Fiquei com uma dor no coração em saber que estava dispensando uma comida que poderia ser a mais deliciosa da minha vida, mas seguimos ao parque.

Mais uma vez, como disse no começo deste post, levei nas mãos uma camisa manga comprida, jurando que a qualquer hora poderia dar aquele vendo frio que sentia em Gyn. Mas quem disse? O calor estava de matar e continuei comparando por diversas vezes com o de Teresina. Compramos água logo na entrada do parque e seguimos adentro. Eu estava muito tímido ainda... Mas seguia firme.

De cara, fomos para a beira de um lago. O lago dos peixes mutantes coloridos, iguais o que mostrei nesse post aqui. As pessoas que estavam na beira, jogavam biscoito, pão e outras coisas para os peixes comerem, que não se intimidavam e faltavam pular, numa constante briga para abocanhar o pedaço de comida jogado. Desculpem quem gosta de peixe, mas me dava um nojo de ver eles abrindo a boca daquele jeito... Ixe!

Seguimos para outros lugares... O Igor, no caminho, comentava que tinha alergia a sol. Como assim "alergia a sol"? Até brinquei com ele dizendo que sendo assim jamais poderia ir ao nordeste. Como eu tinha guardado a minha camisa manga comprida da mochila da Tássya, ele abriu e pegou achando que era dela. Mesmo assim, deixei ele usar, avisando que era minha... Como ele estava de camiseta, qualquer coisinha ele já ficava empolado, vermelho, então senti que a minha camisa, mesmo no meio daquele calorão, foi útil.

Momento em que encontramos uma sombra:
Igor, amigo do Igor, Tássya e eu

A minha vontade ali era voltar à ponte que passamos no dia anterior, no final da tarde, como falei no post anterior, então seguimos para lá.

Augusto não quis passar com a gente, então deixei com ele a câmera para que fosse registrando o momento em que atravessávamos. A passagem foi bem rápida, tranquila e sem emoção por ser na luz do dia, tirando alguns momentos que tivemos que ficar como macaquinhos na árvore, quando algumas pessoa vinham na nossa frente querendo passar. Era o jeito desviar delas.


Andamos muito mais, nos hidratamos a cada cinco minutos e enchemos as garrafinhas de água nos bebedouros que tinha no caminho.

Quase meio-dia fomos ao zoológico com um pouco de pressa. Os animais estavam escondidos, quase não víamos eles. O rei da selva, nada... De longe, no lugar onde ele ficava, junto com uma leoa, dava somente para ver uma de suas patas dianteira. Parecia que ele estava dormindo, sei lá... No dia seguinte foi que Igor me avisou pelo whatsapp que o Leão estava morto, por isso o odor forte que sentíamos na hora. Talvez o leão tenha morrido na madrugada e o corpo já estava em mudança de estado...

Não lembro a hora exata em que saímos de lá, mas o que eu queria mesmo era ir almoçar. O meu humor estava querendo cair, mas eu tentava manter. Quem me conhece sabe que fico de mau humor quando estou com fome.

A despedida foi bem dolorosa internamente. Embora não demostrasse por fora, por dentro só Deus sabia o que eu sentia. Dei um abraço um demorado na Tássya, um no Igor - que nessas alturas já estava com o pescoço todo vermelho da "alergia do sol" -, já pedindo a minha camisa de volta e um no amigo deles que não me recordo o nome.

Cansados, Augusto e eu entramos no carro, ligamos o GPS novamente e fomos pegar a BR...

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