terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

VISITA A PONTE ESTAIADA EM TERESINA - PI

No domingo, à tarde, já estava combinado de eu ir com um amigo para visitar a Ponte Estaiada. Ele havia me convidado na última vez em que estive lá, em dezembro, mas pelo medo exagerado de passar vergonha ao entrar no elevador não fui. Dessa vez não tinha como negar o convite, pois eu tinha que aproveitar essa minha última tarde lá antes de voltar para CN, queria fazer algo diferente.

Ele combinou que iria me pegar às 14h30 ~ 14h45, mas acabou aparecendo lá pra depois das 15h - eu já sabia desse atraso. Eu já tinha arrumado toda a minha mala, já que de lá, iriamos direto à rodoviária de Timon.

Passamos por uma avenida que antecede a ponte e de lá, ele parou o carro devagarzinho enquanto eu tirava a primeira foto:


Foi questão de segundos, pois, embora fosse domingo, a avenida ainda estava movimentada.

Entramos em um estacionamento abaixo do elevador e mirante e ficamos andando por ali. Paguei um mico em tirar uma foto colocando a minha cabeça em um buraquinho lá, sabe? Pra aparentar que sou um personagem. Eu fiquei muito sem graça e nem vou me dar o trabalho de postar essa tristeza  de foto aqui.

Meu amigo comprou as entradas do elevador e, após botarmos os crachás... Momento mais tenso da minha vida: o elevador.

Eu já comentei várias vezes por aqui que nunca tinha entrado em um, não por oportunidade, mas por medo mesmo. Sei lá, um lugar fechado, um frio na barriga, era tudo que eu imaginava até me colocar dentro de um.

Ao entrar, percebi o chão meio oco, sei lá, algo meio que borracha, sei lá... E começou a subir. Fiquei desdobrando, mexendo não sei em quê no celular enquanto eu subia. Eu comecei a ficar tonto, não pelo elevador, mas pela minha tensão. Tudo estava escuro, até quando começou a visão panorâmica. Eu fiquei mais calmo tenso quando vi tudo ficando pequeno lá embaixo.

Meu amigo tirou foto do meu momento tenso

A minha visão enquanto o elevador subia

Lá em cima, parei discretamente para respirar enquanto o meu amigo me explicava o que era o quê. Ele foi super guia para mim, e fiquei, lógico, maravilhado com tudo que vi. Por um momento, ele me falou: "Olha só, estamos mais alto do que o voo de um pássaro", enquanto me mostrava um pássaro voando metros abaixo da gente.


Tirei várias fotos, mas 90% delas não ficaram boas, por isso que não postarei aqui e nem postarei no facebook.

Ficamos vendo a cidade de cima pelo 10 minutos que estava escrito, se não me engano, no ingresso. Passou rápido, mas foi o suficiente para que eu saísse dali mais tenso ainda.

A minha tensão maior nem foi na subida do elevador, mas já estava me preparando psicologicamente para a descida. Imaginei aquele frio na barriga insuportável e que eu odeio e faço careta sem querer. Entramos no elevador, posicionei o celular na câmera, tentei ficar o mais próximo da parede dele e foi descendo. Foi tão tranquilo que a tensão passou mais rápido do que eu imaginava. O mais massa foi sentir ele parando, como se tivesse um amortecedor (sim, acho que tem) debaixo.

Fiz algumas fotos ali, próximo do rio que passava, em umas cadeiras de artesanatos. O mais engraçado foi quando eu puxei a cadeira pra sentar imaginando que o peso seria bem maior do que era. Nossa, a cadeira parecia de isopor e imaginei que a qualquer momento, enquanto estivesse sentando nela, poderia cair.


Ainda de longe, vi um cara fazendo a caricatura de uma criança. Eu sempre quis que alguém fizesse uma minha, então, não medi esforços em ir até lá.


Perguntei ao cara qual o preço da caricatura (R$ 5,00) e disse que queria fazer, enquanto observava ele fazendo a de uma criancinha loirinha, como podem ver na na foto acima.

O mais legal é que enquanto me desenhava, conversava comigo. A princípio, eu só tinha visto essa parte do desenho, até então o meu cabelo (foto à esquerda), depois ele deu um jeito de eu não ver mais (podem percebe na foto abaixo). Não sei se isso foi de propósito ou pela posição mesmo. Ele perguntou meu nome e de onde eu era. Que mundo pequeno, ele disse que já tinha ido na minha cidade e que tinha parente em Duque bacelar, uma cidade a minutos daqui. Enquanto conversávamos, meu amigo tirava várias fotos, fotos que foram das etapas do desenho, e que estarão todas aqui.


E, no fim, vejam só como ficou, e ainda com a "brincadeira" que ele fez colocando uma cereja na minha cabeça que tem formato de sorvete. ¬¬' Ele me explicou que o "!" quer dizer que eu já sabia o que era caricatura. Às pessoas que não sabem o que é, ou acham estranho o desenho, ele coloca um "?". Rimos demais com isso e foi muuuuuuuuuuito legal me ver desenhado. Tive todo aquele cuidado pra não amassar, mas quando chegou em casa, um pingo de água caiu e manchou um pouco do sorriso. :-(


Ainda com muito tempo pela frente, no meio daquele sol de matar, fomos procurar uma forma de tirar fotos minhas com a ponte de fundo, afinal, quem nunca?



Sem mais nada por ali, fomos dar uma volta pela cidade. Paramos em frente a um palácio, no qual nem lembro o nome. Tentei tirar foto por lá, mas estava tudo muuuuito claro e o sol estava de matar. Se enquanto fotografávamos na Ponte estava matando, imagine ali, no centrão. Resolvi ficar dentro do carro mesmo, com, claro, ar condicionado ligado.

De lá, meu amigo ligou pra um amigo dele e fomos ao apê do amigo dele. O amigo dele é super gente boa, temos muitos gostos em comum e, embora a gente se conhecendo ali naquela tarde, já deu pra perceber que ele é um cara do bem. Gostei de verdade de ter conhecido ele, mas ainda não o encontrei na rede, assim como eu tinha prometido a ele antes de me despedir.

De lá, rumo à Rodoviária de Timon, depois, CN, enfim.

E foi assim, tudo bem tranquilão, tarde quente, mas muito massa. Gostei de ter passado por mais essas experiências pela primeira vez. Que venha mais!

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