Assim que cheguei em casa, peguei a bicicleta da minha prima e corri, ou melhor, pedalei em direção à casa da Nayenne com o propósito de convidá-la. Eu já estava suspeitando que ela fosse filmar o evento e, quando falei com ela, ela confirmou. E mesmo assim ela disse que se o “Marcos” viesse de Teresina, ele seria seu assistente, em outras palavras, me daria um toco: “namorado em primeiro lugar”, como ela mesma disse. Então fiquei pensando em alguns amigos, mas quase não tive opção. Até encontrei com a Bárbara na rua, mas ela acabou me despachando.
Estava disposto, bastante disposto, tão disposto que vi que iria mesmo era sozinho. E assim fui. No dia 1º de maio, dia do trabalhador, acordei cedo e fui até ao Clube Nassau, mas acabei não encontrando nenhum conhecido. Procurando a Nayenne e Junior, andei bastante em meio aquela multidão que assistia a um rally. Demorei mais ou menos uns cinco minutos caminhando e observando todos os lados para ver se iria encontrá-los, mas não os encontrei.
Fui então ao aeroporto (que é do lado do Clube Nassau) e os procurei. Fiquei parado perto da cerca olhando para longe vendo todos os aviões e em meio a eles, vi os dois (Junior e Nayenne), e eles vieram falar comigo. Como a Nayenne estava a trabalho e o “Marcos” era o seu “assistente”, fiquei de boresta. Enquanto eles se divertiam lá dentro, tirando fotos e tudo o mais, fiquei plantado, encostado na cerca, debaixo de um sol de matar. Passei mais ou menos uma hora parado, olhando e tentando encontrar algum conhecido.
Enquanto eles estavam dentro, se divertindo, eu estava fora.
Eu estava com uma vontade imensa de tirar fotos com os aviões. Eu estava disposto, esperançoso que a qualquer hora eu podia invadir o aeroporto. Depois que tiramos a foto acima, a Elanne até disse pra eu passar pela cerca, já que os seguranças não estavam olhando, mas eu quis ser honesto. Se eu fosse entrar ali não seria como vândalo, pensei.
Com isso, pedi para que a Nayenne tirasse uma foto minha nem que seja de longe, mas com o avião à vista. Caso não entrasse no aeroporto, pelo menos teria a foto pra ficar de recordação – rs. Eis a foto:Depois de vários minutos, depois que passou a minha uma hora parado, liberaram a entrada ao público dentro do aeroporto e eu como não sou nem um pouco besta, com muita dificuldade, entrei. Encontrei com eles e fiquei até a hora de ir embora. Tirei várias fotos:
As três fotos acima foram tiradas na sombra, debaixo de uma árvore, do lado do lugar onde os aviões ficam também para se proteger do sol – rs.
Saímos para tirar fotos com os aviões. Queria tirar fotos fazendo molecagem, mas fiquei meio tímido por conta das pessoas – e também da CRA – que estava por lá.
Essa foto veio junto com o restante das fotos no pendrive, quando a Nayenne me passou. Não vi essa hora, ou até mesmo ainda não tinha chegado, mas esse daí, em cima da asa, é o piloto desse avião. Ele se garante demais nas acrobacias.
Ah, no intervalo de algumas fotos por lá, como até coloquei na legenda de uma das fotos, encontrei a CRA, mas para não dá muito na cara aos meus leitores - que até então estavam do meu lado comigo –, apenas a cumprimentei com uma olhada e um sorriso não tão aberto. Ela estava um pouco diferente, achei ela meio brega, sei lá. A meu ver, a roupa que ela estava vestida não combinava nem um pingo com o estilo dela. Enfim, meu coração NÃO bateu forte como das ultimas vezes e nem fiquei desesperado para falar com ela, pois eu poderia muito bem me distanciar dos meus amigos para ir cumprimentá-la.
À tarde, dei uma passadinha – a pé – por lá novamente. Mas somente o Clube Nassau estava lotado. Pegando uma carona com o pai da Flávia, fomos ao aeroporto e não existia nem um sobrevivente e muito menos os aviões. Segui para casa, então. Depois que o pai da Vinha me deixou na metade do caminho, encontrei o Christian e ele me deixou em casa. Resumindo: com as caronas, poupei minhas pernas – rs.
No mais, foi muito legal ver as manobras de dois dos aviões. Para mim foi algo novo, muito legal mesmo. Muito massa o avião indo ao alto e, desligado, descendo como se estivesse realmente caindo. Massa também quando ele voava bem baixinho e o barulho acabava fazendo a adrenalina aumentar. Só queria ver mesmo era mais fumaça, pois um dos aviões só fez um “e” no céu.
Espero que tenha outro encontro desses aqui.
homenagem a mim, o 'e' :)
ResponderExcluirgosteei das fotos ^^
:*