sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MEU ANIVERSÁRIO – 05/08

20 ANOS! Agora não sou mais criança, tampouco adolescente. Já, na casa dos vinte, acredito que me tornarei mais maduro ainda. Quem diria, uma criancinha “raquítica” (como meu irmão mais velho me chamava), que corria pela casa, que andava sem camisa, gritava, dançava, e se divertia ao ver os desenhos animados na televisão, cresceu. Eu não sou mais o mesmo. Descobri, o que era pra eu ter descoberto há muito mais tempo: que o tempo existe e passa. Me torno inimigo dele nesse exato momento.

Nesses dias, tudo me fazia lembrar a infância. Sem querer, encontrava um porta-retratos que estava trancado há muito tempo, em cima da cama da minha mãe. Na foto, lá se está eu, pequeno, com chupeta na boca, vestido com uma roupa branca – que provavelmente minha mãe teria feito –, ao lado da minha prima e do meu irmão mais velho no meio do aniversário de 15 anos dela. Ao ver aquilo, pude perceber o quanto eu mudei, a ficha caiu. Olhei por alguns segundos a foto e joguei de volta na cama. Cheguei até a ver esse mesmo porta-retratos no dia seguinte, mas procurei não dá muita importância.

Com os amigos na praça, eles me lembraram de uma apresentação na escola, acho que era mais magro do que sou hoje e, como diz o Vitor, tinha bastante dente. Eu estava vestido de índio, com arco e flecha nas mãos, cantando e dançando. Eu estava em um short curto, roxo, na época eu adorava estar vestido nele. Isso está registrado nos arquivos da escola, mas não tenho como pegá-lo pra mim. Vou fazer de tudo – quem sabe quando estiver mais velho – pra conseguir essas fitas e copiá-las em dvd pra mim. Precisarei mostrar isso aos meus filhos, pois não há nenhum vídeo em casa, pois não tínhamos toda essa tecnologia.

Enfim, quando estava faltando alguns minutos para começar o meu dia, estava vidrado no computador quando o meu celular tocou. Era um amigo, e ele me tirou do computador e ficou me desdobrando até que dessem 00h. Ele foi o primeiro do dia a me dar os parabéns. Fiquei feliz ao ouvir as palavras dele, embora não fosse só desejando felicidades, saúde, essas coisas... Segredo: ele estava me influenciando a bebida – rs. Não conseguiu! Ele queria que Deus me desse várias grades de cerveja, acredita? Não, não quero, respondi pra ele. Depois que desliguei a chamada, deixei o mundo real e voltei ao virtual. Enquanto papeava no MSN, observa os recados no Orkut chegando em sequencia. Confesso que fiquei morrendo de vontade de responder, mas preferi deixar para o final do dia, pois, só assim, responderia a todos com calma e carinho. Então, me despedi de todos e fui dormir.

Assim que amanheceu, parei um pouco na cama e comecei a pensar em como seria o meu dia. Prometi pra mim mesmo que haja o que houvesse eu não iria me irritar. Mas, minutos depois que prometi isso, me irritei. Com quem logo? Com o pai. Mas ainda bem que foi passageira.

A minha manhã no trabalho foi péssima. E, a tarde foi pior, o tédio tomou mais de conto no que nos dias tediosos, tirando a parte em que fiquei papeando com um amigo pelo celular. Conversamos por mais de meia hora, e ele, mesmo sem saber, me distraiu bastante.

No final da tarde, assim que cheguei em casa, fui logo no vício: internet. Fui conferir os recados no Orkut que mandaram pela tarde. Adorei ter lido todos, um mais massa que o outro, eu pude ver que em alguns, as palavras foram sinceras, mas em outros, era só pra constar mesmo o recado. Fiquei por lá um bom tempo até quando o BR (Bruno Rafael – que faz aniversário no mesmo dia que eu) conversou comigo no MSN, perguntou onde eu estava e disse que viria me encontrar. Passou alguns minutos e, bem na hora em que eu ia para o supermercado comprar uma coisinha pra mãe, ele aparece, bem na hora em que eu abro a porta. Ele estava de moto, fui onde ele e nós demos os parabéns. Sem muita conversa, ele me convida pra comer um “macarrão” na casa dele, e, hesitando, com vergonha, disse que tinha que ir ao supermercado... quis desdobrar, mas acabei indo, mas antes passamos na padaria.

No caminho, conversávamos pouco, pois não tenho, ou melhor, não tinha muita afinidade com ele. Chegando a sua casa, sentei, conversei um pouquinho com a mãe dele e o pai do Vitor e mandei brasa no “macarrão” (lasanha). Enquanto comíamos, conversamos, o pai do Vitor me dizia coisas que eu entendia e ao mesmo tempo não entendia. Mas foi muito legal.

Quando a muriçoca encheu e voou, voltamos pra casa. Ficamos na calçada conversando, percebi que tínhamos muitas coisas em comum. A conversa foi bastante agradável, ainda mais depois de eu descarregar todas as minhas energias profissionais em um banho. Após o banho, visto que tinha culto de evangélico praticamente em frente de casa, começamos a falar de Deus – isso com a presença da Katllís. Ele me contou histórias que até mesmo com essa idade, não sabia. Pude refletir bastante com todas aquelas palavras, e me fascinei um pouco mais pela vida do Senhor, embora não me considere tão devoto pelo fato de não frequentar a igreja. Tentei até explicar pra ele, Rafael, que, do que iria adiantar ir a igreja fingir que estou de bem com a vida, com Deus, pois saindo de lá farei tudo errado.

No exato momento em que o papo foi encerado, o Vitor, Bárbara e Tawanne chegaram. O Rafael foi embora e ficamos conversando na praça. Às vezes eu parava e imaginava que aquele dia não era o meu aniversário, era somente um dia normal. Conversamos como se o dia fosse um qualquer, mas não estou reclamando disso, tá? Adorei estar ao lado dos meus amigos, acho que eles representaram bastante os demais. Agradeço de coração por tê-los a minha volta. O meu dia não seria completo com a presença deles.

Após às 22h, voltei pra casa e, como sempre, meu telefunnie toca e deixo o computador. Conversei com um amigo vários minutos, o papo foi bom demais. Voltando ao computador, me animei mais ainda. O melhor – e único – presente de aniversário de todos: ganhei os parabéns da Raquel (BS). \o/ Fiquei bastante feliz, pois, só faltavam alguns minutinhos para acabar o dia. No mais, assim que entrou no dia 6, hoje, respondi todos os recados do Orkut. Foi cansativo, meus dedos doíam, mas foram todos respondidos com calma e carinho, levando em conta cada palavra bonita que tinha recebido. Me senti famoso essa hora – rs.

Resumindo, esse aniversário não foi o melhor de todos, mas o importante, como o Rafael mesmo disse, é que estamos com saúde, vivos, e encarando qualquer parada. Agradeço a Deus pela vida, e principalmente pelos meus amigos, pois são os que eu dou mais valor. Agradeço a todos que cantaram “parabéns a você” quando eu atendia o telefunnie, né, Vinha? – rs. Foi muito engraçado. Obrigado por todos que me mandaram mensagens, tanto no celular, quanto no Orkut, MSN, Facebook e Twitter. Fico muito grato por isso. Agradeço também aos abraços sinceros que recebi...

E que venham os 21 anos! =)

5 comentários:

  1. Graaaaças a Deus ele se interessou no Senhor,
    Muito bem, siga em frente agora ee vai deixar de ter tantos problemas psicológicos oo/
    Feliiz por vc !

    PS: Nem olhou a montagem que fiz pra tu grel* RUM! Olha meu orkut, tinha feito ontem --'

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  2. - Isso mesmo, me interessei pelo menos por um dia. Mas pensarei melhor sobre Ele. Ah, vou olhar, eu tinha esquecido! Obrigado // kkkk' Eu ri aqui, besta!

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  3. É amigo "véi" o tempo passa e com ele vai a vida... Ficamos mais velhos é verdade, mas junto vem a experiencia... Ao longo de 22 ou 20 anos fazemos muitas cagadas, mas também construimos muitas amizades verdadeira e sinceras, e o importante não é quantos anos nós temos ou fazemos, mas sim quantos amigos nos adquirimos ao longo desses anos!

    Abraços e Muitas felicidades novamente!!

    Ps: Valeu pelas detonações no form!! :D

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  4. - Muito obrigado pelas palavras, Homero. Nem tenho o que escrever aqui, somente agradeço. Ah, detono demais! kkk'

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