quinta-feira, 1 de abril de 2010

UM DIA FELIZ


Não consegui me conter, resolvi contar aqui o que me aconteceu nessa madrugada. Estou bastante feliz.


Nessa madrugada, após alguns minutos que cai no sono, o meu celular tocou. A campainha dele não estava ativada, mas a vibração me fez acordar.


Minha vista ainda estava embaçada, e esfregando os olhos, vi quem estava me ligando: a CRA. Ao ver, não acreditei, parecia que estava mesmo era sonhando. Com a surpresa, rapidamente me sentei na cama e sem muita demora, já tendo certeza que era ela me ligando, atendi. Ela estava com uma voz muito feliz, parecia querer compartilhar a felicidade – ela mal sabia que, mesmo não sabendo qual era a felicidade, aceitaria recebe-la.


Num diálogo simples e manso, chegamos ao ponto onde queríamos: nós. Sem muito pensar, acabei soltando do nada que gosto muito dela mesmo não a conhecendo muito – acho que tudo que ela falava, até o jeito em que fala ao telefone, me fez convencer que ela não seria uma má pessoa. Depois até me arrependi de ter falado, pois o silêncio de poucos segundos pairou sobre o silencio da madrugada.


Visto que não obtive resposta, chamei baixinho, pelo seu nome: “Cra!?” (para não dizer o nome original). E ela com um “oi” fez com que continuássemos o diálogo. Daí por diante, comecei a ficar muito tímido, calado, pois, depois do que tinha soltado, estava com bastante vergonha de ela me dar um pé na bunda.


A conversa durou quase uma hora. Durou tudo isso, pois ambos repetíamos algumas frases, já que estávamos falando muito baixo: eu, por causa do meu irmão que dorme ao lado da minha cama e ela por não-sei-o-quê. Parecia que ela estava entrando na minha, sabe. Leitor, com certeza também já aconteceu isso com você, quando você fala alto e alguém fala mais alto ainda, ou quando alguém fala baixinho, quase sussurrando e você faz o mesmo.


Assim que íamos desligar, eu disse: Espera, tenho algo pra te perguntar. E ela, curiosa, me perguntou o que era. Eu disse: Olha, faz dias que penso em como te fazer essa pergunta, esperando também a coragem chegar, até ensaiava pra poder fazer. Pra falar a verdade, pensei nos seus dois lados da história.
Ela, quase sabendo o que eu iria perguntar, disse: “Não se preocupe, pode dizer, seja o que for, vou ser sincera”. E eu, depois de suspirar, perguntei rápido: Tu teria coragem de ficar comigo?. Alguns segundos no silêncio e ela me torturando com um “huuum...” de pensamento, disse: “Claro!”. Surpreso com a resposta, fiquei calado. Ela disse: “Pronto, já respondi, e agora?”. Eu, gaguejando um pouco falei: E agora que... que vamos no que vai dar né?


Ela riu e disse: “Ficaria comigo agora?”. Com certeza, respondi. Então, com a timidez jogada fora, marcamos o lugar aonde ela iria me pegar de carro e a quantos minutos. E assim, tomei banho, procurei ficar o mais bonito - impossível – porque sei que a primeira impressão é a que fica.


Ela me pegou em um determinado lugar não muito distante de minha casa; entrei no carro e dei um sorrisinho carente pra ela. Não conversamos nada no carro, mas criei coragem e pus a minha mão – que estava fria e trêmula - na mão dela. Ficamos alguns minutos nos fazendo carinho e chegamos a um lugar próprio para namoro: um motel.


Eu nunca tinha ido à um motel antes, e foi uma experiência nova e única. Ela tomou iniciativa de tudo, parecia que os nossos papéis estavam investidos: ela me levou de carro e falou com o carinha que recepciona os casais. Eu ficava incomodado com isso.


Logo, assim que colocamos o carro na garagem e fechamos a cortina, entremos numa porta simples e estreita. O ar-condicionado já estava ligado, e o cheiro de novo ficava naquele ambiente. Tudo estava limpo, cheiroso e novo – o contrário do que eu imaginava.


Enquanto ela foi ao banheiro, fiquei observando tudo. Vi o frízer, a cama, os lençóis engomados e bem dobrados... Sem muita demora, ela me pega observando um quadro que, a meu ver, não tinha nada a ver com aquele ambiente. Como eu estava na beira da cama - mais tímido do que nunca -, ela começa a puxar assunto. Na medida em que a conversa fluía, ficávamos mais soltos.


Sorrindo pra mim, esperando que eu tomasse iniciativa, lhe deu um beijo. Foi um beijo calmo, sem muita intensidade, mas que, pelo menos para mim, foi inesquecível. O beijo começava a ficar mais intenso enquanto as nossas mãos percorriam o corpo. Ela passava levemente a mão em minha nunca enquanto as minhas percorriam as suas costas. E nesses carinhos súbitos, fizemos amor.


Foi incrível e bastante diferente o seu jeito. Não sei se era mais importante pra mim do que pra ela, mas tudo era perfeito. Me senti um aluno aprendendo a matéria ponto-fraco. Ela não ficou tão surpresa com meus modos, mas procurei não vacilar sequer um minuto.


Enfim, ao chegar em casa, depois das 3h, tomei outro banho – pra reforçar - e fui tentar dormir. Era praticamente impossível fechar os olhos e não aparecer à imagem dela na cabeça. Os seus olhos, o seu sorriso, tudo me deixava fascinado. Acabei dormindo após as 4h. Só queiram imaginar a minha cara ao acordar hoje de manhã.


Pois é, hoje estou aqui, feliz... muito feliz e alegre, sabe por quê? Porque peguei todos os meus leitores com essa mentira que acabei de contar – rs. Simplesmente hoje é primeiro de abril, esqueceram?! Desculpem, mas eu tive essa ideia ontem, já que não tinha nada de novo pra postar. Toda a historia acima foi inventada, e omitida, claro. Espero que tenham gostado da minha pegadinha – rs.


O fato é: confesso que eu queria que tudo o que digitei acontecesse. Pelo menos assim vocês podem saber o estado em que está a ilusão em minha cabeça nesses dias. A minha carência mais o começo desse mês vai me trazer várias recordações e, consequentemente torturas para meu pobre coração.


Até

5 comentários:

  1. oow shato --'
    e eu aqui indignada, acreditando em tudo ¬¬

    siausiueiu'

    beeijo ;*

    ResponderExcluir
  2. Aff!! ¬¬' Bem q ví q tinha algo estranho ai!!!òó
    Mas qr saber se uma coisa?!
    EU TENHO NAMORADO E VC NAO TEM!!!! pega!!¬¬

    ResponderExcluir
  3. . . .NOOOOSSAA. .ACREDITEI 50%. .MAS TU COM ESSA CARA BEM´I. .FAZENDO AMOR???. . K K K K K . . .SÓ PODIA SER EM SONHO MESMO. . .MAS ADMITO QUE FOI INTERESSANTE A PEGADINHA. .rsrsrs

    ResponderExcluir
  4. -

    Haha, empolgada, né, Ellen?

    -

    Ow, eu não faço nem questão. Ficou p*ta com a postagem é?

    -

    Vai cagar, Junior.

    -

    Ui! Obrigado, Jin, mas eu só não fiz amor com ela porque eu não quis! Abestado.

    ResponderExcluir