domingo, 4 de abril de 2010

SEMANA SANTA E MAIS

A semana santa deste ano foi praticamente igual a do ano passado. Foi o de sempre: bolo, almoço e banho. Como de costume, me junto com família do Dalton e vamos à algum interior de parentes dele. Dessa vez fomos ao mesmo interior em que fomos no ano passado.

Chegando lá, depois de alguns longos, ou melhor, curtos minutos - pois estava conversando tanto na viagem que nem percebia o tempo passar -, tomamos café com bolo, bolos diversos. Depois, ainda com fome, esperei ansiosamente pelo almoço. Estava com uma vontade tão grande de comer salada e minha barriga ficava oca só de pensar que teria que esperar mais algumas horas pra chegar a hora do almoço.

Enquanto esperava à hora chegar, ficava conversando com alguns amigos. Quando, de costas para a estrada, ouvi um grito de um amigo (ou ex-amigo?) chamando o Dalton. Quando fui olhar, era aquele mesmo amigo que já tinha falado em alguma postagem por aqui: o dito-cujo que contei que tem namorada, mas ficava com uma amiga minha; aquele que do nada se intrigou comigo, lembram? Pois é, ele falou com o Dalton, mas não falou comigo... Reconheço que é muita idiotice eu falar isso por aqui, mas eu fiquei com tanta raiva ao ver àquela cena. Pohha! Lembrei de tudo, de toda essa mudança que vem acontecendo. Como é que uma pessoa do nada – sem motivo – se intriga comigo? Poxa, o que foi que eu fiz? Fico com mais raiva ainda em saber que tenho certeza que não fiz nada, a minha consciência está totalmente limpa. Pra quê isso? :@ Já até mandei um recado no Orkut dele, mas ele não respondeu, espero até hoje. Enfim, após alguns minutos esqueci esse fato e voltei à minha cara normal.

Depois veio o almoço e a mesma labuta. Almoçamos e, depois da soneca de alguns, fomos para um açude perto de onde estávamos. A água de lá estava fedendo e meio suja. Não tive nojo, mas pelo lugar, fiquei desanimado. Só fiquei conversando com uma amiga enquanto todos curtiam o momento. Demoramos por alguns minutinhos.

Logo, voltamos para a casa onde estávamos e demoramos mais alguns minutinhos enquanto decidiam à próxima parada.

Resolvemos, então, ir à um outro interior mais próximo, cujo nome não me lembro agora. Lá perto tinha um riacho enorme, porém estava bastante lotado. Tinha muito barulho, muitas motos e, consequentemente muitas pessoas. Só fizemos olhar e o carro voltou de ré, pois não tinha como dá a volta, devido a estrada por lá ser muito estreita. Desistindo, todos decidiram que já deu o que tinha que dar e já viram que era hora de irmos embora.

Como tinha uns que estavam conosco de moto seguindo na frente do carro em que eu estava, pararam em um interior no meio do caminho. Lá era de um cara muito rico, mas ele não se encontrava. A piscina de lá era natural e não podiam liberar, era um lugar tipo privado, que só podiam entrar convidados. Fomos então uma exceção.

A piscina estava boa demais, peeeense. Fiquei alegre demais, pois quando fui ao primeiro banho, embora tenha estado do jeito que eu não gostava, tinha me arrependido de não ter banhado. Foi massa demais! Exceto uma parte, quer dizer, uma cena que vi. Foi assim: estava encostada na piscina uma amiga minha e do lado dela estava um homem que tinha ido ao interior conosco. Ele aparenta ser mais velho, mas há algo nele que o deixa um pouco mais novo. Fiquei ao lado dos dois, só que, enquanto eles estavam dentro da piscina, eu estava fora, sentado, observando tudo de cima. Quando dei por mim, comecei a ver que uma das mãos dele estava em cima da beirada da piscina enquanto a outra estava embaixo. As mãos da minha amiga estavam na beirada da piscina. Daí, como sou maldoso e observo muito o jeito de alguns homens, vi que ele pegou em alguma coisa, debaixo da piscina, da minha amiga. Fiquei meio assim quando vi a reação certa da minha amiga: ela se afastou. Quando ela se afastou, demonstrado não ter gostado daquilo, ele, na mesma hora, foi para o outro lado da piscina, desconfiado.

Como me considero muito amigo dela, eu disse: Eu vi, “Fulana”. E ela: Tu viu o quê? Eu: Eu vi o que acabou de acontecer. E ela: Tu viu? Pois é, por isso que eu me afastei.

Fiquei p*to com esse cara, mas nem tanto, pois já sabia quem era peça. Ele é do tipo de homem que não passa um dia sequer sem sexo, o tipo de homem que se acha o machão e gostoso por poder, desculpa a palavra, comer qualquer mulher.

Tenha paciência, meu filho. Eu que completarei nesse mês um ano sem nada, não estou desesperado. O meu lado primeiro é sentimental e depois, quem sabe, pode vir o resto. Não ligo muito pra essas coisas...

Mudando de assunto, não aguento mais, tenho que desabafar.

Tenho uma pergunta pra vocês: Vamos supor que você tem um(a) namorado(a) e um dia ele(a) chegasse e dissesse para você escolher entre ele(a) e seus amigos, quem você escolheria?

Da minha parte, se eu estivesse nessa situação, claro que responderia que meus amigos. A meu ver, um simples namoro não é nada, acho namoro sinônimo de separação, embora aconteça de ainda existir o verdadeiro amor e o companheirismo. Um namoro trás mais problema, mais cobrança e nunca gostei disso, por isso que demoro muito pra namorar, sendo até tachado, às vezes, de mole.

Estou falando isso porque tenho um amigo que não quer mais saber dos amigos, ele está namorando há alguns meses e não liga mais, simplesmente NÃO está mais nem aí pra aqueles que um dia estava ao seu lado – e não estou falando só por mim.

Se fosse outro, apresentaria sua namorada para os amigos, fazia com que ela se entrosasse conosco... mas não, ele nem liga pra isso, vive, portanto, de sua namorada. Não sei como é isso. Ele nunca foi de namorar, só curtia as minhas, ficava com umas aqui e acolá, mas nada.

Fiquei p*to em ver que ele está desse jeito. Estou evitando falar com ele pra ver se ele se toca, mas só o tempo mesmo pra mostrar. Com certeza eu vou jogar na cara dele quando esse dia chegar. Não estou com ciúmes da amizade, mas é porque eu acho muito paia uma pessoa ficar prendada a outra. Já vi muitos casos parecidos e o resultado não foi muito bom. Aguardarei...

Além disso, tenho outra pergunta: Se você fosse morar em outra cidade, esqueceria os amigos da sua?

Pois bem, esse é outro caso. Eu tenho um amigo pelo qual a amizade durou pouco tempo – por causa dele – mas, não estamos intrigados. Andávamos juntos e eram amigos mesmo, do tipo que nos divertíamos juntos sabe, a companhia era boa demais. Até que um dia ele foi embora e assim que passa por aqui, não é mais aquelas coisas: ele passa e não fala e quando fala é sem aquela empolgação, esse fato acaba levando à distancia. Fico besta com gente que é assim.

Espero que quando isso aconteça comigo, eu não tenha a mesma atitude dele. Passei algumas semanas fora, mas quando voltei a minha cidade fiquei o mesmo Anderson. Que eu saiba, quando passamos um bom tempo fora, o certo seria, quando chegar na nossa cidade, ir procurar os amigos, ir à casa deles, enfim, não demonstrar nenhuma mudança.

Estou extremamente decepcionado com esse meu amigo, eu já até havia dito pra ele, antes de ele morar fora, que ele mudaria sim, mas ele negou tal fato dizendo que não faria isso de jeito nenhum.

Sinto falta do companheirismo, claro, mas não posso fazer nada. “Desculpa, mermão!”

2 comentários:

  1. Muita história pra contar dessa semana Santa hein Anderson!hahhaha ^^
    Bom...respondendo à tua primeira pergunta, eu escolheria meus amigos. Jamais me afastaria dos meus amigos por namorado algum, afinal, namoro um dia pode acabar ms uma amizad de verdad dura pra sempre neh!^^
    Respondendo à segunda pergunta: eu já morei dois anos fora...e sempre q eu vinha de férias, td q eu mais desejava era reencontrar meus amigos, conversar e passear na praça!kkkkk Pega mal mudar com as pssoas só pq mudou de cidade. Kd a consideração?? ¬¬"
    Gostei das interrogações!hehe
    Bom fim de noite pra ti.
    Bjim

    ResponderExcluir
  2. -

    Eh verdade, Jane, essa história de deixar amigo por causa de namorado(a) é paia demais. Mas é assim que conhecemos as pessoas.
    Eu também passei mais de uma semana fora e ao chegar, cheguei o mesmo de sempre. Mudar pra quê?
    Obrigado

    ResponderExcluir