segunda-feira, 5 de abril de 2010

BESOURO E APERREIO

Hoje pela manhã, assisti ao filme Besouro. Ele é muito massa, fala da escravidão, do sofrimento dos negros, tem capoeira e conta a vida do Besouro (Manoel), claro. Nossa, fiquei besta com a produção do filme, embora o filme não sendo essas coisonas. Quando ele estava no cinema, via no Vídeo Game da Angélica ela falando sobre tal. Ela até presenteou alguém da plateia com uma camiseta desse filme. Ela também mostrou o trailler, mas não gostei tanto, pois o meu forte mesmo é terror.

Como o Junior ia me emprestar o Avatar – que eu ainda nem me interessei em assistir -, peguei o Besouro junto – acho que porque ele tinha me chamado pelo nome de um personagem, disse que eu era parecido com o Quero-quero, e eu fiquei curioso em saber quem era. Esse dvd passou dias dentro da minha gaveta, só hoje que fui me interessar em assistir. Não me arrependi de ter assistido, mas o final não foi como eu esperava.

Eu indico, com certeza, para você, leitor. Pra quem gostou de estudar, em história, sobre a escravidão, vai ver um pouco no filme; também o preconceito, como sempre, ronda por lá. Bom cineminha em casa – rs.

Hoje foi um dia aperreado pra mim, não sei o que deu hoje com os ônibus, todos foram trocados. Eu tenho duas opções de ônibus: uma azul com branco que para um pouco longe da minha casa e um verde com branco que para bem pertinho. Na verdade, o mais certo pra eu pegar é o verde com branco pra evitar andar mais; eu pego o azul quando estou com vontade de caminhar... Mentira! De ter esperanças pra ver a CRA pela rua.

Hoje eu entrei em um ônibus todo azul escuro, pois o verde com branco que eu iria pegar só sairia às 19h. O fato é que não sabia que o azul com branco, nem o verde com branco, iria sair só às 19h e, em frente a fábrica (os ônibus param lá para pegar os funcionários), saí do azul escuro e entrei no azul com branco – rs. Quando o motorista do azul com branco entrou, me avisou que só sairia às 19h, portanto, meio sem graça, disfarcei e saí. Fui em direção à outro azul escuro, só que mais velho. Dessa vez, sentei por uns segundinhos e depois me levantei pra me informar, com o motorista, qual seria a certo. E, enfim, ele me mostrou! \o/

Fiquei aliviado, mas por pouco. Quando passou em uma curva, simplesmente o ônibus entrou no caminho do canavial, o caminho contrário do de costume. Nessa hora, minha garganta engoliu o seco ao ouvir o homem que estava do meu lado dizer também com dúvida: “Oxente!?”. Eita, me aperreei demais, mas ao mesmo tempo nem tanto, pois saberia que em qualquer parada, apesar de longe que fosse da minha casa, eu desceria e saberia voltar pra casa, já que aqui é cidade pequena e eu conheço muito bem. Se isso fosse acontecer em outra cidade, eu estaria pior.

Quando estava próximo de descer, ainda no ônibus, o pai me liga. Ele disse pra que eu pegasse qualquer moto-taxista pra me levar de volta, pois estava precisando de mim. E, morrendo de raiva, peguei. Pense, não via a hora de chegar em casa, maaaaas... No caminho, tudo escuro, o moto-taxista que não era muito bom da visão, não viu uma carroça na frente e deu uma freada brusca. Como eu estava despreocupado, o meu corpo voou pra frente e minha cabeça bateu atrás do capacete dele, fui levado pra frente sem nenhuma piedade. Assim que passou o fato, mesmo ainda na moto, me acabei de rir – rs. Foi muito engraçado, o moto-taxista só arrumou o capacete como se nada tivesse acontecido.

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