A última vez que dei continuidade ao post abaixo foi no dia 23 de maio de 2015. Não queria, mas, tava lá em rascunho e resolvi logo publicar. Nossa, que saco! Boa leitura!
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Como merecida, resolvi juntar mais uma vez uma graninha pra poder espairecer. Eu sempre falei para alguns amigos próximos da minha vontade de estar um uma montanha, sozinho, longe de tudo e de todos. O fato é que jamais conseguiria ficar "longe de tudo e de todos", mas queria saciar esse meu desejo de ficar pelo menos alguns segundos sentindo o vento e ouvindo somente meus pensamentos.
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Como merecida, resolvi juntar mais uma vez uma graninha pra poder espairecer. Eu sempre falei para alguns amigos próximos da minha vontade de estar um uma montanha, sozinho, longe de tudo e de todos. O fato é que jamais conseguiria ficar "longe de tudo e de todos", mas queria saciar esse meu desejo de ficar pelo menos alguns segundos sentindo o vento e ouvindo somente meus pensamentos.
Na semana que antecedeu o feriado, combinei com um amigo de irmos ao Ceará, subir a serra e conhecer o Sítio do Bosco. Organizamos tudo direitinho, depositamos o valor e aguardamos o dia chegar, com um pouco de ansiedade. Fiquei vários dias pesquisando a respeito e mesmo achando tudo um pouco simples do que imaginava, tinha certeza que mesmo assim valeria a pena ir.
O ônibus estava marcado para sair às 20h e pouquinho, mas como já até haviam me avisado, ocorreria um atraso. E que atraso! Ficamos na Rodoviária de Timon das 19h até quase 22h. Ainda bem que ficamos em uma lanchonete/barzinho/nãoseioquê assistindo TV e conversando besteira, tomando coca-cola e comendo salgadinho - de R$ 5,00!!!
Depois que o ônibus chegou, tentei dormir, mas quem disse que consegui!? Por mais que eu queira, não consigo, fico com aquele medo de algo acontecer, sei lá... Quando eu peguei no sono, já cochilando, um rapaz me acordou: - Senhor, consta aqui que a poltrona 26 desembarcará em Tianguá, é isso?
Meu amigo acordou desesperado.
Foi tudo muito rápido depois que descemos do ônibus. Fomos direto buscar um táxi para nos deixar no Sítio.
Nem precisou muito, pois os taxistas que abordam a gente. Tudo foi fechado nos R$ 40,00 para a ida ao Sítio. Se tornou bem barato, pois dividi com meu amigo.
No banco de trás, eu estava ali, meio sonolento, caindo, mas tentando ser firme, já que não fico totalmente fora de mim quando estou longe. Acho que demorou uns 10 minutos até chegar lá, eu via a rodovia com o seus sinais e placas brilhando e até me admirei disso, já que por aqui quase não vejo.
Chegamos quase 3h30 no sítio. Como já era de se esperar, estava tudo bem deserto e frio. Eu não sentia medo, eu só queria sair dali logo e dormir - essa foi a primeira vez que o sono venceu o meu medo.
O taxista buzinou e nada... Ficamos ali aguardando por mais uns 2 minutos. O taxista buzinou de novo e vimos alguém aparecer. Eu percebi que esse cara que apareceu, com calça de estampa de exército, botas e camisa que mais parecia um uniforme do sítio, estava demonstrando um pouco de medo. Percebi que ele não estava muito preocupado, mas imaginava a cena em que uma hora ele pegaria alguma arma atrás das calças. Ele foi se aproximando, aproximando e parou do lado do taxista. O taxista então explicou que queríamos entrar.
Pagamos a corrida, saímos naquele frio e eu ainda usando uma jaqueta que meu amigo havia me emprestado.
Lá tinha um lugar para preencher uns dados. Não lembro o que era, mas meu amigo preencheu tudo e mostrou o comprovante de depósito, já que havíamos pago antecipado. O rapaz no deu uma pulseira de identificação na cor azul claro e nos conduziu às barracas. No caminho, ele perguntou se já havíamos estado no sítio alguma vez e se tínhamos preferência de algum lugar para a barraca.
Na verdade, eu queria que ficássemos longe de tudo e de todos, mas ficamos no meu de duas barracas entre várias outras. Fiquei p*to quando meu amigo escolheu aquele lugar, mas deixei passar, já que, mais uma vez, o sono venceu a minha raiva.
Abrimos as barracas, dividimos os colchões um para cada lado e jogamos as mochilas bem no meio. Ainda ali no escuro, puxei o meu edredom e peguei no sono, após meu amigo me falar que tínhamos que acordar antes das 9h, pois era a hora que se encerrava o café-da-manhã.
Após algumas horas, acordei quando já estava claro, mas não foi isso que me fez acordar. As pessoas faziam muito barulho (entendam agora o porquê de eu querer ter ficado em um lugar longe de todos?) e eu não conseguia mais dormir. Tinha muitas mulheres que riam alto e uns rapazes também. Era um tal de "diabéisso, má!" que eu só havia escutado pela internet. Coisas de Ceará...
Acordei meu amigo e ficamos ali esperando a cara dar uma melhorada antes de sairmos assustando a todos - rs.
Fui escovar os dentes em um espelho e pia que tinha ali, atrás de um banheiro, perto do lugar onde todas as barracas estavam.
(FOTO DE EU NO ESPELHO)
* * *
Podem perceber que nem as fotos eu upei aqui, mas tudo bem, o que vale mesmo é está registrado. Sobre o restante dos dias, espero que eu lembre o que aconteceu futuramente. Por estar com preguiça, desde já peço desculpas se encontrarem algum erro acima. Eu não reli o post - e nem vou reler, pelo menos agora. Valeu!
Foi tudo muito rápido depois que descemos do ônibus. Fomos direto buscar um táxi para nos deixar no Sítio.
Nem precisou muito, pois os taxistas que abordam a gente. Tudo foi fechado nos R$ 40,00 para a ida ao Sítio. Se tornou bem barato, pois dividi com meu amigo.
No banco de trás, eu estava ali, meio sonolento, caindo, mas tentando ser firme, já que não fico totalmente fora de mim quando estou longe. Acho que demorou uns 10 minutos até chegar lá, eu via a rodovia com o seus sinais e placas brilhando e até me admirei disso, já que por aqui quase não vejo.
Chegamos quase 3h30 no sítio. Como já era de se esperar, estava tudo bem deserto e frio. Eu não sentia medo, eu só queria sair dali logo e dormir - essa foi a primeira vez que o sono venceu o meu medo.
O taxista buzinou e nada... Ficamos ali aguardando por mais uns 2 minutos. O taxista buzinou de novo e vimos alguém aparecer. Eu percebi que esse cara que apareceu, com calça de estampa de exército, botas e camisa que mais parecia um uniforme do sítio, estava demonstrando um pouco de medo. Percebi que ele não estava muito preocupado, mas imaginava a cena em que uma hora ele pegaria alguma arma atrás das calças. Ele foi se aproximando, aproximando e parou do lado do taxista. O taxista então explicou que queríamos entrar.
Pagamos a corrida, saímos naquele frio e eu ainda usando uma jaqueta que meu amigo havia me emprestado.
Lá tinha um lugar para preencher uns dados. Não lembro o que era, mas meu amigo preencheu tudo e mostrou o comprovante de depósito, já que havíamos pago antecipado. O rapaz no deu uma pulseira de identificação na cor azul claro e nos conduziu às barracas. No caminho, ele perguntou se já havíamos estado no sítio alguma vez e se tínhamos preferência de algum lugar para a barraca.
Na verdade, eu queria que ficássemos longe de tudo e de todos, mas ficamos no meu de duas barracas entre várias outras. Fiquei p*to quando meu amigo escolheu aquele lugar, mas deixei passar, já que, mais uma vez, o sono venceu a minha raiva.
Abrimos as barracas, dividimos os colchões um para cada lado e jogamos as mochilas bem no meio. Ainda ali no escuro, puxei o meu edredom e peguei no sono, após meu amigo me falar que tínhamos que acordar antes das 9h, pois era a hora que se encerrava o café-da-manhã.
Após algumas horas, acordei quando já estava claro, mas não foi isso que me fez acordar. As pessoas faziam muito barulho (entendam agora o porquê de eu querer ter ficado em um lugar longe de todos?) e eu não conseguia mais dormir. Tinha muitas mulheres que riam alto e uns rapazes também. Era um tal de "diabéisso, má!" que eu só havia escutado pela internet. Coisas de Ceará...
Acordei meu amigo e ficamos ali esperando a cara dar uma melhorada antes de sairmos assustando a todos - rs.
Fui escovar os dentes em um espelho e pia que tinha ali, atrás de um banheiro, perto do lugar onde todas as barracas estavam.
(FOTO DE EU NO ESPELHO)
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Podem perceber que nem as fotos eu upei aqui, mas tudo bem, o que vale mesmo é está registrado. Sobre o restante dos dias, espero que eu lembre o que aconteceu futuramente. Por estar com preguiça, desde já peço desculpas se encontrarem algum erro acima. Eu não reli o post - e nem vou reler, pelo menos agora. Valeu!
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