Durante o caminho, tirei algumas fotos pela cidade com a Gabi:
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Acho que era na frente de uma escola |
Tenho certeza que o Luan se chateou muito comigo durante o percurso. Sério, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, cara. Não parava de cantar umas músicas do Justin Bieber e outras em inglês. Enquanto isso, eu atentava ele, ficava com a molecagem de sempre. Gabi, como sempre querendo se passar por "mãe" do Luan, ficou pedindo pra eu parar, mas nem liguei pro que ela dizia.
Só depois que chegamos na rodoviária que me toquei que não tinha irritado somente o Luan com o meu inglês desgramado, mas aos outros também. Às vezes eu via gente se distanciando de mim ou fazendo uma cara meio "esse daí que num tá ficando doido?".
Ao chegar na rodoviária, nos sentamos para depois procurar o que comer. A Fabrícia me surpreendeu comprando um picolé "prestígio" pra mim e um sorvete "prestígio" pra ela. Nunca tinha tomado um desses, só o biscoito mesmo e devorei como se fosse o único da minha vida.
Eu estava morrendo de fome e sabia que aquele picolé não era o suficiente. Caminhei com a Gabi procurando comida e nos deparamos com os aprendizes da manhã do outro lado da rodoviária tomando caldo de carne com ovos. Eu não sou muito fã, mas em última instancia, tomo, o que não aconteceu por lá. Eu estava afim de um salgado, coca-cola, mas por lá estava um pouco difícil.
Antes disso, tinha mandado umas sms pro professor Joelmir, avisando que estávamos aguardando o ônibus de 13h. Não tive resposta pelo celular, mas minutos depois ele apareceu por lá.
Ao chegar, foi logo nos convidando para ir mostrar um lugar diferente. Nisso, um cara encarregado nos futuros passageiros, acabou indo reclamar com ele, achando que ele estava nos roubando dele, sabe? Era como se o professor tivesse chegado lá pra nos levar de volta pra nossa cidade, entende?
Todos foram pra cima do carro e eu fui dentro, na cabine junto de Gabi e Larissa Emily.
Para chegar ao local, levamos uns cinco minutinhos, ou menos. Ele explicou que o lugar se chamava "Veneza" e que tinha um "banho" por lá. Falou também que lá tem uma lama onde as pessoas passam no corpo, algo milagrosa, que pode curar doenças, essas coisas... Além do "banho", havia bares, onde, em uma área a frente, na sombra de uma árvore, nos acomodamos.
Haviam meninos vendendo castanha e batatinha fria frita por lá. Como adoro castanhas, fui logo comprando. Gabi rachou uma batatinha comigo, só que nem comi muito por não estar quente.
Fabrícia e alguns na mesa estavam jogando um joguinho que estampava a mesa da Skol, um jogo mais para ser jogado em rodas de bebida. Era divertido ver eles jogando a tampinha e esperando saber o que tinha que fazer ou falar. Ficamos conversando, tomando refrigerante até aproximar da hora da chegada do ônibus.
Acabei nem tirando foto das pessoas banhando no lago. Nem me interessei, na verdade. Acho que ao fundo da foto acima dá pra ter noção de como era lá, né?
O professor além de bancar os refrigerantes, comprou um peixe enorme, assado. Como não gosto nem um pingo de peixe, só fiquei olhando enquanto todos devoravam. Ninguém me ofereceu, achei estranho, mas acho que pela minha cara já dava pra perceber o quanto eu não gostava.
Demoramos um pouco mais de meia hora por lá e o professor nos deixou de volta na rodoviária.
Nos despedimos e, claro, agradecemos pela grande assistência dele.
Ficamos acho que mais meia hora na rodoviária aguardando o ônibus chegar. Eu tava acabado, morrendo de sono e, sem vergonha, coloquei minha mochila de apoio na cabeça, como se fosse um travesseiro, os fones de ouvidos novamente e tentei tirar um cochilinho. Só tentei.
Na foto acima, tentei disfarçar a minha raiva de esperar e o meu sono, se bem que os meus olhos falam por mim. Tentei até dar um sorrisinho, mas ele não passou do que mostrou na imagem.
O ônibus chegou quando eu já estava quase descarregando. Pra sair da rodoviária e entrar dentro do ônibus fui, ou melhor, fomos obrigados a pagar uma taxa desgraçada de R$ 1,50. Quem mais ficou revoltada com isso foi a Fabrícia que já estava p* da vida, mas, como disse que fomos obrigados a pagar, pagamos.
A viagem foi tranquila e lá eu dormi, dormi, dormi, dormi... que nem percebi. Só fui me dar conta quando ouvi risadas alta do povo e quando me espantei e abri os olhos, muitas câmeras de celular estavam apontadas pra mim. Que ódio! Depois daí, nem consegui mais acalmar o meu juízo.
No mais, a viagem foi ÓTIMA!!! (palavra que escutei com muita frequência depois).
Aproveito aqui e agradeço ao professor Joelmir pela moral, força e assistência; sem ele estaríamos, de fato, perdidos. Ao pouco da manhã que estava lá: Gabriel, Fernando, Clécio e Adriano por ter nos dado espaço para amizade. A minha galerinha da tarde que me fez rir muito e que fez a viagem acontecer e, por fim, e não menos importante, claro, ao convite do Senai.
Obrigado!
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