terça-feira, 27 de dezembro de 2011

VÉSPERA, NATAL, PRESENTE...

Na sexta-feira, 23, amanheci com o corpo doído, com um dorzinha chata de cabeça, mas achei que isso não fosse pra frente se eu fosse trabalhar. Então, fui. Cheguei lá, liguei o ar-condicionado, olhei as contas de e-mail da empresa - olhando fixamente para a tela do computador - e... tudo começou! A cabeça começou a querer estourar, a minha temperatura começou a oscilar e a sentir frio, mesmo vendo que o ar-condicionado estava no máximo, no que praticamente só ventila o ambiente. Não sabia o que fazer, já que os meus superiores ainda não haviam chegado. Incomodado com aquilo e sabendo que pioraria se ficasse nos próximos dez minutos, digitei uma sms pra minha gerente avisando que iria pra casa.

Sem que ninguém me visse, não por querer, entrei em casa e fui direto ao quarto da minha mãe. Liguei o ventilador e aos poucos tirava a minha roupa até ficar de cueca. Apanhei meu travesseiro e meu lençol no meu quarto ao lado e voltei à cama de casal. O ventilador estava deixando eu tremer de frio e me arrepiar, então diminui a velocidade. De dor, comecei a gemer, tremer mais ainda e chorar. Ninguém estava ali pra me ver, e eu não sentia disposição para me levantar e pedir ajuda... Por acaso, minha mãe apareceu e me confundindo com meu irmão, gritou e pediu para que eu saísse do quarto dela. Ao observar melhor, viu que era eu e perguntou o porquê de eu não ter ido trabalhar. Não respondi. Sem minha resposta, pegou em meu braço e, impressionada com a minha febre, disse: "Meu Deus, vai ser o jeito eu te levar pro hospital!".

Enquanto eu, enrolado com lençol, colocava uma camisa manga comprida preta e um calção jeans, enquanto procurava a minha identidade, minha mãe tentava arranjar algum transporte. Após poucos minutos, lá fui eu a caminho do hospital, só, de moto-táxi. Cheguei lá e tomei a iniciativa de tudo: fui na recepção, entreguei a minha identidade, expliquei o que estava acontecendo comigo... Ela me encaminhou para tirar a pressão, que como sempre estava normal. Me deram um termômetro que depois de alguns minutos e um bip, vi que estava com mais de 45 graus de febre. Nisso, minha mãe chegou e ficou impressionada com a minha demonstração que não tenho mais 5 anos de idade eficiência.

Me encaminharam para um doutor que estava usando uma máscara. Estava escrevendo algumas coisinhas (com aquelas letras que só eles que escreve entendem, talvez até não) em um papel branco. Olhou minha ficha e perguntou se eu era alérgico a dipirona, minha resposta foi negativa. E então fiz o de sempre, fui a sala de pronto socorro e me aplicaram uma injeção na veia. Confesso que gosto de levar essas agulhadas, de sentir aquele medo que passa bem na hora que a agulha entra.

Ao chegar em casa, já me sentindo melhor, por incrível que pareça, me deparei com um pacote das lojas americanas em cima da minha cama. Os dias que eu estava contando deram certo e o meu Box do Freddy Kruegger (A hora do Pesadelo 1 ao 7) havia chegado. Curioso, feliz e fraco, abri o pacote e verifiquei todos os dvds, li a sinopse e depois dormi... Eu havia prometido pra mim que esse seria mais um presente de Natal, já que sou fã do Freddy.


Dessa manhã, fui acordar somente à noite, quase 22h. Eu não tinha comido nada e nem sentia vontade. Fui então para a TV e coloquei o primeiro dvd do Freddy pra ver. Achei muito massa, ainda mais sabendo que é de terror, com dublagem antiga, efeitos antigos e antigo, gravado na década de 80. No dia seguinte, vi o segundo e só hoje pude arrumar tempo pra ver do terceiro dvd. Enfim, estou curtindo demais não poder dormir com medo dele - rs.

No dia 24, à noite, me arrumei e fui a casa do Dalton para a ceia de Natal. Como em todos os anos, passo na casa dele. Me sinto parte da família e isso me faz sentir vontade de sempre estar por lá. Quando cheguei, faltando poucos minutos paras às 00h, assisti ao final de um amigo oculto (ou secreto) e ri de algumas pessoas. Lógico que, mesmo não tendo nada a ver e não sendo da minha conta, comentei com meu amigo sobre alguns presentes dados e recebidos, algo que víamos no rosto das pessoa se gostavam ou não. Sempre em amigo oculto acontece isso, uma pessoa dá um presente bom e recebe um ruim, comentei.

Depois, ao redor da mesa, demos as mãos, rezamos, agradecemos e partimos para o ataque:


A comida feita pela tia do meu amigo Dalton, como de costume, estava ótima e eu, olho grande como sou, entupi meu prato de tudo um pouco. Resultado: não comi nem um terço do meu prato. Acabei passando mal, senti que a febre estava querendo voltar, perdi o apetite e parei, fiquei só na coca-cola mesmo. A mãe dele até que ficou meio decepcionada e impressionada comigo, pois ela sabe que eu não sou de desperdiçar comida, ainda mais da ceia. Isso, sou magro de ruim!

No dia 25, Natal, à tarde, fiquei conversando com o casal Nayenne e Junior, que apareceram na casa do Dalton. Vimos alguns videos no notebook, trocamos músicas, comemos sobremesa restante da ceia e depois fomos para a casa do Junior só pra ir mesmo. Conversamos bastante e essa tarde, que me fez matar um pouquinho da saudade da Nay, me rendeu algumas fotos.




À noite, combinei com meus amigos de sair e procuramos alguma pizzaria pela cidade. Cadê que tinha? Fomos em todo o buraco da cidade e nada. A nossa única e última opção foi um lugarzinho meio escondido, onde fui inventar de comer uma bomba, uma única bomba, pois meus amigos acabaram comendo pastel. A escolha foi minha, pois, como não como carne e o pastel era somente de carne, optei por ela. Acabei me dando mal. Chegando em casa, coloquei toda ela pra fora em dois vômitos. É ruim vomitar, mas pior deixar dentro.

Por conta dessa maldita bomba, minha barriga não está totalmente regulada, está um pouquinho alta. Me dou até a ideia de que estou gordo, só ideia mesmo - rs.

No mais, esses dias de folga foram ótimos!
Feliz Natal atrasado! :-)

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