sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

TELEGRAMA

Todas as coisas - bestas ou não - que eu sempre faço pela primeira vez, registro aqui. Eu sempre tenho pensamentos do que uma coisa que eu vá fazer, que eu tenho quase certeza de que um dia eu vou fazer pela primeira vez, vou registrar num post, de como seria. Sendo que, todos esse pensamento é de coisas mais modernas como: andar de metrô, subir de elevador... coisas que eu nunca fiz na minha vida.

Hoje, acho que por ironia do destino, tive que fazer uma coisa que achava que nem existia mais, tive que escrever um telegrama. Quando a minha gerente me informou que eu tinha que passar esse telegrama, fiz a pergunta que qualquer pessoa faria nos tempos de hoje: "Isso ainda existe?" - rimos após a minha interrogação. Fiquei meio aperreado enquanto ele comentava sobre e o que eu deveria escreve, mas nem por isso desisti. Minha chefe me ligou, disse a mesma coisa e mandou eu dar um jeito, pois, pelo visto, ela também não sabia como mandar. Após desligar essa chamada, fucei rapidinho no google a imagem de um, e tive certeza no quanto era antigo.

Fui então ao correiro e peguei o formulário para se escrever, pedindo informação ao atende, claro. Por incrível que pareça, eu não estava nervoso. Segundo o cara que me deu o formulário, o que ele tinha me dado era o último, por isso me senti na obrigação de não errar.

Cheguei no trabalho, posicionei o ar-condicionado todo em cima de mim, pois como andava à pé, tive que enfrentar o calor infernal e o solzão na cara. Sentei, respirei e comecei a escrever o texto. Depois, ao escrever em letras de máquina, fui aos dados do remetente e destinatário. Assim, feliz como estava, mostrei como queria a foto e pedi para a minha gerente tirar.


Lógico que ela riu e me chamou de besta por eu querer tirar uma foto escrevendo um telegrama, mas eu achei tão legal saber que eu estava escrevendo um, visto que achei isso tão das antigas.

Depois que terminei, li e reli e voltei ao correio. Lá, entreguei ao mesmo homem que me atendeu e ele demorou uns vinte minutos pra poder passar. Faltava o número do telefone do destinatário, mas como eu não sabia, foi assim mesmo. Embora parece besta para alguns, gostei muito dessa experiência. Outras parecidas virão.

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