domingo, 27 de novembro de 2016

O DIA EM QUE VOEI DE PARAPENTE #3

(...)

Mais uma vez, assim como no dia anterior, quando tudo ficou claro, acordei. Fiquei curtindo preguiça e frio ainda dentro da barraca. Na noite anterior coloquei meias para dormir, pois já sabia que o edredom também não iria dar jeito, ainda mais porque gosto de, às vezes,  manter os pés descobertos.

Minutos depois, Dalton levantou o zíper da barraca em que eu estava e invadiu. Já entrou animado me dando os parabéns e me abraçando. Mostrou e me deu um simples presente que nem precisava e ficamos todos em uma só barraca conversando um pouco. Pronto, agora formou!

Mesmo não estando no dia exato do meu aniversário, considerei aquele dia (06/08) como tal. Realmente, tudo que havia programado de fazer dia 05, fiz no dia 06. Isso se chama con-si-de-ra-ção.

Quase 8h, decidimos escovar os dentes, tomar banho e depois tomar café. A nossa cara estava super amassada, afinal, tínhamos acabado de acordar.



Antes de irmos ao café, quase 09h, ficamos na beira do bar de novo. Mesmo com sol bem aberto, ventava muito. Era um vento gostoso, gelado e a animação/zoeira tomou de conta naquela  hora.


Depois fomos fazer trilha do zoeira. Fizemos vídeos e tiramos fotos que JAMAIS eu publicaria aqui - rs.

No café, comi pouco já pensando que dali poderia já comprar meu "ingresso" para o voo. Como não sei se poderia passar mal ou enjoar, preferi não arriscar em encher muito a barriga.

Depois do café, ainda indeciso se iria ou não para o meu objetivo, fui à recepção e perguntei sobre o voo. Eu já estava em mente que poderia conseguir o voo por R$ 150,00, jogando que "no dia anterior tinha sido meu aniversário" e que "tinha deixado pro dia seguinte por consideração ao meu amigo que não teve como estar presente no dia" e blá, blá, blá... mas o meu papinho não colocou.

Preparado, paguei e a partir daí comecei a ficar tenso.


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