domingo, 6 de março de 2016

FÉRIAS: CN → THE → GYN → UDI #23



O voo estava marcado para a madrugada do dia 21, então um pouco antes desse horário eu já teria que estar pronto.

Assim como na minha ida a Goiânia, a minha vinda eu também não consegui dormir direito. Fiquei me mexendo na cama por várias horas, tentando enganar o sono ao mesmo tempo.

Não me lembro o horário que Augusto foi me acordar, mas deu tudo certo. Coloquei uma camisa manga comprida já pensando no frio de Brasília, sendo que esperaria algumas horas para o voo de Teresina.

O pai do Augusto já tinha preparado o meu "bauru" (é assim que eles chamam misto lá) e eu tinha que comer rapidinho para não perder o horário.

Da casa do Augusto para o aeroporto é distante e enquanto íamos no carro, o pai do Augusto me mostrava e explicava histórias de alguns pontos das avenidas.

Chegamos no aeroporto após eu já ter feito check-in pelo celular ainda no caminho.

O pai do Augusto disse que não entraria, me dando uma abraço de despedida e desejando uma boa viagem. Aproveitei também para agradecer, meio sem jeito, pelos dias em sua casa.

Augusto me acompanhou e ficou uns minutos comigo conversando. O clima já estava tenso com a despedida, mas nos mantínhamos ali, tentando ser normais - rs.

Antes de entrar na sala de espera, antes mesmo de passar pelo detector, nos despedimos em um abraço rápido e fiquei triste, pois aquilo tudo estava acabando, aquela semana única de agosto.


Sozinho, fiquei aguardando chegar próximo ao horário de desembarcar.

Passei mais uma vez pelo detector de metais e, antes disso, fiquei naquela tensão de achar que tinha algo escondido ou despercebido em mim que poderia me passar vergonha naquele momento caso o detector apitasse.

Passei por ele. Alívio!

Fiquei uns 20 minutos ainda esperando ali, segurando o Mister Job nas mãos e já temendo o frio lá de fora.

Quando nos informaram sobre a formação da fila, e fui em direção a ela, vi uma pessoa da minha cidade. Ela estava na fila que não correspondia ao assento dela e fiquei, não vou mentir, com vergonha alheia - rs. Ela estava na minha frente e, mesmo assim, fiquei na incerteza se era ou não era quem eu imaginava que fosse. Mas era!

Não nos falamos, talvez ela nem me viu, mas pensei no quão o mundo é pequeno mesmo, hein! Quem diria, eu totalmente isolado do nordeste, encontrar alguém da mesma cidade. Se bem que no aeroporto passam de tudo, né mesmo!?

Enfim... Segui à aeronave naquela empolgação de que novamente iria voar.

A sensação de voar é ótima e me faz às vezes suspirar de felicidade, pois é algo mesmo magnífico.

Cheguei em Brasília quando já estava amanhecendo. O frio às 6h e pouquinho estava de matar. Fiquei com o casaco em mãos, mas não cheguei a usar.


Mais a vontade (como na foto foto acima), liguei meu notebook e dei continuidade as narrações aqui no blog. Enquanto a minha mente ainda se encontrava fresca, ficaria bem melhor de contar todos os detalhes que passei durante a semana.

CONTINUA...

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