Amigos! O que seria de nós sem eles. Como é bom estar ao lado de uma pessoa que possa nos ouvir, nos dar conselhos, compartilhar as alegrias – e por que não tristeza também? -, sorrir, chorar... Ter um companheiro, um parceiro, um irmão, um melhor, é sempre gratificante.
Nesse dia tão especial e quase recente para alguns, vou falar sobre duas pessoas pelas quais eu considero muito e divido boa parte da minha vida com eles: Dalila e Dalton.
Quando eu era pequeno e fazia a educação infantil, observava uma menina, ela era filha de professora e, por conta disso, era bem conhecida na escola. Com o passar do tempo, ela foi crescendo e fazendo com que eu sentisse certa antipatia a ela. Por ela falar com os amigos, alto, por ela ter um caminhado “nojentinho” e por ela ser do jeito que é, eu me irritava. Não conseguia entender por que ela tinha tanto amigos, já que tinha esse tanto de “defeitos”.
Só me bastou o ensino médio para que ficássemos próximos. Eu sentava atrás dela e, por termos amigos em comuns, viramos amigos, ou melhor, melhores amigos. Na aula chata de química, eu arrancava uma folha do meu caderno e começava a papear, eu até perdia as contas de quantas vezes a folha vinha e ia. Quando o professor estava centrado, explicando o assunto para a sala, virado para nós, ficávamos imóveis, só esperando ele virar as costas para a folha voltar a passar. Durante todas as aulas de química, acumulamos folhas e grampeamos para dar continuidade à conversa, então, foi a partir daí, por compartilharmos alguns segredos nessas folhas, que viramos o que somos hoje, melhores amigos.
Mas, como sempre sou azarento, ainda no segundo ano do ensino médio, no começo da amizade tem que acontecer alguma coisa que possa me distanciar, e foi isso que aconteceu. Ela passou no CEFET e teve que morar em outra cidade. Portanto, na sala, assim que chegava, a saudade aumentava a cada vez que via a sua cadeira vazia, a cada silêncio que pareava a falta de um grito seu, a cada união de gargalhada incompleta sem a sua. No começo, tudo me lembrava dela. Nunca fui tão dependente dela, como fui.
Quando ela já estava morando em outra cidade, eu ligava pra ela nas madrugadas, mesmo em algumas vezes tendo a sua chamada rejeitada por conta do seu cansaço diário.
Pensei que tudo fosse acabar, que, por ter esse obstáculo, a distancia, iriamos aos poucos nos esquecendo, mas quem disse? Essa distancia fez foi com que a amizade ficasse mais forte ainda. Hoje, continuo amando ela e ela me amando também. A amizade é forte, eu sei disso. Obrigado, Dalila, por me aguentar e por ser a pessoa mais sincera comigo. Mesmo não estando aqui, agora, sinto o seu abraço fraterno e apertado.
Já o Dalton, faz mais de 19 anos que ele me conhece, afinal, desde sempre, moramos na mesma rua. Às vezes até brinco, pois acredito que nossas mães nos colocaram pra conversar ainda recém-nascidos um ao lado do outro. Dali pra cá, já que ele começou a estudar na minha escola, somos o que somos hoje também, melhores amigos.
Não existe pessoa mais legal do que o Dalton. Já brincamos juntos quando éramos crianças, eu sempre com os brinquedos dele, pois eu não tinha. Discutíamos, mas depois acabávamos ficando de bem. Só começamos a estudar juntos mesmo, acho que foi no segundo ano também, mas ele era o mais excluído no nosso grupo (os gobillas, no tempo). Não sei se ele queria se fazer – ou se fazia – de coitadinho, mas sempre jogo na cara dele que ele perdeu a melhor série por conta desse egoísmo besta. Se ele estudava mais do que brincava, eu não brigo com isso, mas por que não fazer os dois? Fiquei um bom tempo com raiva dele por isso, por ele não saber dividir as coisas.
Diferente da Dalila, eu nem imaginava que por conta da distancia, algo ia mudar, pois já sabia que mesmo ele estando em outra cidade, outro país, ou quem sabe, até em outro planeta, a companheirismo continuaria sendo o mesmo. Fico grato de verdade pelas brincadeiras, pelas discussões – sem brigas, claro – e por tudo que vivemos e que ainda vamos viver nessa vida. Ele me ajudou bastante a perder alguns medos da cidade grande. Posso dizer que ele sabe fazer toda a minha biografia. Cuidado, DG! – rs. Enfim, hoje não é nem novidade a nossa proximidade, a amizade sempre vai estar presente, mesmo com essa pouca distancia considerável.
Não me esqueci dos demais, mas quero que se considerem Dalilas e Daltons, pois sempre foram considerados por mim - alguns. Obrigado por fazerem dos meus dias os melhores e por fazerem a minha vida ter sentido. Obrigado por me encorajarem e por zoarem comigo, eu deixo – rs.
Abraço à todos os meus amigos!
Filho.. ow filho..
ResponderExcluirmas que palavras ein..
Obrigado eu sei que sou essa coca-cola toda. kkkkk
Amigos sempre...
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ResponderExcluirNa hora! Obrigado!