sexta-feira, 4 de junho de 2010

FERIADO

Ainda hoje eu me pergunto: ontem feriado de quê mesmo? – rs. Mentira, eu já sei, mas soube depois que ele tinha passado.

Ontem, mesmo sendo feriado, trabalhei um pouquinho. Fiz um diabo de umas vias que não sei explicar direito. Deu um trabalho da pohha. O que era pra ser entregue ao meio-dia, foi entregue depois das 13h. Fiquei com raiva, confesso, mas só assim eu me surpreendo com o que eu faço e fico feliz depois, passando assim a raiva de poder trabalhar ao invés de estar dormindo, aproveitando o dia livre.

Assim que cheguei em casa, depois das 13h, vi uma chamada do pai do Dalton no meu celular e fui até lá. Eu já sabia, eles queriam que eu fosse a um interior com eles. E assim, com medo de deixar a Ellen de boresta, já que teria ensaio da quadrilha às 16h, fui. Ainda bem que fui ao interior, pois, depois que cheguei, liguei pra Ellen e ela me disse que não tinha ido. Ufa! Nem dei, nem levei boresta! \o/

No interior foi bacana, mesmo sem a presença do Dalton, que é sempre massa. Banhamos num riacho e ficamos, ou melhor, ficaram comendo peixe a tarde todinha, enquanto eu me entupia de farofa. Não bebi, claro, não bebo, mas trisquei em uma “caipirinha” de limão que estava fraca e ótima. Depois roubei um danone da Jaqueline, mas resolvi ficar dividindo com ela.

Passei a tarde todinha de molho. Pense em uma vontade que eu estava de dar um mergulho – mesmo não sabendo nadar. A água estava gelada e a correnteza estava um pouco forte. Foi bom demais estar ao lado da Lidiane e da Jaqueline.

Ah, já ia esquecendo, no meio do riacho, estávamos só nos três e, de repente, senti que estava pisando em uma perna, sei lá. Comentei isso com a Lidiane e começamos a conversar, no meio daquele cenário calado e fechado, sobre os três garotos que morreram há pouco tempo no rio. Aquilo fez a minha cabeça ficar mais louca ainda e comecei a despertar o medo.

Passado alguns minutos, a Lidiane estava meio distante e ela me chamou dizendo que sentiu direitinho uma mão como se estivesse pegando a perna dela. Antes disso ela até tinha me dito que já morreram afogadas pessoas onde nós estávamos banhando, isso é verdade, eu sei. Pedi então para que ela calasse a boca, pois não banharia mais ali.

As brincadeiras e a presença de mais pessoas fizeram com que eu esquece isso aos poucos, e então, pus o medo pra correr de novo.

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