Foram um pouco mais de três horas de viagem. A cada quilômetro que passava eu ficava mais tenso, nervoso, imaginando que dali a algumas horas estaria transformando o virtual no real. Todas os cenários das fotos estariam não mais na tela do meu celular, mas na minha frente. Não estaria mais escutando áudios e sotaques apenas pelo celular, mas pessoalmente, vendo expressões e sorrisos do jeito que eu ainda não tinha visto.
Ainda na estrada, paramos em um Mirante. As placas indicavam que a poucos metros teria um ali e na medida que chegávamos próximos, decidíamos se pararíamos ou não, visto que eu tinha medo de perder tempo e não aproveitar as horas em Penedo, imaginando que à noite os amigos de lá estariam na faculdade. Naquele momento, tempo era ouro.
Estacionamos o carro no acostamento em frente e vimos que era um restaurante. Atrás dele, o mirante era bem simples e colorido, parecia mais um brinquedo de parque de diversões. Nada de elevador e sim escadas em formato espiral. Pagamos apenas R$ 2,00 para subir e ficar uns cinco minutinhos tirando algumas fotos.
Poderíamos até ter ficado mais tempo lá, mas São Pedro foi meu best friend e mandou chuva, para que fôssemos correndo pro carro seguir mais estrada e ganhar tempo - rs.
Nas cidades próximas, assim que funcionava a cobertura de internet, chegava um monte de mensagem pra mim. O grupo que criei estava perguntando: "Cadê o Funnie?", "Já chegou?", além de mensagens no privado no mesmo caráter.
Acabei não respondendo, pois ainda estava enfadado da viagem. Não tinha almoçado ainda, não tinha tomado banho e precisava ficar de bem comigo mesmo pra confirmar a minha chegada.
Ao chegar em Penedo, ficamos maravilhados com as casinhas coloridas e com a arquitetura preservada da cidade. Como o Pedro mesmo disse, ainda na direção, "parece que voltamos pro século passado", onde digitei a mesma frase no grupo privado somente com os amigos desta cidade.
Algumas vezes ficamos perdidos e entramos na contramão, por termos dispensado o GPS. E seguimos procurando a Pousada que já tínhamos reservado há algumas semanas.
No caminho, não hesitei em tirar essa foto, ainda de dentro do carro, dessa rua estreitinha cheia de casas coloridas:
Ao chegarmos na Pousada Central, nem precisamos nos apresentar. A senhora dona de lá já estava nos aguardando. Muito educada e receptiva, nos explicou calmamente como funcionava lá e pediu para que eu assinasse em um caderno acrescentando a data - acho que isso foi o check-in - rs. Em seguida, me entregou a chave do quarto de número 8.
Os quartos ficavam no primeiro andar e embaixo funcionava um restaurante simples, com poucas mesas e cadeiras, com recipientes de self-service, o que deu mais certo ainda pra gente, que não precisava andar pela cidade em busca de almoço.
Deixamos as malas e bolsas no quarto e, como meus amigos estavam morrendo de fome, disse para que almoçassem enquanto eu tomava banho e me trocava. Com isso, eles desceram para almoçar e fui tomar banho.
O quarto que ficamos era super apertado. Nele tinha: ar condicionado; uma TV com receptor; um guarda-roupa pequeno com espelho na porta por dentro e com três edredons; uma beliche e uma cama de solteiro normal; um banheiro minúsculo e um chuveiro que era SUPER lerdo. Eu me conformo com tudo, mas aquele chuveiro me fez demorar demais no banho. A água descia bem fina, pouca... Que agonia! Não gosto nem de lembrar.
Muito aperreado, enquanto meu celular carregava para tirar fotos mais tarde, me vesti rápido e desci para almoçar mais rápido ainda. Enquanto isso, meu celular não parava de receber mensagens do povo que parecia mais ansiosos do que eu. Eu não gosto de comer mexendo no celular, mas fiz isso. A comida acabou esfriando e o suco rendeu demais. Não comi muito, mas me senti satisfeito.
Sem demora, seguimos para o "centro histórico".
Lembro que enquanto passava por lá, um bêbado dentro de um bar olhou pra mim e falou: "E aí, parceiro!? Como é que tá?". Por impulso, ainda o respondi: "Tudo beleza!", fazendo joinha pra ele.
CONTINUA AQUI...
No caminho, não hesitei em tirar essa foto, ainda de dentro do carro, dessa rua estreitinha cheia de casas coloridas:
Ao chegarmos na Pousada Central, nem precisamos nos apresentar. A senhora dona de lá já estava nos aguardando. Muito educada e receptiva, nos explicou calmamente como funcionava lá e pediu para que eu assinasse em um caderno acrescentando a data - acho que isso foi o check-in - rs. Em seguida, me entregou a chave do quarto de número 8.
Os quartos ficavam no primeiro andar e embaixo funcionava um restaurante simples, com poucas mesas e cadeiras, com recipientes de self-service, o que deu mais certo ainda pra gente, que não precisava andar pela cidade em busca de almoço.
Deixamos as malas e bolsas no quarto e, como meus amigos estavam morrendo de fome, disse para que almoçassem enquanto eu tomava banho e me trocava. Com isso, eles desceram para almoçar e fui tomar banho.
O quarto que ficamos era super apertado. Nele tinha: ar condicionado; uma TV com receptor; um guarda-roupa pequeno com espelho na porta por dentro e com três edredons; uma beliche e uma cama de solteiro normal; um banheiro minúsculo e um chuveiro que era SUPER lerdo. Eu me conformo com tudo, mas aquele chuveiro me fez demorar demais no banho. A água descia bem fina, pouca... Que agonia! Não gosto nem de lembrar.
Muito aperreado, enquanto meu celular carregava para tirar fotos mais tarde, me vesti rápido e desci para almoçar mais rápido ainda. Enquanto isso, meu celular não parava de receber mensagens do povo que parecia mais ansiosos do que eu. Eu não gosto de comer mexendo no celular, mas fiz isso. A comida acabou esfriando e o suco rendeu demais. Não comi muito, mas me senti satisfeito.
Sem demora, seguimos para o "centro histórico".
Lembro que enquanto passava por lá, um bêbado dentro de um bar olhou pra mim e falou: "E aí, parceiro!? Como é que tá?". Por impulso, ainda o respondi: "Tudo beleza!", fazendo joinha pra ele.
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