Um ensinamento pelo qual percebi nesses últimos dias é que trato as pessoas que mais gosto da forma que elas não mereciam ser tratadas e trato com mais calma e paciência as pessoas que menos gosto, ou que quase não falo. Certo ou errado? Não sei, mas fiquei horas pensando sobre isso.
E nessa semana passei por uma situação que não contarei de fato como foi, mas que fiquei indignado, triste e preocupado: Indignado por ter sido em frente a muitas pessoas, era como se eu estivesse sendo desafiado naquela hora, ou talvez mostrassem que fosse melhor do que eu. Que fique bem claro que não sou melhor do que ninguém; Triste pela situação, por tudo aquilo estar acontecendo comigo e eu não pude fazer nada, a não ser ficar calado e sair do lugar de cabeça baixa; E preocupado porque isso partiu de um grande amigo meu, pelo qual sei que posso contar sempre.
Eu entendo a adrenalina que estamos passando, mas sempre fui a favor do trabalho em equipe. Quando eu pensei que estava ajudando, foi aí que levei um tapa. Sou ser humano, demorou pra eu reconhecer meus erros e aceitar a opinião dos outros, mas mudei, como vivo em uma constante mudança. Mas o que fazer quando me deparo com o meu eu de antes? Fui o mais calmo possível e entendi, porém grifando que não exageraria em uma situação que ficasse feio pra mim. Sim, apesar do que aconteceu, não ficou feio pra mim, mas sim pra quem gerou a situação.
Me senti baixo e percebi que o arrependimento do lado de lá brotou, mas foi impedido de crescer por não querer insistir em sua opinião própria, ou seja, popularmente, por não querer dar o braço a torcer. Eu entendo, mas como já disse aqui, a vida ensina e acredito que ensinará o ser causador disso.
E foi daí que surgiu uma frase que publiquei no facebook ontem, no qual, ainda na situação, recebi de uma amiga via sms, que caiu como uma luva naquele momento: "Nunca discuta com uma pessoa burra, pois elas vão arrastar você ao nível delas e ganhar de você por terem experiência em ser ignorante". E foi através dela que me fez refletir e fazer o certo.
Pedir perdão pelo que fez? Acho que não existe isso na cabeça da pessoa, ou até exista, mas sempre é impedida de sair. Pode ser quem for, mas eu estando errado, peço desculpas, sim, como fiz por várias vezes nos últimos dias. E é isso que eu estou esperando, uma solicitação de desculpas, simples e sincero. Não estou querendo que ninguém se humilhe para mim, só quero isso e que me escute. Lógico que irei perdoar, pois creio que essa situação foi mínima para não ser perdoada. Mas, enquanto isso, vou fazer o que odeio: negar a palavra. Hoje mesmo fiz isso, mas já me colocando na situação, pois eu me sinto muito mal quando alguém me nega a palavra e me deixa no vácuo, ainda mais quando é no meio de gente. Com uma dor no coração, mas estou fazendo.
A imagem acima expressa um pouco antes dessa situação desagradável acontecer, porém não tendo nada a ver com quem estar comigo na foto. Posso estar sendo errado em estar publicando isso aqui, mas preciso registrar as minhas mudanças. Sei que isso vai passar, mas enquanto isso, paciência. Briga com Adilson.
UPDATE
19 de novembro de 2012
E hoje tudo voltou ao normal. Como mencionei acima, eu fico muito mal em estar diferente com outra, além daquele clima chato que acaba envolvendo outras pessoas que nem têm nada a ver, até porque não viram ou não sabem da situação.
No final da tarde, sentei do lado dessa pessoa no ônibus, no qual foi o único lugar que vi que estava vago e dei o braço a torcer. Falei, a cumprimentei e sorri. Ela, por sua vez, foi logo dizendo: "Acho que devo te pedir desculpas, Funnie", e eu com meu humor irônico, encostei meu ouvido próximo da boca dela e pedi para que falasse a palavra. E ela: "Desculpa, cara!". E eu continuei, dando o entender que estava desculpando. Também pedi desculpas pelo fato de eu ter sido idiota e criança, pois tinha me intrigado, explicando que eu fiz isso pelo fato de eu ter ficado com a cabeça quente. Sendo assim, agora estou tranquilo e sem aquele peso na consciência, mesmo não tendo feito nada de errado. Por um momento eu quis voltar na situação e perguntar vários porquês, mas achei que não valeria a pena começar tudo de novo.
E a vida segue...
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